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Profissional Documentos
Cultura Documentos
• Pouco estudadas;
• Habilidades:
Toda profissão precisa desenvolver
(Nem todos sabem que precisam)
Qualquer pessoa consegue aplicar
(Todos precisam sentir-se capacitados)
Causas: Acesso aos congressos, aos devidos livros, ou tem acesso mas não
aplicam?
*Mudanças
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
Não exigem grande transformações
Nem mudar a personalidade
Virar artista?
• Mude a forma como você enxerga o mundo!
Crenças, experiências, ambiente = EU, SELF
• O mundo está sempre em transformação
• Mudanças rápidas – Rápidas adaptações:
Então mude a forma de pensar e ver o mundo!
Habilidades para um Futuro Promissor
Mudanças:
• Mude a forma como você enxerga o mundo!
Crenças, experiências, ambiente = EU, SELF
• O mundo está sempre em transformação
• Mudanças rápidas – Rápidas adaptações
Então mude a forma de pensar e ver o mundo!
Habilidades
para um Futuro
Promissor
• Mudanças:
O mundo está
mudando...
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
O mundo está
mudando...
• Mudanças:
Era Agrícola
Era Industrial
Era Digital...
Era Pós Digital
(Padrão)
Transformação de mercado:
Novas necessidades!
(Todas as profissões)
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
Necessidade de olhar sua trajetória profissional;
Síndrome: SVF.
• Mudanças:
Síndrome: SVF
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
“O Sucesso é o encontro da Competência com
a Oportunidade...” (Murilo Gun)
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
O futuro das profissões
Como a Inteligência Artificial e Robótica
vão impactar ?
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
O futuro das profissões
Habilidades para um Futuro Promissor
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
O futuro das profissões
Lista de habilidades humanas:
Pagar Contas;
Dirigir;
Escrever
• Mudanças:
• Mudanças:
TEMPO DE INTERNAÇÃO
CONSUMO DE MATERIAIS E
MEDICAMENTOS
TEMPO PREVISTO DE
INTERNAMENTO
• A psiquiatria é o ramo da medicina que lida com os sofrimentos e transtornos de origem psíquica
severos. Como tal, é a única especialidade de saúde mental que está habilitada a receitar drogas e
medicamentos para o tratamento de pacientes por ela diagnosticados.
• Apesar disso, os erros na prescrição de medicamentos são um problema frequente e preocupante que
afeta o tratamento de pacientes psiquiátricos. Esses erros são uma das causas mais comuns de danos a
pessoas sob acompanhamento. E o pior de tudo: poderiam ser facilmente prevenidos e evitados.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA
• Essa é uma das conclusões de um estudo da Universidade de Deli, na Índia, que também quantificou a
incidência dos erros de prescrição mais relevantes: 53% perda de dose (por esquecimento ou outras
razões); 15% erro na dosagem; 8% erro na frequência e 5% erro na via de administração. Dessas falhas,
1% são fatais, 12% podem ameaçar a vida do paciente e 28% são evitáveis.
• Isso posto, vem ganhando espaço e destaque no mundo inteiro a Farmacogenética, uma estratégia de
tratamento que envolve estudos genético-moleculares para potencializar a precisão no uso de
medicamentos psiquiátricos. E no Brasil não é diferente.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA
• Pesquisas na área da saúde evidenciaram a existência de variações genéticas em cada ser humano.
Dentro desse contexto, vale ressaltar as variações nas enzimas do citocromo p450 (as CYPs),
responsáveis por diferentes concentrações plasmáticas dos mesmos medicamentos após a ingestão
de uma mesma dose por indivíduos diferentes.
• Em 2005, a Food and Drug Administration (FDA), órgão com funções similares às da Anvisa, que
regula os medicamentos e alimentos nos EUA, aprovou o primeiro teste de farmacogenômica para
psicofármacos, o que a transformou a Psiquiatria no primeiro campo terapêutico a poder se
beneficiar de testes genéticos para a prática clínica.
• Com isso, foi criado o que é chamado de “safety pharmacogenomics”, ou “farmacogenômica de
segurança”, que permite prever, pela análise do DNA, se um paciente reagirá bem ou não a certo
medicamento, reduzindo, assim, a estratégia de tentativa e erro que ainda persiste entre os
tratamentos.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA
• “As enzimas da família CYP metabolizam cerca de 80% dos medicamentos de uso clínico. Com
isso, variações nos genes CYP podem alterar as doses a serem usadas”, disse.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA
• Além disso, existe o PharmGKB, uma base de dados que reúne informações de consórcios como
o Clinical Pharmacogenomics Implementation Consortium (CPIC) e o Dutch Pharmacogenetics
Work Group (DPWG). Esses consórcios são formados por pesquisadores e clínicos de diversas
especialidades com o intuito de definir as diretrizes e orientações para o uso racional e funcional
dos exames de Farmacogenética.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA
https://www.pharmgkb.org/
https://www.fda.gov/drugs/science-and-research-
drugs/pharmacogenomics-overview-genomics-and-targeted-
therapy-group
Como está o gráfico de evolução da sua área?
As 4 Habilidades para um
Futuro Promissor
• Diferencial:
Ser Humano:
Habilidades Intrínsecas
Habilidades para um Futuro Promissor
Habilidades:
1. Interpessoal (Gardner)
Social Inteligence (Oxford)
2. Intrapessoal (Gardner)
Inteligência Emocional (Goleman)
4. Inteligência Artificial
O mundo está mudando rapidamente;
Profissões Obsoletas;
RECAPTULANDO:
Habilidades para um futuro de sucesso;
Documentos suméricos e
babilónicos (3000 ac.);
HISTÓRICO
Papiro de Ebers (séc. XVI ac.)
decifrado em 1873 o primeiro
tratado médico egípcio:
“Aqui começa o livro relativo à
preparação dos remédios para
todas as partes do corpo humano”.
mais de 7000 substâncias
medicinais incluídas em mais de
800 fórmulas.
Epidaurus
O Asclepieion em Epidaurus foi o centro de
saúde mais famoso do mundo clássico.
Epidauro era uma pequena cidade (polis) na
Grécia antiga, a 160 quilômetros ao sul de
Atenas, no Golfo de Salónica. Tem a
reputação de ser o berço do filho de Apolo,
Asclepius o curador (deus da Medicina).
Epidauro era conhecido por seu santuário, e
por seu teatro, famoso por sua acústica
notável, que hoje ainda está em uso.
Asclepieion
Asclepieion
• Função Sacerdotal :
• Respeito à vida e à
dignidade do paciente.
Biológico Psicológico
Social
Tendincia atual de resgate dos valores clássico
Medicamento Medicamento
(Sintético) FITOTERÁPICO
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS HIPOCRÁTICAS
• Medicina Convencional:
São aqueles que não podem ser medidos diretamente, nem sempre são exatos e
reprodutíveis, e incluem percepções, queixas, crenças, emoções, entre outros. São, em sua
maioria, coletados diretamente do paciente; contudo, também podem ser percebidos pelo
profissional, Figura 1 (CORRER; OTUKI, 2013).
SEMIOLOGIA
Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
SEMIOLOGIA
Exame clínico
Cecilio (2001) indica que as necessidades de saúde englobam boas condições de vida;
acesso e utilização das tecnologias de atenção à saúde; vínculos entre usuário, profissional
e equipe de saúde, e o desenvolvimento da autonomia do paciente, apesar de não indicar
uma definição precisa da expressão.
SEMIOLOGIA
Problema de saúde
A palavra semiologia vem do grego semeion (signo, sinal) e logos (discurso). A semiologia
clínica é o estudo dos sinais e/ou sintomas das doenças que afetam o ser humano, por
meio de competências que envolvem a realização do exame clínico (anamnese e exame
físico), análise de resultados de exames laboratoriais e complementares, com o objetivo de
identificar a(s) necessidade(s) de saúde do paciente (PORTO, 2009; JESUS, 2008).
SEMIOLOGIA
Semiotécnica
Consiste na técnica de coleta dos sinais e/ou sintomas para avaliação da(s) necessidade(s)
de saúde do paciente (PORTO, 2009).
SEMIOLOGIA
Sinais
São dados objetivos que podem ser avaliados pelo examinador, por meio da inspeção,
palpação, percussão, ausculta, ou evidenciados mediante outras manobras.São exemplos
de sinais: temperatura corporal, pressão arterial, tosse, edema, cianose, presença de
sangue na urina, entre outros (LÓPEZ; LAURENTYS-MEDEIROS, 2004; PORTO, 2009).
SEMIOLOGIA
Sintomas
São percepções do paciente de condição de saúde anormal. Como não são mensuráveis
pelo examinador, não são absolutas. Os sintomas podem ser influenciados pela cultura,
inteligência, experiências prévias, condição socioeconômica, entre outras (LÓPEZ;
LAURENTYS-MEDEIROS, 2004; PORTO, 2009; CORRER; OTUKI, 2013; SWARTZ, 2006). São
exemplos de sintomas: dor, indigestão, tontura, náusea, dormência e tristeza.
SEMIOLOGIA
Sintomas
Nem sempre é possível fazer uma distinção clara entre sinal e sintoma, porque alguns
sintomas, como cansaço, apesar de subjetivos, podem ser constatados objetivamente pelo
examinador. De forma análoga, alguns sinais, como febre e taquicardia, apesar de serem
mensuráveis, podem ser percebidos pelo paciente e relatados de forma subjetiva (LÓPEZ;
LAURENTYS-MEDEIROS, 2004; PORTO, 2009; SWARTZ, 2006).
SEMIOLOGIA
Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
TERMOS
Termos
Astenia – Sensação de fraqueza
Fadiga – Sensação de cansaço
Sudorese – Eliminação abundante de suor
Cefaléia – Dor de cabeça
Diplopia – Visão dupla
Nistagmo – Movimentos repetitivos e rítmicos dos olhos
Escotoma – Área de cegueira parcial ou total
Termos
Otorréia – Secreção auditiva
Otorragia – Perda de sangue pelo canal auditivo
Disacusia – Perda da capacidade auditiva
Vertigem – sensação de rotação
Rinorréia – Corrimento nasal
Epistaxe – Hemorragia nasal
Termos
Hemoptise – Eliminação, com a tosse, de sangue
proveniente da traquéia, brônquios ou pulmões
Dispnéia – Dificuldade para respirar
Sibilos – Ruídos respiratórios musicais percebidos pelo
paciente
Singulto – Soluço
Termos
Dispnéia Paroxística Noturna – Falta de ar uma a duas horas
após se deitar
Ortopnéia – Dispnéia ao deitar-se
Edema – Inchaço por acúmulo excessivo de líquido nos
espaços intersticiais
Síncope – Perda súbita e transitória da consciência
(desmaio)
Cianose – Coloração azulada da pele e mucosa
Termos
Disfagia – Dificuldade para engolir
Odinofagia – Dor à deglutição
Pirose – Sensação de queimação na região retroesternal
Anorexia – Perda do apetite
Melena – Fezes negras
Hematoquezia – Sangue vivo nas fezes
Enterorragia – Sangramento qualquer ponto do trato gastrointestinal
Termos
Hematêmese – Vômito com sangue
Eructação – Arrotar. Ligação com aerofagia
Dispepsia – Dor ou desconforto epigástrico
Esteatorréia – Aumento no volume das fezes e fezes
gordurosas
Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosas
Halitose – Mau hálito
Termos
Disúria – Dor ou desconforto à micção
Hematúria – Sangue na urina
Poliúria – Aumento significativo do volume urinário (>2,5L)
Polaciúria – Micção extremamente frequente
Nictúria – Aumento da frequência urinária noturna
Oligúria – Redução do volume urinário (<400ml)
Anúria – quase ausência de micção (<100ml)
Termos
Menarca – Primeira menstruação
Amenorréia – Falta de menstruação por mais de 3 ciclos
Dismenorréia – Menstruação dolorosa
Menorragia – Perda excessiva de sangue durante a
menstruação
Dispareunia – Dor durante o coito
Termos
Claudicação – Dor muscular por isquemia
Artralgias – Dores articulares
Mialgias – Dores musculares
Parestesias – Alterações da sensibilidade
Disestesias – Sensações distorcidas
Paresias – Alterações da motricidade
Termos
Polifagia – Maior consumo de alimentos
O paciente pode buscar ajuda da equipe de saúde, com o intuito de ampliar a sua
habilidade e confiança para o manejo da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde. O
farmacêutico, por ser um profissional amplamente acessível nos serviços de atenção à
saúde, é frequentemente demandado pelo paciente
PROCESSO SEMIOLÓGICO
Demanda
Cabe ao farmacêutico, por meio de escuta ativa, fazer o acolhimento da demanda, a anamnese
farmacêutica (com os objetivos de coletar informações para identificar a(s) necessidade(s) e o(s)
problema(s) de saúde, as situações especiais e precauções e as diferentes possibilidades de conduta),
elaborar o plano de cuidado, pactuado com o paciente, assim como proceder à avaliação dos
resultados.
Ressalte-se que deve ser feito o registro de todo o atendimento no prontuário do paciente e que
durante todo o processo de cuidado podem ser identificadas situações de alerta para o
encaminhamento do paciente a outro profissional ou serviço de saúde.
PROCESSO SEMIOLÓGICO Cleveland Clinic
PROCESSO
SEMIOLÓGICO
PROCESSO
SEMIOLÓGICO
No Brasil, o Sistema Único de Saúde
(SUS) recomenda o uso do CIAP-2
como modelo de referência para
registros na atenção básica. Esta
classificação baseia-se na forma como
o paciente expressa os seus
problemas, não constituindo, portanto,
qualquer exercício de diagnóstico da
doença, o qual deve ser feito No detalhe, pode-se ver a lista referente ao trato respiratório. Observe,
exclusivamente pelo médico. em verde, os sinais/sintomas que comumente originam a busca do
paciente pelo serviço de saúde, p.ex., R07: espirro/congestão nasal.
ACOLHIMENTO
DA DEMANDA
ACOLHIMENTO DA DEMANDA
Demanda
O acolhimento da demanda tem início, na maioria das vezes, pela iniciativa do paciente em procurar o
farmacêutico para a resolução de um problema de saúde. Neste caso, o paciente reconhece que
precisa de auxílio profissional, assim como da expertise do farmacêutico para manejar o problema. A
demanda espontânea pode ser acompanhada de relatos sobre sinais e/ou sintomas identificados pelo
paciente, e de suas expectativas, crenças, preocupações e tentativas prévias de tratamento (CORRER;
OTUKI, 2013).
ACOLHIMENTO DA
DEMANDA
Demanda
O relato espontâneo feito pelo paciente, na maioria das vezes, é insuficiente para a identificação do(s)
seu(s) problema(s) de saúde, tornando-se necessária a realização da anamnese e da verificação de
parâmetros clínicos.
Os objetivos destas avaliações são: identificar a(s) necessidade(s) e o(s) problema(s) de saúde do
paciente, as situações especiais e as precauções, além de outras informações relevantes para a seleção
da melhor conduta para a resolução do(s) problema(s). Durante o processo semiológico, serão
identificadas situações de alerta, que determinam a necessidade de encaminhamento do paciente a
outro profissional ou serviço de saúde. Após esta análise, o farmacêutico, de forma compartilhada com
o paciente, definirá um plano de cuidado.
ACOLHIMENTO DA DEMANDA
Demanda
• A sequência das perguntas depende do relato espontâneo e do tipo de condição de saúde do paciente,
assim como do processo de comunicação entre ele e o farmacêutico. Os elementos da anamnese que
permitem atingir os objetivos acima descritos são: identificação, queixa principal ou demanda, história
da doença atual (HDA), história médica pregressa (HMP), história familiar (HF), história pessoal –
fisiológica e patológica – e social (HPS), e revisão por aparelhos (RA) ou por sistemas (RS)
ELEMENTOS
DA
ANAMNESE
Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
ELEMENTOS DA ANAMNESE
ANÁLISE
• A identificação da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde do paciente ocorre pela análise dos
sinais e/ou sintomas, o que inclui informações sobre início, duração, frequência, localização precisa,
características e gravidade, em qual momento do dia ou em que circunstâncias surgem ou
desaparecem, fatores que agravam ou aliviam.
NECESSIDADE(S)
E PROBLEMA(S)
DE SAÚDE
Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
NECESSIDADE(S) E PROBLEMA(S) DE SAÚDE
IDENTIFICAÇÃO
Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
SITUAÇÕES DE ALERTA PARA
ENCAMINHAMENTO
Encaminhamento
• O encaminhamento deverá ocorrer de forma orientada, de modo que o paciente compreenda seu
estado e possa seguir as orientações recebidas. Deve ainda garantir que o outro profissional entenda a
situação atual do paciente, de acordo com a análise feita pelo farmacêutico. Para isso, deve-se
proceder ao encaminhamento por escrito. No Caderno de Atenção à Saúde nº 28, estão descritas
situações de alerta para encaminhamento.
SITUAÇÕES DE ALERTA PARA
ENCAMINHAMENTO
Encaminhamento
Componentes
ENCAMINHAMENTO A OUTRO
PROFISSIONAL
Gravidade
anotado na receita;
registrado em documento,
EDUCAÇÃO E
ORIENTAÇÃO
AO PACIENTE
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Eficácia
Saúde x Doença
Sinal e Sintoma
◦ Síndrome
◦ Patognomônico (Especificidade a uma doença = Sinal de Romaña - Chagas)
◦ Prodrômico (Febre – Antecede os sinais específicos da doença. Ex Sinal de Kopric - Sarampo)
Diagnóstico
◦ Diagnostico Etiológico/Sindrômico/Diferencial (Hipóteses Diagnósticas)
Prognóstico
A Semiologia estuda Sinais e Sintomas
• Como revelá-los (anamnese, exame clínico, exames complementares)
• Como apresentá-los (observação, tabelas, síndromes)
Semiotécnica
“ Técnica da pesquisa dos sinais e sintomas e se resolve na arte de explorar (coletar os dados
básicos)”
Propedêutica Clínica
Propedêutica = Ensino Introdutório
“É o que provém, ensinamento preparatório ou introdutório, os chamados conhecimentos mínimos.
Pode ser definido como um conhecimento necessário para o aprendizado mas sem a proficiência.”
OBS.: Comumente você vai encontrar Semiologia e Propedêutica como sinônimos.
Exame Clínico
• “A clínica é soberana”
• Importância da completude
Objetivos
• Conhecer o paciente
• Conhecer o processo de saúde e doença
Exames Complementares
◦ Mecânicos e Laboratoriais
◦ Eliminação/confirmação diagnóstica
Relação Farmacêutico x Paciente
Importância
• Ambiente Favorável
• Confiança
Processo repetitivo
• Respeito
• Empatia
• Postura, Etc.
• Padrão ouro
• Melhor teste disponível no momento
Preparo da consulta:
Comunicação
• Identifique-se
• Informe
• Peça permissão
Dicas
• Esteja sempre atento
• Postura adequada
• Adapte a linguagem
• Não sugestione
• Acompanhante
• Causa mais frequente de erro em diagnóstico = Falta de coletas de dados sgnificativos
Anamnese
Divisão
• Identificação
• Nome
• Sexo
• Idade
• Cor
• Estado Civil
• Profissão (Ocupação)
• Naturalidade (Onde Nasceu)
• Residência (Onde mora)
• Procedência (De onde vem)
• Informante
Anamnese
Divisão
• Queixa Principal
• Utilizar palavras do paciente sempre que possível
• Estipular o tempo de início
Anamnese
Paciente relata dor em região epigástrica
Divisão em pontada, com intensidade de 6 em
uma escala de 10 que se iniciou
• História da Doença Atual (HDA)
subitamente há 5 dias. Informa ter sido
• Cronologia constante ao longo do dia sem irradiar
• Descrição dos sintomas para outras regiões. Alega melhora
Início (súbito ou gradativo) quando levanta porém piora ao deitar-se.
Características (localização, duração, intensidade, frequência, tipo) Nega outros sintomas associados e alega
Fatores de melhora e piora melhora com uso de medicamento, não
Relação com outras queixas
sentindo mais nada no momento. (Fazer
Evolução
exercício de fixação)
Situação atual
OBS.: O paciente é a fonte da informação
“Ele refere, alega, informa, relata...
Anamnese
Divisão
• Interrogatório Sintomatológico
• Avaliação dos sistemas corpóreo
• Fatos Presentes
• Antecedentes Pessoais Fisiológicos
• Gestação, infância, adolescência e senilidade
• Imunizações
• Relações sexuais e parceiros...
• Antecedentes Pessoais Patológicos
◦ Doenças da infância
◦ Doenças da fase adulta
◦ Alergias
◦ Traumas
◦ Internações/Cirurgias Prévias
◦ Medicamentos em uso crônico
Anamnese
Divisão
Antecedentes Familiares
• Doenças importantes na família (Hipertensão, diabetes, cardiopatias)
• Influencia genética
Hábitos de vida
• Alimentação
• Uso de drogas lícitas ou ilícitas
• Atividades físicas
• Lazer
Condições Socioeconômicas e culturais
◦ Habitação e higiene
◦ Relação familiar e pessoais
◦ Condições econômicas
◦ Religião
◦ Escolaridade
Exame Físico
Anamnese x Exame Físico = Processo contínuo (Desde o momento do primeiro contato com o paciente)
Postura
• Nojo, alarme e reações negativas
• Informações erradas
Iluminação
Equipamentos
Conforto do paciente
Insegurança de iniciante
• Roteiros
Exame Físico
DIVISÃO
Inspeção
Sinais Vitais
• Temperatura Palpação
• Pressão Arterial
• Frequência Cardíaca e Respiratória
Percussão
Ausculta
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL - INSPEÇÃO GERAL
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Cushingóide
• Rosto arredondado devido ao
depósito de gordura; pele
brilhante e mais ou menos
rosada; acne e hirsutismo podem
ser observados; não há
intumescimento das pálpebras e
os olhos permanecem com
aspecto natural, diferindo da
fácies renal e mixedematosa, em
que há infiltração das pálpebras.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Mixedematosa
• Observa-se intumescimento difuso (infiltração edematosa)
do rosto, pálpebras semicerradas, tornando os olhos
pequenos; lábios grossos, boca semiaberta com
macroglossia; pele pálida e seca, face inexpressiva e
sonolenta; apatia, expressão letárgica, indiferente, sem
vivacidade; supercílios escassos; madarose (queda dos
supercílios nos terços externos); a alteração da pele é o
sinal que chama mais atenção- observa-se uma tumefação
difusa, lembrando uma almofada (diferente do edema
comum, não cede à pressão digital), principalmente na
face e dorso das das mãos; a pele do rosto é amarelada,
com poucos pêlos, rosto com expressão sonolenta.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Nefrótica
• Edematosa, pele pálida,
edema bipalpebral
(pálpebras entumescidas;
olhos "empapuçados"); "face
de lua cheia".
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Parksoniana
Cabeça inclinada um pouco
para frente e imóvel;
Olhar fixo;
Supercílios elevados;
Fronte enrugada;
Pele oleosa.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Hipocrática
• Rosto magro, com ossos bem
salientes, traços fisionômicos
afilados, olhos encovados, palidez
(pele de cor pálido-terrosa), olhar
vago e inexpressivo; uma ligeira
contração dos músculos da mímica
(que se exaltam por qualquer
movimento) aumenta a expressão
de dor e de angústia; observada na
desnutrição grave, desidratação;
face "pré-agônica".
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Leonina
• Nas fases avançadas da lepra lepromatosa;
infiltração da pele- o rosto é deformado pelos
múltiplos tubérculos, face com rugas rígidas,
principalmente ao nível das regiões malares,
aletas nasais, fronte e mento.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Miastêmica
• Fraqueza muscular acometendo principalmente a
musculatura ocular; essa fácies apresenta a
particularidade de não ser permanente, pois o doente
geralmente, pela manhã tem a face normal e no
decorrer do dia, ela se transforma, aparecendo
blefaroptose bilateral, mais acentuada de um lado;
ptose: achado mais frequente; os olhos são imóveis
(olho sonolento de Hutchinson) e o doente, para
enxergar, é obrigado a elevar a cabeça para trás;
completa a fácies a debilidade dos músculos dos
lábios e das bochechas; também pode ser reconhecida
no acidente ofídico crotálico ou elapídico = ambas as
serpentes veiculam agentes neurotóxicos através de
sua peçonha.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
Etílica
Olhos avermelhados;
Ruborização na face;
Sorriso indefinido;
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Esclerodérmica
Afinamento do nariz;
INSPEÇÃO GERAL
Fácies Atípicas
• Mongoloide
Rosto redondo;
181
METODOLOGIA DO CUIDADO
• Adaptada de M.R. Stuart, J.A. Lieberman III, The Fifiteen Minute Hour: Pratical Therapeutic
Interventions in Primary Care, 3 ed., Filadelfia: Saunders, 2002.
H- HISTÓRICO
A- AFETAR
P- PROBLEMA
L- LIDAR
E- EMPATIA
Seguimento
Farmacoterap utico
1. OFERTA DO SERVIÇO
O processo se inicia quando o paciente busca a farmácia por diversos motivos, tais como:
Dispensação de medicamentos.
Verificação de algum parâmetro fisiológico do paciente, tais como: pressão arterial, glicemia, ou
qualquer outro que a farmácia ofereça.
Que o farmacêutico não irá substituir nenhum outro profissional de saúde em sua função, mas sim
trabalhará em equipe. Não iniciará ou suspenderá nenhum tratamento, nem irá modificar uma
posologia prescrita pelo seu médico e, sempre que necessário, entrará em contato com ele visando
melhorar o tratamento farmacológico.
Fase de revisão.
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Na primeira entrevista, deve-se documentar e registrar a informação
recebida do paciente (PAPEL EM BRANCO - HISTÓRIA
FARMACOTERAPÊUTICA DO PACIENTE - 15 MIN).
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Medicamentos utilizados pelo paciente
Objetivo?
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Responder às 10 questões:
Como usa?: maneira de tomá-lo durante o dia (durante ou antes das refeições, em uma hora
determinada...).
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Alguma dificuldade?: aspecto relacionado com a forma farmacêutica (dificuldade de engolir, sabor
desagradável, medo da injeção...).
Objetivos:
◦ 1. Aprofundar aqueles aspectos citados na primeira fase da entrevista e completar alguma
informação. Isso acontece, pois como mencionamos anteriormente, na primeira parte da
entrevista o objetivo principal era estabelecer uma relação afetiva, evitando as interrupções.
◦ 2. Descobrir novos medicamentos e problemas de saúde que não haviam sido relatados antes,
provavelmente porque não preocupavam muito o paciente.
◦ 3. Demonstrar ao paciente que o escutamos com interesse.
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
A fase de revisão deve ser realizada seguindo uma ordem da cabeça aos pés:
Cabelo
Cabeça
Pescoço
Braços e músculos
Coração
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Pulmão
Aparelho Digestivo
Rins (Urina)
Fígado
Aparelho Genital
Pernas
Pé
Psicológico (depressão)
Neurológico (epilepsia)
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Esta fase consta de perguntas fechadas, porque o que se pretende é
refinar a informação obtida. Pode-se começar com uma frase, assim,
por exemplo:
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Também se registram outros dados, como os descritos abaixo:
Definição:
1. Problemas de saúde
2. Medicamentos
3. Avaliação
4. Intervenção Farmacêutica
3. ESTADO DE SITUAÇÃO DE PACIENTE
4 - FASE DE ESTUDO
Obter a informação necessária dos problemas de saúde e dos medicamentos registrados no Estado de
Situação, para sua posterior avaliação.
Os problemas de saúde
Os medicamentos.
Será descrita, ainda, a informação que o farmacêutico necessitará conhecer sobre cada uma destas partes.
4 - FASE DE ESTUDO
Metodologicamente - estudo de forma horizontal =
Sinais e sintomas a controlar ou parâmetros consensuais de controle, que logo poderão dar lugar à
suspeitas de falta de efetividade dos tratamentos.
Mecanismos fisiológicos de início da doença, para assim entender como atuam os medicamentos e como
interferem no curso da doença ou então, para relacionar com os problemas de saúde que poderão surgir.
Causas e conseqüências do problema de saúde no paciente, para entender como realizar prevenção e a
educação sanitária do paciente, e por outra parte para conhecer quais são os riscos
4 - FASE DE ESTUDO
Os aspectos mais importantes a se considerar dos medicamentos são os seguintes:
É seguro?
Nesta fase existe algo especial para se levar em conta, nunca os PRM se classificarão pela
estratégia resultante, pela solução proposta, e sim, pelo efeito sobre a saúde do paciente
que apresenta falha da farmacoterapia.
6 - FASE DE INTERVENÇÃO
O objetivo desta fase é elaborar um Plano de atuação previamente estabelecido
com o paciente e executar as intervenções necessárias para resolver os PRM que
o paciente possa estar apresentando.
a) Apresentação do paciente: dados do paciente, tanto em relação aos problemas de saúde quanto ao tratamento
farmacológico.
b) Motivo de encaminhamento: causa pela qual se encaminha o paciente ao médico, onde se apresenta dados
quantitativos disponíveis dos problemas de saúde, sinais ou sintomas apresentados pelo paciente (é importante não
utilizar palavras que possam sugerir que o farmacêutico esteja fazendo diagnóstico ou avaliação prognostica de
algum problema de saúde).
c) Avaliação do farmacêutico: após estudar os medicamento(s), estabelecer uma possível correlação entre este(s) e
o problema de saúde.