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CRONOGRAMA A OBESIDADE
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MULTI-FATORIAL:
"Vai muito além de O QUE e QUANTO
COMEMOS. CAUSAS PRIMÁRIAS: CAUSAS SECUNDÁRIAS:
• Estilo de vida moderno. • Genética.
Precisamos olhar para POR QUE, COMO, • Ambientais. • Doenças.
ONDE, COM QUEM COMEMOS". • Pessoais. • Medicamentos.
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D E R A M , 2 0 2 1.
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N O E N T A N T O ...
ESTIGM A DO PESO E GORDOFOBIA:
• 1/3 das pessoas com obesidade estão COME MUITO X POR QUE ELE COME MUITO?
saudáveis, do ponto de vista clínico-
laboratorial. • Perpetuação da visão retrógrada • Existem condições físicas,
do paciente com o CULPADO pela em ocionais, am bientais que o levam
• Dessas, 50 a 70% se m antém saudáveis.
• 30 a 50% desenvolvem com orbidades. sua situação. a com er em excesso.
• Condição vai além da função da
com ida.
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RECUPERAÇÃO DO PESO:
RECUPERAÇÃO DO PESO:
• Não há consenso sobre % de reganho que comprometa o sucesso da CB.
Após a cirurgia bariátrica: • Aceitável reganho de 20% do peso.
• <50% estão plenam ente satisfeitos.
SBCBM:
• 50% recuperam m ais de 20% do excesso de peso.
• 5% recuperam todo o peso inicial. Recidiva da Obesidade:
• 20 a 30% dos pacientes enfrentam um a estabilização precoce do peso ou • Recuperação de 50% do peso perdido.
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RECUPERAÇÃO DO PESO:
Preditores do reganho de peso após a CB:
Quais são as causas do reganho?
M ultifatorial, sendo fatores m ais com uns:
• Expectativas irreais sobre os resultados do procedim ento cirúrgico.
⚬ Falta de AF.
• Falta de com prom etim ento com as m udanças de estilo de vida necessárias:
⚬ Dificuldade de adesão à dieta.
planejam ento das refeições, seleção de alim entos, EF e rede de apoio.
⚬ Alterações horm onais ou m etabólicas.
• Resistência às recom endações nutricionais: consum o de proteínas, líquidos e
⚬ Fatores anatôm icos após a CB.
suplem entação de m icronutrientes.
⚬ Saúde m ental com prom etida.
• Estilo de vida sedentário.
⚬ CULPA DO PACIENTE?
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A IN T E R V E N Ç Ã O P S IC O L Ó G IC A G E R A L A C O M P A N H A M E N T O O U P S IC O T E R A P IA ?
OBJETIVOS:
ACOMPANHAMENTO PSICOTERAPIA
• Ajudá-lo a normalizar sua relação com a comida:
P S IC O L Ó G IC O
⚬ Comida sair do centro da sua vida.
“Encontros mensais para tratar “Encontros mais frequentes, geralmente
⚬ Estilo de vida mais ativo. de assuntos relativos à evolução semanais, e pode ser indicada pelo profissional
⚬ Habilidades sociais. do paciente, solucionar possíveis de saúde ou a partir do desejo do próprio
⚬ Prevenção de recaídas. dúvidas e rever as orientações paciente para se aprofundar e tratar de suas
• Dar suporte à qualquer demanda psicológica que o paciente necessite - lembre-se para as próximas etapas questões psicológicas, nãonecessariamente
que ela pode ter uma íntima relação com a comida. bariátricas” relacionadas à CB”
• Maior ou menor intervenção: acompanhamento psicológico ou psicoterapia. LEVY, COESAS.
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INTERVENÇÃO:
INTERVENÇÃO:
• Foco no comportamento alimentar.
• Vai muito além de simplesmente normalizar o
• Menor frequência das sessões. comportamento alimentar.
• Intervenções mais diretivas. • Muitas vezes é necessários desenvolver diversas outras
• Paciente mais independente e autônomo. habilidades que poderão desagradar muitas pessoas.
• Orientações relacionadas ao comportamento • Colocar suas necessidades acima das dos outros.
alimentar e pontuais em áreas de intersecção com • Aprender a se respeitar e a se amar.
alimentação.
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A PSICOTERAPIA A PSICOTERAPIA
OBJETIVOS:
ESTRATÉGIAS:
• Identificação do sistem a de crenças disfuncionais.
• M odelo Cognitivo / Reestruturação cognitiva, ressignificação de traum as que • Reintegração social (impacto das suas mudanças no meio – família, amigos).
possam estar envolvidas na m anutenção da obesidade. • Quem sou eu magro? Adequação da autoestima e autoconceito.
• Estabilização de transtornos psiquiátricos. • Prevenção de recaídas (lidar com sabotadores da perda e manutenção do
• Se era com pulsivo, acom panhar deslocam ento da com pulsão (com pras, sexo, peso – aprender a dizer não, desenvolver habilidades socias e assertividade).
álcool, exercícios físicos). • Preparo para cirurgia plástica, se necessário.
• Adequação/aceitação da nova im agem corporal.
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A PSICOTERAPIA - FOCO NO
COMPORTAMENTO ALIMENTAR SEMANA DA PSICOLOGIA
BARIÁTRICA
E S T R AT É G I A S :
• MINDFUL EATING:
• Ajudar o paciente a normalizar sua relação com a comida: AULA 2:
⚬ Fome fisiológica X emocional X específica. Contribuições das terapias cognitivo-
⚬ Conexão com sinais de fome, saciedade, satisfação do
comportamentais de terceira onda para o
paladar.
⚬ Comer por prazer, sem culpa ou punições. tratamento da obesidade e compulsão
⚬ Identificar o efeito da comida no seu corpo. alimentar
⚬ Ter liberdade e autonomia sobre suas escolhas alimentares.
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PRIMEIRA ONDA:
TCC CLÁSSICA: TCC TERCEIRA ONDA:
Terapia comportamental clássica, AEC - estímulo - resposta - consequência. Técnicas:
dessensibilização sistemática, exposição.
Foco na pessoa. Foco no contexto.
Ex: como pensamentos sobre peso e corpo Ex: como a restrição alimentar e a perda de peso são
SEGUNDA ONDA:
influenciam a compulsão. reforçadas socialmente.
Terapias cognitivas e comportamentais: maiores evidências científicas, foco nos
transtornos mentais, na redução de sintomas, intervenções de mudança. Técnicas: Foco no comportamento em si. Foco na função do comportamento.
resolução de problemas, reestruturação cognitiva. Ex: redução de peso, compulsão, Ex: qual é a função do comer o doce durante o
supervalorização do peso e corpo. trabalho – reduzir sentimentos negativos -
TERCEIRA ONDA:
REGULAÇÃO EMOCIONAL.
A aceitação é imprescindível para a mudança. Mindfulness é outro braço dessas TCC's. Haynos, et al.
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Talita Lopes Marques CRP08/10841 Talita Lopes Marques CRP08/10841
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• Relação terapeutica.
Foco: pacientes cuja base da relação disfuncional com a com ida é a
• Valores de vida.
• Diário alimentar. "desregulação em ocional", não necessariam ente em prim eiro lugar os
• Exposição aos alimentos. problem as voltados com o corpo, peso e rotina alim entar (dietas).
• Ter vida mais ampla.
• Imagem corporal. A TCC clássica vai focar na m udança de com portam ento alim entar.
• Reduzir auto-julgamento. Não abarca tudo que o paciente precisa de suporte para m udar.
• Rotulação errônea das emoções.
• Resolução de problemas.
• Aceitação da sua DIC e comportamentos desadaptados.
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Busca-se: Além de muitas vezes não promover a perda de peso (Wilson et al., 2007).
• Abertura para o que incomoda.
• Encarar o desconforto (curiosidade). O Mindfulness e Mindful Eating podem ser ferramentas alternativas às pessoas que
• Suportar o incômodo com segurança (tolerância). não se beneficiam da TCC e podem potencializar os resultados dos que aderem a
• Deixar o desconforto ir e vir (permissão). programas de TCC.
• Encontrar um valor oculto na sua dificuldade (amizade).
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1. Não julgamento ou críticas sobre o ato de comer. Trocar CULPA e VERGONHA por •Conexão com sinais internos de FOME e SACIEDADE.
ACEITAÇÃO e RESPEITO. •Administrar fome FISIOLÓGICA, EMOCIONAL e ESPECÍFICA.
2. Paciência para aprender a meditar e modificar a relação com a comida. •Viver plenamente a experiência do COMER usando todos os seus sentidos – visão, olfato,
3. Mente de principiante – curiosidade quanto as suas experiências. audição, tato, paladar.
4. Confiança – acreditar em si e confiar na sua intuição, tendo a certeza de que você é o maior •Atitude CURIOSA e livre de JULGAMENTOS mediante o ato de comer.
mestre sobre seu corpo e seus sentimentos. •Se permitir o PRAZER em comer. NENHUM alimento é proibido.
5. Não resistência – não resistir à sua fome, necessidade de comer, bem como ao desejo de •Nutrir CORPO, MENTE e CORAÇÃO.
comer alimentos “proibidos”. •Equilibrar sabedoria INTERNA X sabedoria EXTERNA.
6. Aceitação – aceitar as coisas como são, focar no presente, no processo. •Desconectar de REGRAS externas de dietas restritivas, alimento BOM X RUIM, ENGORDA
7. Desapego de sentimentos, pensamentos que tentam resgatar a atenção (deixar ir). X EMAGRECE, horários RÍGIDOS.
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O B J E T IV O D A E N T R E V IS T A M O T IV A C IO N A L MOTIVAÇÃO
Sensação de prazer e satisfação por 3 vias: 4 tipo de motivação vindas do seu entorno:
• Aprender algo novo - cozinhar. • Regulação externa - prêmio ou coação.
• Se superar ou tentar realizar algo - EF. • Regulação introjetada para evitar a
• Estímulo de sensações prazerosas culpa - evitar o doce.
relacionadas à mudança - alegria por • Regulação identificada - busca por ser
Fortalecimento da motivação e aumento do respeitar o corpo. valorizado e aceito.
comprometimento com a mudança mediante a ambivalência • Regulação integrada - sensibilização
para a motivação intrínseca.
que existe frente ao processo de mudança.
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QUANDO e COMO
mudar. *Estágios de
4 ELEMENTOS: Prontidão para a
Extrair da pessoa Mudança.
seus sentimentos Auto-eficácia = autonomia
• PARCERIA: a EM é feita COM e não PARA a pessoa. Estimula a interação e interesse relacionados ao + tomada de decisões.
do profissional pelo paciente. É preciso equilíbrio entre "seguir" o paciente e guiá-lo. propósito da PLANEJAMENTO
mudança.
• ACEITAÇÃO: o profissional se interessar e valorizar o potencial de cada paciente. Manter o foco
possibilita a EVOCAÇÃO
• EVOCAÇÃO: é lembrar o paciente sobre suas motivações ao invés de persuadi-lo. construção de uma
Aliança terapêutica >
Conter o impulso de concertar o paciente "reflexo de endireitamento". engajamento > direção de mudança.
• COMPAIXÃO: "dor que nos causa o mal alheio (Dicionário Michaelis). é a busca adesão ao FOCO
tratamento.
constante do psicólogo de promover bem-estar ao seu paciente, considerando suas
necessidades. ENGAJAMENTO
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SEMANA DA PSICOLOGIA
BARIÁTRICA
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• Temos a sensação de que nunca sabemos o suficiente. • Como precificar meus serviços?
• Nossa competência é sempre posta à prova conforme • Apresentar meus serviços de forma ética e segura?
os resultados do nosso paciente. • Fazer um contrato que previna inadimplência?
• Só aprendemos teoria e manejo clínico. • Fazer parcerias?
• Quando precisamos orientações mais práticas, fazemos • Ter segurança nos meus atendimentos?
supervisão.
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O S E U T R A B A L H O P O D E A J U D A R M U IT O
MAS, COMO FAZER TUDO ISSO???
M A IS P E S S O A S D O Q U E V O C Ê IM A G IN A !
PACIENTE E ENDOCRINOLOGISTA,
OUTRAS
REDE DE APOIO
ESPECIALIDADES ASSOCIADAS
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CONTATOS E REDES
NÃO SENDO... PARCERIAS
PACIENTES SOCIAIS
PLANO DE
AÇÃO
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1-PROSPECÇÃO DE 2 - PARCERIAS: 3 - REDES SOCIAIS: 4 - MÃOS NA MASSA: 1-PROSPECÇÃO DE 2 - PARCERIAS: 3 - REDES SOCIAIS: 4 - MÃOS NA MASSA:
PACIENTES: Como propor? Como montar sua Plano de ação. PACIENTES: Como propor? Como montar sua Plano de ação.
Como fazer? vitrine de serviços? Como fazer? vitrine de serviços?
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PROVÁVEIS BARREIRAS:
ONDE VOCÊ ENCONTRA TUDO ISSO???
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ORGANIZAÇÃO P R IO R ID A D ES
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FR U STR A Ç Ã O CONCORRÊNCIA F A L T A D E R E V ISÃ O D O
PLAN EJAM EN TO
Expectativas desalinhadas da Acompanhar ou não
realidade geram frustração e aocmpanhar: eis a Semanalmente faça um balanço
desistência. questão! das suas prospecções, avaliando
O que é possível esperar deste o que funcionou e o que precisa
cenário? ser modificado.
Talita Lopes Marques CRP08/10841
Repita o processo mensalmente,
trimestralmente e anualmente.
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• TEMPO DE ACESSO: 12 meses. • CAIXA DE FERRAMENTAS com materiais de apoio disponível para baixar e imprimir
ou encaminhar on-line aos seus pacientes.
• AULAS GRAVADAS objetivas e de fácil implementação, para você assistir on demand -
• AULAS EXTRAS COM ESPECIALISTAS – nutricionista, terapeuta ocupacional,
quando e quantas vezes desejar.
endocrinologista, e outros.
• MODELOS DE LAUDO PSICOLÓGICO – para que você não tenha dúvidas quando for
• PROTOCOLO 7 PASSOS DA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA CIRURGIA
redigir os seus.
BARIÁTRICA:
• BIBLIOTECA VIRTUAL com artigos e indicações de séries, filmes e documentários.
⚬ Protocolo completo, com mais de 40 páginas, com roteiro de entrevista e instrumentos
• ACESSO À GRAVAÇÃO das Jornadas Psicologia e Cirurgia Bariátrica e os seus
de avaliação.
⚬ Versões: MANUAL DO PSICÓLOGO, para te guiar na aplicação. materiais de apoio.
⚬ E em ARQUIVO .DOC para você personalizar com suas informações profissionais.
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