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COSMOPÓLIS,-SP
2022
INTRODUÇÃO
A Guerra das Correntes (ou Batalha das Correntes) foi uma disputa entre George
Westinghouse e Thomas Edison que ocorreu nas duas últimas décadas do século
XIX. Os dois tornaram-se adversários devido à campanha publicitária de Edison pela
utilização da corrente contínua para distribuição de eletricidade, em contraposição à
corrente alternada, defendida por Westinghouse e Nikola Tesla.
Durante os primeiros anos de fornecimento de eletricidade, a corrente contínua foi
determinada como padrão nos Estados Unidos e Edison não estavam dispostos a
perder todos os direitos de sua patente. A corrente contínua funciona bem com
lâmpadas incandescentes, responsáveis pela maior parte do consumo diário de
energia, e com motores. Tal corrente podia ser diretamente utilizada em baterias de
armazenamento, promovendo valiosos níveis de carregamento e reservas
energéticas durante possíveis interrupções do funcionamento dos geradores. Os
geradores de corrente contínua podiam ser facilmente associados em paralelo,
permitindo a economia de energia através do uso de dispositivos menores durante
períodos de alto consumo elétrico, além de melhorar a confiabilidade. O sistema de
Edison inviabilizava qualquer motor a corrente alternada. Edison havia inventado um
medidor para permitir que a energia fosse cobrada proporcionalmente ao consumo,
mas o medidor funcionava apenas com corrente contínua. Até 1882, estas eram as
únicas vantagens técnicas significantes do sistema de corrente contínua. A partir de
um trabalho com campos magnéticos rotacionais, Tesla desenvolveu um sistema de
geração, transmissão e uso da energia elétrica proveniente de corrente alternada, e
fez uma parceria com George Westinghouse para comercializar esse sistema. Dessa
forma, foi driblando o monopólio de patentes reivindicado por Thomas Edison.
CONCLUSÃO