privado. • Firmas maximizadoras de lucros interagem com os indivíduos em mercados competitivos. • Sob certas condições ideais, uma economia competitiva é eficiente. • Se estas condições forem satisfeitas, haveria um papel muito limitado para o governo. 1. O que os economistas querem dizer quando dizem que a economia é eficiente? 2.Quais condições precisam ser satisfeitas para que os mercados sejam eficientes? 3. Por que há uma hipótese geral de que mercados competitivos resultam em eficiência? O SETOR PÚBLICO E AS QUESTÕES ECONÔMICAS FUNDAMENTAIS • (1) O QUE DEVE SER PRODUZIDO? (B.pub x B.priv)
• (2) COMO DEVE SER PRODUZIDO?
(GOV?, SPRIV?, AMBOS?, DE QUE FORMA?)
• (3) PARA QUEM DEVE SER PRODUZIDO?
(REDISTRIBUIÇÃO RENDA/TRIBUTAÇÃO → RENDA DISPONÍVEL )
• (4) DE QUE FORMAS SÃO FEITAS AS ESCOLHAS PÚBLICAS?
(ESCOLHAS PÚBLICAS EM DEMOCRACIAS) EFICIÊNCIA EM MERCADOS PERFEITAMENTE COMPETITIVOS
• Muitos economistas partilham da crença de que a economia de livre
mercado é a única forma de organização econômica que tem certas características desejáveis, em particular, que esse tipo de organização das decisões econômicas leva à uma alocação eficiente dos recursos (pareto-ótimo).
• Se isso é verdade, então se coloca a questão de por que
é necessário o governo? EFICIÊNCIA EM MERCADOS PERFEITAMENTE COMPETITIVOS
• Em princípio, como argumentou Adam Smith, as pessoas movidas
pelo auto-interesse geram indiretamente o interesse público como se fossem movidos por uma mão invisível, assim como, geram uma alocação eficiente dos recursos na economia, num ótimo pareto. O bem-estar social e indiviual é pareto-maximizado.
• Todavia, uma resposta mais abrangente a essa indagação no
contexto de uma economia de mercado, provém, como veremos, da análise dos acertos e das falhas dos mercados privados.
• Assim sendo, em primeiro lugar cabe caracterizar :
• Qual é o sentido da eficiência dos mercados competitivos privados? EFICIÊNCIA EM MERCADOS PERFEITAMENTE COMPETITIVOS
• (1) Em mercados perfeitamente competitivos ocorre o
equilíbrio geral competitivo:
# Assumindo os pressupostos de uma economia perfeitamente
competitiva , tipo Arrow-Debreu.
# O comportamento dos agentes econômicos se caracteriza por ser
competitivo, no sentido de que indivíduos e firmas tomam os preços como dados quando efetuam suas decisões, as quais buscam a maximização de utilidade (pelos indivíduos) e a maximização dos lucros (pelas firmas).
# Os preços se ajustam para eliminar qualquer excesso de demanda ou
oferta, de forma que há o equilíbrio simultâneo em todos os mercados. SOBRE O CRITÉRIO EFICIÊNCIA DE PARETO • O critério de eficiência utilizado no julgamento de mercados (competitivos) é o conceito de Pareto-ótimo. Subjacente ao critério de Pareto estão os seguintes valores de julgamento:
• (1) Não há sociedade acima e além do indivíduo. Assim, ao
efetuarmos julgamentos de valor, deveremos estar interessados somente no bem-estar de indivíduos. E, a sociedade é simplesmente a soma dos indivíduos.
• (2) os indivíduos são os melhores juízes de seu próprio bem-estar e
escolhem o melhor para si próprios.
• (3) o bem-estar social pode ser dito como ter aumentado se o
bem-estar de uma pessoa melhorou sem ninguém ter piorado o seu bem-estar. Não há ambiguidade nesse tipo de julgamento de valor. SOBRE O CRITÉRIO EFICIÊNCIA DE PARETO Em suma a noção de eficiência de Pareto é de caráter individualista: # Diz respeito somente ao bem-estar de cada indivíduo, isto é, vale somente a percepção individual sobre seu bem- estar e não ao bem-estar relativo a indivíduos diferentes. Isto é, não diz respeito à desigualdade diretamente.
# O julgamento de valor (3) é crucial e define o que se
entende por ineficiência e eficiência de Pareto: uma economia eficiente é aquela na qual, dada a alocação existente de recursos (insumos) na produção e de produtos no consumo, se torna impossível melhorar alguém (consumidor ou produtor) sem piorar outrém mediante uma realocação de insumos e/ou produtos. • O processo de mercado numa economia competitiva leva à eficiência global: • Podemos utilizar as curvas de oferta e demanda para ver por que a concorrência resulta em eficiência econômica. • Ao decidir quanto e o que comprar, os indivíduos igualam o benefício marginal ao custo marginal de comprar uma unidade extra (preço de mercado). • As firmas, por outro lado, ao decidirem o que e quanto produzir, em competição perfeita, igualam o preço de mercado ao custo marginal de produção. Ou seja, o equilíbrio de mercado ocorre naquele preço em que a demanda Iguala à oferta (de cada bem) e, portanto, resultando que o benefício Marginal iguala o custo marginal de produção.
Em suma, mercados perfeitamente competitivos levam à eficiência econômica
em todos os mercados e, portanto, na economia como um todo e, em competição perfeita, não há distinção entre o social e o privado, isto é, social = privado.
Portanto, eficiência econômica em mercados competitivos resulta em:
BENEFÍCIO MARGINAL = PREÇO DE MERCADO = CUSTO
MARGINAL Em mercados perfeitamente competitivos ocorre o equilíbrio geral competitivo: Os preços se ajustam para eliminar qualquer excesso de demanda ou oferta, levando ao equilíbrio simultâneo em todos os mercados.
Os agentes econômicos, indivíduos e firmas,
tomam os preços como dados quando efetuam suas decisões, as quais buscam a maximização de utilidade (pelos indivíduos) e a maximização dos lucros (pelas firmas). E, no equilíbrio competitivo se verifica:
• (1) a eficiência no consumo: o benefício marginal (Bmg) obtido no
consumo de bens e serviços iguala ao preço de mercado pago pelos mesmos: bmg = preço.
• (2) a eficiência na produção: a receita marginal obtida na venda de bens e
serviços (e que é o preço de mercado) iguala ao custo marginal (cmg) de produção dos bens e serviços: cmg = preço.
(3) a eficiência econômica geral da economia: os preços na economia
refletem os custos marginais de produção e há plena utilização dos recursos existentes, de forma que o aumento marginal da produção de um bem (x) exige a redução marginal do outro bem (y) na exata quantidade que o mercado troca um bem pelo outro e que é expressa no dado preço relativo: “(px/py) = (cmgx/cmgy)”. Em suma, a economia se encontra num máximo de produção sobre a fronteira de possibilidades de produção (f.P.P.) • Revisão Curvas de Indiferença • TMS • Economia do Bem-estar