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A competitividade dos diferentes

modos
de
Transporte
É sinónimo de uma actividade que visa levar algo
através do espaço, ou seja, de um lugar para outro.

Num passado muito


recuado, os movimentos
das pessoas e de
mercadorias eram restritos,
sobretudo os que se
realizavam a grandes
distâncias.
Modernização dos transportes
 A modernização dos transportes, o aumento da
capacidade de carga e a velocidade
contribuíram para a diminuição da distância-
tempo (tempo utilizado para percorrer uma
determinada distância) e da distância-custo
(despesa efectuada numa determinada
deslocação) e para o aumento da acessibilidade
entre os lugares.
 Acessibilidade é o grau de facilidade com que se
pode chegar a um lugar a partir de outros, tendo
em conta o tempo e o custo da deslocação.
Será que os transportes têm
influência no desenvolvimento
económico?
A Importância dos transportes
 Permitem o aumento da acessibilidade (reduzem
a distância - tempo);
 Promovem o aumento da produção e intensificam
as trocas comerciais;
 Facilitam a mobilidade da população e
mercadorias e intensificam os movimentos
pendulares;
 Promovem a terciarização da sociedade
(desenvolvimento e expansão dos serviços e
comércio);
A Importância dos transportes
 Criam emprego e facilitam a divisão internacional
do trabalho;
 Intensificam a repartição espacial das atividades
económicas;
 Atenuam os desequilíbrios sociais e económicos
regionais;
 Quebram o isolamento das regiões desfavorecidas;
 Flexibilizam a localização industrial e estruturam
o espaço urbano;
 Promovem o aumento da qualidade de vida e o
intercâmbio cultural.
A Importância dos transportes

Meio de Transporte

 É o suporte para a deslocação de pessoas e


bens, como as estradas, os rios, o mar, as
ferrovias, e pode ser aéreo, terrestre,
aquático e por condutas e cabos
A Importância dos transportes

Modo de Transporte

 É o tipo de veículo utilizado nas


deslocações terrestres, marítimas,
fluviais e aéreas, podendo ser
individual ou coletivo.
Modos e meios de transporte
Principais modos de transporte

Aquático Terrestre Aéreo

Marítimo Rodoviário

Fluvial Ferroviário

Tubulares

Diferentes meios de transporte


Tráfego de mercadorias Utilização Tráfego de passageiros

Depende da distância a percorrer e das Depende da distância a percorrer e


características das mercadorias, tendo da natureza da deslocação, tendo
em conta o custo do transporte e a em conta o custo do transporte e a
duração da viagem. duração da viagem.
Transporte de mercadorias em função
das distâncias (Custo/tonelada/km)
Custo por
tonelada
3
 Os transportes rodoviários são os mais
indicados no transporte intracontinental.

 Os transportes ferroviários são ideais para


2
médias e longas distâncias
(intracontinental).

 Os transportes marítimos são os mais


1
indicados para o transporte
(intercontinental).

Camião Comboio Barco


0
0 Curtas Médias Longas Km
distâncias distâncias distâncias
Rede de transporte

Conjunto de :

 Estradas,
 Ferrovias,

 Rotas marítimas,

 e Linhas aéreas

“que se interligam formando uma malha


mais ou menos densa.”
PORTUGAL
CONTINENTAL
Rede Rodoviária
Transporte rodoviário

 No transporte intracontinental de mercadorias,


nomeadamente na União Europeia, o
transporte rodoviário é o mais utilizado.

 Também em Portugal Continental, é o mais


utilizado no tráfego interno de mercadorias e
no tráfego de passageiros.
Transporte rodoviário
Vantagens:

 Grande flexibilidade de horários e itinerários;


 Permite a circulação de mercadorias e pessoas porta a
porta;
 Económico, sobretudo para curtas e médias distâncias;
 Aumento da velocidade, do conforto e da capacidade de
carga ( veículos longos);
 Está cada vez mais especializado ao nível do transporte
de mercadorias (camiões-frigoríficos, camiões-cisterna,
porta-contentores).
Transporte rodoviário
Desvantagens:

 Elevada sinistralidade;
 Forte impacte ambiental (poluição sonora e
atmosférica);
 Grande ocupação de espaço pelas estradas e seus
acessos;
 Congestionamento do trânsito (movimentos
pendulares; horas de ponta; stress).
PORTUGAL
CONTINENTAL

Rede Ferroviária
Transporte ferroviário
Vantagens:
 Elevada capacidade de carga (mercadorias e
passageiros) comparativamente ao rodoviário e aéreo;
 Reduzida ocupação de espaço (as linhas-férreas
ocupam menos espaço do que as estradas) ;
 Rápido, seguro, menos poluente, sobretudo se as
linhas forem electrificadas e consome menos energia;
 Permite viagens rápidas (TGV - Alta velocidade )
competição com avião nas médias e longas
distâncias.
Transporte ferroviário

Desvantagens:

 Itinerários e horários fixos;

 Implica o transbordo de passageiros e


mercadorias;

 Elevados investimentos a nível da


manutenção e funcionamento.
PORTUGAL
CONTINENTAL

Rede Portuária
Transporte marítimo
 No tráfego externo de mercadorias, tanto em
Portugal como na a U. E. ocupa o 1º lugar , por
ser o mais adequado para mercadorias
volumosas e pesadas (combustíveis fósseis,
cereais, etc.) a longas distâncias.
Transporte marítimo
Vantagens:
 Grande capacidade de carga;
 Especialização ao nível do transporte de
mercadorias (petroleiros, porta-contentores).
 É o mais competitivo para longas distâncias no
transporte de mercadorias pesadas e volumosas.
 Menor custo de transporte.
Transporte marítimo
Desvantagens:
 Reduzida velocidade ( lento) quando comparado
com os restantes modos de transporte;
 Necessidade de transbordo;
 Podem ser muito poluentes.
Transporte fluvial
 Em Portugal o transporte fluvial é visível no
tráfego suburbano da área de Lisboa, isto é , na
travessia do rio Tejo, entre Lisboa e a margem
Sul do Tejo – Barreiro, Seixal, Montijo,
Cacilhas e Trafaria.

 Na travessia do Sado, no Douro e nas rias de


Faro e de Aveiro, para fins, essencialmente,
turísticos.
Transporte fluvial
Vantagens:
 Facilitador do turismo.

Desvantagens:
 Dependente da existência de vias navegáveis . A maioria
dos rios não é navegável devido ao regime irregular e ao
seu baixo caudal;

 Podem ser muito poluentes.


Transporte fluvial
Urbano Passageiros – Lisboa - Troia
Transporte fluvial
Rio Douro
PORTUGAL
CONTINENTAL
Rede Aérea

O transporte aéreo é o
sistema de transporte com
o mais alto grau de
modernização e
desenvolvimento
tecnológico, impondo-se
principalmente no
transporte de passageiros,
pela drástica redução da
distância-tempo.
Transporte aéreo
Vantagens:
 Rapidez;
 Ausência de itinerários totalmente fixos, uma vez que os aviões
sobrevoam continentes e oceanos;
 Possibilidade de atingir lugares inacessíveis aos restantes modos
de transporte;
 A grande comodidade e segurança;
 Transporte de muitos passageiros (Airbus 380 - mais de 500
lugares);
 Ideal no transporte de mercadorias urgentes, com pouco peso ou
volume , de alto valor unitário e perecíveis:
 urgentes – medicamentos, correio…
 perecíveis – flores, legumes frescos, frutos...
 valiosas – peças de arte, jóias, diamantes…
 leves – componentes informáticos.
Transporte aéreo
Desvantagens:

 Elevado custo do transporte;


 Investimentos elevados;
 Horários fixos;
 Fraca capacidade de carga (relativamente ao transporte
marítimo e ferroviário);
 Elevado consumo de combustível;
 Muito poluente (poluição atmosférica e sonora);
 Elevado tempo de espera nos aeroportos, para o
embarque e desembarque.
Transporte ferroviário/aéreo
Concorrência avião/Tgv
Transporte aéreo
Concorrência avião/Tgv

Avião Tgv
 Afastado do centro  Cómodo
 Transporte auxiliar  Rápido
 Caro  Seguro
 Menos caro
 Formalidades de
embarque/desembarque  Do centro ao centro
 Sem transporte auxiliar
 Sem grandes formalidades
Rede de energia/Gás natural
Transporte de energia
 O transporte de energia, associado às condutas
tubulares, foi incrementado ao longo do séc. XX
para transportar a longas distâncias o gás natural,
através dos gasodutos e o petróleo, por oleodutos.
Oleodutos e gasodutos
Vantagens:
 Maior facilidade na distribuição e no acesso aos
combustíveis;
 Transporte contínuo;
 Menor risco de poluição;
 Menor utilização de meios de transporte marítimos e
rodoviários.

Desvantagens:
 Manutenção frequente ( risco de fugas e derrames).
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE
TRANSPORTES
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE
TRANSPORTES

 Sociedade portuguesa – década de 70 – (1970)

– rural
– fechada
– auto-suficiente
– trocas reduzidas
– transportes desnecessários
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES
DE TRANSPORTES

 Desenvolvimento económico e social


da sociedade portuguesa (pós 1974).
 Sociedade rural Sociedade urbana
 Sociedade aberta – especializada

– dependente – trocas importantes


 Fomento/desenvolvimento dos
transportes.
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE
TRANSPORTES

 Adesão à união europeia (1986)


 Inicio década de 80 – PRODAC –
– Programa Operacional de Desenvolvimento
das Acessibilidades.
 Fundos estruturais Pré e Pós Adesão
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE
TRANSPORTES

PRODAC
 Ampliar e modernizar as redes.

 Melhorar as acessibilidades.
 Internas
 Externas

 Diminuir as assimetrias regionais.


 Ligação das cidades principais (capitais de
distrito)
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS REDES DE
TRANSPORTES

PRODAC
 Ligação aos grandes eixos internacionais

 Ligação dos portos às fronteiras.

 Inserção das redes portuguesas nas redes


transnacionais/internacionais.
REDE RODOVIÁRIA
REDE RODOVIÁRIA

Plano Rodoviário Nacional

 Adesão à União Europeia.


 Fundos Estruturais. (pré e pós adesão)
 Plano Rodoviário Nacional (PRN)
 PRN/85 – 1985
 PRN/2000 – 2000 – Revisão, continuação do
PRN/85
REDE RODOVIÁRIA

PRLANO RODOVIÁRIO DE 1985 (PRN/85)

Rede Fundamental.

Rede Complementar.
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/85)

Rede Fundamental:
 Itinerários principais

Rede Complementar
 Itinerários
complementares
 Estradas nacionais
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/85)
 Litoral/interior.
 Principais cidades – capitais de distrito
 Portos/fronteiras
 Áreas metropolitanas
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/85)
 Itinerário Principal – Via estruturante, base
do sistema rodoviário, que liga as principais
cidades de interesse regional, capitais de
distrito, portos e aeroportos e destes às
fronteiras.
(engloba as auto-estradas)
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/85)
 Itinerário complementar. Via que estabelece
as ligações de interesse regional, bem como
as principais vias envolventes de acesso e
circulação nas Grandes Áreas Metropolitanas
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/2000)
 Continuação/Revisão do plano de 1985
 Reclassificação das estradas
 IPs/Auto-estradas
 Ics

 Estradas Nacionais

 Estradas Municipais
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/2000)
 Transformação de IPs em Auto-estradas.

 Construção de novos Ics.

 Melhorar os ICs existentes.

 Melhorar a rede Quantidade/Qualidade no


interior, zonas de fronteira, acesso à rede
espanhola.
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/2000)

 Completar/Fechar as redes nas áreas


Metropolitanas.
 Construção de circulares/variantes em
muitas povoações – aumentar a segurança e
a fluidez do trânsito.
 Construção de auto-estradas sem custo para
o utilizador – SCUTS.
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/2000)
SCUTS
 Áreas metropolitanas com grande intensidade de
trânsito (assegurar fluidez e segurança,
descongestionar).

 Regiões deprimidas do interior, com tráfego


“reduzido”.
REDE RODOVIÁRIA

(PRN/2000)

 Ips/Auto-estradas 17%
 Ics 10%
 Estradas Nacionais 35%
 Estradas Camarárias/Regionais 38%
REDE FERROVIÁRIA NACIONAL
Fim

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