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Transporte Ferroviário

Transporte de maior capacidade e mais eficiente, em relação ao consumo de combustível e custos operacionais
diretos, porém os custos fixos são altos devido a conservação da Via Permanente, Operação, Terminais, Carga,
Descarga, Estações e Energia, quando a Via é Eletrificada.
Vantagens para o Sistema Rodoviário aparecem em relação a distância de deslocamentos maiores, (pequenas
distâncias, geram custos fixos que oneram o sistema e torna sem competitividade).
Especialidade no manuseio da carga, volume transportado a Granel (por exemplo minérios), terminais eficientes
com vagões apropriados e que agilizam a operação x custos (VALE melhor exemplo, onde o sistema operacional
conta com Vagões com eixo giratório nos engates para descarga dos materiais em Moegas).
Para o transporte de Carga Fracionada o Transporte se torna lento e também devido ao deslocamento de trem de
carga típico devido a descarga / desengate dos vagões, e por isto os Produtos Fracionados se afastam da
Ferrovia.
Vagões específicos – caso de fertilizantes, não podem ser utilizados por combustíveis e vice-versa. Nestes casos
os vagões retornam vazios e elevam os custos e fretes. Para isto se utilizam Trens Unitários, sem paradas
intermediárias entre 2 pontos para carga / descarga / distribuição, oferecendo operação ágil nos 2 extremos.
Nos EUA existe o sistema piggy-back – combinação Ferrovia – Rodovia com vagões plataforma (agilidade no
transporte Rodoviário) resulta em menor tempo de carga, descarga e custo unitário.
Após a Privatização – houve considerável melhoria nos serviços, embora a rede seja pequena se comparado todo
Território Brasileiro, que oferece grande potencial em relação aos centros produtivos e consumidores.
ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, coordena, regulamenta e controla as operações
Ferroviárias, Rodoviárias e Dutoviárias, incluindo o Transporte Multimodal e Terminais Terrestres
(www.antt.gov.br).

Transporte Acquaviário
Como a própria denominação indica, envolve todos os tipos de Transportes sobre a Água, incluindo fluvial e
lacustre (acquaviário interior) e o transporte marítimo, este último podendo ser Marítimo de Longo Curso, por
exemplo entre o Brasil e Países distantes, e a Navegação de Cabotagem, subdividida em Pequena que cobre a
nossa Costa Marítima entre Porto Nacionais, e a Grande que liga Países próximos (Uruguai e Argentina).
Temos muitos tipos de Navios Cargueiros, normalmente alguns de característica de Carga Geral. Um dos
exemplos pode ser o Querosene que pode ser transportado em Grande Volumes (Granel) ou também em latas
em acondicionadas em Caixas ou “Pallets”.
Há os Contêineres (grande parte atualmente) padrões 12 pés – 3,60m ou 24 pés – mais comuns.
Carga Geral representa qualquer produto embalado ou solto, podendo ser acomodados junto de outras cargas.
Comestíveis enlatados são em caixas, paletizados ou não; barras de aço não são embaladas em recipientes e
poderão ser estivadas junto com outros produtos.
Há produtos que não podem ser estivados próximos, como por exemplo produtos alimentícios x químicos.
Outro tipo comum são os Graneleiros Sólidos (soja, milho, minério e carvão), que podem ser descarregados por
Grabs ou Sugadores. Granéis Líquidos (Petroleiros - óleo bruto, gasolina, óleo diesel e álcool,
Hoje há também os Navios construídos para transportes de cargas específicas como Bobinas de Papel (Box-
Shaped – casco reto para facilitar estivagem); e com rampas para o transporte de veículos (Roll on, Roll off).
Termo Transporte Conferenciado, se caracteriza por empresas regulares e com transportes convencionais e de
contêineres (que distingue principalmente as questões comerciais e econômicas) – de origem remota, formando
regaras e práticas nem sempre justas, baseada na lei do mais forte – liberdade dos mares.
Conferências de Fretes – associação com objetivos comuns.
Características: Transporte de qualquer produto classificado como Carga Geral – Origem / Destino na rota de
percurso;
Viagens preestabelecidas – facilita o planejamento de seus embarques e recebimento dos produtos;
Frete tabelado em função do tipo de carga / destino / quantidade.
Transporte Conferenciado é mais correlacionado com o valor das cargas, e menos com os custos de transporte, e
por isto denomina-se uma prática Oligopolista no estabelecimento das tarifas.
Importante meio de transporte para o adequado planejamento da produção, mesmo com lotação não completa,
quando completa denominamos “Navios Afretados” (casos de Exportação e Importação).
Existem as embarcações próprias dos embarcadores, como no caso da Petrobrás (transporte de grandes
volumes).
Os “Brokes” intermediam as necessidades locais na Bolsa de afretamentos de Londres, havendo acertos nas
condições, ocorro o contrato, que pode ser do tipo “Voyage Charter” por viagem, e o “Time Charter” por tempo
determinado”.
No Brasil, a Antaq – Agência Nacional de Transportes Aquaviários, coordena, regulamenta e controla as
operações coordena, regulamenta e controla as operações aquaviárias, incluindo os portos nacionais
(www.antaq.gov.br).

Transporte Aéreo
Caracteriza-se pela ideia do transporte de passageiros, porém e um importante meio de transporte, principalmente
o de cargas internacionais.
Tendência de aumento no mundo todo, devido a velocidade do alcance entre grandes distâncias, segurança,
baixo extravio e avarias nas cargas e confiabilidade alta.
Geralmente são transportados produtos de alto valor agregado como eletrônicos, aparelhos de precisão e
sensíveis à ação do tempo (este último como flores, encomendas e correspondências).
A Globalização favoreceu muito toda a logística e difusão do Transporte Aéreo.
O ponto de atenção no Transporte Aéreo ocorre nas questões de despachos e filas, check in e espera na
imigração, que consomem tempo nas viagens.
Os fabricantes de aviões comerciais preferiram percorrer outros caminhos, com desenvolvimento dos aviões com
fuselagem larga (wide-body), que trouxeram melhores perspectivas para o transporte de mercadorias, com
agilidade no processo de carga e descarga dos aviões e aumentando o volume interno útil.
Os níveis de confiabilidade das aeronaves e de seus equipamentos permitem que os aviões permaneçam parados
por pouco tempo para manutenção, oferecendo maior disponibilidade de transporte e aumento da utilização,
resultando na otimização e redução dos custos.
No Brasil, o transporte aéreo é regulamentado e controlado pela ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil.

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