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PREMISSA
A COLONIALIDADE É
O LADO OBSCURO
(THE DARK SIDE)
DA MODERNIDADE.
SISTEMA MUDIAL MODERNO
WALLERSTEIN
Glissant
[...] O surgimento de um novo circuito comercial, que seria o alicerce da economia e da dominação ocidentais,
caminha junto com uma reticulação do imaginário racial, cujas consequências ainda estão vivas. Duas ideias se
tornaram centrais nessa rearticulação: “pureza de sangue” e direitos do povo ”Mignolo (p.27)
Século 19 - Biopolítica
“O que estamos tratando nessa nova tecnologia de poder não é exatamente a sociedade (ou pelo menos não o
corpo social, como definido pelos juristas), nem é o corpo individual. É um novo corpo, um corpo múltiplo, um
corpo com tantas cabeças que, embora possam não ser infinitas em número, não podem necessariamente ser
contadas. A biopolítica lida com a população, com a população como um problema político, como um
problema ao mesmo tempo científico e político, como um problema biológico e como um problema de poder
”. M. Foucault (1976: 245)
IMAGINÁRIO COLONIAL
Uma ideia de mundo compartilhada e ancorada:
“1. Classificação e reclassificação do planeta - o conceito de “cultura” torna-se crucial para essa
tarefa de classificar e reclassificar. -> Ou seja, cultura alemã, grega etc, é a cultura da filosofia. A
cultura anglófona é desenvolvida.. A cultura árabe é .. A cultura latina é…
2. Uma estrutura funcional institucional para articular e administrar tais classificações (aparato
de Estado, universidades, igreja, etc.) -> ex: academia organizada a partir de uma lógica colonial.
3. A definição de espaços adequados para esses objetivos. -> “colonização” dos espaços. Ex:
Área de preservação ambiental x área urbana onde se vive.
4. Uma perspectiva epistemológica para articular o sentido e o perfil da nova matriz de poder e
a partir da qual canalizar a nova produção de conhecimento.” -> O conhecimento colonial
corresponde a uma estrutura de poder.
GNOSE E GNOSEOLOGIA
WALTER MIGNOLO
> Logo, o procedimento “decolonial” está ligado a uma genealogia das ideias, a um retorno às origens
“locais” dos projetos globais de conhecimento.
PENSAMENTO DE FRONTEIRA
Pensamento fronteiriço se refere a: “os momentos em que o imaginário do sistema mundo moderno
racha” (2000b, p. 23).
-> Ou seja, é um pensamento que acontece no encontro. Ex: pensamento chicano; cultura brasileira em
geral (ex: “pretuguês”).
PENSAMENTO DE FRONTEIRA
-> Ou seja, é preciso olhar para as margens, para aqueles que são combatidos, reprimidos,
para o que não tem espaço nas universidades, por ex.
ANÁLISE DE CONJUNTURA EM TUPI
"O professor Eduardo Navarro […] da USP,
especialista em tupi antigo e em literatura
do Brasil colonial, pesquisou documentos
escritos arquivados na Real Biblioteca de
Haia, na Holanda, que detalham disputas
entre portugueses e holandeses que
contaram com a presença de indígenas de
ambos os lados, no episódio que ficou
conhecido como Insurreição Pernambucana
(1645-1654)”
“[…]Aprende-se muito nesta aula de História
que o professor Simas nos oferece em
Umbandas: Uma história do Brasil.
Aprendemos sobre os primeiros registros
fonográficos da palavra umbanda,
conhecemos a origem dos nossos patuás e
qual a diferença entre eles e os amuletos.
Entendemos a origem de nossos rituais de
encantamento da vida, seja o que fazemos no
ano-novo ou no carnaval. E nos damos conta
de que, quer pratiquemos ou não seus ritos,
quer cultuemos ou não as suas entidades,
somos, como brasileiros, parte da história
multifacetada das umbandas.” Sinopse de
Umbandas - Livraria Travessa
Pensar a cidade como terreiro é confrontar
uma noção assentada na epistemologia
européia (cidade/pólis) com uma noção afro-
brasileira (terreiro).