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URBANIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO

DOS ESPAÇOS NA ERA DOS


FLUXOS
Estudos sociais e econômicos

DISCENTES: ALANA AMPARO, DANIELA OLIVEIRA, NATHÁLIA CARVALHO,


YURI SANTOS
DOCENTE: RENATA DURANS

SANTANA DO ARAGUAIA – PA
2023
NATHÁLIA

O território como espaço


Urbanização e apropriado condiciona o seu
desenvolvimento.
território dos A nova distribuição das
atividades produtivas como um
fluxos dos fatores da reestruturação
territorial
O urbano é o lugar onde Privilégio da escala hierárquica
se processa a de produção (vertical)
reprodução da família, Desconsidera a distribuição da
da força de trabalho e população
das relações sociais. Urbanização sociedade x
urbanização do território
NATHÁLIA

Lógicas ligadas a ação:


Estruturação territorial/das atividades produtivas e da população.

DO ESTADO DO SETOR
DA CAPITALIZAÇÃO
Desdobramentos IMOBILIÁRIO
DA AGRICULTURA
diretos/indiretos na
Classes em conflito em
organização do espaço e das Complexos agroindustriais
defesa dos seus interesses
frações do capital favorecidas
(Estado como promotor e
(classes em luta)
financiador do imobiliário)
(na busca pela dominação)
NATHÁLIA

Ação das três lógicas tende a gerar


um novo padrão da liberação da força
de trabalho fugindo da proletarização
total.
Força de trabalho sazonal
Alteração do padrão de
assentamento das aglomerações
urbanas
Manter a propriedade
Tendendo a se localizar nas periferias
ou pequenos aglomerados Disponível em: http://histgeocollege.canalblog.com/archives/2017/03/02/34998425.html
NATHÁLIA

A mobilidade
do capital
Os diversos capitais, Segundo
Harvey, tem diferentes
capacidades de circulação.
Custo de investimento e
dependência de infraestrutura
físicas interferem na mobilidade
do capital.

A mobilidade da forças de
YURI

trabalho

fonte:https://fsindical.org.br/assuntos-
fonte:https://www.colegioweb.com.br/curiosidades/trabalhador-urbano-na-industria-e-
agrarios/trabalhador-rural-comeca-mais-cedo-e-
comercio.html enfrenta-informalidade
Mobilidade de Trabalho
YURI

"Reprodução na força de trabalho"


"Ultilização no processo produtivo"

"Circulação espacial e ocupacional"


"Configura-se, portanto, como fruto das
estratégias de diversos agentes
sociais,entre tre os quais as companhias
privadas para moldar mercados de
trabalhos regionais."(SANTOS; BECKER,
2011)
YURI

fonte: https://www.htcontabil.com/quais-sao-os-direitos-dos-trabalhadores-rurais-no-fgts/

"As transformações recentes acompanhadas pela reengenharia industrial e


modernização da agricultura contribuíram para aumengtar a mobilidade
setorial e espacial do trabalho e fragmentar a estrutura de classes com uma
ampliação da margem de pobreza"(SANTOS; BECKER, 2011)
As esferas de reprodução e
YURI

urbanização fonte: https://www.sankhya.com.br/o-que-e-mps-e-


fonte:https://br.freepik.com/fotos-vetores-gratis/familia-feliz
como-fazer-um-plano-mestre-de-producao/
As esferas de reprodução e
YURI

urbanização
"Para Lebfrev, no capitalismo deve ser considerada a
interação entre o espaço social e três níveis de reprodução
conforme a seguinte passagem "Aqui três níveis inter-
relacionados devem ser considerados:
1) a reprodução biológica (a família)
2) a reprodução da força de trabalho (a classe
trabalhadora)
3) a reprodução da relações sociais de produção"
(SANTOS; BECKER, 2011)
YURI

"O desenvolvimento do meio técnico dom meio


técnico cientifico, agora também informacional,
propicia que deixe de haver necessariamente que
deixe de haver necessariamente uma coincidência
espacial no território dessas duas , que tendem a se
tornar independentes da aglomeração."(SANTOS;
BECKER, 2011)
ALANA

Os lugares da urbanização
REGIONALIZAÇÃO: Segundo Giddens "Constitui-seia
em torno das conexões, tanto de interdependência quanto de antagonismo,
entre cidade e campo".
Inserir um pouquinho de texto
DANIELA
URBANIZAÇÃO E HISTÓRIA
A taxa de
urbanização
global estava em
30% em 1950,
superou 50% em
2008 e deve
atingir 70% em
2050
DANIELA
URBANIZAÇÃO E HISTÓRIA

Fonte: http://libcom.org/library/lefebvre-situationists-interview
DANIELA
URBANIZAÇÃO E HISTÓRIA

A URBANIZAÇÃO:

Não é uma categoria


Não é um processo
invariante historicamente, pois
autóctone, auto reprodutível
assume qualidades e
e nem se dá em espaço
significados distintos no
virgem, mas em espaços
decorrer do processo histórico;
preexistentes;

Não pode ser reduzida a


É integrante e resultante da
produto de um único modo de
reestruturação do espaço de
produção - o capitalismo em
reprodução das relações
particular;
sociais de produção, da
força de trabalho e da
relação entre o homem e a
natureza.
DANIELA
URBANIZAÇÃO E HISTÓRIA
HENRI LEFEBVRE:
O espaço é produzido socialmente, e é um
aspecto integral da prática social. A produção
do espaço pode ser dividida em três dimensões ou
processos interconectados: prática espacial,
representações do espaço e espaços de
representação.

Essas dimensões são duplamente determinadas e


designadas. A teoria de Lefebvre é baseada em
uma versão triádica da dialética, o espaço é um
tema central na obra de Lefebvre e é analisado
em relação às relações conflitantes entre o
capital e o trabalho.

Fonte: http://libcom.org/library/lefebvre-situationists-interview
DANIELA
URBANIZAÇÃO E HISTÓRIA
HENRI LEFEBVRE:
"Se o espaço é produzido, e se há um
processo produtivo, então estamos
lidando com a história."
(1974, pg 46, grifo do autor)

Espaço e história não podem ser


dissociados, e ambos estão ligados à vida
social, às condições materiais e ao
desenvolvimento das forças produtivas e
do meio técnico- científico

Fonte: http://libcom.org/library/lefebvre-situationists-interview
DANIELA
URBANIZAÇÃO E HISTÓRIA

Quando uma fase ou ciclo encontra-se no


auge, a seguinte apenas começa a se
esboçar, e enquanto a primeira decai, a
segunda ascende.

"Cada período histórico carrega em sua


forma espacial os períodos precedentes, e
a semente do período subsequente, ou
seja, o espaço carrega em si mesmo as
sementes de um novo tipo de espaço."
(Lefebvre 1974, pg 52)

Fonte: https://arlequibre.blogspot.com/2008/07/el-legado-
marxista-y-humanista-de-henri_16.html
DANIELA
ESPAÇO DOS FLUXOS X ESPAÇO DOS LUGARES

A sociedade está se tornando


mais e mais urbana nas últimas
décadas, principalmente nos
países de capitalismo tardio.

Os fluxos atingem de modo


mais significativo os lugares, mas
nem sempre isso ocorre da mesma
forma, ou com a mesma força e
potência, o efeito desses impactos
é distinto e varia
consideravelmente até mesmo
dentro de uma mesma região.

Fonte: https://blogs.iadb.org
DANIELA
ESPAÇO DOS FLUXOS X ESPAÇO DOS LUGARES

O espaço pode ser definido de


lugar como o ambiente em que
estamos inseridos, onde nos
encontramos agora.

Já o espaço de fluxo seria o


ciberespaço, o fluxo de
informações que nos rodeia e
permeia o lugar. Um
complementa o outro e estão
intrinsecamente ligados

Fonte: https://blogs.iadb.org/igualdad/es/cual-es-el-error-mas-comun-que-cometen-las-mujeres-que-aspiran-a-puestos-de-liderazgo/
DANIELA
ESPAÇO DOS FLUXOS X ESPAÇO DOS LUGARES

ENTREVISTA COM HENRI LEFEBVRE


- 1972
DANIELA
CONCLUSÃO

Com efeito, o espaço urbano, do ponto de vista capitalista, é entendido como


capital fixo e lócus da produção que aproxima as pessoas dos serviços nele contidos, daí
ser também fluxo de pessoas, mercadorias e informações, entre outros aspectos (CARLOS,
1992). Tomando como pressuposto a ideia de dinamicidade do urbano, encerrada na
díade fixo-fluxo, é necessário apreendê-lo como movimento, uma vez que a lógica do
Estado e a do capital conjuga-se com o desenvolvimento do meio técnico, científico e
informacional, tendendo a promover uma fragmentação espacial, expressa em uma
diferenciação e especialização dos lugares em nível territorial, com cidades, ou frações
citadinas, voltadas para a produção, o consumo ou a moradia, todos giram em torno de
uma mesma cadeia (LIMONAD, 2006).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DAMIANI, Amélia Luisa. Urbanização crítica e produção do espaço. Revista Cidades, v. 6, n. 10, 2009.

LIMONAD, Ester et al. Urbanização e organização do espaço na era dos fluxos. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial, v. 3, p.
145-170, 2011.

LIMONAD, Ester. Reflexões sobre o espaço, o urbano e a urbanização. GEOgraphia, v. 1, n. 1, p. 71-91, 1999.

SANTOS, Milton. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

MONTE-MÓR, Roberto Luis de Melo. Urbanização extensiva e lógicas de povoamento: um olhar ambiental. Território, globalização e fragmentação.
São Paulo: HUCITEC/ANPUR, v. 1994, p. 169-181, 1994.

PAIVA, Ricardo Alexandre. Sobre a relação turismo e urbanização. PosFAUUSP, v. 20, n. 33, p. 126-145, 2013.

SANTOS, Milton. Território, territórios: ensaios sobre o ordenamento territorial. Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.

SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão et al. Capitalismo e urbanização. 1988.


Emails:
alana.amparo@unifesspa.edu.br
danielaacademico21@gmail.com
nathaliacarvalhoss@unifesspa.edu.br
yuri86667@gmail.com

Fonte: http://libcom.org/library/lefebvre-situationists-interview

AGRADECEMOS A ATENÇÃO!

SANTANA DO ARAGUAIA – PA
2023

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