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Santarém
2021/2022
Resumo
A Ergonomia é uma área de estudo que tem evoluído com o tempo e se mostrado uma
ferramenta necessária para prevenção de acidentes de trabalho e, consequentemente
doenças profissionais. A Ergonomia também é uma auxiliar da Segurança e Saúde no
Trabalho. Neste sentido, existe o método EWA, desenvolvido propriamente para ajudar
os técnicos de Saúde e Segurança. O objetivo geral desta pesquisa é fazer uma avaliação
ergonómica do posto de trabalho de uma funcionária que desenvolve trabalhos de
pastelaria. Usando o método EWA obtivemos um resultado desejável, visto que, na maior
parte dos parâmetros de avaliação os resultados foram bons ou razoáveis.
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 6
OBJETIVOS ............................................................................................................ 6
METODOLOGIA .................................................................................................... 7
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................ 8
1.1. DEFINIÇÃO DE TERMOS E CONCEITOS ................................................ 8
1.2. OBJETO VERSUS OBJETIVO DA ERGONOMIA .................................... 9
1.3. EVOLUÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO DA ERGONOMIA AO LONGO
DO TEMPO ................................................................................................................ 10
1.4. ÁREAS DE INTERVENÇÃO ERGONÓMICA ......................................... 11
1.5. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ERGONÓMICA ....................................... 12
1.6. MODELO ERGONOMIC WORKPLACE ANALYSIS (EWA) ................ 13
CAPÍTULO II – APLICAÇÃO DO MÉTODO EWA ......................................... 15
2.1. CARATERIZAÇÃO DA EMPRESA ............................................................. 15
2.2. ÁREA DO POSTO DE TRABALHO ............................................................ 15
2.3. ATIVIDADE FÍSICA EM GERAL ................................................................ 22
2.4. LEVANTAMENTO DE CARGAS ................................................................ 23
2.5. POSTURAS DE TRABALHO E MOVIMENTOS ........................................ 25
2.6. RISCOS DE ACIDENTE ............................................................................... 28
2.7. CONTEÚDO DO TRABALHO ..................................................................... 30
2.8. AUTONOMIA NO TRABALHO................................................................... 31
2.9. COMUNICAÇÃO ENTRE OS TRABALHADORES ................................... 32
2.10. TOMADA DE DECISÃO............................................................................. 33
2.11. REPETITIVIDADE DO TRABALHO......................................................... 34
2.12. ATENÇÃO .................................................................................................... 35
2.13. ILUMINAÇÃO ............................................................................................ 36
2.14. AMBIENTE TÉRMICO ............................................................................... 37
2.15. RUÍDO .......................................................................................................... 38
CONCLUSÃO .......................................................................................................... 40
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................... 42
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 1: Área de Trabalho Horizontal acordo com especificações do Método EWA.
........................................................................................................................................ 15
Figura 2: Posto de Trabalho Horizontal ..................................................................... 16
Figura 3: Espaço de Trabalho com Materiais Anexados na Parede. ......................... 17
Figura 4: Altura do Plano de Trabalho Recomendáveis ............................................ 17
Figura 5: Demonstração da Altura do Plano de Trabalho ......................................... 18
Figura 6: Sugestão de Aumento do Plano de Trabalho ............................................. 19
Figura 7: Distâncias Recomendadas entre os Olhos do Observador e o Plano de
Trabalho. ......................................................................................................................... 20
Figura 8: Ângulos de Visão Recomendáveis. ............................................................ 20
Figura 9: Ângulo de Visão do Posto de Trabalho ...................................................... 21
Figura 10: Níveis da Atividade Física em Geral, e Fatores Determinantes pelo Método
EWA. .............................................................................................................................. 22
Figura 11: Posturas Corretas no Levantamento de Cargas ........................................ 24
Figura 12: Demonstração de Levantamento de Cargas pela Funcionária ................. 25
Figura 13: Classificação das Posturas de Trabalho e Movimentos Pescoço-Ombros e
Cotovelos-Pulsos. ........................................................................................................... 26
Figura 14: Classificação das Posturas de Trabalho e Movimentos Costas e Ancas-
Pernas. ............................................................................................................................ 26
Figura 15: Posturas das Costas da Funcionária ......................................................... 27
Figura 16: Demonstração da Postura da Funcionária, Ancas e Pernas. ..................... 28
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1: Descritores do Método EWA.................................................................... 13
Quadro 2: Parâmetros de Avaliação e Índices de Classificação ................................ 14
Quadro 3: Probabilidade de Ocorrência do Risco. .................................................... 29
Quadro 4: Gravidade dos Acidentes. ......................................................................... 29
Quadro 5: Probabilidade de ocorrência do acidente versus Severidade pelo Método
EWA. .............................................................................................................................. 30
Quadro 6: Classificação do conteúdo de trabalho segundo o método EWA. ............ 31
Quadro 7: Classificação da autonomia segundo o método EWA. ............................. 32
Quadro 8: Classificação do nível de comunicação entre pessoas segundo o método
EWA. .............................................................................................................................. 33
Quadro 9: Classificação a atribuir à tomada de decisão segundo o método EWA. ... 34
Quadro 10: Classificação da repetitividade no trabalho segundo o método EWA. .. 35
Quadro 11: Critérios de avaliação do nível de atenção segundo o método EWA. .... 36
Quadro 12: Níveis de Iluminância Média Segundo Tipos de Atividades e Locais de
Trabalho. ......................................................................................................................... 37
Quadro 13: Velocidade do ar e humidade relativa para condições térmicas semelhantes
– EWA. ........................................................................................................................... 38
Quadro 14: Níveis de classificação do ruído atribuídos pela especificação do trabalho
a realizar. ........................................................................................................................ 39
Quadro 15: Apreciação do Posto de Trabalho em Análise ........................................ 40
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
A pesquisa realizada tem por principal objetivo fazer avaliação ergonómica do posto
de trabalho usando o Método EWA.
6
METODOLOGIA
A metodologia usada foi essencialmente bibliográfica com recurso aos manuais do
curso de pós-graduação de Segurança e Saúde no Trabalho e artigos online. Foi aplicado
o método Ergonomic Workplace Analysis (EWA) para avaliação do posto de trabalho.
7
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
8
A ergonomia visa eliminar ou não sendo possível, atenuar os riscos existentes entre a
interação do homem com o trabalho.
O risco, por sua vez, é uma “condição insegura de trabalho capaz de afectar a saúde e
o bem-estar dos trabalhadores ou das populações envolventes, ou ainda, é a possibilidade
de um trabalhador sofrer um dano na sua saúde ou integridade física provocado pelo
trabalho e pressupõe a interação do homem com tal componente de trabalho” (Manual de
Avaliação e Controlo de Riscos, ISLA, 2022).
9
o Ergonomia do sistema de produção – macroergonomia
10
4º Fase – Ergonomia cognitiva, a ergonomia da interface humano/computador,
reposta á automação e entrada dos sistemas computacionais no trabalho, muda o enfoque
dos aspetos físicos e materiais do trabalho para os de natureza cognitiva contribuindo para
a melhoria e desenvolvimento de produtos e sistemas.
11
1.5.MÉTODOS DE AVALIAÇÃO ERGONÓMICA
As metodologias de análise e intervenção ergonómica têm sofrido modificações e
adaptações ao longo do tempo em função da conceptualização do trabalho, do progresso
técnico-científico e do ambiente socioeconómico e cultural (Manual do Módulo de
Ergonomia, ISLA, 2022).
12
se conseguir uma boa compreensão e integração pelos trabalhadores das soluções
propostas. Exemplos: Questionário de análise de postos de trabalho (PAQ McCormick),
Método MAPFRE: Fundación MAPFRE Ergonomic Workplace Analysis (EWA),
Finnish Institute of Occupational Health.
Como avaliação inicial ergonómica, no âmbito das atividades de SST, o método EWA,
foi desenvolvido para ser aplicado por técnicos em SST e não por especialista em
ergonomia, é um método aberto, permitindo ao utilizador acrescentar ou suprimir itens,
considerando as condições de trabalho específicas a avaliar, e cobre as principais áreas
da ergonomia do trabalho, nomeadamente:
A análise e avaliação tem como base quatorze parâmetros, que embora não sejam
comparáveis entre si, todos eles são classificados de acordo com um índice de análise
quantitativa e qualitativa (subjetiva). No primeiro índice cuja responsabilidade da
classificação é do Técnico de Segurança, os valores situam-se dentro de uma escala que
varia entre (1) e (5), sendo o valor 1-Óptimo 2-Bom, 3-Razoável, 4-Insuficiente e o
valor 5-Mau, estando sujeitos à definição e implementação de ações corretivas, todos
postos de trabalho em que haja parâmetros avaliados com valores de (4) e/ou (5)
respetivamente. Por seu lado, a classificação a atribuir no âmbito do índice análise
13
qualitativa, resulta de uma entrevista a realizar junto do elemento que executa as tarefas
associadas ao posto de trabalho, podendo essa mesma classificação situar-se entre (++) e
(- -), sendo (++) Bom, (+) Razoável, (-) Mau e (- -) Muito Mau.
14
CAPÍTULO II – APLICAÇÃO DO MÉTODO EWA
Fonte: Adaptação de Ramos, 2013 (com base no Manual EWA, traduzido por L. Gomes Costa - Univ.
Minho).
15
• Análise e Avaliação Ergonómica
Figura 2: Posto de Trabalho Horizontal
Ao olhar para área de trabalho horizontal conseguimos ver que há uma grande
dispersão dos materiais de trabalho, inclusive faz uma curva em L que exigirá uma rotação
do trabalhador para alcançar as ferramentas de trabalho. Tal situação excede os limites
estabelecidos na figura acima. Esta disposição resulta em um esforço maior do
trabalhador para busca de equipamentos que serão precisos ao longo do processo
produtivo. Logo, seria prático que os equipamentos estivessem dispostos em linha reta,
permitindo uma maior e melhor visibilidade de todos eles. Por exemplo, com o objetivo
de reduzir o espaço de trabalho, alguns utensílios como: fouet, peneira e colheres podem
estar colados na parede como sugere a imagem a seguir:
16
Figura 3: Espaço de Trabalho com Materiais Anexados na Parede.
Fonte: Ramos, 2013 (baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
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• Análise e Avaliação Ergonómica
Figura 5: Demonstração da Altura do Plano de Trabalho
Segundo o Método EWA, para trabalhos que exigem liberdade de movimento das
mãos, o ideal é que o plano de trabalho esteja ligeiramente abaixo do nível dos cotovelos.
No entanto, na imagem acima, conseguimos ver uma distância considerável entre o nível
do cotovelo e a área de trabalho.
Uma solução para resolver este mal seria o uso de uma tábua que seria colocada em
cima do plano de trabalho. O plano em si, seria usado para colocação dos materiais, ao
passo que na tábua adaptável seria realizado o trabalho.
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Figura 6: Sugestão de Aumento do Plano de Trabalho
• Visão
"A distância de visão deve ser proporcional às dimensões do objeto de trabalho; um
objeto pequeno requer uma menor distância de visão e uma superfície de trabalho.
Objetos que são continuamente comparados a uma distância de visão próxima (menos de
1mm) devem estar situados à mesma distância dos olhos do observador" (Ergonomic
Workplace Analysis, 2012). Tal como ilustram as imagens abaixo:
19
Figura 7: Distâncias Recomendadas entre os Olhos do Observador e o Plano de Trabalho.
Fonte: Ramos, 2013 (baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Fonte: Ramos, 2013 (baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
- 15º Graus: Postura com cabeça direita e tronco um pouco inclinado para trás
(Exemplo tarefas executadas numa sala de controlo).
- 45º Graus: Postura com tronco ligeiramente inclinada para diante (Exemplo, tarefas
executadas a uma secretária).
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• Análise e Avaliação Ergonómica
Figura 9: Ângulo de Visão do Posto de Trabalho
Com um plano de trabalho mais alto será possível aproximar-se mais dos objetos em
uso, em especial quando forem necessárias medições. Também diminuirá a necessidade
de maior inclinação para observação dos materiais de trabalho.
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Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
1 Área do Posto de Trabalho 3 ++ Razoável/Bom
Figura 10: Níveis da Atividade Física em Geral, e Fatores Determinantes pelo Método EWA.
Fonte: Ramos, 2013 (baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
22
• Análise e Avaliação Ergonómica
Tendo em consideração as tarefas executadas no posto de trabalho em causa,
relativamente à atividade física em geral, pode-se considerar que a mesma não é
pesada, embora o seu ritmo possa apresentar oscilações sazonais, pois é de admitir
que em épocas específicas como acontece no caso da época Natalícia, a procura de
bolos aumente consideravelmente, impondo o aumento de pedidos de encomendas,
aumentando consequentemente o ritmo de trabalho dos seus funcionários.
A favor da atividade física, reverte o fato das pausas estipuladas para o almoço e
tomar café, e fora destas, a existência de pequenas pausas que podem ser geridas pela
funcionária, pois esta goza de autonomia suficiente para interromper a produção
sempre que o ache conveniente, isto desde que garanta o cumprimento dos objectivos
estabelecidos pela empresa.
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
2 Atividade Física em Geral 2 + Bom/Razoável
23
• Análise e avaliação Ergonómica
Para levantar uma carga, utilizar a seguinte técnica:
2. Coloca um pé de cada lado da carga e o corpo sobre a mesma (se tal não for possível,
tentar colocar o corpo tão próximo quanto possível da carga);
3. Utilizar os músculos dos membros inferiores para erguer a carga, mantendo a coluna
direita, evitando desequilíbrios (torsões, lateralizações, inclinações);
4. Durante o levantamento manter a carga tão próxima quanto possível do corpo, com
os membros superiores estendidos.
24
Figura 12: Demonstração de Levantamento de Cargas pela Funcionária
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
3 Levantamento de cargas 2 ++ Bom/Bom
25
Figura 13: Classificação das Posturas de Trabalho e Movimentos Pescoço-Ombros e
Cotovelos-Pulsos.
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• Análise e avaliação Ergonómica
Tendo em consideração a escala de valores estabelecidos em cada um dos grupos
das figuras anteriores, podemos tecer a seguinte análise sobre as posturas e
movimentos do corpo:
Costas: No que concede às costas, embora estas não estejam sujeitas a qualquer
carga impedindo à operadora de certo modo permanecer numa posição relaxada,
importa considerar que a boa postura está limitada pela obrigatoriedade da execução
das tarefas, pelo facto das atividades serem feitas de pé.
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Ancas e Pernas: Na avaliação deste indicador, verifica-se que a operadora fica de
pé numa posição estática durante boa parte do seu ciclo de trabalho, tendo a própria
considerado que esta postura lhe causa algum incómodo, mesmo usufruindo de
alguma autonomia para interromper a produção.
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
4 Posturas de Trabalho e Movimentos 4 + Insuficiente/Razoável
28
será mais ou menos preocupante (Manual de Avaliação e Controlo de Riscos, ISLA,
2022).
29
Quadro 5: Probabilidade de ocorrência do acidente versus Severidade pelo Método EWA.
No entanto, estes riscos são ligeiros e poderão ser ainda mais minimizados com
formações sobre as diferentes posturas a adotar durante o horário de trabalho e também,
disponibilizar luvas apropriadas para trabalhos em cozinha.
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
5 Risco de Acidente 3 ++ Razoável/Bom
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Quadro 6: Classificação do conteúdo de trabalho segundo o método EWA.
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
6 Conteúdo do Trabalho 4 - Insuficiente/Mau
O nível de autonomia de acordo com a método EWA, pode ser classificado dentro da
seguinte escala de valores (Quadro 8).
31
Quadro 7: Classificação da autonomia segundo o método EWA.
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
7 Autonomia no Trabalho 3 ++ Razoável/Bom
Esta análise e avaliação é feita de acordo com a escala de valores definidos no quadro
9.
32
Quadro 8: Classificação do nível de comunicação entre pessoas segundo o método EWA.
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
8 Comunicação entre Trabalhadores 1 ++ Ótimo/Bom
33
Quadro 9: Classificação a atribuir à tomada de decisão segundo o método EWA.
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
9 Tomada de Decisão 2 - Bom/Mau
34
Quadro 10: Classificação da repetitividade no trabalho segundo o método EWA.
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
10 Repetitividade do Trabalho 2 + Bom/Razoável
2.12. ATENÇÃO
"Atenção compreende todo o cuidado e observação que um trabalhador deve dar para
o seu trabalho, instrumentos, máquinas, visores, processos, etc. O nível de atenção é
avaliado pela relação entre a duração da observação e o grau de atenção necessário”
(Ergonomic Workplace Analysis, 2012).
35
Quadro 11: Critérios de avaliação do nível de atenção segundo o método EWA.
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
11 Atenção 3 - Razoável/Mau
2.13. ILUMINAÇÃO
Nos locais de trabalho deve existir iluminação em quantidade suficiente, distribuída
uniformemente, sem reflexos incómodos, sombras ou contrastes excessivos, assegurando
uma boa restituição de cores, promovendo a segurança (minimizando acidentes), a saúde
(fadiga e problemas visuais) e o conforto dos trabalhadores (Manual de Módulo de
Ergonomia, ISLA, 2022).
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Quadro 12: Níveis de Iluminância Média Segundo Tipos de Atividades e Locais de Trabalho.
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
12 Iluminação 2 ++ Bom/Bom
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(homeotermia), satisfazendo 80% dos indivíduos e prevenindo situações de hipotermia
ou de hipertermia (Manual do Módulo de Ergonomia, ISLA, 2022).
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
2.15. RUÍDO
O ruído pode ser definido como um som que, pelas suas características, se torna
desagradável, irritante, e quando atinge determinados níveis (pressão, frequência e
duração) se transforma num risco para a saúde. A perceção de ruído é condicionada por
fatores como a idade, o estado emocional, os gostos, as crenças ou o modo de vida, fatores
que determinam o grau de incomodidade do ruído (Manual do Módulo de Ergonomia,
ISLA, 2022).
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A avaliação e classificação do ruído é obtida em função do tipo de trabalho executado.
Sempre que o seu valor for superior a 80dB(A), existe o risco do individuo ter perda
irreversível de audição. Este é o valor máximo de exposição contemplado no âmbito da
legislação vigente (Dec. Lei nº182/2006 de 6 setembro).
Deste modo é recomendável, sempre que este valor é ultrapassado o uso de protetores
auriculares.
Fonte: Ramos, 2013 (Baseado em Manual de Análise Ergonómica de Postos de Trabalho - Tradução de
L. Gomes Costa - Unv. Minho).
Avaliação Avaliação
N. Descrição média do média do Índice Qualitativo
observador trabalhador
14 Ruído 1 ++ Ótimo/Bom
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CONCLUSÃO
Perante a pontuação obtida em cada um dos parâmetros, podemos concluir que o posto
de trabalho, onde são realizadas as tarefas de pastelaria, tem algumas características que
estão ergonómicamente ajustáveis à boa prática da segurança e saúde no trabalho, mas
apresenta alguns aspetos ligados em particular às Posturas e Conteúdo do Trabalho que
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precisam de ser melhorados. As implementações de melhorias já foram referidas na sua
totalidade na avaliação de cada um dos parâmetros.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ergonomic Workplace Analysis, 2012. Editors: Mauno Ahonem, Martti and Tuulikki
Kuorinka ISBN 951-801-674-7 - Ergonomics Section FINNISH ISNTITUTE OF
OCCUPATIONAL HEALTH Topeliuksenkatu 41 a A - SF-00250 Helsinki - Finland.
www.casavogue.globo.com
www.manufakt.br
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