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FARO - Faculdade de Rondônia

788 (Decreto Federal nº 96.577 de 24/08/1988)


453 (Portaria MEC de 29/04/2010)
IJN - Instituto João Neórico
3443 (Portaria MEC / Sesu nº369 de 19/05/2008

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Marcio Roberto Luchtembag Junior

Terminais de Cargas

PORTO VELHO
Março/2020
FARO - Faculdade de Rondônia
788 (Decreto Federal nº 96.577 de 24/08/1988)
453 (Portaria MEC de 29/04/2010)
IJN - Instituto João Neórico
3443 (Portaria MEC / Sesu nº369 de 19/05/2008

COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

Marcio Roberto Luchtembag Junior

Terminais de Cargas

Trabalho apresentado ao Curso de


Engenharia Civil da Faculdade de
Ciências Humanas, Exatas e Letras
de Rondônia (FARO), para a
disciplina de Portos e Hidrovias do
Prof.º Gilson Castro de Moraes

PORTO VELHO
Março/2020
FARO - Faculdade de Rondônia
788 (Decreto Federal nº 96.577 de 24/08/1988)
453 (Portaria MEC de 29/04/2010)
IJN - Instituto João Neórico
3443 (Portaria MEC / Sesu nº369 de 19/05/2008

Sabemos que existem 5 tipos de modais de transporte: aeroviário,


aquaviário, duto viário, ferroviário e rodoviário. Para que as cargas desses meios
se movimentem, existe o terminal, que funciona como uma espécie de
intermediador entre a carga que precisa ser transportada e o meio de transporte
que irá conduzir a mercadoria até o seu destino final. Entenda a seguir como
cada um funciona:
 Terminal de cargas rodoviário: nesse modal, encontramos três pilare. As
agências de cargas que, geralmente, são pequenos espaços com ofertas de
frete, os agenciadores de carga que são os profissionais que trabalham para
as agências e intermeiam os fretes com os motoristas e, claro, os
caminhoneiros que vão ao terminal, mas para buscarem as melhores cargas.
 Terminal de cargas hidroviário (porto): muito conhecido como porto
marítimo, o terminal hidroviário tem moldes bastante diferentes do
rodoviário. Entretanto, a estrutura portuária se define, basicamente, ao
atracamento de veículos marítimos. Mas ela também serve para carregar e
descarregar cargas que ficam armazenadas na própria instalação do
terminal.
 Terminal de cargas aéreo (teca): nele, há um espaço destinado à Infraero,
local onde as cargas ficam consolidadas. Além disso, ao redor, encontram-
se as companhias de cargas aéreas que são responsáveis pela entrega e
retirada de volumes.
 Terminal de cargas ferroviário: também diferente do modal rodoviário,
essa modalidade necessita de um terminal de transbordo para realizar a
captação da carga. No entanto, neste formato sob trilhos, há uma plataforma
para embarque e desembarque de cargas e instalação de armazenagem
das mercadorias.
 Terminal de cargas dutoviário: esse tipo de transporte é feito a partir de
tubos ou cilindros. De modo geral, as duto vias são constituídas por terminais
com equipamentos que impulsionam o produto.

Terminal de cargas rodoviário: Terminal de Cargas Fernão Dias

Considerado não só o maior do país, o Terminal de Cargas Fernão Dias


também é o maior da América do Sul. O terminal foi criado em meados dos anos
80 e o seu principal objetivo era evitar o grande fluxo de veículos pesados nos
bairros da região. No entanto, por se tratar de um local estratégico, o local se
consolidou entre grandes rodovias: a Fernão Dias e a Presidente Dutra.
Mas a realidade do estabelecimento ficou bastante precária. O intenso
movimento criou um estacionamento irregular de caminhões, muito barulho na
região, asfaltos desgastados e muitos outros fatores agravantes. Quando criado,
o terminal só tinha acesso pelas ruas residenciais próximas. Mas com o aumento
do volume, foi necessário implementar um acesso pela Rodovia Fernão Dias,
porém, as obras só terminaram em 2004. Mesmo com todos os desafios, o
Terminal de Cargas de São Paulo tomou grandes proporções. Além disso, hoje,
possui a maior concentração de agenciamento de cargas e caminhoneiros do
Brasil. Atualmente, o estabelecimento se tornou até mesmo local de parada,
descanso e de conveniência.
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Fonte: google.com/terminaldecargasrodoviario.

Terminal de cargas hidroviário (porto):

O Brasil possui um total de 175 instalações portuárias de carga, incluindo


portos e terminais marítimos e instalações aquaviárias. Temos portos ao longo
da nossa costa e no interior do país utilizando nossas extensas bacias
hidrográficas. Pode não parecer, mas existem 76 terminais no interior, fora da
costa litorânea. Destes terminais, são 18 na Região Sul, 6 na Região Centro-
Oeste e 52 na Região Norte. Dessa forma, restam os 99 portos e
terminais marítimos ao longo da nossa costa.

Fonte dos Dados: Antaq – Período de Janeiro a Outubro de 2019.

Terminal de cargas aéreo (teca)

As instalações para manuseio da carga aérea podem estar concentradas


num mesmo edifício ou podem estar dispostas em edifícios independentes, de
acordo com o volume de carga a ser manuseado, do sítio disponível para
instalação das edificações e do número de companhias aéreas ou operadoras
que irão atuar no local. O Complexo de Carga Aérea de um aeroporto é formado
pelas seguintes instalações:
 Terminal de Mala Postal;
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 Terminal de Remessas Expressas (Courier);

 Terminal de Carga Aérea;


 Terminal de Agentes de Carga.
Em termos de planejamento aeroportuário, cada elemento componente
do Sistema Terminal de Cargas possui características próprias que permitem
que sejam estudados separadamente. Aqui será levado em consideração
apenas o Terminal de Carga Aérea. As demais facilidades poderão ser
estudadas analogamente.
O Terminal de carga aérea é, no aeroporto, a instalação responsável pelo
preparo da carga para acesso ao transporte aéreo ou para o recebimento pelo
seu consignatário. As principais funções do Terminal de Carga Aérea são:
recebimento, conversão, classificação, armazenamento, despacho e
documentação da carga. Estas atividades serão mostradas a seguir através dos
fluxos de entrada e saída da carga nos elementos e áreas compatíveis com as
atividades neles exercidas.
Fluxo de Importação: É aquele em que a carga tem acesso pelo lado
aéreo e saída pelo lado terrestre.
Fluxo de Exportação: É aquele em que a carga tem acesso pelo lado
terrestre e saída pelo lado aéreo
Fluxo de Trânsito: É aquele em que a carga tem acesso e egresso pelo
mesmo lado, sendo este mais freqüentemente o lado aéreo.
Fluxo de Trânsito Imediato: É aquele em que a carga deixa a aeronave
em um aeroporto, mas que tem como destino um outro aeródromo ou uma EADI
(Estação Aduaneira do Interior), não sendo estocada no armazém do Terminal
daquele aeroporto.
Fluxo de Trânsito Atracado: É aquele em que a carga é recebida mas não
deixa o terminal no prazo previsto, devendo ser armazenada.

Terminal de cargas ferroviário


Décadas atrás, uma simples estação de estrada de ferro conseguia captar
uma parcela razoável de mercadorias. As cargas eram embarcadas diretamente
da estação no vagão, com o auxílio e o esforço físico de um carregador com um
pequeno carrinho de mão. Atualmente, a forte concorrência das rodovias tirou
da ferrovia essa posição cômoda de outrora através da agilidade e do serviço
porta-a-porta que é oferecido aos clientes.
Ao contrário do modal rodoviário que tem a possibilidade garantida para
a execução do transporte completo até o cliente final, os outros modais
necessitam de terminais de transbordo para captar um volume de carga, pois
apenas uma parcela pequena das indústrias possui ramais ferroviários ou estão
localizados às margens de uma hidrovia, ou próximos a um aeroporto, que
possibilite o embarque/desembarque diretamente sem necessitar da “ponte
rodoviária”.
Enquanto no Brasil a carga geral é pouco transportada pela ferrovia,
devido a falta de terminais de transbordo e a de contêineres domésticos (os
contêineres marítimos estão vinculados a armadora), a Europa, que possui o
modelo estatal para as ferrovias, optou pela oferta apenas da tração das
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composições de carga, ficando o serviço de terminais e a aquisição dos vagões
por conta das operadoras de transporte de carga.

Por esse motivo os transbordos devem ser realizados em terminais que


permitam o transporte de carga com as seguintes características:

 Tempo reduzido;
 Alta capacidade de recepção/expedição;
 Capacidade de armazenagem;
 Bons acessos ferroviários e rodoviários;
 Possibilidade de manobra de composições ferroviárias;
 Manutenção da qualidade do produto;
 Informações de todos os procedimentos;
 Confiabilidade do serviço;
 Custo competitivo para usuários e provedores do serviço;
 Visibilidade da carga e dos veículos em todas as etapas e momentos do
processo;
 Precisão e portabilidade documental;
 Abrangência global;

Terminal Ferroviário

Terminal de cargas dutoviário


O Transporte Dutoviário é normalmente constituído e operado pelas grandes
empresas petrolíferas e petroquímicas de cada país, principalmente pelo fato destas
deterem os processos industriais e comerciais das duas pontas do modal, que podem
ser: exploração, exportação, importação, refino e pontos de distribuição. Assim, muitas
vezes há um único usuário desta infra-estrutura. A recente abertura deste mercado, em
diversos países, faz com que a malha dutoviária passe a ser gerida como um modal de
transporte “comercial“, com tarifas específicas e exigências cada vez maiores.
A estrutura de abastecimento de petróleo e derivados interliga, através de várias
modalidades de transporte, três pontos distintos: fontes de produção, refinarias e
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centros de consumo. Destes três pontos apenas as refinarias podem ter a sua posição
definida por estudos logísticos. Os oleodutos tornaram-se um meio de transporte
preferencial tanto para atender ao abastecimento das refinarias como suprir a
necessidade dos grandes centros consumidores de derivados.

Terminal Dutoviário

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