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Microeconomia Equilíbrio Geral

Trocas

A alocação de equilíbrio de mercado é eficiente no sentido de Pareto.

A prova é esta: uma alocação na caixa de Edgeworth é eficiente no sentido de Pareto se o conjunto das
cestas preferidas por A não interceptar o conjunto de cestas preferidas por B.

Implicações do Segundo Teorema de Bem-Estar

O Segundo Teorema da Teoria Econômica de Bem-Estar afirma que, em certas condições, toda alocação
eficiente no sentido de Pareto pode ser alcançada como um equilíbrio competitivo.

1. O equilíbrio geral se refere ao estudo de como a economia pode ajustar-se para igualar a demanda e a
oferta em todos os mercados ao mesmo tempo.

2. A caixa de Edgeworth é uma ferramenta gráfica para examinar esse equilíbrio geral com dois
consumidores e dois bens.

3. Uma alocação eficiente no sentido de Pareto é aquela em que não há realocação viável dos bens capaz de
fazer com que todos os consumidores fiquem ao menos tão bem e pelo menos um deles fique estritamente
melhor.

4. A lei de Walras afirma que o valor da demanda excedente agregada é zero para todos os preços.

5. Uma alocação de equilíbrio geral é aquela em que cada agente escolhe a cesta mais preferida de bens a
partir do conjunto de bens que ele pode pagar.

6. Em um sistema de equilíbrio geral só são determinados os preços relativos.

7. Se a demanda de cada bem variar continuamente à medida que os preços variarem, haverá sempre um
conjunto de preços em que a demanda se iguala à oferta em cada mercado; ou seja, um equilíbrio
competitivo.

8. O Primeiro Teorema da Teoria Econômica de Bem-Estar afirma que o equilíbrio competitivo é eficiente no
sentido de Pareto.

9. O Segundo Teorema da Teoria Econômica de Bem-Estar afirma que, desde que as preferências sejam
convexas, toda alocação eficiente no sentido de Pareto pode ser sustentada como um equilíbrio
competitivo.

Capítulo 32 – A produção

Nessa economia, os preços dos bens servem como um sinal de escassez relativa.

Eles indicam a escassez tecnológica – quanto da produção de um bem tem de ser reduzido para que se
produza mais do outro – e indicam a escassez de consumo – quanto as pessoas estão dispostas a reduzir o
consumo de um bem para adquirir mais do outro.
Alocação de recursos descentralizada - Dizer que o plano de produção é lucrativo é dizer que as pessoas
estão propensas a pagar mais por algum bem do que custa produzi-lo – portanto, é natural expandir a
produção desse bem.

Se todas as empresas perseguirem uma política competitiva de maximização de lucros e todos os


consumidores escolherem cestas de consumo para maximizar sua própria utilidade, o equilíbrio competitivo
resultante terá de ser uma alocação eficiente no sentido de Pareto.

1. O modelo de equilíbrio geral pode ser estendido ao se permitir que as empresas competitivas e
maximizadoras de lucro produzam bens destinados à troca na economia.

2. Em certas condições, há um conjunto de preços para todos os insumos e produtos da economia, de modo
que as ações maximizadoras de lucros das empresas, juntamente com o comportamento maximizador de
utilidade das pessoas, resultam na igualdade entre a demanda e a oferta de todos os bens em todos os
mercados – ou seja, há um equilíbrio competitivo.

3. Em certas condições, o equilíbrio competitivo resultante será eficiente no sentido de Pareto: o Primeiro
Teorema de Bem -Estar é válido numa economia com produção.

4. Com a adição de conjuntos de produção convexos, o Segundo Teorema de Bem-Estar também é válido no
caso de produção.

5. Quando os bens são produzidos de maneira tão eficiente quanto possível, a taxa marginal de
transformação entre dois bens indica o número de unidades de um bem de que a economia tem de abrir
mão para obter unidades adicionais do outro bem.

Capitulo 33 – Bem estar

1. O Teorema da Impossibilidade de Arrow mostra que não há uma forma ideal de agregar as preferências
individuais em preferências sociais.

2. No entanto, os economistas utilizam com frequência funções de bem –estar de um tipo ou de outro para
representar julgamentos distributivos sobre alocações.

3. Enquanto a função de bem-estar for crescente na utilidade de cada indivíduo, o máximo de bem-estar
será eficiente no sentido de Pareto. Além disso, toda alocação eficiente no sentido de Pareto pode ser
considerada como maximizadora de alguma função de bem-estar.

4. A ideia de alocações justas proporciona um meio alternativo de realizar julgamentos distributivos. Esse
conceito enfatiza a ideia de tratamento simétrico.

5. Mesmo quando a alocação inicial for simétrica, os métodos arbitrários de trocas não produzirão
necessariamente uma alocação justa. No entanto, o mecanismo de mercado proporcionará uma alocação
justa.

Capítulo 34 – Externalidades

1. O Primeiro Teorema da Teoria Econômica de Bem-estar mostra que um mercado livre e competitivo
proporcionará um resultado eficiente na falta de externalidades.
2. No entanto, se houver externalidades, o resultado do mercado competitivo não deverá ser eficiente no
sentido de Pareto.

3. Nesse caso, porém, o Estado pode às vezes imitar o mercado ao utilizar os preços para prover sinais
corretos sobre o custo social das ações individuais.

4. Mais importante ainda, o sistema legal pode assegurar a boa definição dos direitos de propriedade, de
modo que se possam fazer as trocas que geram eficiência.

5. Se as preferências forem quase lineares, a quantidade eficiente de uma externalidade de consumo


independerá da distribuição dos direitos de propriedade.

6. As soluções para a produção de externalidades incluem a utilização de impostos de Pigou, o


estabelecimento de um mercado para a externalidade, a simples permissão para que as empresas se fundam
ou outros modos de transferência de direitos de propriedade.

7. A Tragédia do Uso Comum refere-se à tendência da propriedade comum de ser sobreutilizada. Essa é uma
forma particularmente predominante de externalidade.

Capítulo 35 – Tecnologia da informação

1. Como a tecnologia da informação funciona mediante sistemas, a troca de qualquer componente é um


custo para os consumidores.

2. Se dois produtores monopolistas de bens complementares coordenam a determinação de seus preços,


então ambos estabelecerão preços menores do que fariam se os determinassem de modo independente.

3. Isso aumentará os lucros dos dois monopolistas e deixará os consumidores em melhor situação.

4. Há muitas formas de promover a coordenação, incluindo fusões, negociação, compartilhamento de


receita e comoditização.

5. No equilíbrio, o desconto oferecido para o primeiro período é compensado pelos maiores preços dos
períodos futuros.

6. As externalidades de rede surgem quando a disposição de uma pessoa para pagar por um bem depende
do número de outros usuários do bem.

7. Modelos com externalidades de rede apresentam em geral equilíbrios múltiplos. O resultado final
depende do histórico da atividade.

8. A gestão de direitos envolve um trade-off entre aumento de valores e preços em face da redução nas
vendas.

9. Os bens de informação como livros e vídeos são frequentemente alugados ou compartilhados assim como
são comprados. Aluguel ou compra pode ser mais lucrativo dependendo da comparação entre custos de
transação e custos de produção.

Capítulo 36 – Bens Públicos

Problemas:
(...) só funciona com preferências quase lineares. Isso porque não podemos ter a quantia que as pessoas têm
de pagar influenciando sua demanda pelo bem público.

(...) o imposto de Clarke não gera realmente um resultado eficiente no sentido de Pareto.

1. Bens públicos são aqueles dos quais toda pessoa tem de “consumir” a mesma quantidade, como defesa
nacional, a poluição de ar e assim por diante.

2. Se um bem público tiver de ser provido numa quantidade fixa ou não ser provido, uma condição
necessária e sufi ciente para que a provisão seja eficiente no sentido de Pareto é que a soma das propensões
a pagar (os preços de reserva) exceda o custo do bem público.

3. Se um bem público puder ser provido numa quantidade variável, a condição necessária para que uma
dada quantidade seja eficiente no sentido de Pareto é que a soma da propensão marginal a pagar (as taxas
marginais de substituição) deva igualar-se ao custo marginal.

4. O problema do carona refere -se à tentação das pessoas de deixar que outros provejam os bens públicos.
Em geral, os mecanismos puramente individualistas não gerarão a quantidade ótima de um bem público
devido ao problema do carona.

5. Vários métodos de decisão coletiva têm sido propostos para determinar a oferta de um bem público. Tais
métodos incluem o mecanismo de comando, a votação e o imposto de Clarke.

Capítulo 37 – Informação assimétrica

1. A informação assimétrica e imperfeita pode levar a diferenças drásticas na natureza do equilíbrio de


mercado.

2. A seleção adversa refere-se a situações em que o tipo dos agentes não é observável, de modo que um
lado do mercado tem de adivinhar o tipo ou a qualidade do produto com base no comportamento do outro
lado do mercado.

3. Nos mercados em que há seleção adversa, podem realizar-se pouquíssimas transações. Nesse caso, é
possível que todos possam melhorar, se forem forçados a transacionar.

4. Perigo moral refere-se a uma situação em que um lado do mercado não pode observar as ações do outro.

5. Sinalização refere-se ao fato de que, quando há seleção adversa ou perigo moral, alguns agentes
desejarão investir em sinais que os diferenciem dos outros.

6. O investimento em sinais pode ser um benefício do ponto de vista privado, mas um desperdício do ponto
de vista público. Entretanto, o investimento em sinais pode ajudar a resolver problemas causados pela
informação assimétrica.

7. Os esquemas de incentivo eficientes (com perfeita possibilidade de observação do esforço) deixam o


trabalhador como o pretendente residual. Isso significa que o trabalhador irá igualar os custos marginais aos
benefícios marginais.

8. Mas, se a informação for imperfeita, isso não será mais verdade. Em geral, um esquema de incentivo que
divida riscos e proporcione incentivos será apropriado.

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