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TRANSPORTE RODOVIARIO

É importante ressaltar que o objetivo dessas empresas não são os de


encontrarem na frota própria talvez, a melhor saída e sim na contratação de
transportadoras que possuam veículos próprios, pois no aspecto contratação de
terceiros e agregados não se torna tão eficiente a negociação de valores, pois
o
preço do frete certamente seria repassado, de forma que o terceiro atribuiria
um valor x ao respectivo frete e o empresário, ou seja o transportador um
valor de x²,
assim sendo a fatia que é desenvolvida neste processo, provocaria um ajuste
desnecessário para a operação

Um exemplo atípico a ser direcionado nesta condição é a contratação de


um caminhão para transportar uma determinada carga pesando 6
toneladas.
Vale ressaltar que o veículo adequado para efetuar esse transporte é um
caminhão denominado de Toco, o qual suporta até o respectivo peso, porém
com ausência do
mesmo, necessariamente teria que se utilizar um veículo inadequado com
aquela capacidade de tonelagem, ou seja,um caminhão denominado Truck,
adequado para
carregar ou transportar cargas de até 1 4toneladas.
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CARGA FRIGORÍFICA
Para essa modalidade, é importante avaliar os critérios de
paletização anteriormente citados e o da temperatura, porém com um ajuste
reforçado, uma vez
que a climatização deve ser abaixo de 0ºC. O transporte das cargas
frigoríficas permite um desgaste maior no que diz respeito à vida útil dos
equipamentos e ao
consumo do combustível dos caminhões.
Com isso haverá um frete acrescido em relação ao transporte das cargas
refrigeradas.
Tanto o transporte de cargas refrigeradas como o transporte de
cargas frigoríficas, também, podem ser relacionados com o transporte de
matérias-Primas e produtos terminados.
O veículo para transportar as matérias-primas pode ser o mesmo para o
transporte dos produtos terminados. Por isso, a informação de sinergia
consiste na maneira deevitar a contratação de empresas diferentes em
uma localidade ou em outra. O ideal é que, veículos de diferentes
sistemáticas, como aqueles para transportar cargas secas e cargas
refrigeradas, sejam o mesmo, desde que tenham sua estrutura voltada para
carroceria baú. Neste caso, a transportadora vai com a matéria-prima
refrigerada ou seca até o seu ponto de destino e retorna com o produto
terminado daquele ponto que, acaba virando o de origem. O veículo sendo
refrigerado para efetuar o primeiro transporte volta com o seu sistema
operacional desligado, caso o respectivo produto terminado pertença a
ambas as modalidades de cargas. Assim sendo, a economia não penderá
somente a um lado, ela permanecerá totalmente neutra, seguindo as
instruções cabíveis desde a contratação das transportadoras como
nos pagamentos de fretes, devido às operações realizadas no decorrer do
trabalho.

TRANSPORTE DE CARGAS FRIGORÍFICAS

Devido às condições de temperatura, ventilação e umidade exigidas pelos produtos frigoríficos, esse é

um dos processos mais especializados entre os diferentes tipos de transporte de cargas.

O transporte de cargas frigoríficas exige da transportadora investimentos constantes para que o sistema

de refrigeração e os demais equipamentos que garantem a integridade dos produtos resfriados ou

congelados funcionem com perfeição.

1. Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e)

Trata-se de um documento emitido e armazenado apenas eletronicamente que


equivale a uma nota fiscal de prestação de serviço de transporte de carga. É usado
para qualquer modal (rodoviário, aéreo, ferroviário, hidroviário e dutoviário).
Quando há necessidade de conferência em postos de fiscalização, são exigidos as
DANFE’s, os CT-es (porte obrigatório no transito nacional)  das mercadorias para que
seja feita a consulta dos registros diretamente na Secretaria da Fazenda (Sefaz). O CT-e
é válido em todos os estados brasileiros e pode substituir:
Nota Fiscal de Serviço de Transporte (modelo 7) – quando utilizada em transporte de
cargas;
Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas- CRT (modelo 8); (*)
Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas (modelo 9);
Conhecimento Aéreo (modelo 10);
Conhecimento de Transporte Ferroviário de Cargas (modelo 11);
Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas (modelo 27).
O Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (DACTE) é uma
versão simplificada do CT-e impressa em papel. Não é reconhecido como
conhecimento de transporte e não o substitui, mas acompanha a mercadoria em
trânsito com informações que permitem a consulta do CT- e no site da Sefaz.
(*) CONHECIMENTO DE TRANSPORTE INTERNACIONAL- CRT
O Conhecimento de Transporte Internacional por rodovia (Carta de Porte Internacional
por Carreteira ou Carta de Porte Internacional por Carretera ) – tem a função de
contrato de transporte terrestre, recibo de entrega e título de crédito. Ele é emitido
em três vias originais, sendo uma do transportador, uma do embarcador e uma que
acompanha a carga.
2. Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDF-e)
O MDF-e, cuja finalidade é agilizar o registro em lote de documentos fiscais em trânsito
e identificar a unidade de carga utilizada, também é emitido e armazenado
eletronicamente. É gerado após o registro do CT-e e tem validade em todos os estados
brasileiros.
É o registro reconhecido para acompanhar o trânsito e o recebimento de mercadorias
em todo o território nacional. Já o Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de
Documentos Fiscais (DAMDFE) é usado para acompanhar o transporte e informar o
trânsito dos documentos da carga. Segundo a legislação atual, o MDF-e pode ser usado
em substituição ao Manifesto de Carga (modelo 25).
3. Manifesto internacional de cargas/ Declaração de trânsito aduaneiro (MIC/DTA)
É o documento de autorização alfandegária utilizado no transporte rodoviário para que
produtos sujeitos a controle aduaneiro possam ser transportados. É um formulário
único que pode ser combinado o manifesto de carga com o transito aduaneiro quando
da lotação de um veículo usado durante o trânsito aduaneiro na fronteira, onde
apenas são conferidos a documentação e o lacre da carga, sem a necessidade da
vistoria da carga em fronteira.
O MIC/DTA permite a redução de custos com armazenagem e tempo na liberação em
Estações Aduaneiras do Interior (EADIs). Alem de permitir que o desembaraço
aduaneiros e o pagamento dos tributos da importação, sejam realizados no destino
final e não no local do cruzamento na fronteira.
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MIC: Significa manifesto internacional de cargas – DTA: Declaração de trânsito
aduaneiro, que é um documento de autorização alfandegária utilizado no transporte
rodoviário, para que as mercadorias sujeitas a controle aduaneiro sejam transportadas
de um recinto aduaneiro a outro numa mesma operação para despacho em transito
aduaneiro na fronteira. onde apenas confere-se a documentação e o lacre da carga. A
operação é integrada pelo termo de responsabilidade firmado pelo beneficiário do
trânsito e pela empresa transportadora.
Essa modalidade permite a redução de custos com armazenagem e tempo de
burocracia na liberação nos EADI’S ( Estação Aduaneira do Interior). comparativamente
com os portos.
Outros tipos de operação de trânsito aduaneiro  são :
 trânsito aduaneiro de entrada: transporte de mercadoria procedente do
exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o local onde deva
ocorrer o próximo despacho;
 trânsito aduaneiro de passagem: transporte, pelo território aduaneiro, de
mercadoria procedente do exterior e ao exterior destinada;
 trânsito aduaneiro nacional: as mercadorias sujeitas a controle aduaneiro são
transportadas de um recinto aduaneiro a outro no território nacional, numa
mesma operação;
 trânsito escalonado: transporte, em um mesmo veículo, de cargas  amparadas
por  DTA ( declarações de trânsito aduaneiro ) com destinos ou origens
diferentes.
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NOTA FISCAL ELETRÔNICA

A Nota Fiscal Eletrônica, mais conhecida como NF-e, é um dos mais importantes
documentos de transporte de carga. Ela é conhecida de todos os empreendedores e
consumidores. Trata-se de um documento obrigatório para toda comercialização de
mercadorias e prestação de serviços.
A NF-e serve para documentar o negócio e para o recolhimento dos tributos devidos.
Ela é transmitida através da internet, tornando mais simples para o consumidor o
acesso ao documento. Essa acessibilidade também é destinada ao emissor do
documento e aos órgãos públicos.

MANIFESTO ELETRÔNICO DE DOCUMENTOS FISCAIS

O MDF-e é o Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais e, da mesma forma que


acontece com a Nota Fiscal Eletrônica, ele também é gerado e armazenado
eletronicamente.

A função do MDF-e é tornar mais rápido o registro em lote dos documentos fiscais
que estão transitando, bem como identificar a unidade de carga usada e todas as
características do veículo e do transporte, envolvendo a transportadora.

Ele deve ser gerado logo depois do registro do CT-e e possui validade em todo o
país.  É um documento com reconhecimento para acompanhar o deslocamento dos
produtos pelas rodovias nacionais e para o recebimento deles em qualquer parte do
país.

O MDF-e contempla, como o CT-e, a emissão do DAMDFE (Documento Auxiliar do


Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais). O MDF-e, conforme a legislação
vigente, pode substituir o Manifesto de Carga (modelo25).

DOCUMENTO AUXILIAR DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA

O Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica, ou DANFE, é outro que se destaca


entre os documentos de transporte de cargas. Como o nome diz, ele é um
documento auxiliar, não substituindo a Nota Fiscal Eletrônica.

Trata-se da versão impressa da NF-e, pois a NF-e só existe eletronicamente. Com o


DANFE, fica mais simples acessar os dados da Nota Fiscal Eletrônica usando a
internet.

Outra função do DANFE é receber a assinatura do destinatário na ocasião em que a


carga é entregue a ele ou no momento em que o serviço é prestado. Dessa forma, ele
funciona como um comprovante físico da transação.
CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO

O CT-e é o Conhecimento de Transporte Eletrônico. É outro documento cuja emissão


e armazenamento só acontecem eletronicamente. O CT-e funciona como uma nota
fiscal de prestação de transporte de carga. O transporte pode ser efetivado por meio
de qualquer modal: o rodoviário, o aéreo, o ferroviário, o hidroviário ou o
dutoviário.

Nas ocasiões em que acontecem reuniões nos postos de fiscalização, sempre são
solicitados os CT-es dos produtos e serão efetuadas as consultas nos registros da
Secretaria da Fazenda do respectivo Estado (SEFAZ estadual).

A lei atual define que o Conhecimento de Transporte Eletrônico é válido em todos os


estados do país, podendo substituir outros documentos fiscais, a saber:

 Conhecimento de Transporte Rodoviário de Cargas (modelo 8);


 Conhecimento de Transporte Aquaviário de Cargas (modelo 9);
 Conhecimento Aéreo (modelo 10);
 Conhecimento de Transporte Ferroviário de cargas (modelo 10);
 Nota Fiscal de Serviço de Transporte Ferroviário de Cargas (modelo 27);
 Nota Fiscal de Serviço de Transporte (modelo 7), mas somente quando a NF
for utilizada em transporte de cargas.

DOCUMENTO AUXILIAR DE CONHECIMENTO DE TRANSPORTE ELETRÔNICO

O DACTE é o Documento Auxiliar de Conhecimento de Transporte Eletrônico. Tal


como acontece com o DANFE, que é a versão impressa da NF-e, o DACTE é uma
versão impressa e simplificada do Conhecimento de Transporte Eletrônica, o CT-e.

Ele também não substitui o CT-e. É impresso em papel comum, servindo como
instrumento para fazer o acompanhamento da carga que está transitando. Ele possui
informações que possibilitam consultar o CT-e no site da Secretaria da Fazenda.

RESPONSABILIDADE CIVIL DO TRANSPORTADOR RODOVIÁRIO DE CARGAS

A Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Cargas (RCTR-C) é um


documento especial entre os documentos de transporte de carga. Trata-se de um
seguro que cobre danos a terceiros causados pelo transporte de carga. Quem
contrata o seguro é o transportador e ele tem validade em todo o território nacional,
ou seja, não importa em que estado o acidente aconteça, o seguro RCTR-C dará
cobertura.

Com ele, a transportadora tem cobertura em diferentes tipos de acidentes


envolvendo a necessidade do pagamento de indenizações, como capotagem,
abalroamento, colisão, explosão, incêndio, tombamento.

A RCTR-C é obrigatória, mesmo que o proprietário da carga tenha seu próprio seguro
ou mesmo que ele não faça exigência do seguro na contratação do frete.

Os valores cobrados variam de acordo com a seguradora e o seguro deve constar,


como os outros seguros, no MDF-e.

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