Você está na página 1de 5

TEHA IV – Tópicos Especiais em História da Arte IV: Circulação de artistas,

modelos e artefatos. Tardomedievo/Renascimento/Primeira Modernidade


2023

PROFESSORES RESPONSÁVEIS
Profa Dra Flavia Galli Tatsch galli.tatsch@unifesp.br
Prof Dr Cássio Fernandes cassio.fernandes@unifesp.br
Horário: 9h00 – 13h00. Data de início: 13/abril/2023. Sala: 118

EMENTA. Discussão a respeito de artistas, de modelos artísticos, estilísticos e


iconográficos, assim como dos artistas viajantes e dos deslocamentos de objetos e de
artefatos. Estudo a respeito dos temas de arte, arquitetura, patrimônio, viagem e
paisagem, como invenção do espaço.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS. Discutir a História da Arte como disciplina
humanística, considerando seu caráter interdisciplinar. Questionar a validade das
classificações temporais comumente adotadas pela historiografia da arte. Colocar em
debate as fronteiras geográficas que balizaram as narrativas histórico-artísticas.
Tensionar as noções de fronteiras disciplinares, temporais e espaciais estabelecidas
como organizadoras do discurso histórico-artístico.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

13/04 (1). Apresentação do curso (F/C)

20/04 (2). A “pré-história” da disciplina acadêmica de História da Arte. (F)

WOOD, Christopher S. A History of Art History. Princeton and Oxford: Princeton


University Press, 2019, pp. 1-105.

27/04 (3). O mapa da história da arte e a constituição das disciplinas. (F)

NELSON, Robert S. The Map of Art History. The Art Bulletin, vol 79, n°1 (mar. 1997),
pp. 28-40. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/3046228.

04/05 (4). A disciplina da História da Arte como disciplina humanística. (C)

PANOFSKY, Erwin. “Introdução: a História da Arte como uma Disciplina


Humanística”. In: PANOFSKY. Erwin: Significado nas artes visuais. São Paulo:
Perspectiva, 2014, pp. 19-46.

BELTING, Hans. Por uma antropologia da imagem. In: Concinnitas, ano 6, volume 1,
número 8, julho 2005, pp. 65-78.

11/05 (5). Fronteiras móveis. (F)


CASTELFRANCHI-VEGAS, Liana. “La trasmissione dei ‘modelli’ artistici dalla
classicità al medioevo’. In: CASTELFRANCHI-VEGAS, Liana. Le mobili frontiere
dell’arte tra Medioevo e Rinascimento. Milão: Jaca Book, 2012, pp. 13-17.

ELSNER, Jas. From the Culture of Spolia to the Cult of Relics: The Arch of
Constantine and the Genesis of Late Antique Forms. Papers of British School at Rome.
vol. 68 (2000), pp. 149-184. Disponível em: http://www.jstor.org/stable/40311027.

18/05 (6). Nicola Pisano. (C)

GREENHALGH, Michael. La tradición clásica en el arte. Madrid: Hermann Blume,


1987. (Cap. IV. Nicola Pisano e Giotto: Fundadores del Clasicismo Renacentista - pp.
73-78.)

ABULAFIA, David. O Grande Mar. Uma história humana do Mediterrâneo. Rio de


Janeiro: Objetiva, 2014. (Introdução, pp. 23-31; Parte 3 - Capítulos 6 e 7, pp. 341-374.)

25/05 (7). As exposições e a invenção dos Primitivos” (F/C)

PASSINI, Michela. Le Gothique dans les historiographies de l’art française et


allemande - Stratégies de nationalisation et constructions croisées d’identités
esthétiques. Revue franco-allemande de recensions d’histoire de l’art et esthétique.
Número 2 / 2014, pp. 11-17. Disponível em:
https://hicsa.univ-
paris1.fr/documents/file/Regards%20Croises%202/2_1_1_Passini%20(fr).pdf

HUIZINGA, Johan. O Outono da Idade Média. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
(Capítulo 18. A arte na vida. pp. 413-461)

01/06 (8). O Renascimento, a ciência árabe e outras formas de ver. (F)

BELTING, Hans. “1. La perspectiva y la cuestión de las imágenes”. In: BELTING,


Hans. Florencia y Bagdad. Una historia de la mirada entre Oriente y Occidente. Madri:
Akal, 2012, pp. 23-92.

JUNEJA, Monica. “Circulation and Beyond - The trajectories of Vision in Early


Modern Eurasia”. In: KAUFMANN, Thomas Dacosta; DOSSIN, Catherine e JOYEUX-
PRUNEL, Béatrice. Circulations in the Global History of Art. London and New York:
Routledge, 2015, pp. 59-77.

08/06. Feriado. Não há aula

15/06 (9). Temporalidades da arte da Primeira Modernidade alemã/gravuras (F)


WOOD, Christopher S. “Germany and Renaissance” In: WOOD, Christopher S.
Forgery, Replica, Fiction. temporalities of German Renaissance Art. Chicago and
London: University of Chicago Press, 2008, pp.109 - 184.

WARBURG, Aby. A renovação da Antiguidade pagã. Rio de Janeiro: Contraponto,


2013. (Capítulo 23 - Dürer e a Antiguidade italiana [1905], pp 435-445.)

22/06 (10). Congresso Acadêmico. Conta como dia letivo, mas não tem aula

24/06 (11). Visita ao Museu de Arte de São Paulo – MASP


Horário a combinar

29/06 (12). A Primeira Época Moderna e as Américas (C)

GRUZINSKY, Serge. La macchina del tempo. Quando l’Europa ha iniziato a scrivere


la storia del mondo. Milano: Raffaello Cortina Editore, 2018. (Premessa e Cap. 1 - pp.
3-28.)

MIGNOLO, Walter. Al lado más oscuro del Renacimiento. Alfabetización,


territorialidad e colonización. Cali: Editorial Universidad del Cauca, 2017. (Capítulo 6.
Poner América en el mapa: la cartografía y la colonización del espacio, pp. 313-375).

29/07. Entrega dos trabalhos individuais


Enviar para os e-mails: galli.tatsch@unifesp.br e cassio.fernandes@unifesp.br

BIBLIOGRAFIA

BELTING, Hans. Florence & Baghdad. Renaissance Art and Arab Science. Cambridge/
Londres: Belknap, 2011

BELTING, Hans. Por uma antropologia da imagem. In: Concinnitas, ano 6, volume 1,
número 8, julho 2005, pp. 65-78.

CASTELFRANCHI-VEGAS, Liana. Le mobili frontiere dell’arte tra Medioevo e


Rinascimento. Milão: Jaca Book, 2012.

CASTELNUOVO, Enrico e MONCIATTI, Alessio. Medioevo/medievi: un secolo di


esposizioni d’arte medievale. Pisa: Della Normalle, 2008.

GREENHALGH, Michael. La tradición clásica en el arte. Madrid: Hermann Blume,


1987.

GRUZINSKY, Serge. “Art History and Iberian Worldwide Diffusion: Westernization /


Globalization / Americanization”. In: KAUFMANN, Thomas Dacosta; DOSSIN,
Catherine and JOYEUX-PRUNEL, Circulations in the Global History of Art. London
and New York: Routledge, 2015, pp. 47-58.

GRUZINSKY, Serge. La macchina del tempo. Quando l’Europa ha iniziato a scrivere


la storia del mondo. Milano: Raffaello Cortina Editore, 2018.

JUNEJA, Monica. “Circulation and Beyond - The trajectories of Vision in Early


Modern Eurasia”. In: KAUFMANN, Thomas Dacosta; DOSSIN, Catherine e JOYEUX-
PRUNEL, Béatrice. Circulations in the Global History of Art. London and New York:
Routledge, 2015, pp. 59-77.

HUIZINGA, Johan. O Outono da Idade Média. Estudo sobre as formas de vida e de


pensamento dos séculos XIV e XV na França e nos Países Baixos. São Paulo: Cosac
Naify, 2010.

MIGNOLO, Walter. The Darker Side of the Renaissance. Literacy, Territorality &
Colonization. Michigan: The University of Michigan, 1995.

NELSON, Robert S. The Map of Art History. The Art Bulletin, vol 79, n°1 (mar. 1997),
pp. 28-40. Dispone em: http://www.jstor.org/stable/3046228.

PANOFSKY. Erwin. “Introdução: a História da Arte como uma Disciplina


Humanística”. In: PANOFSKY. Erwin: Significado nas artes visuais. São Paulo:
Perspectiva, 2014, pp. 19-46.

PASSINI, Michela. La fabrique de l’art national. Le nationalisme et les origines de


l’histoire de l’art en France et en Allemagne 1870-1933. Paris: Éditions de la Maison
des sciences de l’homme, 2012.

WARBURG, Aby. A renovação da Antiguidade pagã. Rio de Janeiro: Contraponto,


2013. (Capítulo 23 - Dürer e a Antiguidade italiana [1905], pp 435-445.)

WOOD, Christopher S. “Germany and ‘Renaissance” In: WOOD, Christopher S.


Forgery, Replica, Fiction. temporalities of German Renaissance Art. Chicago and
London: University of Chicago Press, 2008, pp.109 - 184.

Outros livros poderão ser indicados ao longo da disciplina

INSTRUÇÕES PARA OS TRABALHOS FINAIS


Proposta: Escrita de um ensaio crítico a partir dos textos discutidos e dos autores
abordados nas aulas. Mínimo de 6 e máximo 8 laudas sobre o tema; ou máximo de
17.000 caracteres com espaço.
Normas:
● Times New Roman, 12, espaço de 1,5 entre linhas.
● Usar notas de rodapé.
● Bibliografia ao final do texto
Ver normas da ABNT.
Dicas de como formatar seu trabalho acadêmico:
https://www.unifesp.br/campus/gua/biblioteca/trabalho-academico/formatacao

Algumas dicas úteis:

● O trabalho escrito partiu da leitura de um texto em especial. Faça sempre um


parágrafo introdutório. Do que se trata o trabalho que estamos lendo? Quem é
o autor apresentado? Que texto é esse? Quando o livro foi publicado? Como o
seu texto será estruturado? Poucas linhas dão conta disso. Da mesma forma,
vale escrever algumas linhas para suas considerações finais;
● Preste atenção às formas de citação bibliográfica. Escolha se quer em nota de
rodapé ou no corpo do texto. Não é possível ter as duas ao mesmo tempo. Se
optarem por citação no corpo do texto, aquelas que vão em nota de rodapé são
pequenos textos que complementam o que está no corpo principal. Consultem
as normas ABNT para a citação correta das referências bibliográficas;
● Ao fazer a citação no corpo do texto, não se coloca a frase em itálico. Basta
inseri-la entre aspas. Exemplo: “O artista da corte é visto como um criador de
imagens que, por meio do retrato do soberano, confere-lhe uma nova
dignidade e eficácia.”. Usamos itálico em uma frase quando queremos
destacar algo nela. E, se assim for feito, é preciso inserir em nota de rodapé:
"grifo nosso";
● A palavra "onde" serve para mencionar localizações geográficas. Exemplo:
“Amo São Paulo, cidade onde nasci”. Não use desta forma: "Um dos
primeiros a desenvolver um documento foi Cennino Cennini (pintor
Florentino) por meio do Il Libro dell’Arte, onde ele tenta teorizar o trabalho
do artista separado das artes mecânicas e das corporações." Usem: "em que",
"no qual";
● Ao citar um autor, não utilize o nome e sim o sobrenome. A academia é
formal. Assim, nada de escrever o Hans, a Monica, o Robert (eu sei,
adoraríamos ser amigos íntimos de alguns), mas Belting, Juneja, Nelson, etc;
● Ao citar pela primeira vez um personagem, coloque as datas de nascimento e
morte entre parêntesis. Assim, você estará situando o/a mesmo/a para seus
leitores;
● Notas de rodapé configuram-se como outro momento de interlocução com
seus leitores. Utilize para trazer informações que não constam do corpo
principal do texto. Isso enriquece o trabalho;
● Passe sempre um revisor nos textos para corrigir acentuação das palavras,
pontuação, erros de digitação e concordância, etc;
● Os períodos temporais, como Antiguidade Clássica, Idade Média, Idade
Moderna, Renascimento; Primeira Modernidade, Século das Luzes; e etc têm
a primeira letra em caixa alta.

Você também pode gostar