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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO – Campus Cuiabá

FAET - Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia


Aluna: Maria Fernanda Santana Alves Curso: Engenharia Civil – Turma 83
Disciplina: Química Geral e Tecnológica Docente: Evaldo Ferraz de Oliveira

1. TAREFA 1B: RESUMO SOBRE USO E MANUTENÇÃO DE EPI'S

Em todas atividades é possível identificar riscos, uma vez que não há atividades totalmente
seguras. Tais riscos são identificados nas empresas pelas comissões de prevenção de acidentes de
trabalho. Depois de identificá-los e encontrar formas de reduzi-los, é necessário se preocupar com a
segurança individual do trabalhador. E os trabalhadores precisam estar cientes dos riscos que correm,
para assim ajudar na prevenção.

O ideal é sempre atuar com medidas de proteção corretivas, como por exemplo: sistemas
automáticos de detecção, alarme e extinção de incêndio; sistemas de detecção e alarme contra gases;
sinalização e iluminação de segurança; vias e percursos de evacuação devidamente desobstruídas;
resguardos, grades e outras grades de proteção de máquinas; painéis de absorção de ruído; rede de
incêndio aramada; compartimentos corta-fogo; extintores portáteis; portas anti-pânico; etc. Além
disso, pode-se considerar como medida de proteção corretiva o treinamento dos trabalhadores com o
desenvolvimento de atividades de evacuação e no uso de extintores de incêndio.

O recurso de medidas de proteção individual devem ser o último passo na proteção do


trabalhador contra o acidente do trabalho e doenças ocupacionais. Contudo, há situações em que a
utilização de equipamentos e dispositivos de proteção individual é a única solução. Eles têm o
objetivo de proteger os trabalhadores de riscos que não podem ser eliminados em seu ambiente e
posto de trabalho. É responsabilidade dos empregadores oferecer aos colaboradores as proteções
individuais adequadas ao risco que cada um corre. Essa distribuição deve estar acompanhada de
informações específicas sobre a sua correta utilização, sua conservação e manutenção.

Os equipamentos de proteção individual, além de suas características próprias de acordo com


seu tipo e os riscos que protegem, devem obedecer aos seguintes critérios gerais: serem adequados
ao risco, serem confortáveis, eficientes e de fácil manutenção. Existem equipamentos de proteção
individual para todas as partes do corpo, como exemplo: capacetes de vários tipos de materiais para
a proteção do crânio; tampões auriculares e abafadores de concha contra ruídos; óculos, mascaras e
viseira para proteção da face; luvas de borracha, couro, malha de aço e outros materiais para a
proteção das mãos; botas e sapatos para a proteção dos pés durante a movimentação de cargas;
aventais e jalecos para a proteção do corpo.
Para qualquer equipamento de proteção individual é indispensável a boa manutenção,
sobretudo, aquela realizada pelo utilizador. Esta primeira manutenção, denominada de primeiro nível,
consiste em operações simples feitas em completa segurança e apenas com recursos e materiais de
uso corrente e comporta as seguintes operações: tatear, inspecionar, apertar, limpar, ajustar, lubrificar
ou substituir pequenas peças que não necessitam de equipamentos especiais.

Essa modalidade de manutenção tem o caráter preventivo ou corretivo, o primeiro diz respeito
à conservação e o segundo se refere à reparação. Contudo, ambas possuem uma correlação, pois à
medida em que se faz a correção preventiva, mais tarde será necessário fazer uma manutenção de
natureza corretiva. Um princípio primordial da manutenção é o de que o material tem sempre razão,
ou seja, sempre é necessário buscar de maneira metódica e cuidadosamente as causas de uma
deficiência, de uma dificuldade ou avaria, e em hipótese alguma forçar o material. Os equipamentos
de proteção devem possuir as características exigidas para sua finalidade, ser sempre utilizados
quando for requisitado e, principalmente, ser usados de forma adequada.

2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GASPAR, Cândido Dias. Segurança, higiene e saúde no trabalho: equipamentos de proteção
individual. Realização de Nuno Barrela. Lisboa: Universidade Aberta de Portugal, 2001. 1 prog.
vídeo (11 min., 32 s.) Disponível em: < https://acervodigital.unesp.br/handle/10400.2/4645 >.
Acesso em 30 de outubro de 2022.

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