TURMA: ENGENHARIA DE TRANSPORTES MATRÍCULA: 20193027248 Transporte rodoviário internacional de carga (TRIC) O transporte rodoviário de carga se enquadra no modal de transporte rodoviário. Ele é segmentado, tem modelos de negocio para atender as movimentações de carga, uma delas é a frota própria, caminhões próprios e produtos próprios, tem transportadoras especificas em prestação de serviços com seus caminhões com mercadoria de outras empresas, etc. Se você é motorista de caminhão ou proprietário, dono de uma transportadora e quiser transportar produtos no MERCOSUL ou qualquer outro pais, você necessita de uma licença, uma outorga especial para esse transporte. Há condições que são exigidas tanto na capacidade de carga, quanto também as condições do veículo, mas é necessário que você transite internacionalmente que você faça de forma legal e licenciada. A documentação tem que ser providenciada no país origem e no país de destino, e essas tramitação de documentação ela é pautada nos acordos entre os países, ou seja, para cada país pode ser de uma forma. Quem regulariza todo o processo dessa atividade no Brasil é a ANTT, no qual ela define quais os procedimentos tem que ser seguidos para a habilitação do transporte rodoviário internacional de cargas através da Resolução ANTT nº 1.474, de 31 de maio de 2006. Um dos requisitos para atender essa resolução, é ser proprietário de uma frota que tenha capacidade de transporte dinâmica total mínima de 80(oitenta) toneladas, o qual poderá ser composto por equipamentos do tipo trator com semi-reboque, caminhões com reboque ou veículos do tipo caminhão simples, além disso, esses veículos devem estar em conformidade com a resolução MERCOSUL/GMC/RES. Nº 26/11. A seguir, temos o quadro de carga útil por tipo de veículo conforme resolução MERCOSUL/GMC/RES. Nº 26/11:
Figura 1- QUADRO DE CARGA ÚTIL POR TIPO DE VEÍCULO CONFORME RESOLUÇÃO
Para fim de cálculos da capacidade de transporte, cada trator de três eixos (3), implicará no aumento de cinco (5) toneladas. Um outro ponto a ser destacado é a licença originária, que é a autorização para realizar o transporte rodoviário internacional de cargas, outorgada pelo país de origem da empresa interessada, no nosso caso, o Brasil. Para isso, deve atender certas condições, tais como:
Ser constituída nos termos da legislação brasileira;
Ser proprietário de uma frota que tenha capacidade de transporte
dinâmica total mínima de 80(oitenta) toneladas;
Possuir infraestrutura composta de escritório e adequados meios de
comunicação;
Atender às especificações exigidas pela Resolução Mercosul/GMC/RES
nº 25/11, quanto aos veículos da frota a ser habilitada. A seguir, temos a autorização de Caráter Ocasional, que é a licença para realização de viagem não caracterizada como prestação de serviço regular e permanente, ou aquela que vier a ser definida em acordos bilaterais ou multilaterais, as condições para obtenção da licença são:
Nome ou razão social da empresa responsável pela viagem ocasional;
Origem e destino da viagem;
Pontos de fronteira a serem utilizados durante o percurso;
Tipo de carga a ser transportada, tanto na ida quanto no regresso;
Relação dos veículos a serem utilizados e cópia autenticada dos
respectivos Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) e da Apólice de Seguros de Responsabilidade Civil por lesões ou danos a terceiros;
Cópia autenticada do Certificado de Inspeção Técnica Veicular Periódica
(CITV);
Vigência pretendida para a autorização;
Número de inscrição do transportador no RNTRC, nos termos da Resolução nº 437/2004. A partir dessas licenças e alguns procedimentos complementares, definimos as informações e condições para realização do transporte rodoviário internacional de cargas. Referências Bibliográficas