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1. Reação álcali-sílica: quando a sílica reativa (do agregado) reage com os álcalis
provenientes, principalmente, da pasta de cimento, com formação de gel higroscópico
expansivo – essa é a reação mais comum e a que mais rápido se desenvolve;
2. Reação álcali-silicato: muito similar à anterior, exceto que a reação agora é pela ação
dos silicatos dos agregados – uma reação mais lenta que a anterior e, também, há
formação de gel;
3. Reação álcali-carbonato: não forma gel, ocorrendo pela expansão das rochas
carbonáticas a partir do ataque dos álcalis – dos três tipos é o mais raro de ocorrer.
Para sua ocorrência há necessidade de três fatores simultâneos, quais sejam água, fase
reativa e álcalis;
três fatores: presença de minerais reativos no agregado, presença de álcalis na pasta
de cimento e umidade suficientemente alta para propiciar a reação.
Manifestações patológicas decorrentes da reação álcali-sílica no concreto incluem
fissurações, expansão e consequente desalinhamento de elementos estruturais;
Essa reação normalmente demora entre cinco e doze anos para se desenvolver;
Para a prevenção da reação já apontavam para o uso de materiais pozolânicos e para a
redução da quantidade de compostos alcalinos no concreto; a utilização de materiais
mitigadores quando do uso de agregados comprovadamente reativos;
De acordo com Thomas (2011), a eficácia das adições, no que diz respeito à prevenção
das reações álcali- -silicato e álcali-sílica, aumenta com o aumento dos seus teores de
sílica e diminuição dos seus teores de cálcio e álcalis.
Particularmente, o Brasil é um dos países que emite menor quantidade de CO2 por
tonelada de cimento produzida (Figura 1). Esta posição de destaque, ao mesmo tempo
em que é um reconhecimento ao esforço do setor no combate às mudanças climáticas,
representa um enorme desafio: produzir o cimento necessário ao desenvolvimento do
país, buscando ao mesmo tempo soluções para reduzir ainda mais as suas emissões de
CO2 .
O resíduo do polimento do porcelanato (RPP) pode ser definido como uma mistura do
resíduo cerâmico do porcelanato, provindo da etapa de polimento, com o material
abrasivo utilizado para polir o porcelanato, que desprende devido a esse processo,
apresentando-se como um pó fino, branco e umedecido.
O reaproveitamento do RPP promove benefícios para as empresas como: diminuição
de resíduos encaminhados para aterros industriais; soluções de problemas ambientais;
economia de energia; e redução de custo. Além disso, se seu reaproveitamento for
aplicado em concretos poderá contribuir para a produção de um concreto sustentável
e mais resistente devido ao efeito fíler, melhorando a compacidade do material e,
consequentemente, aumentando a durabilidade, pois o RPP é um material com
granulometria semelhante ao do cimento.
Enquanto o CCS (Carbon Capture and Storage) implica a captura do CO2 , o seu
transporte, compressão e armazenamento geológico, o CCU (Carbon Capture and
Utilization) implica o desvio do CO2 que iria para a atmosfera e na sua utilização como
um insumo para algum processo industrial.
Os dois processos envolvem uma etapa inicial de captura. Contudo, o CCS demanda um
gás com alta pureza, haja visto que este deverá ser comprimido, pois o custo
energético e monetário desta operação é relevante e não faz sentido comprimir outros
gases juntos com o CO2 .
Existem dois tipos de sequestro de carbono, o direto e o indireto. O sequestro de
carbono direto abrange a captura do CO2 originário de processos industriais e da
queima de combustíveis fósseis antes que ele alcance a atmosfera. Neste processo, o
CO2 pode ser removido dos sistemas estacionários de geração de energia, campos de
exploração de petróleo e gás, refinarias de petróleo, cimenteiras, siderúrgicas,
unidades de produção de gás natural, unidades de produção de fertilizantes, sendo
armazenado com segurança em formações geológicas ou utilizado em processos
industriais. A cura carbônica de materiais à base de cimento ou tratamento de resíduos
de construção e demolição, entre outros, são exemplos de uso de CO2 em processos
industriais da indústria da construção. Já, no sequestro de carbono indireto, o CO2
atmosférico é removido posteriormente à sua emissão. Um dos processos indiretos
muito conhecidos é a fotossíntese, onde o CO2 é incorporado à biomassa do vegetal
durante o seu crescimento. Este mecanismo incentiva os florestamentos e
reflorestamentos em áreas onde a vegetação foi alterada.
A reação de carbonatação vem sendo estudada em todo o mundo há mais de 70 anos,
sobretudo devido a seu efeito negativo à durabilidade das estruturas de concreto
armado. A ocorrência dessa reação reduz o pH do concreto, deixando o aço susceptível
à corrosão. Porém nos últimos anos, essa reação tem sido estudada para outra
finalidade: fixação de carbono em materiais à base de cimento e cal.
o concreto pode capturar de 10% a 57% do CO2 emitido na fabricação do cimento.
Alguns estudos relacionam este valor às emissões específicas do processo de
descarbonatação, outros às emissões totais. Também há trabalhos que consideram a
demolição da estrutura, onde os potenciais de captura (CSC) são mais elevados,
podendo chegar a 100%..