PRIMEIRA AULA: FILOSOFIA E FAMÍLIA 09 DE JUNHO DE 23 – PROF. DR.

RAFAEL CERQUEIRA FORNASIER

Revisitar a história do conceito na família contemporaneidade

Pessoa (o que é pessoa?)

Amor

São conceitos que ajuda a pensar família na atualidade, embate social pelas relações
familiares que as vezes acontece um pouco de tudo, principalmente a ideologia, então a
ideia é que hoje não usamos os conceitos para atacar, mas sim para ajudar.

Aristóteles e Platão – Ajudam a pensar o contexto da família na atualidade.

Sistematizar a antropologia da família a partir da filosofia.

A família é o lugar da comunhão, e não é desejada pelo demônio assim, criando um

divisor. Então, é preciso sair dessa ingenuidade de como fomos ensinados e nos
desarmar diante de alguns conceitos até mesmo pela questão como as pessoas foram
ensinadas.

Característica família: Somos fraternais? Todos somos filhos (não importam se não
temos família, mas somos todos filhos independente da história que temos: filhos felizes
ou infelizes). Nós temos uma história, uma história de vida, e sendo assim, nos
entendemos como história independente dos momentos que tivemos (felizes ou
infelizes).

Família alienantes Patriarcalista: a mulher submissa, o homem fala e pronto.

Familiares Consórcio – Na família a gente aprende o que vamos viver na sociedade.

Não que essa também nos ensine e as Instituições nos ensina por estar ligada uma
família, por exemplo, a Igreja, a família é base (permite tudo).

O papa João Paulo II fala que a mulher foi fechada a vida da casa, só cuidar dos filhos,
da casa, mas não é somente feita para o lar, mas também tem seu papel fundamental de
abertura para a participação na sociedade. Por outro lado, tem também aquela mulher
que prefere ser do lar, ela também pode ser mãe, do lar que assume como vocação bela.
São decisões de liberdade que devemos respeitar.
Platão no passado queria uma abolição da família, por lhe imputar vícios sociais. Sendo
segundo ele, sua existência contrária a sociedade igualitária... depois, morre a família
burguesa baseada pela ética privatista, por outro lado, desde Aristóteles, passando pelo
Cícero, e atualmente o grande jurista e político Rui Barbosa até chegar a Declaração dos
Direitos Humanos e Constituição Federal do Brasil considera a família uma “célula”, a
base.

A família é mediação para Pierpaolo Donati em três níveis:

Entre indivíduo e coletivo social – nasce, vive numa família e a partir disso somos
levado para o social, para a escola, um grupo de amigo...;

Entre privado e público – faz parte de uma parte, está nela, mas leva para o público e
traz o público também para dentro, é uma via de mão dupla;

Entre natureza e cultura – lembrando que, natureza (dado biológico), mas no segundo
momento, quando vamos falar não é só dado biológico, mas somos seres
biopsicológicos porque somos seres psicológicos, relações sociais, e espiritual também;
e cultura é cultivo, não comemos simplesmente por comer, temos modos de estilos de
manejos, o leão quando come o animal não pensa o porque estão comendo, se aquela
carne é melhor que de outro lugar; nós racionamos naquilo que fazemos, o ser humano
não se unem só porque está naquela ocasião (cio no caso dos animais), mas se unem
porque tem uma finalidade, o que Papa João Paulo chama de linguagem humana.
Também, temos o exemplo da casa para falar da cultura. A família consegue fazer a
passagem da natureza à cultura (Lévi-Strauss).

“Causa final” – a perspectiva teleológica: qual o fim.

“A liberdade precisa de uma orientação” (P. Bento XVI) – Então a mulher não tem a
liberdade sobre seu corpo – Aborto. É a natureza humana que produz a história e não o
contrário.

A natureza da realidade família, expressa, de modo universal os caracteres vinculantes

constitutivos da natureza humana: o amor, a família feita de gerações, somos e vivemos
numa relação.

Pluralidade cultural:

Relação horizontal – entre o homem e a mulher

Relação vertical – entre as gerações: filhos

Relação interagecional – filhos com tios e avós.