Tendo em vista todos males que o não uso dos animais em pesquisas podem

causar e todas as adversidades cuja forma de pesquisa pode evitar, creio eu, que o
uso desses animais em pesquisas, é importante.
No decorrer dos anos, muitos medicamentos são testados e estão passando
por pesquisas. Os objetivos são diversos, entre eles, alcançar medicamentos com
menos efeitos colaterais, novos medicamentos para as novas doenças que surgem
a cada momento, curas de doenças e etc.
E com isso existe a discussão de realizar, ou não, testes em animais. Na
reportagem sobre a invasão no instituto Royal, uma tutora que adotou um dos
beagles, diz não acreditar que o organismo desses cachorros se aproximam ao
nosso e que os testes deveriam ser realizados em nós, seres humanos. Mas uma
coisa que provavelmente ela não saiba, é que se esses testes pré-clínicos fossem
de fato, realizados diretamente em nós, resultados poderiam ser catastróficos, como
o que ocorreu com os seis voluntários de Londres, que perderam os dedos. Por mais
que essa reação não tivesse sido prevista em testes pré-clínicos, reações piores a
essa podem ser evitadas só nessa fase dos estudos (fase que recorrem aos
animais).
Em contrapartida, muitos beagles foram resgatados, e se de fato os beagles
estivessem sendo maltratados? Em 2021 um vídeo ficou muito famoso nas redes
sociais, era sobre o coelho Ralph que era usado em testes de cosméticos e estava
muito machucado, com isso fotos reais de centros de pesquisas foram divulgadas e
a situação desses animais era muito triste. O uso de animais em testes de
cosméticos foi proibido, mais ainda contam com eles em testes de medicamentos,
pois infelizmente, ainda não podem ser substituídos, uma vez que, ainda não temos
tecnologias capazes de serem semelhantes ao nosso organismo.
Portanto, mesmo soando um pouco “egoísta”, esses ensaios pré-clínicos
podem evitar muitas coisas, por exemplo, reações muito desagradáveis a nós, e por
isso sou a favor ao uso desses animais, entretanto, esses animais devem ser
tratados com respeito, cuidado e carinho. Sem eles, talvez não teríamos acesso ao
medicamento mais comum que possa existir.