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Nome: Layssa Silva Azevedo Curso: Odontologia

Turma 2

1- Enquanto os proteoglicanos ajudam a retardar o movimento de microorganismos e


células durante a metástase, algumas bactérias patogênicas e células cancerígenas podem
se espalhar no espaço do tecido conjuntivo por meio de enzimas que degradam a matriz
extracelular que envolve as células. No caso do Staphylococcus aureus, por exemplo, a
bactéria libera enzimas hidrolíticas que degradam proteínas e glicosaminoglicanos na matriz
amorfa do tecido conjuntivo, permitindo que eles se movimentam livremente nesse espaço.
As células cancerígenas produzem enzimas que quebram as proteínas da matriz
extracelular e os glicosaminoglicanos, permitindo que eles se movam através do tecido
conjuntivo e se infiltrem em outros tecidos e órgãos.

2-Na síndrome de Ehlers-Danlos tipo IV, a produção de colágeno tipo III falha, resultando
em vasos sanguíneos enfraquecidos e outros tecidos contendo colágeno. Essa
vulnerabilidade pode causar a ruptura dos vasos sanguíneos, causando sangramento
interno ou externo. O colágeno é uma proteína chave na manutenção da integridade
estrutural do tecido conjuntivo, incluindo os vasos sanguíneos. Na síndrome de
Ehlers-Danlos tipo IV, a falha na produção de colágeno tipo III faz com que as paredes dos
vasos sanguíneos enfraqueçam, tornando-os mais propensos a se romper e causar
sangramento.

3-Além disso, a fragilidade do tecido também pode afetar a cicatrização de feridas,


aumentando o risco de sangramento contínuo.Desmossomos: Junções celulares que atuam
como pontos de ancoragem entre células adjacentes. Eles são responsáveis por manter a
integridade do epitélio, evitando que as células se separem umas das outras.

4. Hemidesmossomos: São estruturas semelhantes aos desmossomos, mas estão


localizados na extremidade basal das células epiteliais. Eles ancoram as células epiteliais à
lâmina basal, mantendo a integridade estrutural do tecido.

5. Junções estreitas: São camadas de proteínas que selam as células epiteliais, impedindo
que substâncias passam pelos espaços intercelulares. Elas ajudam a manter a polaridade
das células e a criar barreiras físicas no epitélio.

4- As zônulas de oclusão e as zônulas de adesão são especializações de membrana das


células epiteliais que atuam na adesão entre as células vizinhas, mas possuem funções e
estruturas distintas.As zônulas de oclusão, também conhecidas como junções estreitas, são
formadas por proteínas transmembrana (como a claudina e a ocludina) que se ligam a
proteínas periféricas do citoesqueleto. Elas atuam como barreiras físicas que impedem a
passagem de solutos e moléculas através dos espaços intercelulares, mantendo a
polaridade das células e a integridade do epitélio. Já as zônulas de adesão, também
conhecidas como junções comunicantes ou gap junctions, são formadas por canais de
comunicação formados por proteínas chamadas conexinas. Esses canais permitem a
passagem de pequenas moléculas e íons entre as células, permitindo a comunicação e a
coordenação de atividades celulares
5- Durante uma reação de hipersensibilidade imediata (choque anafilático), os mastócitos
liberam várias substâncias que levam a uma resposta inflamatória no organismo. A seguir,
estão as funções de cada uma dessas substâncias:1. Histamina: é responsável por
aumentar a permeabilidade vascular e a vasodilatação, o que causa edema (inchaço) e
vermelhidão na área afetada. Além disso, ela pode causar coceira, dor e contração dos
músculos lisos, como os das vias respiratórias, o que pode levar à dificuldade
respiratória.Essas substâncias trabalham juntas para iniciar e manter uma resposta
inflamatória no organismo durante uma reação alérgica. Em alguns casos, a resposta
inflamatória pode ser tão intensa que pode levar a um choque anafilático, que é uma
emergência médica que requer tratamento
imediato.

6- A cartilagem que surge no processo de pericondrite é formada a partir da reação fibrosa


severa, que é uma resposta do organismo à inflamação causada pelo trauma na orelha.
Essa reação fibrosa severa resulta em uma proliferação de células da cartilagem, que
crescem e se acumulam no tecido lesionado, substituindo o tecido original danificado. O
processo de formação da nova cartilagem é chamado de condrogênese, que é a formação
de cartilagem a partir de células precursoras conhecidas como condroblastos. Esse
processo é parte da resposta natural do organismo à lesão, mas em casos de pericondrite
frequente, pode levar à deformação permanente da orelha. Em alguns casos graves, a
cirurgia plástica pode ser necessária para corrigir a deformidade estética causada pela
pericondrite

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