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CARACTERÍSTICAS
DESMONTAGEM
A única parte do morteiro que pode ser desmontada na tropa, é o percutor. Esta peça tem uma cabeça com
ranhura e é atarraxada na culatra. A desmontagem do percutor é simples e consiste apenas em desaparafusá-
lo da culatra com a chave de fenda apropriada, existente no estojo de lona M6, para ferramentas.
MONTAGEM
Para a montagem o percutor deve ser atarrachado firmemente em sua posição, depois de ser ligeiramente
lubrificada a sua rosca.
ACESSÓRIOS E SOBRESSALENTES
a. Sobressalentes - As peças de qualquer morteiro tornam-se inservíveis com o tempo pela quebra ou pelo
desgaste resultante do emprego contínuo. Por esta razão, as peças sobressalentes são distribuídas, com a
arma, para as substituições que se fizerem necessárias. Tanto quanto possível os conjuntos ou jogos de peças
sobressalentes devem ser mantidos completos, em todas as ocasiões. Quando uma peça sobressalente for
utilizada, a peça substituída deve ser reparada ou trocada, para recompletamento do jogo de sobressalentes.
b. Acessórios
(1) Sacola M2, para munição (Dupla) - É feita de lona reforçada, com uma abertura central para permitir a
passagem da cabeça do municiador que a transporta. Possui, nas partes anterior e posterior bolsas para o
transporte das granadas de morteiro.
(2) Coifa da boca M 308, com bandoleira - Feita de couro, é empregada para cobrir a boca da arma,
protegendo o interior do tubo contra a umidade e corpos estranhos.
(3) Almofada M2 - Consiste de duas almofadas, uma para cada ombro. Ligadas por uma cinta, e servem para
proteger os ombros dos homens da guarnição, durante o transporte a braços.
(4) Escova para Limpeza, M6 - É utilizado para a limpeza do alojamento do percutor.
(5) Haste de Limpeza, M9 - É um bastão comprido com um punho numa extremidade e uma fenda na outra,
onde se prendem pequenas mechas de pano ou de estopa, para limpeza do percutor e do interior do tubo.
(6) Ferramenta para Limpeza do Orifício do Percutor - É utilizada para raspar depósitos de pólvora que se
acumulem na culatra quando não se consegue removê-los.
MONTAGEM
a. Interior do tubo
(1) Na limpeza do interior do tubo, prendem-se pedaços de pano, ou estopa, na haste de limpeza que é
introduzida pela boca do tubo, e retira-se do interior deste os detritos, poeira e óleo sujo.
(2) Substituem-se por várias vezes os panos ou estopas e continua-se a operação até que eles saiam limpos.
(3) A seguir, introduz-se no tubo um pano embebido em óleo fino lubrificante preventivo, para obter-se uma
leve camada cobrindo toda a superfície interna.
b. Percutor
(1) Após retirar o percutor, limpar e lubrificar o alojamento do percutor com um algodão limpo embebido
em óleo fino lubrificante.
(2) Limpar o percutor e lubrificá-lo com um algodão limpo embebido com óleo fino lubrificante.
(3) Verificar a ausência de resíduos na rosca do alojamento do percutor e no percutor.
(4) Recolocar o percutor em seu lugar.
c. Reparo
Todas as partes do bipé e da placa-base devem ser mantidas limpas e livres de matérias estranhas. Todas as
partes móveis e superfícies polidas devem ficar cobertas com uma leve camada de óleo.
A limpeza completa do morteiro deve ser feita logo após a execução do tiro; se a arma não vai ser usada
dentro dos próximos dias, esta limpeza deverá ser repetida durante os três dias seguintes.
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NOMENCLATURA DAS PEÇAS
APARELHO DE PONTARIA
1. Setor das Alças (em graus)
2. Tambor das alças
3. Micrômero
4. Alavanca de comando
5. Nível transversal
6. Nível Longitudinal
7. Prato das derivas
8. Contra prato
9. Colimador
10. Tambor das derivas
11. Suporte do aparelho de pontaria
12. Alavanca de fixação do aparelho de pontaria
PLACA-BASE
1. Placa-base
2. Trava do tubo
3. Corpo do retém do tubo
4. Impulsor do retém
5. Mola
6. Apoio da Mola
7. Retém do Tubo
8. Parafuso eixo do retém
9. Trava
10. Trava
11. Corrente de União
TUBO E CULATRA
1. Tubo
2. Culatra
3. Percussor
BIPÉ
3
11. Tubo Guia 23. Punho da Manivela
12. Manga de Chamada 24. Volante Trava
MANEABILIDADE DA PEÇA
a. Movimento com as Pç embarcadas em viaturas (1a fase) – O
deslocamento pode ocorrer tanto por estradas quanto através de campo. O
término desta fase ocorre na posição de descarregamento, que é a posição
coberta e abrigada mais a frente possível que pode ser atingida por
viaturas.
b. Mvt através campo com o Mat transportado a braço (2a fase) –
Partindo da posição de descarregamento, as Pç progredirão a pé.
Utilizando criteriosamente o terreno para progredir até atingir a posição
de espera, que é a última posição coberta e abrigada. Neste ponto são
executados os preparativos para a entrada em posição. É comum que a
posição de espera coincida com a posição de tiro.
c. Entrada em posição (3a fase) - Atingida a posição de espera, as
peças, após reconhecimento do seu comandante, entrarão em posição.
d. Execução dos fogos (4a fase) - Estando as armas em posição,
iniciarão seus tiros no momento oportuno ou Mdt O.
Comando de tiro: ATiDiDiNaConEx = Advertência/Tipo de munição
(quando for o caso)/Direção (alça) /Distância /Natureza /Condições
/Execução)
e. Mudanças de posição (5a fase) - Cumprida a missão ou por
imposição da situação, as Pç ocuparão uma nova posição de tiro. É
conveniente que, após a execução de uma missão de tiro, as Pç ocupem
Muda Bater o mesmo alvo uma posição de muda, afastada cerca de 100 a 200m da posição inicial,
protegendo-se de fogos de contra-bateria.
Suplementar Bater alvo diferente
Subsequente Alcance não permite mais o tiro
ENTRADA EM POSIÇÃO
COMANDOS DE TIRO
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Ordem de Alerta Peça Atenção!
Tipo de Granada Explosiva / Fumígena / Iluminativa
Tipo de Espoleta Retardo / Tempo - *Quando a espoleta é instantânea, não precisa falar!
Deriva Prato ____ / Tambor _____
Ponto de Pontaria Baliza / Árvore … (Pra onde estiver a visada do Aparelho de Pontaria)
“X” Tiros Tiro de Rajada: quando se quer regular o
tiro realiza-se 1 Tiro. Quando já está
regulado no alvo, realiza-se um tiro de
eficácia com mais tiros
“3” Tiros Ceifar – Carga “2” - 61 ½ – 60 ½ –
Processo de Tiro 59 (Alças)
Tiro sobre zona: altera somente a distância
“4” Tiros Ceifar – Carga “2” - 900 a 800m
(profundidade) dos impactos
“9” Tiros Ceifar Abaixo (ou Acima) – 6 voltas
– Carga “2” - 60 ½ (Alça)
“X” Tiros – Ceifa para a Direita (ou
Tiro Ceifante: altera somente em direção
esquerda) – 3 Voltas
Controle Quando pronto Fogo / Ao meu comando
Carga Carga 0 (1, 2, 3 ou 4)
Tempo Tempo 30 segundos (somente se a espoleta for de tempo, senão não fala nada)
Alça 61 ½ (não se fala a palavra “alça”)
Para os próximos comandos de tiro somente citar os elementos que foram alterados, com exceção da alça,
que sempre será transmitida. Quando a alça não alterar, basta falar “Repita Alça” ou “RA”
Exemplos:
Alterou Direção e Processo Alterou Processo e Ct Alterou Alcance, sem alterar carga Não houve alteração
- Prato 0, Tambor 30! - 4 Tiros! - 63 ¾ - RA!
- Baliza! - A meu comando!
- 3 Tiros! - RA!
- RA!
Quando houver necessidade de repetição: “Diga novamente a deriva (ou alça, carga...)!”
Quando for necessário corrigir: “Erro!” e repete-se todo o comando novamente
INTERRUPÇÃO DO TIRO
Os principais incidentes de tiro ocorrem, quando a granada é introduzida no interior do tubo e o tiro não
parte. O caso mais geral é quando a granada bate no percutor e a carga de projeção não funciona. Raramente
a granada fica presa dentro do tubo sem bater no percutor.
Causas de Incidentes de Tiro
(1) Defeito da cápsula ou do cartucho de projeção.
(2) Percutor defeituoso, quebrado ou frouxo.
(3) Percutor sujo ou obstruído por detrito de tiros anteriores.
(4) Interior do tubo sujo.
(5) Excesso de óleo no interior do tubo.
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(6) Cartucho de projeção mal colocado em seu alojamento.
(7) Desalinhamento da empenagem da granada.
(8) Sujeira ou excesso de pintura na cinta da granada.
Ações Imediatas
1. Dar uma pancada com um objeto ou com calcanhar, para verificar se a granada chegou até o fundo do
tubo.
2. Esperar, no mínimo, 1 minuto.
3. Liberar o Tubo da Placa-Base, agindo no munhão esférico
4. Levantar a culatra devagar e receber a granada com as mãos, assim que ela sair do tubo.
TABELA DE TIRO
6
*
7
8
9