Você está na página 1de 18

27/08/2019

Minha Trajetória
• Téc. Nutrição e Dietética 2008 – SENAC
• Nutricionista (Centro Universitário São Camilo – 2014 )
• Bacharel Ed.Física ( CEUCLAR – 2016 )

COMPORTAMENTO •

Mestrando em ciência da cardiologia (Escola Paulista de Medicina –UNIFESP 2016 – 2018)
Especialista em Nutrição esportiva (FAPES – 2017)
• Especialista em Mindfulness (UNIFESP, 2017 – 2018).
ALIMENTAR E •

Instrutor em Mindfulness para Promoção da Saúde (MBHP, 2018)
Instrutor em Mindfuleating (MB-EAT, 2016 e MBES,2018)
Nutricionista Clínico e ambulatorial - Ambulatório de Lípides, hipertensão, aterosclerose e

OBESIDADE

biologia vascular. (EPM/UNIFESP)
• Diretor Científico do departamento de nutrição – SOCESP
• Membro Diretivo do Centro Brasileiro de Mindful Eating
• Docente da Pós Graduação em Comportamento alimentar – IPGS
• Docente da Pós Graduação Nutrição esportiva – USP e Nutrir Educacional
Prof. João Motarelli • Docente do Curso Nutricoach – Método Sophie
Todos os direitos reservados.

1 2

João Motarelli – Nutricionista Esportivo


COMPORTAMENTO
@joaomotarelli_nutri
ALIMENTAR
nutricionista@joaomotarelli.com
É COISA
www.joaomotarelli.com.br DE
PSICÓLOGO
CONTATOS
3 4

1
27/08/2019

SISTEMAS NEURAIS

A TRANSDISCIPLINARIDADE
COMPORTAMENTO

CIRCUITOS NEURAIS
GENES

CELULAR

MOLECULAR

SINAPSE

MICROCIRCUITOS

5 6

PREVALÊNCIA
Obesidade

7 8

2
27/08/2019

FIGURE 8 Evolution of point prevalence data FIGURE 12 Evolution of the point prevalence of
according to publication date of articles with different types of EDs over the 1982–2002 period,
accurate ED diagnosis adapted from Nakai et al.

The American Journal of Clinical Nutrition, Volume 109, Issue 5, May 2019, Pages 1402–1413, https://doi.org/10.1093/ajcn/nqy342 The American Journal of Clinical Nutrition, Volume 109, Issue 5, May 2019, Pages 1402–1413, https://doi.org/10.1093/ajcn/nqy342
The content of this slide may be subject to copyright: please see the slide notes for details. The content of this slide may be subject to copyright: please see the slide notes for details.

9 10

Objetivo:
Calcular risco estimado ao longo da vida de incidentes
cardiovasculares e seus subtipos e estimar os anos vividos

11 12

3
27/08/2019

Figura 1. Risco Cardiovascular ao longo da vida e morbi mortalidade Figura 2. Anos vividos com e sem doenças cardiovasculares
entre indivíduos de meia idade entre indivíduos de meia idade

13 14

Sobre conseguir perder peso

76% do risco para AVE é mediado IMC I e II IMC IV


por esses fatores
1 EM 210 1 EM 124 1 EM 1290 1 EM 1677

15 16

4
27/08/2019

ESTUDO ANALISOU OS INDIVÍDUOS MUITO OBESOS DO BIGGEST LOSER

APÓS 6 ANOS DO PROGRAMA E QUE HAVIAM PERDIDO EM MÉDIA 54

QUILOS,

TODOS OS INDIVÍDUOS HAVIAM RECUPERADO EM MÉDIA, 41 KGS.

MAIS DO QUE ISSO, O METABOLISMO DELES ESTAVA REDUZIDO

O ORGANISMO HAVIA "LENTIFICADO" O METABOLISMO DEVIDO A PERDA DE

PESO

17 18

19 20

5
27/08/2019

21 22

Índice de resisencia a insulina (HOMA-IR) ao Concentração de insulina mg/dL ao longo de 17


longo de 17 meses de estudo meses de estudo

Beavers et al. 2013, J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2013 June;68(6):691–698

23 24

6
27/08/2019

Concentração de LDL colesterol (mg/dL) ao longo Concentração de colesterol (mg/dL) total ao longo
de 17 meses de estudo de 17 meses de estudo

COMPARAÇÃO DE DIETAS PARA PERDA DE PESO COM


DIFERENTES COMPOSIÇÕES DE GORDURA, PROTEÍNA
E CARBOIDRATOS
Beavers et al. 2013, J Gerontol A Biol Sci Med Sci. 2013 June;68(6):691–698

25 26

N = 811
-4KG

1 2 3 4 -6KG 24 MESES

GORDURA 20% 20% 40% 40% 12 MESES

PROTEÍNA 15% 25% 15% 25%


REGANHO DE
PESO
CARBOIDRATO 65% 55% 45% 35%
6 MESES

27 28

7
27/08/2019

DIETAS PARA REDUÇÃO DE PESO PARA


PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA OBESIDADE

29 30

COMO INICIAR UMA DIETA....

31 32

8
27/08/2019

O CÉREBRO O CÉREBRO

Controle do balanço Tradução de emoções e


energético regulando a recompensas em
ingestão de comida e atitudes
gasto energético comportamentais

33 34

NO BRASIL
O CÉREBRO

35 36

9
27/08/2019

AS CONSEQUÊNCIAS

Estudo com Médicos demonstrou que estes, através da leitura de


vinhetas prognósticas de paciente obesos expressaram menos
desejo em ajuda-los e os avaliaram como maior perda de tempo

Médicos passam menos tempo com educação sobre saúde e


construindo rapport com indivíduos obesos

Pacientes obesos descrevem perceber tais atitudes ao buscar


cuidado a saúde.

Pacientes obesos tem maior probabilidade de evitar


acompanhamento e tratamento preventivo

Phelan et al 2015

37 38

39 40

10
27/08/2019

Food Craving e a Restrição

EFEITOS DA SUPRESSÃO DE PENSAMENTO NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR


EM INDIVIDUOS COMEDORES RESTRITOS E NÃO RESTRITOS.

41 42

MÉTODO
N = 127 TAREFA DE PREFERÊNCIA DE SABOR

A B
Maltesers Galaxy Minstrels
*Participantes poderiam provar quantos fossem
necessários para responder o questionário sobre as
características de cada chocolate

SUPRESSÃO EXPRESSÃO CONTROLE

43 44

11
27/08/2019

Resultados

3 PREDITORES PARA O MAIOR CONSUMO DE CHOCOLATE

1 GRUPO SUPRESSÃO

2 INTERAÇÃO ENTRE SUPRESSÃO E RESTRIÇÃO

3 GOSTAR DE CHOCOLATE

OUTROS ACHADOS

DESEJO POR CHOCOLATE ELEVADO NOS QUE FREQUENTEMENTE SUPRIMEM O


PENSAMENTO

CULPA FOI MAIOR EM COMEDORES RESTRITOS (p .001)

45 46

Resultados HIGHLIGHTS
OBESIDADE E CORRELAÇÕES COMPORTAMENTAIS
O PRESENTE ESTUDO INDICA UM FALHA SIGNIFICATIVA NA
CORRELAÇÕES SIGNIFICATIVAS FORAM EVIDENTES ENTRE SUPRESSÃO DE PENSAMENTO COMO FORMA DE AUTO CONTROLE,
QUANTIDADE DE CHOCOLATE CONSUMIDA E IMC (r = .22, p = .02 ) PARTICULARMENTE SE USADA NA TENTATIVA DE EVITAR
(Burton, Smit, & Lightowler, 2007; Rodin, Mancuso, Granger, & Nelbach, 1991) COMPORTAMENTOS .

ENTRE DESEJO E A QUANTIDADE DE CHOCOLATE CONSUMIDA (r = .19, p = .04)


O USO DA SUPRESSÃO DE PENSAMENTO ENTRE COMEDORES
ENTRE IMC E CULPA SOBRE O CHOCOLATE (r = .40, p < .001) RESTRITOS É UM FATOR DE RISCO PARA O “OVEREATING”.
(Baumeister Heatherton, & Tice, 1994).

ENTRE IMC E RESTRIÇÃO (r = .51, p < .001).

47 48

12
27/08/2019

COLESTEROL

49 50

NA DM2 NA DM2

Restrição, compulsão alimentar e insatisfação Os indivíduos que se deparam com


corporal frequentemente ocorre entre esses problemas de saúde em que o aumento
Pressão para seguir as do peso corporal é um fator de risco
Pacientes diabéticos podem apresentar: pacientes
• comportamento alimentares recomendações nutricionais pode significativo, tendem a “sub-registrar”

restritivos promover uma “sub-relatação” do seu IMC como um mecanismo defensivo.

• Sentimentos de privação alimentar PROFISSIONAIS DA SAÚDE PRECISAM comportamento alimentar Pressão para perder peso e falta de

• Controle alimentar rígido, percebido LEVAR EM CONSIDERAÇÃO ESSAS orientação médica apropriada para isso

como única forma de ter uma boa DIFICULDADES EM COLABORAÇÃO COM pode resultar em uma indiferença ou

alimentação e manuseio de peso encobrimento do problema de peso


SEUS PACIENTES NA TENTATIVA DE
PROMOVER INTERVENÇÕES NUTRICIONAIS
EFETIVAS

51 52

13
27/08/2019

NA DM2

Pacientes diabetes reportam dificuldades com o regime alimentar devido a


severas associações e significados a emoções negativas como perda de prazer
em comer, autonomia e liberdade

A ingestão alimentar pode ser acompanhada de sentimento de prazer, culpa e


raiva.
Dieta elicia atitudes aversivas e restritivas e podem gerar pensamento de
privação.

Pacientes percebem as recomendações restritivas e não adaptadas as


necessidades individuais

53 54

NA DM2

Quanto mais restritivo as praticas alimentares como: eliminar o açúcar, alimentos que
contenham carboidrato e redução na gordura total foi descrito como parte importante para o
manuseio da diabetes em comparação a formas mais flexíveis de ser alimentar.

Apesar da falta de evidência com a flexibilização sabe-se que o controle rígido do


comportamento alimentar contribui para uma maio susceptibilidade a problemas relacionados
a alimentação

55 56

14
27/08/2019

A ABORDAGEM INCLUSIVA

Os participantes foram estimulados a ganhar novas perspectivas e


desenvolver habilidades próprias que lhes permitiriam mudar seus
comportamentos alimentares (se e quando necessário), seu nível de
atividade física e padrões de pensamento e ação que poderiam estar
prevenindo eles mudarem.

57 58

59 60

15
27/08/2019

PROCESSO DE ESCOLHAS ALIMENTARES O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL

• “Um encontro entre duas pessoas para examinar com atenção, olhar
com respeito, e deliberar com prudência e justeza sobre a alimentação
de uma delas” (Motta 2009);

• Processo de suporte para facilitar o crescimento de outra pessoa,


auxiliando-a a resolver dificuldades alimentares e a potencializar seus
recursos pessoais por meio de estratégias individualizadas que
estimulam a responsabilidade para o autocuidado (quando e se
necessário).

Jomori et al., 2008

(Martins 2014; Alvarenga, Scagliusi e Philippi 2011; Ulian, Sato, Alvarenga, Scagliusi 2015)

61 62

O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL

NUTRIÇÃO CLÍNICA
Explora também fatores associados ao comer + pensamentos e percepções de
quem se está aconselhando.
CENTRADA NO
CENTRADA NA
ACONSELHAMENTO
DIETOTERAPIA
NUTRICIONAL

CONHECIMENTOS HABILIDADES
NUTRICIONAIS TERAPÊUTICAS
REFERÊNCIAIS REFERÊNCIAIS COMUNS
ESPECÍFICOS
• BIOQUIMICA DA NUTRIÇÃO
• SOCIOLOGIA • FISIOPATOLOGIA
• ANTROPOLOGIA • TÉCNICA DIETÉTICA Auxilia para que as pessoas sejam efetivamente empoderadas para fazer mudanças
• PSICOLOGIA • AVALIAÇÃO NUTRICIONAL desejáveis relacionadas à alimentação e estilo de vida;
• EPIDEMIOLOGIA

Ulian, Sato, Alvarenga, Scagliusi 2015 (Martins 2014; Alvarenga, Scagliusi e Philippi 2011; Ulian, Sato, Alvarenga, Scagliusi 2015)

63 64

16
27/08/2019

O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL


ACONSELHAMENTO

Visão ampliada sobre os diferentes papéis que a


SENTIMENTOS
comida pode ter: mais do que um meio para
“nutrir” o corpo, a comida também tem papel de
conforto, prazer, comensalidade, celebração e
CLIENTE CRENÇAS PROFISSIONAL
cuidado.

• Considerar as diferentes apresentações que uma


PENSAMENTO
S
alimentação saudável pode ter (características pessoais,
familiares, econômicas, subjetivas e socioculturais.

Forte vínculo entre o profissional e o paciente, permitindo guiá-lo


para as mudanças; (Alvarenga, Scagliusi e Philippi 2011; Ulian, Sato, Alvarenga, Scagliusi 2015)

65 66

O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL

Terapeuta Nutricional (TN) Aspectos que auxiliam na prática profissional:


• Cria condições terapêuticas e fornece suporte que refletem positivamente no processo de a)Ter sensibilidade e alguma profundidade emocional;
cuidado de uma pessoa.
• Entre outras coisas, o TN ajuda o sujeito a definir estratégias, a trabalhar seus sentimentos e b)Ter capacidade de escuta;
receios, dá abertura para que diversos pensamentos tenham espaço, confia e espera que o
sujeito lide com seus problemas e propõe tarefas e metas que levam a mudanças
c) Ter empatia e flexibilidade;
comportamentais. d)Ser compreensivo;
e) Fazer ou ter feito psicoterapia;
Assume um papel de suporte no tratamento f) Ter supervisão;
vai auxiliar seu paciente a traçar caminhos e pensar em estratégias que possam levar a
mudanças de comportamento. g)Ler textos de outras áreas (filosofia, psicologia,
• Relevante: grande parte das pessoas sabe o que devem fazer, mas não como fazê-lo
antropologia...).

67 68

17
27/08/2019

O ACONSELHAMENTO NUTRICIONAL

• Às vezes: necessário adiar alguns assuntos sobre nutrição e deixar o


sujeito livre para discorrer sobre alguma questão que o estiver “Sua visão ficará mais clara somente
angustiando. quando você olhar para o seu
coração…
Aquele que olha para fora, sonha.
Quem olha para o seu interior,
acorda.”

-Carl Jung-

69 70

João Motarelli – Nutricionista Esportivo

@joaomotarelli_nutri

nutricionista@joaomotarelli.com

www.joaomotarelli.com.br

OBRIGADO
71

18

Você também pode gostar