A Civilização Egípcia foi uma das mais importantes
civilizações que se desenvolveram na região do Crescente Fértil.
Instalada no extremo nordeste da África, numa
região caracterizada pela existência de desertos e pela vasta planície do rio Nilo.
A Civilização Egípcia formou-se a partir da mistura de
diversos povos, entre eles, os hamíticos, os semitas e os núbios, que surgiram no Período Paleolítico.
Os primeiros núcleos populacionais só começaram a
se formar durante o Período Neolítico, onde as comunidades passaram a se dedicar mais à agricultura do que a caça ou a pesca. Subordinavam-se ao soberano os monarcas, os escribas e os militares. A ideologia era predominante, influenciando a vida econômica, política e cultural, daí dizer-se que era um estado teocrático. O estado egípcio era considerado uma monarquia despótica de origem divina, baseado na servidão coletiva dos camponeses.
A cultura egípcia possui cinco milênios de história
registrada. O antigo Egito estava entre as primeiras e maiores civilizações durante as quais os egípcios mantiveram uma cultura notavelmente complexa e estável que influenciou culturas posteriores da Europa, do Oriente Próximo e da África. Depois da era faraônica, os próprios egípcios ficaram sob a influência do helenismo, do cristianismo e da cultura islâmica. Hoje, muitos aspectos da cultura egípcia antiga existem em interação com elementos mais recentes, incluindo a influência da cultura ocidental moderna, ela própria influenciada pelo Antigo Egito
A sociedade egípcia era marcada por uma profunda
religiosidade. Politeístas, adoravam diversos deuses: Amon-Ra, protetor dos faraós; Ptah, protetor dos artesãos; Thot, deus da ciência e protetor dos escribas; Ambis, protetor dos embalsamentos; Maat, deusa da justiça, entre outros.
Acreditavam em vida após a morte e no retorno da
alma ao corpo, cultuavam os mortos e desenvolviam técnicas de mumificação, para conservar os corpos.
A principal atividade econômica dos egípcios era a
agricultura. Os egípcios cultivavam trigo, cevada, linho, algodão, legumes, frutas e papiro, planta com a qual faziam um papel de boa qualidade.
Eles não trabalhavam apenas com a agricultura,
também com a criação de bois, cabras, carneiros, patos e também com a mineração de ouro, pedras preciosas, que chegou a ser usada para facilitar o comércio externo.
Eles produziam armas, barcos, cerâmica, tijolos, vidro,
cobre, bronze, etc. Tudo isso era feito na indústria artesanal que eles construíram.
Os egípcios não conheciam o dinheiro, por isso, eles
compravam e vendiam através de trocas. Essa atividade atingiu seu apogeu no Novo Império, quando se intensificaram os contatos comerciais com a ilha de Creta, Palestina, Fenícia e Síria.