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Subsidiárias;
Entidades Conjuntamente Controladas;
Associadas;
Outras Entidades.
Considera-se que existe um Investimento Financeiro numa Subsidiária quando é detido um interesse
económico numa entidade (ainda que não constituída sob a forma de sociedade) que é controlada.
Uma entidade é controlada quando existe o poder de gerir as políticas financeiras e operacionais dessa
entidade (ou de uma atividade económica) a fim de obter benefícios da mesma, podendo ser obtida pela
posse de ações, estatuto ou acordo.
Presume-se que existe controlo de outra entidade quando se detém mais de metade dos direitos de voto
da outra entidade, a menos que seja possível demonstrar que essa propriedade não constitui controlo.
Mesmo que não se detenha mais de metade dos direitos de voto da outra entidade, pode existir controlo
se tiver:
Poder sobre mais de metade dos direitos de voto da outra entidade em virtude de um acordo
com outros investidores; ou
Poder para gerir as políticas financeiras e operacionais da outra entidade segundo uma cláusula
estatutária ou um acordo; ou
Poder para nomear ou demitir a maioria dos membros do órgão de gestão da outra entidade; ou
Poder de agrupar a maioria de votos nas reuniões do órgão de gestão da outra entidade.
Considera-se que existe um Investimento Financeiro numa Entidade Conjuntamente Controlada quando
é detido um interesse económico numa entidade (ainda que não constituída sob a forma de sociedade)
que é controlada conjuntamente, mediante acordo contratual, entre dois ou mais parceiros.
Uma entidade é controlada conjuntamente quando existe uma partilha de controlo, acordada
contratualmente, de uma atividade económica, e existe apenas quando as decisões estratégicas
financeiras e operacionais relacionadas com a atividade exigem o consentimento unânime das partes que
partilham o controlo (os empreendedores).
Assim, nenhum empreendedor pode estar por si só em posição de controlar unilateralmente a atividade
do empreendimento conjunto, mesmo que exista um empreendedor identificado como sendo o operador
do acordo conjunto, caso contrário, ele controla essa entidade, e nesse caso esta é uma Subsidiária do
operador e não Entidade Conjuntamente Controlada pelos empreendedores.
O acordo contratual entre dois ou mais empreendedores pode ser evidenciado de diversas formas, tais
como:
Considera-se que existe um Investimento Financeiro numa Associada quando é detido um interesse
económico numa entidade (ainda que não constituída sob a forma de sociedade) que não é controlada
(não seja uma subsidiária), nem sequer conjuntamente (nem é uma entidade conjuntamente controlada),
e sobre a qual se tenha uma influência significativa.
Existe influência significativa quando se tem o poder de participar nas decisões das políticas financeira e
operacionais de outra entidade, mas que não é controlo nem controlo conjunto sobre essas políticas,
podendo ser obtida pela posse de ações, estatuto ou acordo.
Presume-se que existe influência significativa sobre outra entidade quando se detém mais de 20% mas
menos de metade dos direitos de voto da outra entidade, a menos que seja possível demonstrar que essa
propriedade não constitui influência significativa.
Considera-se que existe um Investimento Financeiro em Outras Entidades quando é detido um interesse
económico numa entidade (ainda que não constituída sob a forma de sociedade) que não é controlada
(não seja uma subsidiária), nem sequer conjuntamente (nem é uma entidade conjuntamente controlada),
e sobre a qual não se tenha uma influência significativa (não é associada).
Presume-se que existe não existe controlo nem influência significativa sobre outra entidade quando se
detém menos de 20% dos direitos de voto da outra entidade, a menos que seja possível demonstrar que
essa propriedade confere controlo, ou controlo conjunto, ou influência significativa.
INTERESSE ECONÓMICO
Todas as Empresas-Mãe são obrigadas a apresentar DFC exceto se forem considerados Grupos Pequenos
em que podem dispensar a apresentação de DFC.
As Associadas e as Outras Entidades não são incluídas nas DFC porquanto não existe controlo sobre essas
entidades, apenas sendo apresentado o Ativo representativo do Investimento Financeiro, ou seja, para as
essas participações financeiras não será efetuada essa substituição da participação financeira pelos Ativos
e Passivos que representam, visto não haver controlo isolado ou conjunto, continuando a serem
apresentadas como participações financeiras detidas pela Empresa-Mãe na rubrica de Investimentos
Financeiros nas demonstrações financeiras consolidadas.
Em Portugal, de acordo com o SNC, é possível (mas não é obrigatório) excluir das DFC (não efetuar a
substituição das participações financeiras pelos Ativos e Passivos que representam) as Subsidiárias e
Entidades Conjuntamente Controladas que:
Uma Subsidiária ou Entidade Conjuntamente Controlada não pode ser excluída das DFC pelo simples facto
de as suas atividades empresariais serem dissemelhantes das atividades das outras entidades do grupo.