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Guia de Serviços GS-RD-00002


Revisão e Março/2018
Tracionamento de condutores em Rede
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OBJETIVO

Determinar os procedimentos no lançamento e tracionamento de condutores em rede convencional, com a


finalidade de garantir o cumprimento e a verificação dos passos críticos da tarefa. Devem executar esta
atividade os profissionais que forem treinados, capacitados e autorizados a intervir no SEP.

Riscos

FERRAMENTAS E EQUIPAMENTOS
ANÁLISE E CONTROLE DOS RISCOS
Moitões de três gornes; Dinamômetro; Garras;
Na análise de riscos deve constar a
Sapatilhas; Alças preformadas; Cabo de aço 6,4 mm. identificação, avaliação e controle dos
riscos. Devendo ser observados outros
riscos descritos nos pictogramas do
Os demais materiais, ferramentas, EPI’s e EPC’s, formulário.
não listados acima e necessários para a execução
As ações para solução e controle dos
da tarefa, deverão ser pesquisados e utilizados de
aspectos ambientais observados nesta
acordo com a análise de risco no local. atividade deverão constar na análise de
Impacto Ambiental/Inspeção Ambiental.
Ações
1 - RDU – Substituição/recomposição de até 03 vãos de rede, substituição de postes/cruzetas e
emenda de condutores.
a) Inspecionar as estruturas a serem trabalhadas e as adjacentes;
b) Lançar os condutores não sendo obrigatório o uso de bandolas;
c) Tracionar os condutores:
 Antes do tracionamento de condutores avaliar a necessidade de instalação de estai temporários;
 Para condutores até 1/0 AWG não é necessário o uso do dinamômetro, neste caso observar as tabelas
de flechas da ND-2.1;
 Para condutores 4/0 AWG não havendo referência de flechas (no vão) é obrigatório a utilização do
dinamômetro na fase central e aplicar o valor da tração de montagem da tabela da ND-2.1;
 Para os condutores 336,4 MCM não havendo referência de flechas (no vão) é obrigatório a utilização
do dinamômetro na fase central e aplicar 70% do valor da tração de montagem da tabela da ND-2.1;
 Obedecendo estes critérios é permitido ao eletricista permanecer no alto do poste durante o
lançamento/tracionamento dos condutores;
 Para equilíbrio da estrutura tipo “N”, o tracionamento dos condutores deve ser simultâneo nas fases
laterais, quando necessário;
 Em encabeçamentos bilaterais tracionar os condutores de modo a equilibrar os esforços na estrutura;
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2- RDU – Substituição/recomposição acima de 03 vãos de rede, substituição de postes/cruzetas e


emenda de condutores.

a) Inspecionar as estruturas a serem trabalhadas e as adjacentes;


) Lançar os condutores não sendo obrigatório o uso de bandolas;
c) É obrigatória a supervisão em todos os postes no lançamento do condutor;
d) Tracionar os condutores:
 Antes do tracionamento de condutores avaliar a necessidade de instalação de estais temporários;
 Para condutores até 1/0 AWG não é necessário o uso do dinamômetro, neste caso observar as tabelas
de flechas da ND-2.1;
 Para condutores 4/0 AWG não havendo referência de flechas (no vão) é obrigatório a utilização do
dinamômetro na fase central e aplicar o valor da tração de montagem da tabela da ND-2.1;
 Para os condutores 336,4 MCM não havendo referência de flechas (no vão) é obrigatório a utilização
do dinamômetro na fase central e aplicar 70% do valor da tração de montagem da tabela da ND-2.1;
 Obedecendo estes critérios é permitido ao eletricista que irá tracionar os condutores permanecer no
poste;
 Para equilíbrio da estrutura tipo “N”, o tracionamento dos condutores deve ser simultâneo nas fases
laterais, quando necessário;
 Em encabeçamentos bilaterais tracionar os condutores de modo a equilibrar os esforços na estrutura;

3 - RDR

Lançamento de cabos:

4 - Instalação de estai temporários

 Os estais temporários deverão ser instalados nas estruturas de ancoragem trifásicas em complemento
aos estais permanentes, (exceto nas estruturas HTE, HTT, HTEE);
 Os estais temporários deverão ser instalados nos parafusos passantes nas duas extremidades da
cruzeta utilizando cabo de aço 6,4mm tendo em uma de suas extremidades alça pré-formada,
sapatilha, estropo de aço (foto 1) ou de acordo com as outras opções (foto 2, 3 e 4) abaixo:
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Foto 1 Foto 2

Foto 3 Foto 4

 Encabeçar com alça pré-formada as outras extremidades dos estais temporários na haste
âncora-olhal do estai existente (Foto 5), ou instalar nova haste para receber os estais
temporários (Foto 6);.

Foto 5 Foto 6

Caso o estai existente apresente sinais de desgaste que comprometam a sua integridade, o mesmo
deverá ser substituído.

NOTA 1: Caso os serviços não sejam interrompidos no dia, a equipe poderá encabeçar os estais
temporários através de catracas (Foto 7).
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Foto 7

Nota 2: Para qualquer tipo de tarefa com tracionamento de condutores em estruturas que os estais
longitudinais estejam fora do padrão estabelecido em norma (rebaixados – ver ND-2.2), a equipe deve
obrigatoriamente instalar os estais provisórios na cruzeta e no poste a 20 cm abaixo do ponto de
fixação das cruzetas. Após a execução da tarefa, manter a estrutura padronizada, caso não seja
possível, gerar NS para regularização da mesma. Atenção especial em serviços que envolvam
estruturas N4-N3 e suas adjacentes (foto 8).

Foto 8

5 - Tracionamento de condutores

 É proibida a permanência de eletricistas nas estruturas durante o tracionamento dos condutores;


 A utilização do DINAMÔMETRO é obrigatória para qualquer tipo de tracionamento de condutores na
fase da rede monofásica e na fase central das redes trifásicas;
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 O tracionamento dos condutores deverá ser realizado do solo, através de moitão de 3 gornes,
começando pela fase central.
 Após atingir a tração desejada o eletricista deverá subir na estrutura e encabeçar a fase central.
 Para as fases laterais tracioná-las simultaneamente e instalar corda para calibrar o vão de acordo com
a fase central (Foto 9, 10 e 11)

Foto 9 Foto 10

NOTA 3: O dinamômetro sempre deverá ser instalado com o visor para baixo, utilizar binóculo para
leitura do mesmo se for o caso.

Foto 11
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RDR – Substituição/recomposição de rede, substituição de postes/cruzetas e emenda de condutores:

 Inspecionar as estruturas a serem trabalhadas e as adjacentes;


 Havendo referência de flecha não é obrigatória a utilização de dinamômetro;
 Não havendo referência de flecha utilizar o dinamômetro levando em conta os valores de tração de
montagem da ND-2.2;
 Para rede monofásica não é necessária a utilização do dinamômetro caso tenha a referência da flecha
do neutro;
 Para estrutura monofásica em tangência sempre tracionar os condutores simultaneamente sem
exercer esforço na estrutura. Observando para que a emenda não fique em cima do isolador;

NOTA 5: Os estais temporários deverão ser instalados nos parafusos passantes dos extremos das
cruzetas, em estruturas com encabeçamento (estruturas N4, TE, N3, N3-N3 e HT) em complemento aos
estais permanentes.

NOTA 6: A instalação dos estais deve permanecer até o final da tarefa de encabeçamento dos
condutores, quando é obtido o equilíbrio definitivo de esforços na estrutura.

NOTA 7: É proibida qualquer reutilização das alças e emendas pré-formadas, devendo as mesmas
serem sucateadas após o uso.

NOTA 8: Todos materiais pré-formados devem ser armazenados e transportados em locais onde não
haja presença de poeira, graxas, óleos, etc. Não é permitido o transporte dos pré-formados expostos
nas carrocerias dos veículos.

NOTA 9: Inspecionar as estruturas a serem trabalhadas e as adjacentes, atentando para sinais de


descarga atmosférica, trincas, esforços excessivos devido ao rompimento de condutores ou
quaisquer alterações que possam provocar a quebra do poste;

NOTA 10: Havendo referência de flechas, dispensa-se o uso do dinamômetro para emenda dos
condutores;

NOTA 11: Em construção de redes é proibido tracionar os condutores nas estruturas de ancoragem
sem que os mesmos estejam desamarrados nas estruturas intermediarias. Os condutores devem estar
livres de modo que não exerçam esforços nas estruturas intermediarias;
NOTA 12: Em manutenção deve ser avaliado o equilíbrio das estruturas para liberar/tracionar os
condutores de modo a não exercer esforço nas estruturas intermediarias. Na análise quando for
definido desamarrar os condutores das estruturas intermediarias, estes devem ficar livres (de laços,
fios de amarração, etc.) de modo a não exercerem esforços nas estruturas.
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NOTA 13: É permitido ajustar as voltas da gravata do estai no alto da estrutura enquanto este é
tensionado no solo.

Elaborado por: Editado por: Verificado por:


MD/CS –RH/ST- RH/EC– PE/EA Cláudio Antônio G. Santos Emerson de Sales da Cruz
SESMT Recomendado Aprovado
Vanessa de Oliveira Costa Lyra Claudinei Jeremias Avila Visto
Humberto Donisete Faria

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