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Sumário

Lista de quadros explicativos............. xi Salmos 9—10.................................... 68


Seja bem-vindo à “O Senhor [...] governa o mundo
Série Comentário Expositivo........ xiii com retidão”
Introdução à Salmo 11........................................... 74
Série Comentário Expositivo......... xv “No Senhor me refugio”
Prefácio........................................... xvii Salmo 12........................................... 80
Reduções gráficas “As palavras do Senhor são pur as,
(abreviações e siglas)..................... xix como prata refinada no crisol”
Salmo 13........................................... 88
Introdução a Salmos............................1 “Cantarei louvores ao Senhor, pois ele
Salmo 1............................................. 14 tem sido bom para mim”
“O Senhor guarda o caminho dos justos” Salmo 14........................................... 96
Salmo 2............................................. 20 “O Senhor olha do céu [...] para ver
“Tu és meu filho; hoje me tornei teu pai” se há alguém que tenha entendimento”
Salmo 3............................................. 26 Salmo 15......................................... 104
“Não temerei, ainda que dezenas de “Senhor, quem pode habitar em t ua
milhares me cerquem” tenda sagrada?”
Salmo 4............................................. 32 Salmo 16......................................... 110
“Em paz me deitarei e dormirei” “Tu me encherás de alegria em
Salmo 5............................................. 38 tua presença”
“Tu não és Deus que tenha prazer no mal” Salmo 17......................................... 118
Salmo 6............................................. 44 “Quando despertar, ficarei satisfeito ao
“Tem misericórdia de mim, Senhor, ver tua semelhança”
pois desfaleço” Salmo 18......................................... 126
Salmo 7............................................. 50 “Eu te amo, ó Senhor, minha for ça”
“Sua violência cai sobre sua cabeça” Salmo 19......................................... 134
Salmo 8............................................. 58 “Os céus declaram a glória de Deus”
“Ó Senhor, nosso Senhor, quão Salmo 20......................................... 142
majestoso é teu nome em toda a terra!”
“Alguns confiam em carros [...]
Considerações adicionais................... 66 mas nós confiamos no nome do Senhor,
Salmos messiânicos nosso Deus”

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Salmo 21......................................... 148 Salmo 36......................................... 270
“O rei se alegra em tua força, ó Senhor” “Teu amor, Senhor, chega até os céus;
Salmo 22......................................... 156 tua fidelidade, até as nuvens”
“Meu Deus, meu Deus, por que Salmo 37......................................... 278
me abandonaste?” “Confie no Senhor e faça o bem”
Salmo 23......................................... 166 Considerações adicionais................. 286
“O Senhor é meu pastor, nada Riqueza e impiedade nos salmos
me falta” 37, 49 e 73
Salmo 24......................................... 174 Salmo 38......................................... 288
“Do Senhor é a terra e tudo o que “Confesso minha iniquidade; estou
nela existe” angustiado por causa de meu pecado”
Salmo 25......................................... 182 Salmo 39......................................... 296
“Mostra-me teus caminhos, Senhor” “O tempo de minha vida é como nada
Salmo 26......................................... 190 diante de ti”
“Senhor, amo a casa em que habitas” Salmo 40......................................... 304
Salmo 27......................................... 198 “Esperei com paciência pelo Senhor;
“O Senhor é a minha luz e a minha ele se inclinou para mim e ouviu
salvação; de quem terei medo?” meu clamor”
Salmo 28......................................... 206 Salmo 41......................................... 312
“Não me arrastes com os que praticam “Bem-aventurados aqueles que se
o mal” interessam pelos fracos; o Senhor
os livra”
Salmo 29......................................... 214
“Atribuam ao Senhor a glória devida a Salmos 42—43................................ 320
seu nome” “Como a corça anseia por águas
correntes, minha alma anseia
Salmo 30......................................... 222
por ti, meu Deus”
“Sua ira dura apenas um momento, mas
seu favor dura a vida toda” Salmo 44......................................... 328
Salmo 31......................................... 228 “Por amor de ti enfrentamos a
morte [...] como ovelhas destinadas
“Em tuas mãos entrego meu espírito” para o matadouro”
Salmo 32......................................... 236 Salmo 45......................................... 336
“Bem-aventurado aquele cujas “Cavalga vitoriosamente pela verdade,
transgressões são perdoadas” pela humildade e pela justiça”
Salmo 33......................................... 244 Salmo 46......................................... 344
“Esteja sobre nós teu amor inabalável,
“Deus é nosso refúgio e força, auxílio
Senhor”
sempre presente na adversidade”
Salmo 34......................................... 252
Salmo 47......................................... 352
“Provem e vejam que o Senhor é bom”
“O Senhor Altíssimo é temível, o grande
Considerações adicionais................. 260 Rei sobre toda a terra”
Salmos imprecatórios Salmo 48......................................... 358
Salmo 35......................................... 262 “Em teu templo, ó Deus, meditamos em
“Sejam presos na rede que esconderam” teu amor inabalável”
Considerações adicionais................. 268 Considerações adicionais................. 366
Amaldiçoar ou amar nossos inimigos Jerusalém e o Templo

 Sumário viii

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Salmo 49......................................... 368 Salmo 61......................................... 464
“Ninguém pode redimir a vida de “Deste-me a herança daqueles que
outra pessoa nem dar a Deus o temem teu nome”
resgate dela” Salmo 62......................................... 470
Considerações adicionais................. 376 “Verdadeiramente, minha alma descansa
Vida depois da morte e imortalidade no em Deus”
Antigo Testamento Salmo 63......................................... 478
Salmo 50......................................... 378 “Teu amor é melhor que a vida”
“Se eu tivesse fome, não diria a você, Salmo 64......................................... 484
pois o mundo é meu, e tudo o que
nele existe” “Proclamarão as obras de Deus e
refletirão no que ele fez”
Salmo 51......................................... 388
Salmo 65......................................... 490
“Cria em mim um coração puro,
ó Deus, e renova dentro de mim um “Quando nossos pecados pesavam sobre
espírito inabalável” nós, tu perdoaste nossas transgressões”
Salmo 52......................................... 396 Salmo 66......................................... 498
“Por que você se vangloria do mal, “Venham e vejam o que Deus tem feito”
ó herói poderoso?” Salmo 67......................................... 506
Salmo 53......................................... 402 “Louvem-te todos os povos”
“Deus olha do céu [...] para ver se há Salmo 68......................................... 512
alguém que tenha entendimento” “Quando subiste às alturas, levaste
Salmo 54......................................... 408 muitos cativos”
“Louvarei teu nome, ó Senhor, Salmo 69......................................... 522
pois é bom” “O zelo por tua casa me consome”
Salmo 55......................................... 414 Salmo 70......................................... 530
“Entregue suas preocupações ao Senhor, “O Senhor é grande!”
e ele o susterá”
Salmo 71......................................... 538
Salmo 56......................................... 424
“Mesmo quando eu for velho de cabelos
“Confio em Deus e não temo. O que brancos, não me abandones, meu Deus”
poderão me fazer simples mortais?”
Salmo 72......................................... 544
Salmo 57......................................... 432
“Concede ao rei tua justiça, ó Deus”
“Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus;
que tua glória esteja sobre toda a terra” Considerações adicionais................. 552
Salmo 58......................................... 440 Ligações verbais e temáticas
correspondentes nos salmos 69—72
“Em seu coração tramam a injustiça”
Salmo 59......................................... 448
“Tu ris deles, Senhor; zombas de todas
Notas.............................................. 555
aquelas nações” Bibliografia..................................... 573
Salmo 60......................................... 456 Crédito das imagens........................ 579
“O socorro humano é inútil” Índice de assuntos........................... 583

ix  Sumário

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Seja bem-vindo à
Série Comentário Expositivo

Por que mais uma série de comentários? um comentário que empregue o que há
Essa foi a pergunta que fizemos quando de melhor no que diz respeito à pesquisa
a editora Baker Books nos pediu para e estudos bíblicos, mas que também apre-
produzir esta série. Temos algo a oferecer sente o material de forma clara, concisa,
aos pastores e professores que não se atraente e fácil de usar.
encontre em outras séries de comentários Este comentário foi desenvolvido
ou que possa ser apresentado de modo com o propósito de disponibilizar
mais proveitoso? Depois de fazer uma uma obra de referência de fácil manu-
pesquisa criteriosa sobre as necessidades seio para a exposição do texto bíblico
de pastores que ensinam o texto bíblico e oferecer acesso rápido às informações
semanalmente, concluímos que é possí- de que o leitor precisa para comunicar
vel, sim, oferecer algo mais. Elaboramos o texto de modo eficaz. Para isso, o
este comentário tendo em mente preen- comentário é dividido em unidades de
cher uma importante lacuna. tamanho adequado à pregação, cui-
O caráter técnico dos comentários dadosamente selecionadas, cada qual
atuais muitas vezes sobrecarrega os desenvolvida em torno de seis páginas
leitores com detalhes secundários ao (que propiciaram o controle do número
propósito central do texto bíblico. As de palavras tanto da passagem inteira
abordagens sobre fontes, a crítica da quanto de cada subseção). Desse modo,
redação, bem como os levantamentos pastores e professores que se dedicam
detalhados da literatura secundária pa- a preparações semanais, com o auxílio
recem distantes da pregação e do ensino desta obra, vão saber que estão lendo
da Palavra. Em vez de se embrenharem aproximadamente a mesma quantidade
em análises técnicas, os pastores mui- de texto a cada semana.
tas vezes lançam mão de comentários Cada passagem começa com um re-
devocionais, os quais podem conter de- sumo conciso da mensagem principal,
ficiências exegéticas, usos indevidos do ou a “Ideia central”, da passagem e uma
grego e do hebraico e pouco refinamento lista de seus temas principais. Na sequên-
hermenêutico. Existe a necessidade de cia, há uma interpretação mais detalhada

xiii

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do texto que inclui o contexto literário da unidade traz as seções “Para ensinar o
passagem, seus antecedentes históricos e texto” e “Para ilustrar o texto”. A seção
considerações interpretativas. Ao mesmo sobre ensino destaca os principais temas
tempo que o material lança mão dos mais teológicos da passagem e maneiras de
excelentes estudos bíblicos acadêmicos, comunicar esses temas ao público atual.
também é claro, conciso e objetivo. Infor- A seção sobre ilustrações oferece ideias
mações de caráter técnico são limitadas e exemplos para cativar a atenção dos
ao mínimo possível; as notas ao final ouvintes e associar a mensagem ao dia
de cada capítulo indicam ao leitor onde a dia das pessoas.
encontrar abordagens mais detalhadas e O formato criativo deste comentário
recursos adicionais. nasceu da convicção de que a Bíblia não
Outro foco importante deste comen- é apenas um registro daquilo que Deus
tário é o processo de pregação e ensino fez no passado, mas, sim, sua Palavra
em si. Nos tempos atuais, são poucos “viva e eficaz, mais cortante que qual-
os comentários que ajudam o pastor quer espada de dois gumes” (Hb 4.12).
ou professor a fazer a transição entre o Nosso desejo é que este comentário ajude
significado do texto e sua comunicação a liberar esse poder transformador para
eficaz. Nosso objetivo é preencher essa a glória de Deus.
lacuna. Além da interpretação do texto
na seção “Para entender o texto”, cada Os organizadores

 Seja bem-vindo à Série Comentário Expositivo xiv

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Introdução à
Série Comentário Expositivo

Esta série foi elaborada para disponibi- no tocante à estratégia retó-


lizar obras de referência de fácil manu- rica do livro e à contribuição
seio para a exposição do texto bíblico da unidade para o propósito
e oferecer acesso rápido às informações do livro.
de que o leitor precisa para comunicar b. Esboço/Estrutura. No caso
o texto de modo eficaz. Para isso, o co- de alguns gêneros literários
mentário é dividido de modo criterioso (p. ex., cartas), por vezes é
em unidades fiéis às ideias dos autores oferecido um breve esboço
bíblicos e de extensão adequada ao en- exegético para guiar o leitor
sino ou à pregação. enquanto este acompanha a
As seguintes seções são apresentadas estrutura e o desdobramento
em cada unidade: da passagem.
1. Ideia central. Em cada unidade, c. Antecedentes históricos e
o comentário identifica o tema culturais. Esta subseção trata
principal, ou “Ideia central”, que de informações relativas aos
motiva tanto a passagem quanto antecedentes históricos e
o comentário. culturais, úteis no esclareci-
2. Temas principais. Em conjunto mento de um versículo ou de
com a “Ideia central”, o comen­ uma passagem.
tário apresenta uma lista de d. Considerações interpretativas.
ideias-chave da passagem. Esta subseção fornece infor-
3. Para entender o texto. Esta seção mações necessárias à clara
se concentra na exegese do texto compreensão da passagem.
e inclui várias subseções: A intenção do autor é ser
a. Texto em contexto. Aqui o altamente seletivo e conciso,
autor explica de modo sucinto e não exaustivo e extenso.
como a unidade em estudo se e. Considerações teológicas. Nesta
encaixa no desdobramento do subseção bastante sucinta, o
texto ao seu redor, inclusive comentário identifica algumas

xv

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considerações de ordem teoló- úteis em áreas como literatura,
gica cuidadosamente selecio- entretenimento, história, bio-
nadas a respeito da passagem. grafia, vida cotidiana, medi-
4. Para ensinar o texto. Nesta seção, cina e mais de quarenta outras
o comentário oferece orientações categorias presentes na cultura.
voltadas para o ensino do texto. O O propósito é oferecer ideias
autor apresenta os temas princi- gerais para despertar a criativi-
pais e aplicações da passagem e os dade de pregadores e professo-
associa, cuidadosamente, à “Ideia res e ajudá-los na preparação de
central” e aos “Temas principais”. ilustrações para uma exposição
5. Para ilustrar o texto. Aqui, o mais vívida da mensagem e seus
comentário sugere ilustrações temas principais.

Nota dos editores


Estamos convencidos de que esta obra aplicação. Cumpre ressaltar, porém,
será uma ferramenta útil e benéfica a que nem sempre concordaremos com
ministros, professores e leigos cristãos, os posicionamentos de cada autor e que
uma vez que contribuirá para reduzir nenhuma ferramenta deve substituir o
a distância entre o texto bíblico e sua estudo do texto bíblico.

Introdução à Série Comentário Expositivo xvi

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Prefácio

Nenhum livro do Antigo Testamento to- Seguindo o espírito de ação de graças


cou-me de modo tão profundo quanto do Saltério, há tantas pessoas a quem
Salmos. Há muitos motivos para isso, desejo expressar gratidão “com o cora-
alguns deles recônditos demais para ção transbordando de um belo tema” (Sl
serem expressos em palavras. Esse livro 45.1, ESV). Em primeiro lugar, agradeço
sonda as profundezas da fé, iluminando a Deus pela dádiva dos Salmos tão re-
os fundamentos da crença e revelando pletos de consolo, admoestação, espe-
o imenso vazio da incredulidade. A rança e alegria. Segundo, sou grato pela
terrível situação de pecado da huma- cátedra Franklin S. Dyrness de Estudos
nidade é deixada exposta ao escrutínio Bíblicos e pelo íntegro homem de Deus
do tempo, mas também redimida pelo cujo nome foi atribuído a ela, hoje mem-
amor quando raia a luz da fé “logo bro da igreja triunfante. Comecei esse
cedo” (Sl 46.5, KJV). O livro de Salmos comentário pouco antes de minha ele-
trata de um amplo e complexo conjunto gibilidade para os generosos fundos de
de emoções, por isso, adoradores ao pesquisa dessa cátedra chegarem ao fim
longo dos séculos foram conduzidos com minha aposentadoria, e esse projeto
com mais facilidade ao trono da graça foi um novo começo para mim no mo-
sobre as asas das orações dos salmis- mento em que encerrava minha carreira
tas. Santos, sábios e pecadores leram de quarenta anos como professor, 36
e entoaram salmos nos melhores e nos deles em Wheaton College. Terceiro, sou
piores momentos da vida e descobriram grato pela equipe e pelos recursos do
que esse livro traz palavras que eles Centro de Pesquisas da Tyndale House
próprios não conseguiriam extrair de em Cambridge, Inglaterra, que torna-
sua alma. ram mais agradável e eficiente a parte
Esse é o primeiro de dois volumes do trabalho que realizei ali durante o
sobre Salmos da Série Comentário Expo- verão. Quarto, sou grato por meu amigo
sitivo. Farei referência, em algumas oca- e ex-aluno dr. Brian Janeway, que ge-
siões, ao conteúdo do volume seguinte, nerosamente nos auxiliou nas viagens
especialmente nos quadros explicativos, durante a maior parte dos períodos que
em que forneço mais detalhes sobre um estivemos na Tyndale House. Quinto,
tema específico ou faço comparações sou grato pelos editores da Série Co-
entre os salmos. mentário Expositivo e pela Baker Books,

xvii

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que me convidaram para escrever esse ofereceu várias sugestões para aprimo-
comentário e ofereceram considerações rá-lo. Oitavo, sou grato por minha es-
valiosas, pois foi um trabalho realizado posa, Rhonda, que compartilha de meu
com amor. Sexto, sou grato pela igreja amor por Salmos e cuja espera paciente
Warren Park Presbyterian Church (Ci- ao meu lado durante meu trabalho nesse
cero, IL, EUA), onde tenho servido como projeto faz parte do legado espiritual
pastor por doze anos e meio. Sua ge- a respeito do qual Salmos tem tanto a
nerosidade ao me dar um período de dizer. Nono, sou grato por meus filhos,
licença para os estudos e sua grande Scott, Britta, Ellen, Klara e Lukas, e por
atenção a meus sermões sobre Salmos, Rebecca, Michael e Hannah, que refor-
que já abrangeram metade do livro, são çam para mim a lição de Salmos de que
expressões da graça de Deus. Sétimo, “os filhos são herança do Senhor” (Sl
sou grato por meu antigo assistente na 127.3). A essa herança dedico a presente
graduação, dr. Stefanos Mihalios, hoje obra. Soli Deo gloria.
professor do Greek Bible College (Ate-
nas, Grécia), que, com gentileza e compe- C. Hassell Bullock
tência, realizou o trabalho de leitura do Wheaton, Illinois, EUA
manuscrito e, com aguçada percepção, 10 de setembro de 2014

 Prefácio xviii

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Reduções gráficas
(abreviações e siglas)

Antigo Testamento
Gn Gênesis 2Cr 2Crônicas Dn Daniel
Êx Êxodo Ed Esdras Os Oseias
Lv Levítico Ne Neemias Jl Joel
Nm Números Et Ester Am Amós
Dt Deuteronômio Jó Jó Ob Obadias
Js Josué Sl Salmos Jn Jonas
Jz Juízes Pv Provérbios Mq Miqueias
Rt Rute Ec Eclesiastes Na Naum
1Sm 1Samuel Ct Cântico dos cânticos Hc Habacuque
2Sm 2Samuel Is Isaías Sf Sofonias
1Rs 1Reis Jr Jeremias Ag Ageu
2Rs 2Reis Lm Lamentações Zc Zacarias
1Cr 1Crônicas Ez Ezequiel Ml Malaquias

Novo Testamento
Mt Mateus Ef Efésios Hb Hebreus
Mc Marcos Fp Filipenses Tg Tiago
Lc Lucas Cl Colossenses 1Pe 1Pedro
Jo João 1Ts 1Tessalonicenses 2Pe 2Pedro
At Atos 2Ts 2Tessalonicenses 1Jo 1João
Rm Romanos 1Tm 1Timóteo 2Jo 2João
1Co 1Coríntios 2Tm 2Timóteo 3Jo 3João
2Co 2Coríntios Tt Tito Jd Judas
Gl Gálatas Fm Filemom Ap Apocalipse

xix

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Gerais Apócrifos e Septuaginta
AT Antigo Testamento 1Mc 1Macabeus
cap(s). capítulo(s) 2Mc 2Macabeus
cf. conferir Tb Tobias
esp. especialmente
et al. et allii, e outros
etc. et cetera, e o restante Mishná e Talmude
fem. feminino
hebr. hebraico b. Talmude Babilônico
i.e. id est, isto é m. Mishná
lit. literalmente y. Talmude de Jerusalém
masc. masculino
NT Novo Testamento
p. página(s) Fontes secundárias
paral(s). paralelo(s)
p. ex. por exemplo ANEP The Ancient Near East in
pl. plural Pictures Relating to the Old
Testament.
pres. presente
Organização de J. B. Pritchard
sing. singular
(Princeton: Princeton
trad. tradução
University Press, 1954).
v. versículo(s)
GKC Gesenius’ Hebrew Grammar.
Edição de E. Kautzsch.
Versões antigas Tradução de A. E. Cowley. 2
LXX Septuaginta ed. (Oxford: Clarendon, 1910).
TM Texto Massorético
NIDB The New Interpreter’s
Dictionary of the Bible.
Versões contemporâneas Organização de Katharine
Doob Sakenfeld (Nashville:
ASV American Standard Version Abingdon, 2009). 5 vols.
ESV English Standard Version
HCSB Holman Christian Standard Bible NIDOTTE New International Dictionary
JB Jerusalem Bible of Old Testament Theology
JPS The Tanakh: The Holy Scriptures and Exegesis. Organização de
(1917) Willem VanGemeren (Grand
KJV King James Version Rapids: Zondervan, 1997). 5
NASB New American Standard Bible vols. [Edição em português:
Novo Dicionário Internacional
NEB The New English Bible
de Teologia e Exegese do
NIV New International Version
Antigo Testamento (São Paulo:
NJPS The Tanakh: The Holy Scriptures;
Cultura Cristã, 2011). 5 vols.]
The New JPS Translation
according to the Traditional TLOT Theological Lexicon of the Old
Hebrew Text, 2. ed. (2000) Testament. Organização de
NKJV New King James Version Ernst Jenni; Claus Westermann.
NLT New Living Translation Tradução de Mark E. Biddle
NRSV New Revised Standard Version (Peabody: Hendrickson, 1997).
RSV Revised Standard Version 3 vols.

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Introdução a Salmos

O nome do livro salmos atribuídos ou dedicados a ele.


O título hebraico de Salmos é Tehillim O modo comum de fazer referência a Davi
(“louvores”), que apresenta o louvor é ledawid (“para” = “por” ou “dedicado
como uma das características centrais a”), e, em alguns casos (talvez a maio-
do livro. O título em nossa língua vem ria), o salmo foi escrito por Davi, mas em
da tradução grega da obra, Psalmoi; o outros foi apenas redigido em sua home-
singular, psalmos, é a tradução da palavra nagem, por vezes usando outros salmos
hebraica mizmor, que aparece no título davídicos como base (p. ex., Sl 86). Dois
de vários salmos. O livro é conhecido salmos estão associados a Salomão (72;
por esse título no Novo Testamento (Lc 127). Além desses autores, doze salmos
20.42; At 1.20). A tradução grega no são atribuídos a Asafe (50; 73—83), e
manuscrito alexandrino onze, aos “filhos de
(século 5 d.C.) chama o Corá” (42—49; 84; 85;
livro Psalterion, palavra 87; 88; considerando 42
que ocorre várias vezes e 43 apenas um salmo),
em seu texto e significa duas famílias levíticas da
“instrumento de cor- época de Davi. Um salmo
das”. Desse termo ori- é atribuído a Hemã, o
gina-se o título Saltério, ezraíta (88), e um a Etã,
muitas vezes usado em o ezraíta (89), dois in-
nossa língua. divíduos desconhecidos
(veja a análise sobre esses
A natureza do livro salmos no volume 2).
Salmos é uma antolo-
gia escrita e reunida ao O livro de Salmos tem 73 salmos
longo de vários séculos. atribuídos ou dedicados a Davi. Essa
placa ornamental de encadernação
O salmista mais antigo
feita de marfim é do Saltério de Dagulf
citado pelo nome é Moi- (século 8 d.C.). A parte superior
sés (salmo 90), enquanto apresenta Davi dirigindo a redação
Davi é o colaborador dos salmos, enquanto a parte inferior
mais frequente, com 73 o retrata entoando-os.

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Treze salmos, todos atribuídos a Davi, 7. Salmos de sabedoria
fornecem informações históricas em seu 8. Salmos sobre a Torá
título (3; 7; 18; 34; 51; 52; 54; 56; 57; 9. Salmos imprecatórios1
59; 60; 63; 142). Embora esses títulos
históricos com frequência associem o A anatomia do louvor
salmo a um incidente da vida de Davi, às O livro de Salmos é fonte de inspiração
vezes é difícil identificar a ligação entre o e refúgio espiritual para crentes judeus e
conteúdo e o título. No entanto, o sim- cristãos há milhares de anos. A atração
ples fato de treze salmos terem títulos emocional e espiritual que Salmos exerce
relacionados a Davi revela quão forte sobre os leitores se deve, em parte, a seu
é a ligação davídica com o livro e quão amplo espectro de emoções, do louvor
importante é a história para essa coletâ- ao lamento, com inúmeras gradações
nea e sua interpretação. Portanto, neste entre os dois extremos. O Breve Cate-
comentário usarei uma combinação de cismo de Westminster corrobora a ideia,
abordagens hermenêuticas, a abordagem extraída em parte do Saltério, de que o
histórica e a crítica da forma, que pro- fim principal da humanidade é “glorificar
duzirão uma compreensão mais sólida a Deus e desfrutá-lo para sempre”.2 Em
desses poemas religiosos. outras palavras, nossa vocação como
Os títulos também apresentam infor- cristãos, nosso modo de existência,
mações literárias e musicais cujo pro- consiste em “glorificar [ou ‘louvar’] a
pósito era, provavelmente, informar os Deus”. O louvor, assim como a obediên-
leitores a respeito de como os cânticos cia (1Sm 15.22), é melhor que sacrifí-
deveriam ser entoados; nós trataremos cios (Sl 69.30,31). Aliás, Deus criou o
desses termos à medida que aparecerem universo para cumprir seus propósitos,
nos salmos. independentemente da finalidade que
imponhamos a ele. O Senhor governa
Categorias dos salmos e domina e transforma o mal em bem.
Na pesquisa atual de Salmos, existe certa É a isso que o salmista se refere quando
flexibilidade em relação às categorias declara: “Certamente a ira do homem
(gêneros) de classificação dos salmos. te louvará” (76.10, ESV).
Uma vez que os salmos de louvor e os Embora o louvor possa ser uma ques-
salmos de lamento são tão fundamentais tão pessoal, com frequência (ou quase
para a coletânea, tratarei dessas duas sempre) tem um poder exortativo que
categorias aqui e, então, falarei das ou- convida outros a participar: “Todo ser
tras categorias nos trechos apropriados que têm fôlego louve ao Senhor. Lou-
ao longo do comentário (veja a lista de vado seja o Senhor” (150.6).
quadros explicativos). Esta é uma relação Lewis comenta sobre esse aspecto do
dos principais gêneros do Saltério: louvor até mesmo em nossa vida coti-
diana: “Também não havia observado
1. Salmos de louvor que, assim como as pessoas louvam es-
2. Salmos de lamento pontaneamente aquilo a que dão valor,
3. Salmos de ação de graças elas também nos instam de modo espon-
4. Salmos de confiança tâneo a participar desse louvor: ‘Ela não
5. Salmos do rei terreno é linda? Não foi glorioso? Você não acha
6. Salmos do Rei celestial magnífico?’. Ao dizer a todos para louvar

 Introdução a Salmos 2

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Salmos de louvor
a Deus, os salmistas fazem o mesmo
que todas as pessoas quando falam de As duas disposições de espírito extremas do Saltério são
algo com que se importam”.3 Lewis co- o louvor e o lamento, que também constituem a substân-
menta, ainda, sobre a natureza cumula- cia das duas principais categorias de salmos.a As duas
formas de oração, porém, são o louvor e a petição,b que
tiva do louvor: “Se fosse possível para
são intercaladas nas orações do Saltério.
uma alma criada ‘estimar’ plenamente “Salmos de louvor” constituem uma categoria geral,
(quero dizer, na plena medida concebível aproximadamente sinônima dos “hinos” de Gunkel,c cujas
a um ser finito) o objeto mais digno de disposições de espírito fundamentais são entusiasmo, ado-
todos, isto é, amá-lo e se deleitar nele ração, reverência, louvor e exaltação, especialmente para
e, ao mesmo tempo, expressar a cada louvar os feitos maravilhosos de Deus na história de Israel.
momento de modo perfeito esse deleite, Alguns desses salmos também podem ser classificados
essa alma se encontraria em suprema ao mesmo tempo como pertencentes a outros gêneros.d
bem-aventurança”.4
Salmos de louvor
Portanto, não deve nos surpreender
que, no ápice da história da redenção, 8 66A 99 113 145
toda a criação se reúna em louvor con- 19A e
68 100 114 146
sumado a Deus: “Então ouvi algo se- 29 93 104 117 147
melhante a uma grande multidão, como 33 96 105 134 148
o estrondo de muitas águas e de fortes 47 97 106 135 149
trovões, que bradava: ‘Aleluia! Pois o
65 98 111 136 150
Senhor Deus Todo-poderoso reina. Re-
gozijemo-nos e alegremo-nos e lhe demos a
Westerman, Praise and lament, p. 18.
glória!’” (Ap 19.6,7a). b
Westerman, Praise and lament, p. 152.
c
Gunkel, Introduction to Psalms, p. 22-65.
d
Essa é a lista de Hans-Joachim Kraus dos salmos de louvor, Psalms,
A anatomia do lamento 1:43, que segue a proposta de F. Crüssemann.
Os salmos de lamento constituem a ca- e
“A” indica a primeira parte de um salmo que muitos estudiosos
tegoria oposta dos salmos de louvor. A consideram dois salmos em um.

disposição de espírito dos salmos oscila


entre esses dois extremos, cada um deles
digno de um gênero de salmo como sua um índice das condições espirituais dos
expressão. São os polos opostos da vida, salmistas.5 Por algum motivo enterrado
com várias gradações entre si. Lamentos em nosso subconsciente, não parecemos
surgem de circunstâncias difíceis e desa- nos sentir tão à vontade com o lamento
fiadoras e, como os louvores, fornecem quanto com o louvor, especialmente na

Os salmos de lamento eram


reações a circunstâncias difíceis,
como a situação ilustrada nesse
relevo assírio, em que cinco
mulheres observam do muro da
cidade e levantam os braços em
um gesto de submissão enquanto
o vitorioso exército assírio passa
em desfile diante delas (relevo do
palácio de Nimrud, 865-860 a.C.).

3  Introdução a Salmos

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Salmos de lamento
Poesia hebraica
Assim como os salmos de louvor, os lamentos às vezes Não é preciso ler muitos salmos para per-
são classificados simultaneamente em outra categoria. ceber que são poesias. Traduções atuais
Podem ser divididos em lamentos individuais e lamentos da Bíblia os apresentam em forma de
comunitários. verso (ao contrário da KJV). A poesia
Salmos de lamento
hebraica é diferente da poesia clássica
do mundo ocidental que emprega rima,
Lamentos Lamentos ritmo e métrica. Em contraste, na poe-
individuais comunitários
sia hebraica não há esforço identificável
3 23 63 44 85 para rimar. E, uma vez que o propósito
4 27 69 60 90 básico da poesia hebraica era que os sal-
5 30 71 74 94 mos fossem entoados ou acompanhados
6 31 91 77 123 de instrumentos musicais, eles têm um
7 32 102 79 126 ritmo natural que depende especialmente
11 35 103 80 137 das sílabas tônicas e átonas, mas nem
13 39 130 83 isso produz o tipo rígido de ritmo pelo
17 51 qual a poesia ocidental é conhecida. Tam-
22 57 bém não há sinais claros de métrica na
poesia hebraica. Contudo, a contagem
das sílabas tônicas em uma linha de um
adoração. No entanto, como Witvliet poema hebraico se tornou a forma pre-
lembra, “quando o lamento é praticado ferida de medir sua métrica. Embora a
como ato de fé, pode ser uma experiên- língua antiga não tivesse nenhuma forma
cia poderosamente restauradora”.6 Em de indicar sílabas tônicas, os massore-
Salmos, algumas ocasiões para lamento tas, um grupo de estudiosos judeus dos
são pecado, derrota na batalha, perse- séculos 7 a 11 d.C., estudaram o texto
guição, críticas, abandono, enfermidade hebraico e lhe conferiram um sistema de
e dúvida. Só de olhar para a lista, é fácil vogais e pontuação que a linguagem es-
crita antiga não tinha. Ao mesmo tempo
perceber como o serviço prestado pelos
que esses acréscimos facilitam a leitura
lamentos livres de restrições sociais pode
do texto, também contribuem de modo
ser terapêutico.7
indireto para nossa compreensão dele.
Claus Westermann aproveita os esta-
As marcas de pontuação dividem versos
dos emocionais de louvor e de lamento em unidades de pensamento equivalentes
para sua classificação dos salmos. Além a nossas frases e orações gramaticais,
disso, subdivide os salmos de lamento em e o número de sílabas tônicas em cada
lamentos do povo e lamentos do indi- unidade se torna sua medida. Mas até
víduo.8 De acordo com nossa definição, mesmo esse padrão de medida é, com
os lamentos apresentam dois elementos frequência, duvidoso. Nesse sistema, a
essenciais: o lamento propriamente dito linha é conhecida pelo termo em latim
e o motivo do lamento. O lamento do colon (pl.: cola; gr.: stichos, pl.: stichoi).
indivíduo geralmente abrange uma de Quando as cola são combinadas para
três queixas ou uma combinação delas: formar unidades maiores, recebem o
a respeito dos inimigos, a respeito de prefixo latino bi ou tri, formando as
Deus ou a respeito de si mesmo. designações bicola (duas unidades) ou

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tricola (três unidades). Uma vez que o palavras). A análise métrica pode ser
leitor precisa ter conhecimento de he- indicada como 3:2 (três unidades de
braico para entender essa divisão e usá-la palavra + duas unidades de palavra).
como ferramenta interpretativa, decidi Observe que a segunda parte de C’ na
usar esses termos apenas em raras oca- segunda linha não tem nenhum corres-
siões. Em lugar deles, refiro-me a meio pondente na primeira linha. É evidente,
verso para indicar a metade da unidade contudo, que C’ fornece o objeto para
de pensamento conforme a marcação os dois verbos (“ri” e “zomba”).
feita pelos massoretas.9
Mais recentemente tem se voltado
Paralelismo antitético
a atenção para o paralelismo que ca-
O Salmo 1.6 pode ser analisado de forma
racteriza a poesia hebraica. Esse termo
semelhante:
significa apenas que as linhas do texto
ocorrem em paralelo, o que estabelece
um tipo de relação específico entre elas. A Pois o Senhor
Quando uma linha é seguida de outra que
reafirma a ideia da primeira linha, cons- B guarda
titui paralelismo sinônimo. Contudo,
em sentido estrito, não existe nenhum C o caminho dos justos,
verdadeiro paralelismo sinônimo, pois
cada nova linha acrescenta uma nuance, C’ mas o caminho dos perversos
mesmo que sutil, ao pensamento. Esse
segundo fenômeno é chamado, às vezes, B’ leva à destruição.
de enfoque. Quando a primeira linha
A’ [C’ se tornou o sujeito do verbo
expressa uma ideia e a linha paralela
apresenta uma ideia contrária ou dis- “leva” (hebr.: “perecerá”),
tinta, trata-se de paralelismo antitético. portanto, o elemento A está
ausente aqui]
Paralelismo sinônimo
Há duas características que precisa-
A Aquele que está entronizado mos observar em Salmos 1.6. Uma é o
B no céu paralelismo, com duas unidades para-
C ri; lelas: B/B’ e C/C’. É interessante que o
A’ o Senhor sujeito “Senhor” em A não tem paralelo
C’ zomba deles (Sl 2.4). na segunda linha; um novo sujeito, “o
caminho dos perversos”, é apresentado.
Os massoretas dividiram o verso em A segunda característica é que C mudou
metades, indicadas por ponto e vírgula de lugar no versículo para enfatizar “o
em algumas traduções para nossa lín- caminho dos perversos”; C’ foi colocado
gua. A primeira linha (colon) do texto no início na segunda linha, criando jus-
hebraico de 2.4 é constituída de três taposição entre C e C’ para um contraste
unidades de palavra, e a segunda, de nítido. Esse é um quiasmo parcial que, se
duas (a segunda unidade é indicada pelo estivesse completo, colocaria os termos
maqef [‾], um dos sinais de pontuação importantes nos pontos do lado esquerdo
usados para combinar duas ou mais da letra grega chi (X).

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