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Clássicos da Literatura Brasileira B (1930 – ) Sala 119

Segunda e quarta-feira: 10h30 ao 12h10.

Professor Doutor João Guilherme Dayrell

Ementa

A disciplina se orienta pelo conceito de clássico, conforme abordaremos nas primeiras


aulas, assim como seus possíveis desdobramentos, tais como cânone e paideuma. O
objeto será a literatura brasileira compreendida entre a década de 30 do século XX e a
contemporaneidade, com atenção especial ao tópico da “Máquina do mundo”, em
Carlos Drummond de Andrade, e sua dupla articulação: com a tradição e o com
contexto nacional. Desenhado este quadro, iremos abordar a lírica de João Cabral de
Melo Neto, a Poesia Concreta, até a poesia marginal e contemporânea (Cecília
Meirelles, Ferreira Gullar, Hilda Hilst, Ana Cristina César, Ricardo Aleixo); assim
como o Romance de 30 em diante: Graciliano Ramos, Ruth Guimarães, Clarice
Lispector, João Guimarães Rosa, Carolina Maria de Jesus, Jorge Amado, Cyro dos
Anjos, Dyonélio Machado, entre outros. Além de fornecer amplo panorama acerca de
tal recorte literário, temos como objetivo qualificar a leitura, estimulando sua dimensão
analítica e crítica; aprimorando, logo, tanto a escrita quanto o debate. Assim desejamos,
finalmente, preparar os graduandos à vida acadêmica com especial ênfase na formação
de pesquisadores.

A leitura dos textos literários é obrigatória e fundamental, estando indicada, no


cronograma, pela seta. Os “textos de apoio” são leituras que serão mencionadas pelo
professor, servindo de embasamento e auxílio.

Formas de avaliação: 1 Prova Escrita (30 pontos); Seminário (30 pontos); Trabalho
final (30 pontos) e participação (10 pontos). A presença é obrigatória e a chamada será
realizadas em todas as aulas.
Não há segunda chamada; somente a opção de realizar a recuperação.
A Recuperação ocorrerá no encontro indicado e se consistirá em uma prova escrita com
três questões a ser realizada de forma remota pelo Moodle no horário de aula, isto é, das
10h30 ao 12h10. Ela serve como Recuperação propriamente dita, isto é, para aqueles
cuja nota final está acima de 40 e abaixo de 60; e, também, como possibilidade de
refazer alguma prova. Portanto, vale tanto como prova de segunda chamada quanto
como forma de melhorar o conceito, a depender na necessidade/anseio do aluno.

Avaliação:

1 – Prova escrita presencial no ENCONTRO 7. Prova escrita presencial: três questões


abertas sobre o conteúdo trabalho em sala de aula.

2 - Seminários nos ENCONTROS, 11, 12, 13 e 14. Apresentação oral em Grupo que
deve passar por três aspectos:

a) Introdução e contextualização do texto literário a ser trabalhado: ano de publicação;


principais fatos políticos/históricos/econômicos do momento; obras mais importantes
publicadas no ano; correntes literárias/artísticas hegemônicas no momento da
publicação; vida do autor (o comentário não deve se estender demasiadamente na
biografia).
b) Análise intrínseca do texto literário: descrição e interpretação de sua narrativa (no
caso da prosa) ou de suas imagens (no caso da poesia); descrição de sua forma e
métodos empregados, como: divisão de capítulos, extensão do texto, dos parágrafos, dos
períodos; vocabulário, estilo, versificação (se houver), rimas, estrofes, distribuição das
letras, palavras e frases no corpo da página e da obra como um todo.
c) Análise extrínseca do texto literário: leitura da obra selecionada usando como apoio
um ou mais textos críticos e/ou teóricos sobre ela. (Esta é a mais importante porque
contribui de forma decisiva para todos os outros tópicos)
Observação: Uso de material impresso, projeção do(s) texto(s) e/ou apresentação de
slides são benvindos. Deve-se sempre exemplificar afirmações citando trechos da obra
literária e do texto de apoio.

3 – Trabalho final: Texto dissertativo de no mínimo duas laudas completas em regras da


ABNT. Times 12, citação com mais de três linhas recuo 4 cm à direta. Justificado.
Citações devem conter referências no seguinte formato: (Autor, ano, p. 166). O trabalho
deve obrigatoriamente se consistir na análise de um texto literário trabalhado em
salada de aula por meio de um texto crítico/teórico que o aborde e que conste, por sua
vez, na seção “texto de apoio” (em caso do uso de mais de um texto crítico/teórico, ao
menos um deverá constar na seção “texto de apoio” da bibliografia). Exemplo: Análise
do conto “Meu tio o Iauaretê”, de João Guimarães Rosa, por meio da ideia de
“impossível retorno”, de Walnice Nogueira Galvão.

Qualquer presença de plágio ou uso de I.A. levará o trabalho a ter nota zero.

***

ENCONTRO 1 (09-11/10)

Apresentação. Introdução e explicação do funcionamento da disciplina; leitura do


cronograma; introdução ao conceito de “clássico” e um resumo do Modernismo e da
Revolução de 30 no campo da cultura.

 PERRONE-MOISÉS, Leyla. “O cânone dos escritores-críticos”. In: Altas


literaturas. Escolha e valor na obra crítica de escritores modernos.
 LAFETÁ, João Luiz. “Os pressupostos básicos”. In: A crítica e o modernismo.
São Paulo: duas cidades; Editora 34, 2000.

Textos de apoio

 BORGES, Jorge Luis. “Kafka y sus precursores”. In: Obras completas. Buenos
Aires: Emecé, 1974.
 CÂNDIDO, Antônio. “A revolução de 30 e a cultura”. A educação pela noite e
outros ensaios. São Paulo: Editora Ática, 1987.
 ELIOT, T. S. “Tradição e talento individual.” In. Ensaios. São Paulo: Art
Editora, 1989
 OLIVEIRA, Francisco de. Crítica à razão dualista: o ornitorrinco. São Paulo:
Boitempo, 2013.
ENCONTRO 2 (16-18/10)

 ANDRADE, Carlos Drummond de. “A máquina do mundo” (Claro enigma,


1951). In: Carlos Drummond de Andrade. Poesia completa e prosa. Volume
único. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973.
 Poemas selecionados

Textos de apoio

 BÓSI, Alfredo. “A máquina do mundo entre símbolo e alegoria”. In: Céu,


inferno. Ensaios de crítica literária ideológica. São Paulo: Editora Ática, 1988.
 CAMÕES, Luís de. Os lusíadas. Prefácio e notas: Hernâni Cidade. São Paulo:
Editora Abril, 1982.
 CAMPOS, Haroldo de. “Drummond, mestre das coisas”. In: Metalinguagem e
outras metas. São Paulo: Perspectiva, 2010.
 LIMA, Luiz Costa. Lira e antilira. Mário, Drummond, Cabral. Rio de Janeiro:
Civilização brasileira, 1968.
 DANTE, Alighieri. A divina comédia. Tradução, comentários e notas de Italo
Eugenio Mauro. São Paulo: Editora 34, 2009.
 HANSEN, João Adolfo. “A máquina do mundo (Camões)”. In:
Artepensamento, 2006.
 _____. “Máquina do mundo”. In: Teresa. Revista de Literatura Brasileira, n.
19; p. 295-314. São Paulo, 2018.
 LEWIS, Simon L.; Maslin, Mark A. “Defining the Anthropocene”. Nature,
519, 2015.
 MARX, Karl. “A chamada acumulação primitiva.” In: O capital. Crítica da
economia política. Livro Primeiro. O processo de produção do capita.
Tradução: Reginaldo Sant’anna. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2012.
 SANTIAGO, Silviano. “Camões e Drummond: a máquina do mundo”.
Hispania, v. 49, n. 3, p. 389-394, 1966.
 SCHMITT, Carl. O nomos da Terra no direito das gentes do jus publicum
europæum. Tradução: Alexandre Franco de Sá; Bernardo Ferreira; José Maria
Arruda; Pedro Hermílio Villas Bôas Castelo Branco. Rio de Janeiro:
Contraponto; Editora PUC Rio, 2014.
 WISNIK, José Miguel. Maquinação do mundo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2018.

ENCONTRO 3 (23-25/10)

 MELO NETO, João Cabral de. “O cão sem plumas” (1950); “Paisagens com
cupim” (1960). Poesia e prosa completa. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar,
2008.
 ____. Outros poemas selecionados.

Textos de apoio

 ARAÚJO, Homero Vizeu. Futuro pifado na Literatura Brasileira. Promessas


desenvolvimentistas e modernização autoritária. Porto Alegre: Editora da
UFRGS, 2014.
 BARBOSA, João Alexandre. A imitação da forma. Uma leitura de João Cabral
de Melo Neto. São Paulo: Duas cidades, 1975.
 BENJAMIN, Walter. A origem do drama trágico alemão. Tradução João
Barreto. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.
 _____. “Teses sobre o conceito de história”. In: Obras escolhidas. Volume 1.
Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura.
São Paulo: Brasiliense, 1987.
 CAMPOS, Haroldo de. “O geômetra engajado”. In: Metalinguagem e outras
metas. São Paulo: Perspectiva, 2010.
 DAYRELL, João Guilherme. “A máquina do poema e a pedagogia da flor”. In:
Gragoatá, Niterói, v.22, n. 43, p. 613-635, mai.-ago. 2017.
 _____. “A poética de Joaquim”. Texto apresentado no Colóquio “Diz-me
devagar coisa nenhuma”. Literatura e vida. Brasil/Portugal, 2022.
 NUNES, Benedito. “A máquina do poema”. In: NETO, João Cabral de Melo.
Poesia e prosa completa. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 2008.
 _____. João Cabral de Melo Neto. Petrópolis: Vozes, 1974.
 SCOREL, Lauro. A pedra e o rio. Uma interpretação de João Cabral de Melo
Neto. Rio de Janeiro: Academia brasileira de Letras, 2001.
 SECCHIN, Antônio Carlos. Um fala só lâmina. São Paulo: Cosac Naify, 2014.

ENCONTRO 4 (30/10-01/11)

 CAMPOS, Augusto de; CAMPOS, Haroldo de; PIGNATARI. Teoria da


poesia concreta. Textos críticos e manifestos 1950-1960.
 Poemas selecionados.
 CAMPOS, Haroldo de. “A máquina do mundo repensada.” São Paulo: Ateliê
Editorial, 2000.

Textos de apoio

 AGUILAR, Gonzalo. Poesia concreta brasileira. As vanguardas na


encruzilhada modernista. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo,
2005.
 CAMPOS, Haroldo de. O sequestro do barroco na Formação da literatura
brasileira: o caso Gregório de Mattos. Salvador: Fundação Casa de Jorge
Amado, 1989.
 CÂNDIDO, Antônio. Formação da literatura brasileira. Momentos decisivos
1750-1880. Rio de Janeiro: Ouro sobre azul, 2009.
 _____. “Dialética da malandragem”. In: O discurso e a cidade. Rio de Janeiro:
Ouro sobre azul, 2010. (1970)
 FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Publifolha,
2000.
 PRADO JÚNIOR, Caio. Formação do Brasil contemporâneo: colônia. São
Paulo: Companhia das Letras, 2001.
 SCHWARZ, Roberto. “Pressupostos, salvo engano, de ‘Dialética da
malandragem”. In: Que horas são? São Paulo: Companhia das Letras, 1987
 _____. Sequências brasileiras. São Paulo: Companha das Letras, 1999.
 SIMON, Iumna Maria. “Esteticismo e participação: as vanguardas poéticas no
contexto brasileiro (1954-1969)”, in: PIZARRO, Ana (Org.) América Latina:
Palavra, Literatura e Cultura. São Paulo: Memorial da América Latina;
Campinas: Ed. UNICAMP, 1995.

06 a 11/11 SEMANA ACADÊMICA

ENCONTRO 5 (13/11)

 MEIRELES, Cecília. Romanceiro da Inconfidência (1951). Rio de Janeiro:


MEDIAfashion, 2008.

Textos de apoio
 MELLO, Ana Maria Lisboa de (org.). Cecília Meireles & Murilo Mendes.
1901/2001. Porto Alegre: Unipom, 2002.
 GOUVÊA, Leila. Pensamento e lirismo puro na poesia de Cecília Meireles. São
Paulo: Edusp, 2008.

15/11 – Feriado.

 ENCONTRO 6 (20/11) PROVA ESCRITA (22/11)

 GULLAR, Ferreira. “Poema sujo.” (1975) In: Toda poesia (1950/1980). São
Paulo: Círculo do livro, s/d.

Textos de apoio

 CAMENIETZKI, Eleonora Ziller. Poesia e política: a trajetória de Ferreira


Gullar. Rio de Janeiro: Revan, 2006.
 GULLAR, Ferreira. “Poemas concretos/neoconcretos”. In: Toda poesia
(1950/1980). São Paulo: Círculo do livro, s/d.
 _____. Vanguarda e subdesenvolvimento. Ensaios sobre arte. Rio de Janeiro:
Editora Civilização brasileira, 1969.
 RUFFATO, Luiz. eles eram muitos cavalos. São Paulo: Boitempo, 2001.

 ENCONTRO 7 (27/11-29/11)

 RUBIÃO, Murilo. “Aglaia”; “O ex-mágico da taberna minhota”; “Teleco, o


coelhinho”, “Os dragões”; “Alfredo”; “O pirotécnico Zacarias”. In: Obras
completas. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
 GUIMARÃES, Ruth. Água funda. São Paulo: Editora 34, 2018 (1946).

Textos de apoio

 BASTOS, Hermenegildo José. Literatura e colonialismo: rotas de navegação


no fantástico de Murilo Rubião. Brasília. Edunb: Plano Editora: Oficina
editorial do Instituto de LetrasUnB. 2001.
 CÂNDIDO, Antônio. Prefácio. In: GUIMARÃES, Ruth. Água funda. São
Paulo: Editora 34, 2018 (1946).
 PAES, José Paulo. “Um sequestro do divino”. In: A aventura literária. São
Paulo. Companhia das Letras. 1990.
 SCHWARTZ, Jorge. Murilo Rubião: a poética do uroboro. São Paulo: Ática,
1981.

ENCONTRO 8 (04-06/12)

 ROSA, João Guimarães. Grande sertão: veredas (1956).


 _____. “Meu tio o Iauaretê” (1961).

Textos escolhidos

 CAMPOS, Haroldo de. “A linguagem do iauaretê”. In: Metalinguagem e


outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. São Paulo: Perspectiva, 2010
 CÂNDIDO, Antônio. “O homem dos avessos.” In: Tese e antítese. São Paulo:
Companhia editora nacional, 1971.
 FINAZZI-AGRÓ, Ettore. “Pós-tudo: banimento e abandono no Grande sertão.”
Revista do IEB. N. 44, p. 159-172, fev. 2007.
 _____. “O Brasil é longe daqui? Poder e exceção em Grande sertão: veredas.”
In: Scripta, Belo Horizonte, v. 8, n. 15, p. 149-157, 2 semestre 2004.
 GALVÃO, Walnice Nogueira. As formas do falso. Um estudo sobre a
ambiguidade no Grande sertão: veredas. 2 edição. São Paulo: Editora
Perspectiva, 1986.
 _____. Mínima mímica. Ensaios sobre Guimarães Rosa. São Paulo: Companhia
das letras, 2008.
 _____. “O impossível retorno”. In: Mitológica rosiana. São Paulo: Ática, 1978.
 SÁ, Lúcia. “Virar onça para vingar a civilização: ‘Meu tio o Iauaretê’. In:
CHIAPPINI, Lígia; VEJMELKA, Marcel. Espaços e caminhos de João
Guimarães Rosa. Dimensões regionais e universalidade. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2009.
 SANTIAGO, Silviano. Genealogia da ferocidade. Ensaio sobre Grande sertão:
veredas, de Guimarães Rosa. Recife: Cepe, 2017.
 PROENÇA, M. Cavalcanti. Trilhas no Grande Sertão. Rio de Janeiro:
Departamento de Imprensa Nacional, 1958.
 VIVEIROS de CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem – e
outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2002.
 _____. Metafísicas canibais – elementos para uma antropologia pós-estrutural.
São Paulo: N -1, 2015.

ENCONTRO 9 (11-13/12)

 JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo. Diário de uma favelada (1960).
São Paulo: Ática, 2007.

Textos de apoio

 ARRUDA, Aline; BARROCA, Iara; TOLENTINO, Luana. Carolina Maria de


Jesus: percursos literários. Rio de Janeiro: Malê, 2022.
 AGAMBEN, Giorgio. Homo sacer. O poder soberano e a vida nua I. Tradução:
Henrique Burigo. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002.
 FANON, Frantz. Os condenados da terra Juiz de Fora: EDUFJF, 2010.
 FERNANDEZ, Raffaella Andrea. “Cartografando uma literatura menor: a
poética de resíduos de Carolina Maria de Jesus”. Baleia na Rede (UNESP.
Marília), v. 2, p. 1, 2006.
 MARX, Karl. Manuscritos econômicos-filosóficos. Tradução: Jesus Ranieri. São
Paulo: Boitempo Editorial, 2009.
 VERNANT, Jean-Pierre. “A bela morte e o cadáver ultrajado”. Tradução Elisa
A. Kossovitch e João Adolfo Hansen. In: Discurso no. 9. São Paulo: Editora
Ciências Humanas, 1979

ENCONTRO 10 (18-20/12)

 LISPECTOR, Clarice. Água viva (1973). Rio de Janeiro: Rocco, 1998.


_____. A paixão segundo G.H (1964). Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

Textos de apoio

 ARENDT, Hannah. A condição humana. Tradução de Roberto Raposo. 11. ed.


Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2010.
 BENJAMIN, Walter. “O narrador”. In: Magia e técnica, arte e política. Ensaios
sobre literatura e história da cultura. Tradução de Sergio Paulo Rouanet. São
Paulo: Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas, 1).
 CAMPOS, Haroldo. “Introdução à escritura de Clarice Lispector”. In:
Metalinguagem e outras metas: ensaios de teoria e crítica literária. São Paulo:
Perspectiva, 2010.
 COCCIA, Emanuele. “O mito da biografia ou sobre a impossibilidade da
teologia política”. Outra Travessia, Florianópolis, n. 14, p. 7-21, 2. sem. 2012.
 DAYRELL, João Guilherme. “Escrever a vida, corte oblíquo”. Aletria, Belo
Horizonte, v.26, n.1, p. 157-175, 2016.
 DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. “Devir-intenso, devir-animal, devir-
imperceptível.” In: Mil platôs. Capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Editora
34, 2008. v. 4.
 GOTLIB, Nádia Battella. Clarice: uma vida que se conta. 4. ed. São Paulo:
Ática, 1995.
 LIMA, Luís Costa. A mística ao revés de Clarice Lispector. In: ___. Por que
literatura. Petrópolis, RJ: Vozes, 1969.
 NASCIMENTO, Evando. Clarice Lispector: uma literatura pensante. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2012.
 NUNES, Benedito. O drama da linguagem. São Paulo: Ática, 1995.

ENCONTRO 11 (08-10/01) Seminários

 CÉSAR, Ana Cristina. A teus pés (1982). In: Ana Cristina César. Poética. São
Paulo: Companhia das Letras, 2013.
 HOLLANDA, Heloísa Buarque de. 26 poetas hoje. (1975) Rio de Janeiro:
Aeroplano Editora, 2007. (1975

Textos de apoio
 BOSI, Viviane. “Orfeu e o gato: Jorge de Lima e Ana Cristina César, uma
trajetória de releitura poética”. Remate de Males, Unicamp, Campinas, v. 20, p.
195-229, 2001.
 ESTEVES, Samanta Nagem. MALUFE, Annita Costa. “O projeto desviante de
Ana Cristina Cesar e a herança da crise moderna.” TEXTO POÉTICO, v. 18, p.
132-158, 2022.
 MALUFE, Annita Costa. “Ana Cristina Cesar: uma poética dos retalhos” (on-
line e impresso). Todas as musas: Revista de literatura e das múltiplas
linguagens da arte, v. 7, p. 42-52, 2015.

ENCONTRO 12 (15-17/01)

 ALEIXO, Ricardo. Máquina zero. Belo Horizonte: Scriptum, 2004.


 HILST, Hilda. Da morte, odes mínimas (1980). In: Hilda Hilst. Da poesia. São
Paulo: Companhia das Letras, 2017.

Textos de apoio

 DAYRELL, João Guilherme. “A máquina do mundo e o jus publicum


europaeum.”
 HANSEN, João Adolfo. “Norma e obscenidade em Gregório de Matos, Glauco
Mattoso e Hilda Hilst.” Teresa, (15), 11-32, 2014.
 PÉCORA, Alcir. “A morte de HH como questão literária”. REEL – Revista
Eletrônica de Estudos Literários, Vitória, a. 4, n. 4, 2008.

ENCONTRO 13 (22-24/01)

 AMADO, Jorge. Capitães da areia. Rio de Janeiro: Record, 2006.


 RAMOS, Graciliano. Angústia (1936). 64º Edição. Rio de Janeiro: Record,
2009
 _____. Vidas secas (1938). Rio de Janeiro: Record, 1999.

Textos de apoio

 BUENO, Luís. Uma história do romance de 30. São Paulo: Edusp/ Campinas:
Unicamp, 2006.
 CÂNDIDO, Antonio. Ficção e confissão: ensaios sobre Graciliano Ramos. Rio
de Janeiro: 34, 1992.
 ______. “Os bichos do subterrâneo”. In: RAMOS, Graciliano. Trechos
escolhidos. Rio de Janeiro: Agir, 1961.
 DUARTE, Eduardo de Assis. Jorge Amado: romance em tempo de utopia. Rio
de Janeiro: Record/Natal: EDUFRN, 1996.
 _____. O bildungsroman proletário.
 FREYRE, Gilberto. Manifesto regionalista de 1926. Rio de Janeiro:
Departamento de Imprensa Nacional, 1955.
 SANSEVERINO, Antônio Marcos. A cria da casa e o bildungsroman proletário
de Jorge Amado: notas sobre um problema na formação do romance brasileiro.
Revista Terceira Margem. Revista Terceira Margem, v. 25, n. 45, 2021.
 SANTIAGO, Silviano. “Posfácio”. In: RAMOS, Graciliano. Angústia. 64º
Edição. Rio de Janeiro: Record, 2009.
ENCONTRO 14 (29-31/01)

 ANJOS, Cyro dos. O amanuense Belmiro. Belo Horizonte: Livraria Garnier,


2002.
 MACHADO, Dyonélio. Os ratos. Porto Alegre: Ática, 1996.

Textos de apoio

 DAYRELL, João Guilherme. “Escrever a vida, corte oblíquo”. Aletria, Belo


Horizonte, v.26, n.1, p. 157-175, 2016.
 DACANAL, José Hildelbrando. “O romance de 30: os primórdios do Brasil
moderno”. In: O romance de 30. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.
 LAFETÁ, João Luiz. “O mundo à revelia”. In: A dimensão da noite. A dimensão
da noite. São Paulo: Editora 34 / Duas Cidades, 2004.
 SANTIAGO, Silviano. A vida como literatura. O amanuense Belmiro. Belo
Horizonte: Editora UFMG, 2006.

Trabalho final

ENCONTRO 15 (05-07/02) TRABALHO FINAL

Carnaval 12-4

ENCONTRO 16 (19-21/02) Apropriação de conceitos

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