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Festa junina saudável: como curtir tendo intolerância alimentar?

Uma das épocas mais aguardadas do ano está chegando: a das festas juninas ou julinas. Essas
comemorações, que têm...

dr.consulta 02, jun de 2023 12 minutos para ler

Festa junina saudável: como curtir tendo intolerância alimentar?

Uma das épocas mais aguardadas do ano está chegando: a das festas juninas ou julinas.

Essas comemorações, que têm relação com o catolicismo popular, já existiam na Península
Ibérica (Espanha e Portugal) e foram trazidas para cá pelos portugueses no século XVI.

Atualmente, inclusive, é difícil falar desse tema sem lembrar das comidas típicas: pamonha,
curau, pipoca, milho, pé de moleque, arroz-doce, canjica e etc. Porém, como ficam aqueles
que têm condições de saúde ou restrições alimentares que impedem o consumo desse
cardápio? É possível ter uma festa junina saudável mesmo assim?

No Brasil, por exemplo, cerca de 8% da população têm alguma limitação alimentícia, segundo
dados da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). E é claro que essa parcela
também merece se divertir e se alimentar bem.

Saiba como ter momentos proveitosos, sem abrir mão da sua saúde!

Antes de mais nada: o que é intolerância alimentar?

Quando comemos algo saboroso, sentimos prazer. No entanto, para alguns grupos, a ingestão
de determinados alimentos provocam incômodos, como inchaço intestinal, cólicas e diarreias
– o que é chamado de intolerância alimentar.

Segundo o Ministério da Saúde, essa condição faz com que o sistema gastrointestinal seja
afetado com a fermentação que é desencadeada pela falta das enzimas que ajudam na
digestão.
Um exemplo é a intolerância à lactose, que ocorre na falta da lactase, substância enzimática
usada para digerir o leite.

A pessoa com intolerância alimentar pode sentir:

dor de cabeça;

dor abdominal;

sensação de queimação no estômago;

excesso de gases.

Quais os tipos mais comuns?

Existem duas categorias de intolerância principais:

Intolerância à lactose: relacionada ao consumo de leites, queijos e todos os demais laticínios.

Ao glúten: pães, massas, bolos, biscoitos e tudo que contenha trigo está nessa categoria.

Além disso, também são habituais:

Intolerância ao milho: essas proteínas geram mal-estar quando são consumidas diretamente
ou quando são utilizadas como ingrediente nas receitas.

À castanha e amendoim: o mesmo acontece nesse caso, uma vez que as substâncias não são
digeridas corretamente pelo organismo.

É o mesmo que alergia alimentar?

Na imagem, há uma mulher branca com a mão estendida em sinal de “pare” de frente para um
prato de amendoim que lhe é oferecido.

Imagem ilustrativa (Gett Images)

Não. Nas situações de alergias, segundo o Ministério da Saúde, a reação parte do sistema
imunológico, que entende o alimento como algo perigoso e tenta “combatê-lo”.

Os sinais alérgicos podem ser imediatos ou demorar mais tempo para aparecer, porém,
costumam ser mais graves que os da intolerância alimentar e estão relacionados a:
coceiras na pele;

erupções cutâneas;

diarreia;

vômitos;

inchaços;

dificuldade para respirar.

E como saber se tenho intolerância alimentar?

Mesmo que você tenha observado incômodos ao ingerir um ingrediente específico, a melhor
escolha será sempre procurar ajuda profissional para receber uma avaliação correta.

Os especialistas que podem contribuir para o diagnóstico são os médicos gastroenterologistas


(que cuidam do sistema digestivo), os alergistas e os nutricionistas.

Geralmente, o primeiro passo é a eliminação do alimento suspeito da rotina. Também podem


ser solicitados testes de sangue que ajudam na verificação da presença de certos anticorpos.

Outro exame é o respiratório. Nele, a pessoa deve assoprar um equipamento para que sejam
checados aspectos da digestão revelados pelo ar (hidrogênio expirado).

Se está suspeitando que tem alguma restrição, não deixe de averiguar. No dr.consulta você
encontrará todos esses especialistas.

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