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ATIVIDADE 1 - GAMB - GEOPROCESSAMENTO APLICADO A ESTUDOS AMBIENTAIS - 52/2023

Período:12/06/2023 08:00 a 30/06/2023 23:59 (Horário de Brasília)


Status:ABERTO
Nota máxima:1,00
Gabarito:Gabarito não está liberado!
Nota obtida:

1ª QUESTÃO
Para que você esteja contextualizado para realizar a presente Atividade, leia as notícias a seguir:

Notícia 1
Imagens de satélites mostram o avanço das queimadas em áreas de preservação em Mato Grosso

Segundo estimativa do Ibama, o Pantanal já teve 20% da área atingida por queimadas neste ano. Isso
equivale a dez vezes as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte juntas.
Satélites estão registrando o avanço das queimadas em áreas de preservação de Mato Grosso.
O fogo na Chapada dos Guimarães está em uma área de proteção estadual. As trilhas foram fechadas – é o
caso de um circuito de cachoeiras que está queimando nesta quarta-feira (16).
Em uma região de vales da Chapada, é temporada de caça ao fogo. Depois de controlar as chamas maiores,
as equipes precisam entrar na mata em busca de chamas menores que, se ficarem para trás, podem dar
início a novos incêndios.
“É um trabalho muito cansativo e exaustivo. Além de fazer o combate direto das chamas, tem que retornar,
fazer todo rescaldo, como vocês podem ver. Vários materiais inflamáveis, madeira seca que fica queimando
há vários dias”, explica o sargento Ribeiro.
Imagens de satélite mostram o avanço dos focos. Em 14 de agosto, a região estava verde, sem fogo. Nos
dias seguintes, as chamas, na cor vermelha, se espalham. Em 13 de setembro, já tomam quase metade da
área.
Os dados são do Instituto Centro de Vida, que estuda o impacto do fogo em Mato Grosso. Em uma nova
projeção, agora no Parque Estadual Encontro das Águas, no Pantanal, a situação é ainda pior. Em 20 de
julho, as chamas apareciam em pequenos pontos; depois, avançaram no entorno do parque; e, no dia 13 de
setembro, o fogo já tinha tomado praticamente todo o lugar, que é um santuário de onças e aves.

Fonte: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/09/16/imagens-de-satelites-mostram-o-avanco-
das-queimadas-em-areas-de-preservacao-em-mato-grosso.ghtml. Acesso em: 12 maio 2023.

Notícia 2
Google Earth mostra avanço do desmatamento na Amazônia até 2022

O Google anunciou, nesta terça-feira (4/4), a atualização da ferramenta de geolocalização Google Earth
Timelapses para visualizar o avanço do desmatamento da Amazônia ocorrido até 2022. O recurso permite a
comparação, por exemplo, de áreas ocupadas pelo garimpo, destruídas por queimadas ou pelo
desmatamento.
O levantamento realizado pela empresa permite que o acompanhamento com imagens de satélite se
estenda até o ano de 1984. A atualização foi anunciada no evento Sustentabilidade como Google –
Amazônia, realizado em Belém (PA).
Entre os anúncios feitos na ocasião, estão ainda uma parceria com o Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais (Inpe) para detectar, de forma precoce, incêndios florestais. O Google também disponibiliza ao
público alertas de inundações, disponíveis na plataforma desde o ano passado no Brasil, em parceria do
Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Diretora da área responsável pelos projetos geoespaciais do Google, Rebeca Morre exemplificou que a
aplicação do Google Earth pode ser utilizada até mesmo para auxiliar populações tradicionais. Dessa forma,
as comunidades podem monitorar o próprio território.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/meio-ambiente-brasil/google-earth-mostra-avanco-do-
desmatamento-na-amazonia-ate-2022. Acesso em: 14 maio 2023.

A degradação ambiental oriunda das atividades antrópicas obrigou as agências governamentais e institutos
de pesquisa a buscarem ferramentas que possibilitassem identificar, acompanhar e impedir, quando
possível, impactos de grandes proporções ao meio ambiente. Uma das ferramentas que se têm mostrado
mais eficaz, tanto em tempo de resposta quanto em custo operacional é o uso do sensoriamento remoto,
mais precisamente das imagens geradas por satélites, que hoje podem ser acessadas pela internet, até
mesmo a partir de um smartfone, e o melhor: de forma gratuita.
Assim, para desenvolver esta atividade, vamos imaginar a seguinte situação:

Em uma empresa de Consultoria Ambiental, você é o líder de uma equipe que presta serviços de
monitoramento ambiental para ONGs que atuam na preservação do bioma amazônico. Como a equipe é
formada em sua maioria por estagiários, você resolve elaborar uma apostila para instruí-los nos primeiros
passos de monitoramento de áreas desmatadas.

Assim, nas linhas a seguir, elabore um texto dialógico/instrutivo para que os estagiários sob a sua
responsabilidade acessem imagens de satélite na internet e consigam identificar áreas de desmatamento
recentes dentro do bioma amazônico.
Para isso é necessário que, a partir de sua leitura e pesquisas, sejam indicadas ao menos duas metodologias
para tal fim. Ainda, que elas necessariamente utilizem imagens de satélite ou, então, banco de dados
atualizados disponíveis na internet, de forma gratuita. Por fim, não se esqueça de ser claro e o mais preciso
possível nas instruções para utilizar as ferramentas indicadas aos seus estagiários.

Material de Leitura:
4 novidades do Google Earth para preservar o Meio Ambiente: https://canaltech.com.br/internet/4-
novidades-do-google-earth-para-preservar-o-meio-ambiente-245676.

Taxa de Desmatamento – Terra Brasilis:


https://terrabrasilis.dpi.inpe.br/app/dashboard/deforestation/biomes/legal_amazon/rates.

Como os ‘greenglers’, os ‘googlers’ do ESG, pretendem usar o Google para preservar a Amazônia:
https://exame.com/esg/como-os-greenglers-os-googlers-do-esg-pretendem-usar-o-google-para-
preservar-a-amazonia/.

Saiba como usar a ferramenta de timelapse do Google Earth: https://olhardigital.com.br/2021/04/15/dicas-


e-tutoriais/saiba-como-usar-a-ferramenta-de-timelapse-do-google-earth.

ALTERNATIVAS

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