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Deus chamando Samuel: 4 Lições

sobre Ouvir a Voz de Deus

 Redação BPÚltima Atualização 17 de abril de 2023


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O que aprendemos sobre quando Deus chama Samuel? Veja 4


lições que podemos aprender sobre o chamado de Samuel e ouvir
a voz de Deus.

Samuel era filho de Ana, a qual desejava muito um filho e orava


ao Senhor por ele. O Senhor respondeu a petição e deu a Ana um
precioso menino. Ana ficou tão grata por Samuel e cumpriu o
voto feito entregando-o a Deus por todos os dias. 

Então, Samuel foi morar com o sacerdote Eli, para aprender com
ele. Uma das coisas cruciais que Eli ensinou a Samuel foi como
ouvir quando Deus chama.

Qual é a história de quando Deus


chama Samuel?
Em 1 Samuel 3, Samuel acordou no meio da noite quando ouviu
alguém chamar seu nome. O jovem correu para Eli porque pensou
que o havia chamado. Eli disse que não havia chamado seu nome
e que Samuel deveria voltar para a cama.

Samuel voltou para a cama, mas logo ele ouviu uma voz chamar
seu nome novamente, então ele novamente foi até Eli. Mais uma
vez, Eli disse a ele que não havia ligado para ele. Samuel voltou
para a cama.

Ele ouviu a voz chamando seu nome pela terceira vez. Samuel


novamente se levantou e foi até a cabeceira de Eli.

Eli finalmente chegou à conclusão: Deus chama Samuel. Então, ele


disse a Samuel que se ele ouvisse a voz novamente, diga: “Fala
Senhor, o teu servo está ouvindo”.

O Senhor chamou novamente, e Samuel respondeu que estava


ouvindo. Então o Senhor confidenciou a Samuel que faria algo
chocante. Ele advertiu que o julgamento estava vindo para Eli e
sua família porque os filhos de Eli blasfemaram contra Deus e Eli
não os corrigiu (1 Samuel 2:12-36).
Na manhã seguinte, Samuel estava compreensivelmente com
medo de contar a Eli o que o Senhor havia dito. Mas Eli insistiu,
então Samuel lhe contou tudo. 

E por causa de sua obediência, Samuel começou um


relacionamento duradouro com Deus.

4 coisas que podemos aprender


sobre ouvir a voz de Deus quando
Deus chama Samuel
1. Aprendendo a Voz de Deus
Samuel não sabia que a voz de Deus era realmente a voz de Deus
no início. Ele tinha que aprender isso. Leva algum tempo para
aprender o que é e o que não é a voz de Deus. 

Quando você nasce de novo, você ganha a habilidade de ouvir de


Deus, mas precisa aprender a discernir uma mensagem clara. Isso
muitas vezes pode levar tempo e prática. 

Podemos até ouvir mal algumas coisas no início. Mas ao caminhar


com Deus diariamente, passamos a discernir melhor a voz de
Deus.

2. Deus é paciente conosco


Samuel ainda não conhecia a voz de Deus, mas Deus continuou
chamando Samuel até que ele ouvisse. Deus nos dará uma
segunda e terceira chance de ouvi-lo. 
Assim como uma ovelha aprende a voz de um pastor,
eventualmente aprenderemos também a voz de nosso Bom
Pastor. Deus continuará chamando e batendo até que o
atendamos. 
Mas devemos valorizar essa voz reservando tempo em nossas
agendas lotadas para ouvi-la. Também precisamos ficar quietos e
nos afastar do barulho e das distrações do mundo.

3. O conselho de outros nos ajuda a discernir


Eli sabia que Samuel nunca tinha ouvido a voz de Deus antes,
então o ajudou a perceber o que estava acontecendo. 

Às vezes precisamos de outras pessoas para nos ajudar a saber se


algo é a voz de Deus. Deus fala de muitas maneiras. Ele fala
principalmente através da Bíblia e do Espírito Santo. 
Mas Ele também fala através das circunstâncias em nossas vidas,
conselhos de outras pessoas, uma paz profunda em nosso
coração, outras pessoas sendo obedientes para compartilhar algo
conosco, sonhos e visões, nossos pensamentos, natureza e até
milagres.

4. A obediência segue a escuta


Quando Deus fala, primeiro ouvimos e depois somos obedientes
ao que Ele nos diz. Quando formos obedientes, Deus saberá que
somos um servo confiável e, portanto, falará conosco novamente. 

Um discípulo anseia ouvir a afirmação de Deus de servo bem feito,


bom e fiel. Para isso, precisamos começar com um coração aberto
que está disposto a ouvir.
Como aplicar essas lições em
nossas vidas hoje
Podemos ouvir a voz de Deus também, ainda hoje. Primeiro,
precisamos ficar a sós com Deus e arranjar tempo para orar e
ouvi-lo. 

Precisamos reservar um tempo para nos encontrarmos


regularmente com Deus em um tempo e lugar específicos. Isso
mostra dedicação a Deus. 

Precisamos ficar quietos e adorá-Lo aquietando nossas mentes


em reverência ao Deus Santo.

A maneira típica de Deus falar conosco é enquanto lemos nossa


Bíblia. 

Não é a única maneira, mas é a principal. Todos os livros da


Bíblia falam de Deus falando às pessoas. Deus gosta de falar com
Seu povo. 
Ele não quer apenas que as pessoas façam Sua vontade. Ele
deseja se comunicar conosco e anseia por um relacionamento
conosco. E quer que O conheçamos, então nos sentimos à
vontade para conversar com Ele como um amigo. 

Devemos ler nossas Bíblias, mas não apenas para conhecimento


intelectual. 

Devemos lê-lo regularmente como uma forma de comunhão com


Deus.
Quando ouvimos Sua voz, precisamos obedecer ao que Ele diz. E
então continue em nossa busca para conhecê-Lo melhor porque
Ele nos ama muito.

Conclusão sobre quando Deus


chama Samuel:
Não deixe que os altos ruídos do mundo abafem a voz de Deus
em sua vida. Fique quieto e ouça Sua voz. Assim como Deus
chama Samuel, Ele fala conosco de muitas maneiras hoje
também. 

Deus sussurra coisas para um coração disposto e contanto que as


coisas que ouvimos não contradigam as Escrituras, podemos estar
ouvindo diretamente de Deus. 

Quanto mais estivermos em um relacionamento com Deus, mais


ouviremos Sua voz.

A voz de Deus também nos ajuda a extinguir nosso desejo inato


de pecar porque o pecado impede nossa capacidade de ouvir de
Deus. 

Antes de Adão e Eva pecarem, eles andavam e conversavam com


Deus regularmente. Depois que eles pecaram, eles ouviram a voz
de Deus e ficaram com medo. Quando nossas consciências estão
limpas, estamos em um lugar melhor para ouvir de Deus.

Jesus deseja falar conosco. Ele não nos chama mais de servos. Ele


nos chama de amigos e Seus amados. Portanto, aquiete-se e ouça
atentamente a voz de Deus. Quando você ouvir Sua voz,
simplesmente diga: “Fala, Senhor, seu filho está ouvindo”.
Ouvir é muito importante para Deus. No livro de Apocalipse, Jesus
fala às sete igrejas e no final da mensagem de cada igreja Ele diz:
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz”. 

Deus nos diz claramente o quanto Ele nos ama. Ele também nos
mostrou claramente até onde Ele foi para nos salvar. 

Ouvir a voz de Deus quando Ele nos chama, leva à salvação e à


nossa vitória.

Propor aos jovens o seguimento de Cristo


O Papa Francisco na mensagem de 2017 nos faz uma boa provocação,
quando diz: “é possível ainda hoje voltar a encontrar o ardor do anúncio e
propor, sobretudo aos jovens, o seguimento de Cristo… os nossos jovens têm
o desejo de descobrir o fascínio sempre atual da figura de Jesus, de deixar-se
interpelar e provocar pelas suas palavras e gestos e, enfim, sonhar – graças a
Ele – com uma vida plenamente humana, feliz de gastar-se no amor”.

Nenhuma vocação nasce por si, nem vive para si


No nosso trabalho de orientação vocacional é muito importante lembrarmos
deste alerta do Papa Francisco, de que a vocação não é para a pessoa que foi
chamada, não é para benefício próprio, para promover-se, para exaltar-se.
Vocação é verdadeiramente serviço. Vocação é o dom do Espírito para o bem
comum, como nos ensina Paulo: “A cada um é dado a manifestação do
Espírito, em vista do bem de todos” (1Cor 12, 7).

NOVO DOCUMENTO DA CNBB TRAZ


CONSIDERAÇÕES E CRITÉRIOS PARA A
INSTITUIÇÃO DO MINISTÉRIO DE
CATEQUISTA
 
 
 ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA, DESTAQUE ESPECIAL

Com a indicação do Papa Francisco – de que seja conferido o ministério de


catequista, cabendo às Conferências Episcopais a indicação dos critérios e o
itinerário formativo -, a Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) preparou um
Documento, de número 112, com considerações e critérios a serem colocados
em práticas na Igreja no Brasil.

O Documento foi aprovado pelo episcopado brasileiro durante a 59ª


Assembleia Geral da CNBB, realizada em agosto de 2022, e tem caráter
experimental, como um caminho que será, a partir das experiências diversas,
sempre mais aperfeiçoado.
Nele, é proposto uma formação imediata para aqueles que já atuam como
catequistas, como também uma formação mais prolongada para os que
desejam ser catequistas.

“Esperamos que a instituição do Ministério de Catequista venha a ser,


para a Igreja, mais um motivo de unidade venha a ser, para a Igreja,
mais um motivo de unidade e de comunhão, na diversidade de dons e
ministérios que se colocam a serviço da comunidade eclesial para o seu
amadurecimento e crescimento”, diz um trecho do Documento.

Com o Documento, a Comissão reitera que ser instituído como catequista


significa viabilizar para todos a confirmação do seu sim para um serviço
importante, que requer muita dedicação e esforço, de testemunhar com a
própria vida a fé, a esperança e o amor.  “E nisso consiste o poder conferido
por meio desse Ministério”.
Publicado recentemente pela Edições CNBB, e já disponível para venda, o
Documento traz os critérios e itinerários para a instituição do ministério de
catequistas; critérios para discernimento dos catequistas que serão instituídos;
itinerários formativos e considerações sobre a estabilidade do ministério.

I Samuel 3
Introdução
Quando criança, Samuel serviu no tabernáculo sob os cuidados do sumo
sacerdote, Eli. Certa noite, Samuel recebeu uma revelação do Senhor na qual
lhe foram declarados os julgamentos que recairiam sobre Eli e sua família por
causa da iniquidade deles. Samuel contou a Eli sua visão, e Eli reconheceu
que o Senhor havia falado por intermédio de Samuel. À medida que Samuel
cresceu, o Senhor continuou a falar por intermédio dele, e as pessoas o
reconheceram como profeta.

Sugestões Didáticas
I Samuel 3:1–14
O Senhor chama Samuel
Antes da aula, faça preparativos para produzir vários sons diferentes. (Por
exemplo: você pode preparar objetos como um sino, um apito ou blocos de
madeira para bater um no outro.) Selecione alguns sons que os alunos possam
reconhecer e outros que talvez eles não reconheçam. (Em vez de preparar-se
para produzir sons, você pode gravar a voz de seis pessoas, escolhendo
algumas cuja voz os alunos consigam reconhecer e outras cuja voz eles talvez
não reconheçam.)

Adapte a lição de modo a atender às necessidades dos


alunos.
Ensinar pelo Espírito envolve uma preparação diligente e ponderada da aula com a
utilização do material curricular fornecido pela Igreja. Contudo, ensinar pelo Espírito
também exige oração, reflexão e possíveis adaptações das aulas para garantir que o
Espírito possa atender às necessidades individuais dos alunos e ajudá-los a aplicar os
princípios às situações da vida deles. Ao preparar-se para ensinar, busque a inspiração do
Espírito Santo em relação a como adaptar uma aula para atender às necessidades dos
alunos.

Peça aos alunos que fechem os olhos antes de cada som ser produzido (ou
antes de o som ser reproduzido na classe). Depois de cada som, peça aos
alunos que tentem identificar o que (ou de quem é a voz) ouviram.
Depois disso, pergunte aos alunos por que eles reconheceram alguns sons (ou
vozes) e talvez não tenham reconhecido outros. Incentive os alunos a,
enquanto estudam I Samuel 3, procurar princípios que possam ajudá-los a
entender a importância de reconhecer a voz do Senhor.
Peça a um aluno que leia I Samuel 3:1 em voz alta. Peça aos alunos que
acompanhem a leitura e identifiquem as condições espirituais do povo durante
a juventude de Samuel.
 O que vocês acham que significa dizer que “a palavra do Senhor era de
muita valia naqueles dias”? (As revelações do Senhor eram raras.)
 O que isso pode nos dizer a respeito da condição espiritual das pessoas
daquela época?
Peça a alguns alunos que se revezem lendo em voz alta I Samuel 3:2–6. Peça à
classe que acompanhe a leitura e identifique o que aconteceu no tabernáculo
certa noite.
 Por que vocês acham que Samuel não reconheceu a voz?
Peça a um aluno que leia I Samuel 3:7–10 em voz alta. Peça à classe que
acompanhe a leitura e identifique o que ajudou Samuel a reconhecer a voz do
Senhor.
 De acordo com o versículo 7, por que Samuel não reconheceu a voz a
princípio?
 O que Eli aconselhou Samuel a fazer se ouvisse a voz novamente?

Peça a um aluno que leia I Samuel 3:11–14 em voz alta. Peça à classe que
acompanhe a leitura e identifique o que o Senhor disse a Samuel depois que
ele reconheceu a Sua voz. Peça a eles que relatem o que encontrarem.
 Por que vocês acham que o Senhor falou a Samuel, e não a Eli?

Explique-lhes que o Senhor estava descontente com Eli por permitir que a
iniquidade de sua família continuasse sem ser corrigida. O Senhor também
estava dando orientações e instruções a Samuel, em preparação para seu
chamado como profeta.
Peça aos alunos que ponderem o que a experiência que Samuel teve nos
ensina sobre como reconhecer a voz do Senhor. Peça-lhes que anotem um
princípio que aprenderam. Depois de dar tempo suficiente a eles, peça a
alguns alunos que compartilhem o princípio que identificaram. As respostas
dos alunos podem incluir o seguinte:

Se estivermos dispostos e formos receptivos, podemos aumentar


nossa capacidade de reconhecer a voz do Senhor.
Os líderes de confiança e os pais podem ajudar-nos a aprender a
reconhecer a voz do Senhor.
Ao aumentarmos nossa capacidade de receber e entender revelações
pessoais, seremos capazes de reconhecer a voz do Senhor com mais
facilidade e receber Suas orientações e instruções.
Você pode escrever esses princípios no quadro usando as palavras dos
próprios alunos.
Para ajudar os alunos a entender os princípios anotados no quadro, peça a cada
aluno que leia em silêncio uma das seguintes referências e procure a resposta
para a pergunta correspondente. (Você pode anotar as referências e perguntas
no quadro ou dar a cada aluno uma tira de papel com uma das referências e a
respectiva pergunta.)
1 Néfi 17:45 (O que pode nos impedir de reconhecer a voz do Senhor?)
Alma 5:57 (Qual é uma das coisas que precisamos fazer se quisermos
aprender a reconhecer a voz do Senhor?)
Doutrina e Convênios 1:38 (Quem pode falar em nome do Senhor?)
Doutrina e Convênios 8:2–3; 11:12–13 (Como posso reconhecer quando o
Senhor está falando comigo pelo Espírito?)
Doutrina e Convênios 18:34–36 (Qual é uma maneira pela qual posso
ouvir a voz do Senhor diariamente?)
Depois de dar-lhes tempo suficiente, peça a cinco alunos que leiam cada um
em voz alta um conjunto diferente de versículos e a pergunta correspondente,
e depois respondam a pergunta com suas próprias palavras.
Peça à classe que anote no quadro diferentes maneiras pelas quais o Senhor
pode falar a nós. Depois de identificar várias maneiras, certifique-se de que os
alunos entendam que o Senhor pode comunicar-Se conosco por meio de
visões, falando conosco e às vezes aparecendo para nós. O mais frequente é
ouvirmos a Sua voz por meio de Seus profetas, das escrituras e do Espírito
Santo, como impressões, pensamentos e ideias (ver João 16:13–15).
Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do Presidente
Boyd K. Packer, do Quórum dos Doze Apóstolos, que descreveu um modo
pelo qual o Senhor Se comunica conosco por meio de Seu Espírito:

“O Espírito não procura chamar a atenção gritando ou nos


sacudindo com mão pesada. Em vez disso, Ele sussurra. Ele
nos toca tão de leve que, se estivermos distraídos, talvez
nem percebamos nada. (…)
Algumas vezes, toca-nos com firmeza suficiente para
prestarmos atenção. Contudo, na maioria das vezes, se não
dermos ouvidos ao Seu delicado afago, o Espírito Se afasta
e espera até que O busquemos e atentemos” (“A Lâmpada
do Senhor”, A Liahona, outubro de 1983, p. 27).
 Quais são algumas preocupações que podem nos impedir de ouvir e
reconhecer o suave sussurro da voz do Senhor?
Explique-lhes que a serena inspiração pode não parecer tão espetacular quanto
visões ou visitas de anjos, mas pode ser igualmente poderosa e mudar nossa
vida. O testemunho do Espírito Santo causa uma impressão na alma mais
significativa do que qualquer outra coisa que possamos ver ou ouvir.
Peça a um aluno que leia em voz alta a seguinte declaração do Élder Allan F.
Packer, dos Setenta:
“Quando eu era jovem, ainda no Ensino Médio, uma das
minhas paixões era o futebol americano. Eu jogava na
posição de médio volante. O técnico exigia muito do time e
nos ensinava as jogadas básicas. Treinávamos até que as
técnicas se tornassem naturais e automáticas. Durante um
jogo contra nosso maior rival, tive uma experiência que me
tem ajudado ao longo da vida. Estávamos na defensiva. Eu
conhecia o oponente que deveria marcar e, no desenrolar do
jogo, ele avançou pela minha direita até a linha de disputa.
Os jogadores e a torcida faziam muito barulho. Segui as
instruções do técnico e persegui meu oponente até a linha,
sem saber se ele estava de posse da bola. Para minha
surpresa, notei que a bola estava ao meu alcance. Tentei
agarrá-la, mas meu adversário não a soltou. Enquanto
estávamos naquela disputa, com todo aquele barulho,
escutei alguém gritando: ‘Packer, derruba ele!’ Foi o
suficiente para eu assumir o controle da situação —
derrubei-o de imediato.
Fiquei pensando em como consegui ouvir aquela voz com
todo aquele barulho. Eu estava acostumado com a voz do
técnico durante os treinos e aprendi a confiar nela. Eu sabia
que o que ele ensinava dava certo.
Precisamos nos acostumar com os sussurros do Espírito
Santo e aprender a aplicar os ensinamentos do evangelho
até que eles se tornem naturais e automáticos. Esses
sussurros tornam-se o alicerce de nosso testemunho”
(“Encontrar Forças em Tempos Difíceis”, A Liahona, maio de
2009, p. 17).
 Como foi que o Élder Packer conseguiu saber que devia derrubar o
jogador?
 O que podemos aprender com o que aconteceu com o Élder Packer em
relação a reconhecer a voz do Senhor?
Peça aos alunos que ponderem sobre uma experiência pessoal que tiveram em
que reconheceram a voz do Senhor e seguiram Sua orientação. Peça a um ou
dois alunos que compartilhem sua experiência pessoal com a classe. (Acautele
os alunos em relação a compartilhar experiências muito pessoais ou
particulares.)
Peça aos alunos que escrevam no caderno ou no diário de estudo das
escrituras o que sentiram que precisam fazer para tornarem-se mais
familiarizados com a voz do Senhor.
Você pode contar uma experiência sua, na qual tenha reconhecido a voz do
Senhor.

I Samuel 3:15–18
Samuel conta a Eli o que lhe aconteceu
Pergunte aos alunos se eles já tiveram que dar uma notícia difícil ou dolorosa
a outra pessoa.
Peça aos alunos que leiam I Samuel 3:15–18 em silêncio, procurando identificar
o que Samuel contou a Eli. Explique-lhes que Eli queria que Samuel contasse
tudo o que o Senhor tinha dito.
 Por que vocês acham que pode ter sido difícil para Samuel contar a Eli
o que o Senhor lhe dissera? (Se necessário, peça aos alunos que
examinem os versículos 12–14.)
 O que a decisão de Samuel de contar a Eli nos ensina sobre Samuel?

I Samuel 3:19–21
As pessoas reconhecem Samuel como profeta
(Atenção: Se for usar esta atividade, explique a alguns alunos antes da aula o
que você planeja fazer e peça a ajuda deles.) Peça a alguns alunos que lhe
emprestem alguns objetos inquebráveis que tenham certo valor para eles,
como carteiras, livros da escola ou outros objetos pessoais. Quando cada um
desses alunos lhe entregar um objeto, jogue-o no chão como se não se
importasse com ele e não lhe desse valor.
 Que mensagem estou transmitindo quando jogo no chão algo que você
considera valioso?
Peça a um aluno que leia I Samuel 3:18–21 em voz alta. Peça à classe que
acompanhe a leitura e identifique frases que indiquem que o Senhor apoiava
Samuel como profeta. (Você pode ter que explicar que Dã era um local no
extremo norte dos limites de Israel e que Berseba ficava no extremo sul.
Assim, a expressão “desde Dã até Berseba” era um modo de dizer “o país
inteiro”.)
 O que vocês acham que significa dizer que “o Senhor (…) nenhuma de
todas [as palavras de Samuel] deixou cair em terra” (versículo 19)?
(Todas as profecias de Samuel foram cumpridas, mostrando ao povo
que suas palavras provinham do Senhor.)
O Senhor também apoia as palavras dos profetas modernos (ver D&C 1:37–38)
e as palavras dos líderes locais do sacerdócio e dos pais. Peça aos alunos que
ponderem como tratariam as palavras dos servos do Senhor.
Encerre pedindo aos alunos que façam um esforço maior para estudar e seguir
as palavras dos profetas do Senhor.

Comentários e Informações Históricas


I Samuel 3:1. “A palavra do Senhor era de muita valia naqueles
dias”
“A palavra valia é usada (em I Samuel 3:1) significando ‘escassa’. A palavra de Deus
pouco se ouvia por toda a face da terra” (Velho Testamento, Manual do Aluno: Gênesis a
II Samuel, Manual do Sistema Educacional da Igreja, 1984, p. 268).
O Presidente Harold B. Lee disse: “A história começa com uma declaração muito
significativa. ‘E o jovem Samuel servia ao Senhor perante Eli; e a palavra do Senhor era de
muita valia naqueles dias; não havia visão manifesta’ (I Samuel 3:1). (…) Isso significa que
não havia profeta sobre a terra, por meio de quem o Senhor pudesse revelar a sua
vontade, quer fosse por meio de experiência pessoal, quer por revelação” (“‘But Arise and
Stand upon Thy Feet’—and I Will Speak with Thee” [Põe-te em Pé, e Falarei Contigo],
Brigham Young University Speeches of the Year, 7 de fevereiro de 1956, p. 2).
I Samuel 3:19. “O Senhor era com ele, e nenhuma de todas as suas
palavras deixou cair em terra”
O Élder Robert D. Hales, do Quórum dos Doze Apóstolos, aplicou I Samuel 3:19 aos
jovens de nossos dias:
“Samuel prestava atenção a todas as palavras do Senhor. Samuel, ao tornar-se profeta,
passou a falar em nome de Deus. Os versículos em volta indicam que o Senhor não
permitiu que as palavras de Samuel caíssem em terra, porque eram Suas palavras. Em
breve, toda a Israel reconheceu que Deus havia estabelecido Samuel como Seu profeta (I
Samuel 3:20).
Como jovens de Sião, vocês receberam conselhos sábios de profetas, pais e líderes locais
do sacerdócio. Será que prestaram cuidadosa atenção a esses conselhos, ou deixaram-
nos cair em terra porque não os entenderam ou porque não os acharam importantes ou
acharam que não se aplicavam a vocês? O que o Senhor disse em 1831 se aplica aos
jovens de hoje no tocante a Para o Vigor da Juventude e a outros conselhos proféticos que
foram dados: ‘Estas palavras são dadas a vós e são puras diante de mim; portanto tende
cuidado com o modo como as tratais’ (D&C 41:12)” (Return: Four Phases of Our Mortal
Journey Home [Retorno: Quatro Fases de Nossa Jornada Mortal de Volta ao Lar], 2010,
p. 128).

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