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Ementa

 Bases filosóficas da atenção farmacêutica;

 Metodologia ou processo de cuidado (avaliação inicial, plano de cuidado e avaliação de


resultados), raciocínio lógico para tomada de decisões em farmacoterapia;

 Acompanhamento de pacientes convivendo com doenças prevalentes na atenção


primária à saúde;

 Gestão de serviços de atenção farmacêutica: planejamento, documentação, avaliação de


resultados.
Objetivo
O aluno deverá ao final deste módulo ter a capacidade de utilizar ferramentas necessárias para
um processo semiológico eficaz. Por meio deste, estabelecer hipóteses e causas de sinais e
sintomas para garantia de um processo terapêutico com valor agregado por meio de avaliação
dos resultados e segurança do alcance das metas terapêuticas.
Conteúdo Programático

 Habilidades para um futuro promissor;


 Consulta Farmacêutica;
 Conceitos Clássicos em saúde;
 Procedimentos Farmacêuticos;
 Evolução das abordagens terapêuticas;  Metodologia do cuidado;
 Cuidados Farmacêuticos;  Prescrição Farmacêutica
 Diferentes níveis de necessidade em  Cuidados Farmacêuticos em
saúde; geriatria.
Construção do conhecimento
Contribuição
Habilidades para um Futuro
Promissor
Habilidades para um Futuro Promissor

• Pouco estudadas;

• Diferenciação no mercado = poucas pessoas perceberam – sai na frente quem se dá


conta primeiro

• Habilidades:
 Toda profissão precisa desenvolver
 (Nem todos sabem que precisam)
 Qualquer pessoa consegue aplicar
 (Todos precisam sentir-se capacitados)
 Causas: Acesso aos congressos, aos devidos livros, ou tem acesso mas não
aplicam?
 *Mudanças
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
 Não exigem grande transformações
 Nem mudar a personalidade
 Virar artista?
• Mude a forma como você enxerga o mundo!
 Crenças, experiências, ambiente = EU, SELF
• O mundo está sempre em transformação
• Mudanças rápidas – Rápidas adaptações:
 Então mude a forma de pensar e ver o mundo!
Habilidades para um Futuro Promissor

Mudanças:
• Mude a forma como você enxerga o mundo!
 Crenças, experiências, ambiente = EU, SELF
• O mundo está sempre em transformação
• Mudanças rápidas – Rápidas adaptações
 Então mude a forma de pensar e ver o mundo!
Habilidades
para um Futuro
Promissor

• Mudanças:
 O mundo está
mudando...
Habilidades para um Futuro Promissor

• Mudanças:
 O mundo está
mudando...

Era de Mudanças Mudança de Era


As 4 Habilidades para um
Futuro Promissor
• Mudanças:
 Era Agrícola
 Era Industrial
 Era Digital...
Habilidades para um Futuro Promissor

• Mudanças:
 Era Agrícola
 Era Industrial
 Era Digital...
 Era Pós Digital
(Padrão)
Transformação de mercado:

Novas necessidades!
(Todas as profissões)
Habilidades para um Futuro Promissor

• Mudanças:
 Necessidade de olhar sua trajetória profissional;
 Síndrome: SVF.
• Mudanças:

 Necessidade de olhar sua trajetória


profissional;

 Síndrome: SVF
Habilidades para um Futuro Promissor

• Mudanças:
 “O Sucesso é o encontro da Competência com
a Oportunidade...” (Murilo Gun)
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
 O futuro das profissões
 Como a Inteligência Artificial e Robótica
vão impactar ?
Habilidades para um Futuro Promissor
• Mudanças:
 O futuro das profissões
Habilidades para um Futuro Promissor
Habilidades para um Futuro Promissor

• Mudanças:
 O futuro das profissões
 Lista de habilidades humanas:
 Pagar Contas;
 Dirigir;
 Escrever
• Mudanças:

• O futuro das profissões:


Lei de Moore Evolução das
Tecnologias
• A cada 18 meses:
 Duplica-se a evolução da tecnologia e reduz-se o custo pela
metade;
• Pensamos linearmente
Mudanças: Pensamento Linear
TECNOLOGIA E SAÚDE

• Mudanças:

• O futuro das profissões:


TECNOLOGIA
E SAÚDE
• DRG: Metodologia de governança
clínica (Medidor da complexidade)

 TEMPO DE INTERNAÇÃO
 CONSUMO DE MATERIAIS E
MEDICAMENTOS
 TEMPO PREVISTO DE
INTERNAMENTO

• Mudança na forma de economia


da Saúde
TECNOLOGIA E SAÚDE
NOLOGIA E
SDE
TECNOLOGIA
E SAÚDE
TECNOLOG
IA E
SAÚDE
TECNOLOG
IA E
SAÚDE
TECNOLOGIA
E SAÚDE
Previsibilidade de perfis de
consumo, de reações
adversas, melhoramento
molecular.
TECNOLOGIA E SAÚDE
FARMACOGENÔMICA
Farmacogenômica é o ramo da farmacologia, com base em genômica,
responsável pelo estudo da resposta de pacientes em relação a
medicamentos e tratamentos de doenças, devido a variação genética
entre diferentes indivíduos e suas respostas a ação das drogas.

Com o objetivo de estudar e definir qual o tratamento mais indicado e


reduzir os efeitos adversos do paciente no uso de medicamentos.

As principais pesquisas são realizadas em torno dos tópicos de


expressão gênica, polimorfismos, com destaque em polimorfismos de
nucleotídeo único (SNPs, em inglês), farmacocinética (absorção do
medicamento, as vias, metabolismo e eliminação), farmacodinâmica
(relacionado com os alvos dos medicamentos e a concentração do
fármaco).
O estudo da farmacogenômica também foca na identificação de alvos
para novos medicamentos.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA

• A psiquiatria é o ramo da medicina que lida com os sofrimentos e transtornos de origem psíquica
severos. Como tal, é a única especialidade de saúde mental que está habilitada a receitar drogas e
medicamentos para o tratamento de pacientes por ela diagnosticados.
• Apesar disso, os erros na prescrição de medicamentos são um problema frequente e preocupante que
afeta o tratamento de pacientes psiquiátricos. Esses erros são uma das causas mais comuns de danos a
pessoas sob acompanhamento. E o pior de tudo: poderiam ser facilmente prevenidos e evitados.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA

• Essa é uma das conclusões de um estudo da Universidade de Deli, na Índia, que também quantificou a
incidência dos erros de prescrição mais relevantes: 53% perda de dose (por esquecimento ou outras
razões); 15% erro na dosagem; 8% erro na frequência e 5% erro na via de administração. Dessas falhas,
1% são fatais, 12% podem ameaçar a vida do paciente e 28% são evitáveis.
• Isso posto, vem ganhando espaço e destaque no mundo inteiro a Farmacogenética, uma estratégia de
tratamento que envolve estudos genético-moleculares para potencializar a precisão no uso de
medicamentos psiquiátricos. E no Brasil não é diferente.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA

Como e por que surgiu a Farmacogenética

• Pesquisas na área da saúde evidenciaram a existência de variações genéticas em cada ser humano.
Dentro desse contexto, vale ressaltar as variações nas enzimas do citocromo p450 (as CYPs),
responsáveis por diferentes concentrações plasmáticas dos mesmos medicamentos após a ingestão
de uma mesma dose por indivíduos diferentes.

• Isso se dá porque essas enzimas participam da etapa farmacocinética da ação do medicamento,


ou seja, de seu metabolismo e distribuição (especialmente o primeiro). Assim sendo, dois
indivíduos, quando submetidos ao mesmo tratamento, podem responder de maneira
completamente diferente à terapia, apresentando mais ou menos efeitos adversos e, da mesma
forma, terapêuticos. Essa é a base científica da farmacogenética.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA

Como e por que surgiu a Farmacogenética

• Em 2005, a Food and Drug Administration (FDA), órgão com funções similares às da Anvisa, que
regula os medicamentos e alimentos nos EUA, aprovou o primeiro teste de farmacogenômica para
psicofármacos, o que a transformou a Psiquiatria no primeiro campo terapêutico a poder se
beneficiar de testes genéticos para a prática clínica.
• Com isso, foi criado o que é chamado de “safety pharmacogenomics”, ou “farmacogenômica de
segurança”, que permite prever, pela análise do DNA, se um paciente reagirá bem ou não a certo
medicamento, reduzindo, assim, a estratégia de tentativa e erro que ainda persiste entre os
tratamentos.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA

Como e por que surgiu a Farmacogenética

• O farmacologista Guilherme Suarez Kurtz, chefe do Programa de Farmacologia do Instituto


Nacional do Câncer (Inca), acredita que genes e medicamentos estão “interligados”. No Simpósio
Medicina Translacional, em 2012, ele declarou que os genes CYP representam o grupo mais
importante da farmacogenética.

• “As enzimas da família CYP metabolizam cerca de 80% dos medicamentos de uso clínico. Com
isso, variações nos genes CYP podem alterar as doses a serem usadas”, disse.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA

Iniciativas globais e desafios para a implementação da Farmacogenética


• A FDA já possui uma página que traz diretrizes relacionadas à implementação da farmacogenética
na rotina clínica, contando inclusive com orientações sobre a variação de dosagem prescrita de
acordo com o perfil genético de metabolização do paciente.

• Além disso, existe o PharmGKB, uma base de dados que reúne informações de consórcios como
o Clinical Pharmacogenomics Implementation Consortium (CPIC) e o Dutch Pharmacogenetics
Work Group (DPWG). Esses consórcios são formados por pesquisadores e clínicos de diversas
especialidades com o intuito de definir as diretrizes e orientações para o uso racional e funcional
dos exames de Farmacogenética.
FARMACOGENÉTICA: A SOLUÇÃO PARA
PERSONALIZAR E OTIMIZAR TRATAMENTOS EM
PSIQUIATRIA

https://www.pharmgkb.org/

https://www.fda.gov/drugs/science-and-research-
drugs/pharmacogenomics-overview-genomics-and-targeted-
therapy-group
Como está o gráfico de evolução da sua área?
As 4 Habilidades para um
Futuro Promissor
• Diferencial:
 Ser Humano:
 Habilidades Intrínsecas
Habilidades para um Futuro Promissor
 Habilidades:
1. Interpessoal (Gardner)
 Social Inteligence (Oxford)

2. Intrapessoal (Gardner)
 Inteligência Emocional (Goleman)

3. Criative Inteligence (Oxford)


 Empatia (Singularity) – Eliminar suas crenças, seu jeito de pensar e se por no
lugar do outro.

4. Inteligência Artificial
O mundo está mudando rapidamente;

Isso exige que você se antecipe às tendências;

Mudança de Era (Pós Digital) - Exponencial;

Profissões Obsoletas;
RECAPTULANDO:
Habilidades para um futuro de sucesso;

Quem sou eu;

Qual a minha forma de processar o mundo;

Criatividade é uma ferramenta para resolver problemas –


TODO MUNDO TEM!
Conceitos Clássicos em Saúde
HISTÓRICO
Terapêutica : Relação Plantas x Nutrição

Na Pré-História povos nômades;


HISTÓRICO
Revolução Neolítica (Revolução Agrícola);

Marcou o fim dos povos nômades e o início


da sedentarização do homo sapiens.
HISTÓRICO
Busca por novas abordagens
Terapêuticas utilização ervas e
especiarias;
HISTÓRICO
• Saúde na Antiguidade?
• Centros de Saúde: Minimização
de sofrimento e reabilitação dos
trabalhadores.
• Técnicas que datam de 3.000 a
4.000 a.C. e são utilizadas até
hoje.
• Ideia de cura e minimização do
sofrimento: Arcaíssima.
HISTÓRICO
 Consideram-se como primeiros
documentos escritos as placas
de barro “British Museum”;

 Documentos suméricos e
babilónicos (3000 ac.);
HISTÓRICO
Papiro de Ebers (séc. XVI ac.)
decifrado em 1873 o primeiro
tratado médico egípcio:
“Aqui começa o livro relativo à
preparação dos remédios para
todas as partes do corpo humano”.
mais de 7000 substâncias
medicinais incluídas em mais de
800 fórmulas.
Epidaurus
O Asclepieion em Epidaurus foi o centro de
saúde mais famoso do mundo clássico.
Epidauro era uma pequena cidade (polis) na
Grécia antiga, a 160 quilômetros ao sul de
Atenas, no Golfo de Salónica. Tem a
reputação de ser o berço do filho de Apolo,
Asclepius o curador (deus da Medicina).
Epidauro era conhecido por seu santuário, e
por seu teatro, famoso por sua acústica
notável, que hoje ainda está em uso.
Asclepieion
Asclepieion
• Função Sacerdotal :
• Respeito à vida e à
dignidade do paciente.

• Terapia: theras = portas

• Visão espiritual e psíquica


da saúde.

• Edificação dos primeiros


Hospitais.
Tend ncia Resgate dos Valores
Clássicos
Espiritual

Biológico Psicológico

Social
Tendincia atual de resgate dos valores clássico

Platão no ano 380 AC escreveu:

“ A cura da parte não deve ser feita sem


o tratamento do todo. Não podemos
curar o corpo sem considerar a alma, e
devemos começar a curar a mente
porque tanto a mente como o corpo
devem ser saudáveis. Não deixe
ninguém persuadi-lo a curar o corpo sem
primeiro ele ter dado a cura da alma. O
grande erro dos nossos dias no
tratamento do corpo humano é que os
médicos separam a alma do corpo”.
BUSCA POR NOVAS ABORDAGENS TERAPEUTICAS
A EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS
TERAPÊUTICAS

Visão do contexto médico na época


◦ Século XVIII = pensamento médico dividido entre 2 correntes:
◦ Mecanicistas
Percepção do organismo humano como uma máquina, relacionando
a doença com alterações fisiológicas e com foco para as áreas de
anatomia, fisiologia e posteriormente bioquímica.
◦ Vitalistas
Entendiam a doença como sendo provocada por um desequilíbrio
da energia vital do ser vivo e definiam energia vital como aquilo que
animava um ser vivo, ou seja, aquilo que lhe conferia a vida.
A EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
Estas duas correntes de pensamento refletiam tradições provenientes da medicina grega
primitiva, através das escolas médicas de Cnido e Cos, cada uma com concepções
filosóficas e condutas médicas diferenciadas.

Escola Médica de Cnido


◦ a patologia e a terapêutica eram de índole localizada, com o que faziam uso de
um raciocínio médico mais analítico e estabeleciam terapêutica mais
intervencionista que expectante

Escola Médica de Cos


◦ onde pontificou Hipócrates (460-375 a.C.)
◦ interpretava as doenças dentro do quadro específico e peculiar de cada
paciente, abordando-o como uma totalidade indivisível, apoiando a terapêutica
mais nas reações defensivas naturais, que eram respeitadas
A EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS
VITALISMO
A EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS
TERAPÊUTICAS
Atribui-se a Hipócrates a sistematização dos três grandes princípios de cura que se
mantêm ainda até os dias atuais:

Contraria contrariis curantur


◦ os contrários são curados pelos contrarios, base da terapêutica
medicamentosa galênica (origem da atual alopatia)
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS HIPOCRÁTICAS
Contraria contrariis curantur (Abordagem Alopática)

Medicamento Medicamento
(Sintético) FITOTERÁPICO
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS HIPOCRÁTICAS

• Similia similibus curantur (Abordagem Homeopática)


◦ os semelhantes são curados pelos semelhantes, base da terapêutica
medicamentosa homeopática
ABORDAGENS TERAPÊUTICAS HIPOCRÁTICAS
Vis naturae medicatrix (Abordagem Expectante)

A força curativa da natureza, o poder do organismo de acionar seus mecanismos


de defesa sem nenhum auxílio exterior, favorecendo uma conduta expectante.
CONCEITOS
Quanto às formas de tratamento não convencionais:

Medicina convencional, alternativa, complementar,


integrativa.
CONCEITOS

• Medicina Convencional:

 Alopatia ou Heteropatia (medicina ocidental, biomedicina,


medicina baseada em evidências, medicina moderna):
 É uma expressão usada normalmente por homeopatas e defensores de
outras formas de medicina alternativa para se referirem à utilização, por
parte da medicina convencional, de agentes farmacologicamente ativos
ou intervenções físicas, com o objetivo de tratar doenças,
suprimir sintomas ou processos fisiopatológicos.
CONCEITOS
• Medicina Alternativa:
 A medicina alternativa é usada "em substituição" aos tratamentos médicos convencionais.

 Um exemplo é o uso de uma dieta especial para tratamento do câncer, em substituição a


um método convencional sugerido pelo oncologista.

 Ressaltamos que a utilização de terapias alternativas não é recomendada pelos


praticantes de medicina integrativa, sobretudo em pacientes portadores de câncer.
CONCEITOS
• Medicina Complementar:
 A Medicina Complementar é usada "em conjunto" com os tratamentos
médicos convencionais.
 Um bom exemplo é a utilização da acupuntura no alívio dos efeitos colaterais
causados pelo tratamento do câncer.
CONCEITOS
• Medicina Integrativa:
 A Medicina Integrativa aborda de forma integral e completa o processo de cura do
paciente, envolvendo sua mente, corpo e espírito. Ela combina a Medicina Convencional
com as práticas de Medicina Complementares, que tenham se mostrado mais promissoras.

 Por exemplo, usar conhecimentos de relaxamento para reduzir o estresse durante a


quimioterapia.
A EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS

2020 a.C. – Tome, mastigue 700 d.C. – Essa raiz é coisa de


esta raiz pagãos. Faça esta oração.
A EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS

1860 – Essa oração é apenas Início do século XX – Essa


superstição. Beba esta poção. poção é um veneno! Tome esta
fórmula.
A EVOLUÇÃO DAS ABORDAGENS TERAPÊUTICAS

Meados do século XX– Essa Início do século XXI– Esse


fórmula é placebo! Tome este antibiótico é artificial. Tome,
antibiótico. mastigue esta raiz.
MEDICINA INTEGRATIVA
DEFINIÇÕES
AGENTE CAPACIDADE SEMIOLOGIA
AGRESSOR DE DEFESA
Semiologia é uma das áreas do conhecimento que auxiliam
o farmacêutico no reconhecimento da(s) necessidade(s) e
do(s) problema(s) de saúde do paciente, a partir de uma
demanda ou queixa apresentada, e na seleção das
melhores intervenções possíveis, a fim de obter resultados
ótimos em saúde, reduzir a morbimortalidade relacionada
a medicamentos e melhorar a qualidade de vida do
paciente.
SEMIOLOGIA
SEMIOLOGIA
Anamnese

A palavra anamnese origina-se do grego aná = trazer de novo, e mnesis = memória.


Significa, portanto, trazer à memória todos os fatos relacionados à doença e à pessoa
doente (PORTO, 2009).
SEMIOLOGIA
Dados objetivos

São dados mensuráveis e observáveis, cuja acurácia depende da qualidade da medida,


Figura 1 (CORRER; OTUKI, 2013).
SEMIOLOGIA
Dados subjetivos

São aqueles que não podem ser medidos diretamente, nem sempre são exatos e
reprodutíveis, e incluem percepções, queixas, crenças, emoções, entre outros. São, em sua
maioria, coletados diretamente do paciente; contudo, também podem ser percebidos pelo
profissional, Figura 1 (CORRER; OTUKI, 2013).
SEMIOLOGIA
Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
SEMIOLOGIA
Exame clínico

Compreende a anamnese e o exame físico para avaliação da(s) necessidade(s) de saúde do


paciente (PORTO, 2009).
SEMIOLOGIA
Exame físico

Envolve inspeção, palpação, percussão, ausculta, olfato e uso de alguns instrumentos e


aparelhos simples para avaliação da(s) necessidade(s) de saúde do paciente (PORTO,
2009).
SEMIOLOGIA
Necessidades de saúde

Cecilio (2001) indica que as necessidades de saúde englobam boas condições de vida;
acesso e utilização das tecnologias de atenção à saúde; vínculos entre usuário, profissional
e equipe de saúde, e o desenvolvimento da autonomia do paciente, apesar de não indicar
uma definição precisa da expressão.
SEMIOLOGIA
Problema de saúde

É qualquer queixa, observação ou evento que o paciente ou o profissional da saúde


percebe como um desvio da normalidade, e que já afetou, afeta ou poderá afetar a
capacidade funcional do paciente (NEELON; ELLIS, 1976).
SEMIOLOGIA
Propedêutica e semiogênese

Consistem em conhecer e buscar os sintomas e sinais, compreender sua gênese, aprender


a coletar os dados da anamnese e do exame físico para avaliação das necessidades de
saúde do paciente (JESUS, 2008).
SEMIOLOGIA
Semiologia clínica

A palavra semiologia vem do grego semeion (signo, sinal) e logos (discurso). A semiologia
clínica é o estudo dos sinais e/ou sintomas das doenças que afetam o ser humano, por
meio de competências que envolvem a realização do exame clínico (anamnese e exame
físico), análise de resultados de exames laboratoriais e complementares, com o objetivo de
identificar a(s) necessidade(s) de saúde do paciente (PORTO, 2009; JESUS, 2008).
SEMIOLOGIA
Semiotécnica

Consiste na técnica de coleta dos sinais e/ou sintomas para avaliação da(s) necessidade(s)
de saúde do paciente (PORTO, 2009).
SEMIOLOGIA
Sinais

São dados objetivos que podem ser avaliados pelo examinador, por meio da inspeção,
palpação, percussão, ausculta, ou evidenciados mediante outras manobras.São exemplos
de sinais: temperatura corporal, pressão arterial, tosse, edema, cianose, presença de
sangue na urina, entre outros (LÓPEZ; LAURENTYS-MEDEIROS, 2004; PORTO, 2009).
SEMIOLOGIA
Sintomas

São percepções do paciente de condição de saúde anormal. Como não são mensuráveis
pelo examinador, não são absolutas. Os sintomas podem ser influenciados pela cultura,
inteligência, experiências prévias, condição socioeconômica, entre outras (LÓPEZ;
LAURENTYS-MEDEIROS, 2004; PORTO, 2009; CORRER; OTUKI, 2013; SWARTZ, 2006). São
exemplos de sintomas: dor, indigestão, tontura, náusea, dormência e tristeza.
SEMIOLOGIA
Sintomas

Nem sempre é possível fazer uma distinção clara entre sinal e sintoma, porque alguns
sintomas, como cansaço, apesar de subjetivos, podem ser constatados objetivamente pelo
examinador. De forma análoga, alguns sinais, como febre e taquicardia, apesar de serem
mensuráveis, podem ser percebidos pelo paciente e relatados de forma subjetiva (LÓPEZ;
LAURENTYS-MEDEIROS, 2004; PORTO, 2009; SWARTZ, 2006).
SEMIOLOGIA
Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
TERMOS
Termos
 Astenia – Sensação de fraqueza
 Fadiga – Sensação de cansaço
 Sudorese – Eliminação abundante de suor
 Cefaléia – Dor de cabeça
 Diplopia – Visão dupla
 Nistagmo – Movimentos repetitivos e rítmicos dos olhos
 Escotoma – Área de cegueira parcial ou total
Termos
 Otorréia – Secreção auditiva
 Otorragia – Perda de sangue pelo canal auditivo
 Disacusia – Perda da capacidade auditiva
 Vertigem – sensação de rotação
 Rinorréia – Corrimento nasal
 Epistaxe – Hemorragia nasal
Termos
 Hemoptise – Eliminação, com a tosse, de sangue
proveniente da traquéia, brônquios ou pulmões
 Dispnéia – Dificuldade para respirar
 Sibilos – Ruídos respiratórios musicais percebidos pelo
paciente
 Singulto – Soluço
Termos
 Dispnéia Paroxística Noturna – Falta de ar uma a duas horas
após se deitar
 Ortopnéia – Dispnéia ao deitar-se
 Edema – Inchaço por acúmulo excessivo de líquido nos
espaços intersticiais
 Síncope – Perda súbita e transitória da consciência
(desmaio)
 Cianose – Coloração azulada da pele e mucosa
Termos
 Disfagia – Dificuldade para engolir
 Odinofagia – Dor à deglutição
 Pirose – Sensação de queimação na região retroesternal
 Anorexia – Perda do apetite
 Melena – Fezes negras
 Hematoquezia – Sangue vivo nas fezes
 Enterorragia – Sangramento qualquer ponto do trato gastrointestinal
Termos
 Hematêmese – Vômito com sangue
 Eructação – Arrotar. Ligação com aerofagia
 Dispepsia – Dor ou desconforto epigástrico
 Esteatorréia – Aumento no volume das fezes e fezes
gordurosas
 Icterícia – Coloração amarelada da pele e mucosas
 Halitose – Mau hálito
Termos
 Disúria – Dor ou desconforto à micção
 Hematúria – Sangue na urina
 Poliúria – Aumento significativo do volume urinário (>2,5L)
 Polaciúria – Micção extremamente frequente
 Nictúria – Aumento da frequência urinária noturna
 Oligúria – Redução do volume urinário (<400ml)
 Anúria – quase ausência de micção (<100ml)
Termos
 Menarca – Primeira menstruação
 Amenorréia – Falta de menstruação por mais de 3 ciclos
 Dismenorréia – Menstruação dolorosa
 Menorragia – Perda excessiva de sangue durante a
menstruação
 Dispareunia – Dor durante o coito
Termos
 Claudicação – Dor muscular por isquemia
 Artralgias – Dores articulares
 Mialgias – Dores musculares
 Parestesias – Alterações da sensibilidade
 Disestesias – Sensações distorcidas
 Paresias – Alterações da motricidade
Termos
 Polifagia – Maior consumo de alimentos

 Polidipsia – Maior consumo de líquidos


PROCESSO SEMIOLÓGICO
Demanda

O paciente pode buscar ajuda da equipe de saúde, com o intuito de ampliar a sua
habilidade e confiança para o manejo da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde. O
farmacêutico, por ser um profissional amplamente acessível nos serviços de atenção à
saúde, é frequentemente demandado pelo paciente
PROCESSO SEMIOLÓGICO
Demanda

Cabe ao farmacêutico, por meio de escuta ativa, fazer o acolhimento da demanda, a anamnese
farmacêutica (com os objetivos de coletar informações para identificar a(s) necessidade(s) e o(s)
problema(s) de saúde, as situações especiais e precauções e as diferentes possibilidades de conduta),
elaborar o plano de cuidado, pactuado com o paciente, assim como proceder à avaliação dos
resultados.

Ressalte-se que deve ser feito o registro de todo o atendimento no prontuário do paciente e que
durante todo o processo de cuidado podem ser identificadas situações de alerta para o
encaminhamento do paciente a outro profissional ou serviço de saúde.
PROCESSO SEMIOLÓGICO Cleveland Clinic
PROCESSO
SEMIOLÓGICO
PROCESSO
SEMIOLÓGICO
No Brasil, o Sistema Único de Saúde
(SUS) recomenda o uso do CIAP-2
como modelo de referência para
registros na atenção básica. Esta
classificação baseia-se na forma como
o paciente expressa os seus
problemas, não constituindo, portanto,
qualquer exercício de diagnóstico da
doença, o qual deve ser feito No detalhe, pode-se ver a lista referente ao trato respiratório. Observe,
exclusivamente pelo médico. em verde, os sinais/sintomas que comumente originam a busca do
paciente pelo serviço de saúde, p.ex., R07: espirro/congestão nasal.
ACOLHIMENTO
DA DEMANDA
ACOLHIMENTO DA DEMANDA
Demanda

O acolhimento da demanda tem início, na maioria das vezes, pela iniciativa do paciente em procurar o
farmacêutico para a resolução de um problema de saúde. Neste caso, o paciente reconhece que
precisa de auxílio profissional, assim como da expertise do farmacêutico para manejar o problema. A
demanda espontânea pode ser acompanhada de relatos sobre sinais e/ou sintomas identificados pelo
paciente, e de suas expectativas, crenças, preocupações e tentativas prévias de tratamento (CORRER;
OTUKI, 2013).
ACOLHIMENTO DA
DEMANDA
Demanda

No acolhimento da demanda, é importante que o


farmacêutico faça a escuta ativa e qualificada do(s)
problema(s) de saúde do paciente, dando-lhe sempre
uma resposta positiva e responsabilizando-se pela sua
resolução. Esta atividade implica também a garantia de
acesso aos recursos necessários ao seu tratamento,
sejam estes providos pelo próprio farmacêutico ou por
outro profissional ou serviço de saúde. O acolhimento
deve humanizar o atendimento e ser feito em um
ambiente adequado, que garanta conforto e privacidade
ao paciente (SOLLA, 2006).
ACOLHIMENTO DA DEMANDA
Demanda

O relato espontâneo feito pelo paciente, na maioria das vezes, é insuficiente para a identificação do(s)
seu(s) problema(s) de saúde, tornando-se necessária a realização da anamnese e da verificação de
parâmetros clínicos.

Os objetivos destas avaliações são: identificar a(s) necessidade(s) e o(s) problema(s) de saúde do
paciente, as situações especiais e as precauções, além de outras informações relevantes para a seleção
da melhor conduta para a resolução do(s) problema(s). Durante o processo semiológico, serão
identificadas situações de alerta, que determinam a necessidade de encaminhamento do paciente a
outro profissional ou serviço de saúde. Após esta análise, o farmacêutico, de forma compartilhada com
o paciente, definirá um plano de cuidado.
ACOLHIMENTO DA DEMANDA
Demanda

• A anamnese possibilita analisar o discurso do paciente, por meio de questionamentos do profissional.

• A sequência das perguntas depende do relato espontâneo e do tipo de condição de saúde do paciente,
assim como do processo de comunicação entre ele e o farmacêutico. Os elementos da anamnese que
permitem atingir os objetivos acima descritos são: identificação, queixa principal ou demanda, história
da doença atual (HDA), história médica pregressa (HMP), história familiar (HF), história pessoal –
fisiológica e patológica – e social (HPS), e revisão por aparelhos (RA) ou por sistemas (RS)
ELEMENTOS
DA
ANAMNESE

Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
ELEMENTOS DA ANAMNESE
ANÁLISE

• A verificação de parâmetros clínicos feita pelo farmacêutico complementa as informações provenientes


da anamnese e objetiva subsidiar a triagem do paciente e a avaliação de resultados da farmacoterapia.
Envolve a medida da pressão arterial, da temperatura, de alguns parâmetros antropométricos, como o
peso e a altura, entre outros.
NECESSIDADE(S) E PROBLEMA(S) DE
SAÚDE
IDENTIFICAÇÃO

• A identificação da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde do paciente ocorre pela análise dos
sinais e/ou sintomas, o que inclui informações sobre início, duração, frequência, localização precisa,
características e gravidade, em qual momento do dia ou em que circunstâncias surgem ou
desaparecem, fatores que agravam ou aliviam.
NECESSIDADE(S)
E PROBLEMA(S)
DE SAÚDE

Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
NECESSIDADE(S) E PROBLEMA(S) DE SAÚDE
IDENTIFICAÇÃO

• Estas informações permitem ao farmacêutico fazer a triagem do paciente em relação à gravidade da


demanda, distinguir situações autolimitadas daquelas que apresentam sinais e/ou sintomas
semelhantes, mas que não são autolimitadas, e que, portanto, não são passíveis de prescrição pelo
farmacêutico (farmacológica ou não farmacológica). Nestes casos, a prescrição deverá incluir um
encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde.
IDENTIFICAÇÃO DE SITUAÇÕES
ESPECIAIS E PRECAUÇÕES
IDENTIFICAÇÃO

• Identificada(s) a(s) necessidade(s) e o(s) problema(s) de saúde do paciente, é necessário


complementar a análise com informações que podem modificar a definição da conduta, incluindo
situações adicionais de alerta para o encaminhamento e as que indicam a necessidade de
personalização da conduta. Estas situações especiais e precauções podem incluir informações sobre o
ciclo de vida (neonatos, crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e lactantes), preferências e
crenças do paciente, experiências de medicação, comorbidades e seus tratamentos, história pregressa
de tratamento da demanda apresentada, nível de evidência e grau de recomendação das diferentes
modalidades de intervenção disponíveis, entre outras.
IDENTIFICAÇÃO
DE SITUAÇÕES
ESPECIAIS E
PRECAUÇÕES

Fonte: ProFar cuidado farmacêutico: Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na atenção à Saúde)
SITUAÇÕES DE ALERTA PARA
ENCAMINHAMENTO
Encaminhamento

• No acolhimento do paciente e durante a anamnese, é necessário analisar a natureza, a complexidade


e a gravidade da demanda, a fim de determinar se o problema de saúde poderá ser solucionado no
serviço ou irá requerer, a priori, encaminhamento a outro profissional ou serviço de saúde. Contudo,
mesmo que a demanda não constitua, por si só, um alerta para encaminhamento, muitas vezes, ao
longo da anamnese, podem ser identificadas situações que o justifiquem. Em geral, pessoas que
apresentam sinais e/ou sintomas de maior gravidade, ou todas as situações que requerem diagnóstico
e tratamento pelo médico, devem ser encaminhadas.
SITUAÇÕES DE ALERTA PARA
ENCAMINHAMENTO
Encaminhamento

• O encaminhamento deverá ocorrer de forma orientada, de modo que o paciente compreenda seu
estado e possa seguir as orientações recebidas. Deve ainda garantir que o outro profissional entenda a
situação atual do paciente, de acordo com a análise feita pelo farmacêutico. Para isso, deve-se
proceder ao encaminhamento por escrito. No Caderno de Atenção à Saúde nº 28, estão descritas
situações de alerta para encaminhamento.
SITUAÇÕES DE ALERTA PARA
ENCAMINHAMENTO
Encaminhamento

• Caso não identifique nenhuma situação de alerta


para encaminhamento, o farmacêutico deverá
elaborar, de forma compartilhada com o paciente, o
seu plano de cuidado, que poderá conter terapias não
farmacológica, farmacológica e/ou outras
intervenções relativas ao cuidado em saúde.
PLANO DE CUIDADO
Delineamento

• Uma vez estabelecidas a(s) necessidade(s) e o(s)


problema(s) de saúde do paciente e determinada a
ausência de sinais e/ou sintomas de alerta para
encaminhamento, prossegue-se a análise das possíveis
condutas, de acordo com as melhores evidências
disponíveis.

• O plano de cuidado deve ser construído em conjunto


com o paciente e incluir uma síntese da situação, os
detalhes sobre a(s) intervenção(ões) para a resolução
da(s) necessidade(s) e do(s) problema(s) de saúde do
paciente, os objetivos terapêuticos e os parâmetros
para avaliação dos resultados.
PLANO DE
CUIDADO
O plano pode envolver a seleção das
seguintes condutas: terapias
farmacológica e não farmacológica,
o encaminhamento a outro
profissional ou serviço de saúde,
e/ou outras intervenções relativas
ao cuidado à saúde do paciente
TERAPIA FARMACOLÓGICA
Delineamento

• A seleção da terapia farmacológica deve resultar de um


processo de decisão que considere a(s) necessidade(s)
e o(s) problema(s) de saúde do paciente, a efetividade e
a segurança dos medicamentos, as características do
paciente e a presença de situações especiais e
precauções.

• Deve ainda ser baseada nas melhores evidências


disponíveis e considerar a definição dos componentes
descritos.
TERAPIA
FARMACOLÓGICA
Delineamento

• Os medicamentos isentos de prescrição


médica estão relacionados na Lista de
Grupos e Indicações Terapêuticas
Especificadas (GITE) (BRASIL, 2003).

• A indicação farmacêutica de plantas


medicinais e fitoterápicos isentos de
prescrição médica está descrita na
Resolução de Diretoria Colegiada
(RDC)/Anvisa nº 138, 29 de maio de
2003 (BRASIL, 2003), e na
Resolução/CFF nº 546, de 21 de junho de
2011.
TERAPIA
FARMACOLÓGICA

Componentes
ENCAMINHAMENTO A OUTRO
PROFISSIONAL
Gravidade

• Quando o farmacêutico decide pela prescrição de


encaminhamento, deve diferenciar claramente casos de maior
gravidade, que requerem atendimento imediato, daqueles de
gravidade leve ou moderada, que não exigem atendimento de
urgência/emergência. Desta forma, sempre que o farmacêutico
decidir que esta é a melhor conduta, o encaminhamento deve ser:

 anotado na receita;

 descrito no prontuário do paciente;

 registrado em documento,

Também denominado “Encaminhamento”, destinado a outro


profissional ou serviço de saúde, em que constam as justificativas
pelas quais o paciente foi derivado.
ENCAMINHAMENTO A OUTRO
PROFISSIONAL
Clareza

• A redação do documento “Encaminhamento” deve


possibilitar que o paciente compreenda os motivos da
derivação e possa seguir as orientações recebidas, que
o outro profissional ou serviço entenda a situação de
saúde do paciente e, assim, possa dar continuidade ao
cuidado.

• As informações relativas ao estado de saúde do


paciente que justificaram o encaminhamento devem ser
mantidas em arquivo, como forma de comprovar qual
conduta foi selecionada pelo farmacêutico,
especialmente em situações de urgência/emergência.
ENCAMINHAMENTO
A OUTRO
PROFISSIONAL
Documentação
EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO
PACIENTE
Intuito

• O farmacêutico deve garantir que o paciente entenda o


seu problema de saúde, as intervenções realizadas, o
plano de cuidado a ser seguido e a avaliação dos
resultados.

• A orientação ao paciente deve ser precisa em relação


à(s) sua(s) necessidade(s), condição socioeconômica e
nível cultural, complexidade do tratamento, entre
outros fatores.
EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO AO
PACIENTE
Intuito

• A forma de execução, na maioria das vezes, é verbal,


tendo o receituário como documento escrito de
referência ao paciente e o prontuário para consulta do
farmacêutico e de outros profissionais da saúde.

• Contudo, recomenda-se que estejam disponíveis


materiais educativos impressos para situações
específicas que sejam comuns no cotidiano do cuidado
à saúde dos pacientes.
Principais orientações ao paciente.

EDUCAÇÃO E
ORIENTAÇÃO
AO PACIENTE
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Eficácia

• É responsabilidade do farmacêutico avaliar o alcance


dos objetivos das intervenções selecionadas. Além
disso, é a avaliação que possibilita a identificação
precoce de problemas que interferem na obtenção dos
resultados terapêuticos desejados, como a inefetividade
do(s) medicamento(s) ou o surgimento de reações
adversas.
AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS
Eficácia

• Este procedimento deve ser feito por meio da


reavaliação dos sinais e sintomas apresentados
inicialmente pelo paciente, assim como pela análise da
sua evolução. Ele pode evidenciar quatro diferentes
resultados: resolução da(s) necessidade(s) e do(s)
problema(s) de saúde do paciente, melhora parcial,
ausência de melhora ou piora dos sinais e sintomas.
DOCUMENTAÇÃO
Obrigatório

• A documentação compreende o registro das


informações, desde o acolhimento da
demanda até a avaliação dos resultados em
saúde, o que inclui, pelo menos, o registro no
prontuário do paciente, a redação da
prescrição e do documento de
encaminhamento a outro profissional ou
serviço de saúde.
• A redação da prescrição e do documento de
encaminhamento deve ser feita de acordo
com a Resolução/CFF nº 586, de 29 de
agosto de 2013 (BRASIL, 2013c). Modelos de
registro no prontuário do paciente, redação
da prescrição e do documento de
encaminhamento serão apresentados no
módulo de documentação
SEMIOLOGIA
Etimologia

Saúde x Doença

Sinal e Sintoma
◦ Síndrome
◦ Patognomônico (Especificidade a uma doença = Sinal de Romaña - Chagas)
◦ Prodrômico (Febre – Antecede os sinais específicos da doença. Ex Sinal de Kopric - Sarampo)
Diagnóstico
◦ Diagnostico Etiológico/Sindrômico/Diferencial (Hipóteses Diagnósticas)
Prognóstico
A Semiologia estuda Sinais e Sintomas
• Como revelá-los (anamnese, exame clínico, exames complementares)
• Como apresentá-los (observação, tabelas, síndromes)
Semiotécnica
“ Técnica da pesquisa dos sinais e sintomas e se resolve na arte de explorar (coletar os dados
básicos)”
Propedêutica Clínica
Propedêutica = Ensino Introdutório
“É o que provém, ensinamento preparatório ou introdutório, os chamados conhecimentos mínimos.
Pode ser definido como um conhecimento necessário para o aprendizado mas sem a proficiência.”
OBS.: Comumente você vai encontrar Semiologia e Propedêutica como sinônimos.
Exame Clínico
• “A clínica é soberana”
• Importância da completude

Objetivos
• Conhecer o paciente
• Conhecer o processo de saúde e doença

Exames Complementares
◦ Mecânicos e Laboratoriais
◦ Eliminação/confirmação diagnóstica
Relação Farmacêutico x Paciente

Importância
• Ambiente Favorável
• Confiança
Processo repetitivo
• Respeito
• Empatia
• Postura, Etc.

Impactos psicológicos da doença


Sugestões de leitura
Exame Clínico
• Anamnese + Exame Físico

Medicina Baseada em evidências (Watson)


◦ Não utilizar como única fonte de tomada de decisão
Prática Clínica
Exames complementares

• Padrão ouro
• Melhor teste disponível no momento

 Indicadores de testes diagnósticos


◦ Acurácia
◦ Sensibilidade
◦ Valores preditivos
◦ Razão de verossimilhança
Anamnese
Conceito: Trazer à memória

Preparo da consulta:

Comunicação
• Identifique-se
• Informe
• Peça permissão
Dicas
• Esteja sempre atento
• Postura adequada
• Adapte a linguagem
• Não sugestione
• Acompanhante
• Causa mais frequente de erro em diagnóstico = Falta de coletas de dados sgnificativos
Anamnese
Divisão

• Identificação
• Nome
• Sexo
• Idade
• Cor
• Estado Civil
• Profissão (Ocupação)
• Naturalidade (Onde Nasceu)
• Residência (Onde mora)
• Procedência (De onde vem)
• Informante
Anamnese
Divisão

• Queixa Principal
• Utilizar palavras do paciente sempre que possível
• Estipular o tempo de início
Anamnese
Paciente relata dor em região epigástrica
Divisão em pontada, com intensidade de 6 em
uma escala de 10 que se iniciou
• História da Doença Atual (HDA)
subitamente há 5 dias. Informa ter sido
• Cronologia constante ao longo do dia sem irradiar
• Descrição dos sintomas para outras regiões. Alega melhora
 Início (súbito ou gradativo) quando levanta porém piora ao deitar-se.
 Características (localização, duração, intensidade, frequência, tipo) Nega outros sintomas associados e alega
 Fatores de melhora e piora melhora com uso de medicamento, não
 Relação com outras queixas
sentindo mais nada no momento. (Fazer
 Evolução
exercício de fixação)
 Situação atual
OBS.: O paciente é a fonte da informação
“Ele refere, alega, informa, relata...
Anamnese
Divisão

• Interrogatório Sintomatológico
• Avaliação dos sistemas corpóreo
• Fatos Presentes
• Antecedentes Pessoais Fisiológicos
• Gestação, infância, adolescência e senilidade
• Imunizações
• Relações sexuais e parceiros...
• Antecedentes Pessoais Patológicos
◦ Doenças da infância
◦ Doenças da fase adulta
◦ Alergias
◦ Traumas
◦ Internações/Cirurgias Prévias
◦ Medicamentos em uso crônico
Anamnese
Divisão

 Antecedentes Familiares
• Doenças importantes na família (Hipertensão, diabetes, cardiopatias)
• Influencia genética
 Hábitos de vida
• Alimentação
• Uso de drogas lícitas ou ilícitas
• Atividades físicas
• Lazer
 Condições Socioeconômicas e culturais
◦ Habitação e higiene
◦ Relação familiar e pessoais
◦ Condições econômicas
◦ Religião
◦ Escolaridade
Exame Físico
Anamnese x Exame Físico = Processo contínuo (Desde o momento do primeiro contato com o paciente)

Precauções ao realizar o exame físico:

 Postura
• Nojo, alarme e reações negativas
• Informações erradas
 Iluminação
 Equipamentos
 Conforto do paciente

 Insegurança de iniciante
• Roteiros
Exame Físico
DIVISÃO

 Exame Físico Geral


• Somatoscopia ou ectoscopia
• Visão Geral do paciente

 Exame Físico dos órgãos ou aparelhos


• Cabeça e pescoço
• Aparelho respiratório
• Precórdio
• Abdômen
• Vascular Periférico
• Neurológico
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL
 Inspeção Geral
• Condições gerais da saúde do paciente
• Biotipo
• Postura
• Higiene
• Fala e Linguagem
• Fácies
• Nível de Consciência, musculatura, movimentos involuntários e marcha
 Medidas Antropométricas
• Altura, peso, IMC
• Circunferência abdominal
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL Técnicas

 Inspeção
 Sinais Vitais
• Temperatura  Palpação
• Pressão Arterial
• Frequência Cardíaca e Respiratória

 Percussão

 Pele, Mucosas e Fâneros

 Ausculta
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL - INSPEÇÃO GERAL

 Estado geral do paciente


• Bom, Regular ou Ruim “Paciente Lúcido, responsivo e
 Nível de consciência
orientado no tempo e espaço.”
• Sugestão de perguntas:
 “O senhor sabe me dizer onde estamos? “
 “Saberia me dizer que dia da semana é hoje?”
• Avaliar a responsividade e qualidade da resposta
• Categorias:
 Lúcido = Resposta coerente e assertiva
 Letárgico = Resposta coerente porém sinais de sonolência e dificuldade de se manter desperto
 Obnubilado = Necessário acordar o paciente que responde com lentidão e confusão (fora do ar)
 Torporoso = Necessário estimulo de dor para acordar o paciente ainda que sem sucesso ou confuso
 Comatoso = Ausência de respostas a estímulos dolorosos
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL - INSPEÇÃO GERAL

 Postura e Sinais de Desconforto (Importante para correla


ções. E x. Patologias cardíacas e
respiratória)
• Estratégias para trazer o alívio de sintomas
• Exemplos:
 Ortopneico
 Decúbito lateral
• Atitudes voluntárias e involuntárias “Paciente deita-se sobre o
lado accieonmtetaid
“P smopátaircao aelmívio
de a
intc
itôum
deod
oortson
panepic leau.”ra.”
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL - INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Na acepção clínica, a palavra facies é intraduzível e se mantém como
latinismo em todas as línguas neolatinas. Sendo feminina em latim, deve
preservar o mesmo gênero em português. A incorporação da palavra facies ao
vernáculo justifica o acento tônico na primeira sílaba: fácies.

• É uma expressão muito útil, designando o aspecto da face modificada pela


doença, significando as características morfológicas da região + a expressão
fisionômica. Contudo, é uma expressão despida de qualquer significado
quando empregada para indicar o rosto do indivíduo sadio.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL - INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Acromegálica
• Proeminência dos ossos frontais e malares; há acentuado
desenvolvimento da mandíbula (prognatismo acentuado =
proeminência da mandíbula [maxilar inferior]), evidente
crescimento do nariz, da língua (macroglossia) e dos lábios
(lábios volumosos = macroqueilia) e orelhas, dando à
fisionomia um aspecto grosseiro; pálpebras espessas;
espessamento e alongamento das orelhas; as sobrancelhas
longas, duras e espessas se reúnem no centro sobre o nariz
(sinofre ou sinofridia); há crescimento excessivo das partes
moles distais do corpo (onde existem condroblastos, há
crescimento), principalmente extremidades;
hiperpituitarismo.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Cushingóide
• Rosto arredondado devido ao
depósito de gordura; pele
brilhante e mais ou menos
rosada; acne e hirsutismo podem
ser observados; não há
intumescimento das pálpebras e
os olhos permanecem com
aspecto natural, diferindo da
fácies renal e mixedematosa, em
que há infiltração das pálpebras.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Mixedematosa
• Observa-se intumescimento difuso (infiltração edematosa)
do rosto, pálpebras semicerradas, tornando os olhos
pequenos; lábios grossos, boca semiaberta com
macroglossia; pele pálida e seca, face inexpressiva e
sonolenta; apatia, expressão letárgica, indiferente, sem
vivacidade; supercílios escassos; madarose (queda dos
supercílios nos terços externos); a alteração da pele é o
sinal que chama mais atenção- observa-se uma tumefação
difusa, lembrando uma almofada (diferente do edema
comum, não cede à pressão digital), principalmente na
face e dorso das das mãos; a pele do rosto é amarelada,
com poucos pêlos, rosto com expressão sonolenta.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Nefrótica
• Edematosa, pele pálida,
edema bipalpebral
(pálpebras entumescidas;
olhos "empapuçados"); "face
de lua cheia".
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Parksoniana
 Cabeça inclinada um pouco
para frente e imóvel;
 Olhar fixo;
 Supercílios elevados;
 Fronte enrugada;
 Pele oleosa.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Hipocrática
• Rosto magro, com ossos bem
salientes, traços fisionômicos
afilados, olhos encovados, palidez
(pele de cor pálido-terrosa), olhar
vago e inexpressivo; uma ligeira
contração dos músculos da mímica
(que se exaltam por qualquer
movimento) aumenta a expressão
de dor e de angústia; observada na
desnutrição grave, desidratação;
face "pré-agônica".
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Leonina
• Nas fases avançadas da lepra lepromatosa;
infiltração da pele- o rosto é deformado pelos
múltiplos tubérculos, face com rugas rígidas,
principalmente ao nível das regiões malares,
aletas nasais, fronte e mento.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Miastêmica
• Fraqueza muscular acometendo principalmente a
musculatura ocular; essa fácies apresenta a
particularidade de não ser permanente, pois o doente
geralmente, pela manhã tem a face normal e no
decorrer do dia, ela se transforma, aparecendo
blefaroptose bilateral, mais acentuada de um lado;
ptose: achado mais frequente; os olhos são imóveis
(olho sonolento de Hutchinson) e o doente, para
enxergar, é obrigado a elevar a cabeça para trás;
completa a fácies a debilidade dos músculos dos
lábios e das bochechas; também pode ser reconhecida
no acidente ofídico crotálico ou elapídico = ambas as
serpentes veiculam agentes neurotóxicos através de
sua peçonha.
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas

Etílica

 Olhos avermelhados;

 Ruborização na face;

 Sorriso indefinido;
Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Esclerodérmica

 Pele se assemelha com um


pergaminho,

 Endurecida e aderente aos planos


profundos;

 Repuxamento dos lábios;

 Afinamento do nariz;

 Imobilização das pálpebras;

 Se parece com uma múmia.


Exame Físico
EXAME FÍSICO GERAL –

INSPEÇÃO GERAL
 Fácies Atípicas
• Mongoloide

 Olhos oblíquos e distantes;

 Rosto redondo;

 Boca quase sempre entreaberta;

 Expressão de pouca inteligência.


MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
- Métodos de seguimento farmacoterapêutico:

Os métodos de Seguimento Farmacoterapêutico (SFT) mais citados e conhecidos


na literatura internacional e no Brasil são o SOAP, o PWDT, o TOM e o Dáder

Dentre as atividades da atenção farmacêutica, o segmento farmacoterapeutico é


considerado como a prática de maior grau de efetividade na busca de resultados positivos
em saúde
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
- Métodos de seguimento farmacoterapêutico:

Os métodos de Seguimento Farmacoterapêutico (SFT) mais citados e


conhecidos na literatura internacional e no Brasil são o SOAP, o
PWDT, o TOM e o Dáder
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano)
Este método é amplamente empregado por profissionais da
saúde, tendo como ponto positivo seu entendimento por qualquer
desses profissionais. Cada termo refere-se a uma parte do processo:
- Informações subjetivas: nessa etapa do procedimento, devem ser
registradas as informações obtidas do usuário ou cuidador ou, se for o
caso, de históricos de prontuário, as quais não se constituem em
conhecimento objetivo.
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano)
- Informações objetivas: referem-se à obtenção de dados
objetivos, como sinais vitais, resultados de exames de
patologia clínica, achados de testes laboratoriais e de
exame físico realizado pelo profissional habilitado para
tal.
- Avaliação dos dados: com base nas informações
subjetivas e objetivas, o farmacêutico deve identificar as
suspeitas de problemas relacionados com medicamentos.
Após, deve verificar o que pode ser realizado para a
resolução. (Intervenções farmacêuticas)
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano)

- Plano: de posse da análise das informações e do


planejamento das condutas a serem realizadas, em
conformidade com o perfil do usuário, o farmacêutico
deve apresentá-las a este último, buscando o
estabelecimento de um acordo para a implementação do
plano. (Incluir todos os envolvidos no cuidado ao paciente)
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
PWDT (Pharmacist’s Workup of Drug Therapy) ou
Estudo Farmacêu- tico da Terapia Farmacológica:
Avaliação Sistemática da Farmaco- terapia
-Análise de dados: É constituída por coleta de dados e
caracterização de adequação, efetividade e segurança da
farmacoterapia em uso.
-Plano de atenção: Levando em consideração os dados
obtidos na análise, o farmacêutico deve resolver os
problemas relacionados com medicamentos,
estabelecendo objetivos terapêuticos e prevenindo outros
possíveis problemas.
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
PWDT (Pharmacist’s Workup of Drug Therapy)
ou Estudo Farmacêu- tico da Terapia Farmacológica:
Avaliação Sistemática da Farmaco- terapia
- Monitorização e avaliação: Quando da
monitorização do plano de atenção, o farmacêutico
deve verificar em que nível estão os resultados
farmacoterapêuticos obtidos, reavaliando as
necessidades do usuário frente a estes e se novas
situações não estão em voga, como novos PRMs ou
novos problemas de saúde, tratados ou não.
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
TOM (Therapeutic Outcomes Monitoring) ou
Monitorização de Resultados Terapêuticos
-Coleta, interpretação e registro das informações relevantes
sobre o usuário, identificando os problemas farmacêuticos
potenciais;
- Identificação dos objetivos explícitos de cada prescrição,
visando avaliar a evolução dos resultados terapêuticos;
- Avaliação da plausibilidade do plano terapêutico em relação
aos objetivos da terapia;
- Desenvolvimento do plano de monitorização para o usuário,
adaptado a protocolos padrões de tratamento;
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
TOM (Therapeutic Outcomes Monitoring) ou
Monitorização de Resultados Terapêuticos
-Implantação de plano de monitorização, com
agendamento de novo encontro;
-Avaliação da evolução do uso do medicamento em
relação aos objetivos terapêuticos propostos,
considerando, principalmente, a possibilidade de efeitos
adversos e falha de tratamento.
-Revisão ou atualização do plano de monitorização feita
quando necessário.
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
Dáder: Método Dáder de Seguimento
Farmacoterapêutico:
-Oferta do serviço: Oferta do serviço ao usuário, agendando
encontro e esclarecendo quais atividades o farmacêutico
realiza. Caso seja de interesse do usuário, solicita-se que, no dia
aprazado, o mesmo traga todos os medicamentos que possui
em casa;

-Primeira entrevista: Realiza-se coleta de informações sobre a


história farmacoterapêutica do usuário, incluindo dados sobre
preocupações e problemas de saúde, perguntas específicas
sobre a utilização de cada medicamento e revisão de sistemas
MÉTODOS DE SEGUIMENTO
FARMACOTERAPÊUTICO
Dáder: Método Dáder de Seguimento Farmacoterapêutico:
-Análise situacional: Busca-se identificar a relação entre problemas
de saúde e uso de medicamentos relatados pelo usuário. Pode ser
dividida em fase de estudo e fase de avaliação;

- Fase de intervenção: Tem por objetivos elaborar plano de atuação


em acordo com o usuário e implantar as intervenções necessárias;

- Resultado da intervenção: Objetiva determinar se o resultado


desejado foi atingido;

- Nova análise situacional: É realizada quando verificamse


mudanças de estado de saúde
METODOLOGIA DO CUIDADO

181
METODOLOGIA DO CUIDADO

Conceito clássico O cérebro


de saúde: emocional: fonte de
Atenção como
Minimização do nossa identidade e
ferramenta de cura;
sofrimento dos valores que
Humano; dão senso à vida;

Medicina das Técnica de


emoções: Relação comunicação
corpo x Mente; afetiva;
METODOLOGIA DO CUIDADO
• Técnica de comunicação afetiva:

• Adaptada de M.R. Stuart, J.A. Lieberman III, The Fifiteen Minute Hour: Pratical Therapeutic
Interventions in Primary Care, 3 ed., Filadelfia: Saunders, 2002.

H- HISTÓRICO

A- AFETAR

P- PROBLEMA

L- LIDAR

E- EMPATIA
Seguimento
Farmacoterap utico
1. OFERTA DO SERVIÇO

O processo se inicia quando o paciente busca a farmácia por diversos motivos, tais como:

 Consulta ao farmacêutico sobre suas necessidades relacionadas com o tratamento


farmacológico, problemas de saúde ou com referência a alguma informação sobre sua saúde.
São atos profissionais em que não ocorre a dispensação de medicamentos.

 Dispensação de medicamentos.

 Verificação de algum parâmetro fisiológico do paciente, tais como: pressão arterial, glicemia, ou
qualquer outro que a farmácia ofereça.

 Solicitação do próprio paciente.


1. OFERTA DO SERVIÇO
O momento ideal para oferecer o serviço de AFT é quando o farmacêutico suspeita que possam
existir problemas relacionados com os medicamentos:

 Medida de um parâmetro fisiológico ou bioquímico na farmácia que resulte em um valor


anormal;

 Queixa do paciente no momento da dispensação sobre algum medicamento prescrito;

 Consulta sobre algum problema de saúde;

 Consulta sobre algum medicamento;

 Consulta sobre algum parâmetro bioquímico.


1. OFERTA DO SERVIÇO
Nesta fase o farmacêutico informa ao paciente sobre a existência do serviço de AFT, na farmácia,
que deve ser apresentado da seguinte forma:

O objetivo é conseguir a máxima efetividade dos medicamentos que utiliza.

Que o farmacêutico não irá substituir nenhum outro profissional de saúde em sua função, mas sim
trabalhará em equipe. Não iniciará ou suspenderá nenhum tratamento, nem irá modificar uma
posologia prescrita pelo seu médico e, sempre que necessário, entrará em contato com ele visando
melhorar o tratamento farmacológico.

Sensibilizar o paciente sobre a ideia de co-responsabilidade e colaboração, em relação à


participação dele na tomada de decisões relacionadas ao tratamento medicamentoso.
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Estrutura em três partes claramente diferenciadas:

 Fase de preocupações e problemas de saúde.

 Medicamentos utilizados pelo paciente.

 Fase de revisão.
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Na primeira entrevista, deve-se documentar e registrar a informação
recebida do paciente (PAPEL EM BRANCO - HISTÓRIA
FARMACOTERAPÊUTICA DO PACIENTE - 15 MIN).
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Medicamentos utilizados pelo paciente

Objetivo?
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Responder às 10 questões:

Está utilizando?: para verificar se o paciente está tomando atualmente.

Quem lhe receitou?: quem prescreveu ou aconselhou o uso do medicamento.

Para que?: para saber a visão do paciente sobre a função do medicamento


que está utilizando.

Está melhor?: como o paciente percebe a efetividade do medicamento.


2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Desde quando?: início da utilização do tratamento. Serve para estabelecer relação causal entre
problemas e medicamentos.

Quanto?: posologia do medicamento.

Como usa?: maneira de tomá-lo durante o dia (durante ou antes das refeições, em uma hora
determinada...).
2. PRIMEIRA ENTREVISTA

Até quando?: por quanto tempo deverá utilizar o medicamento.

Alguma dificuldade?: aspecto relacionado com a forma farmacêutica (dificuldade de engolir, sabor
desagradável, medo da injeção...).

Algo estranho?: relaciona-se a algum efeito indesejável à utilização do medicamento.


2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Fase de revisão

Dizer ao paciente que a entrevista terminou;

Revisão para comprovar se as informações registradas estão completas e corretas.

Objetivos:
◦ 1. Aprofundar aqueles aspectos citados na primeira fase da entrevista e completar alguma
informação. Isso acontece, pois como mencionamos anteriormente, na primeira parte da
entrevista o objetivo principal era estabelecer uma relação afetiva, evitando as interrupções.
◦ 2. Descobrir novos medicamentos e problemas de saúde que não haviam sido relatados antes,
provavelmente porque não preocupavam muito o paciente.
◦ 3. Demonstrar ao paciente que o escutamos com interesse.
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
A fase de revisão deve ser realizada seguindo uma ordem da cabeça aos pés:

Cabelo

Cabeça

Ouvidos, olhos, nariz, garganta

Boca (ferida, seca)

Pescoço

Mãos (dedos, unhas)

Braços e músculos

Coração
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Pulmão

Aparelho Digestivo

Rins (Urina)

Fígado

Aparelho Genital

Pernas

Músculo esquelético (Gota, dor nas costas, tendinites)

Pele (Secura, erupção)

Psicológico (depressão)

Neurológico (epilepsia)
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Esta fase consta de perguntas fechadas, porque o que se pretende é
refinar a informação obtida. Pode-se começar com uma frase, assim,
por exemplo:
2. PRIMEIRA ENTREVISTA
Também se registram outros dados, como os descritos abaixo:

Parâmetros fisiológicos que podem não estar controlados, como:


◦ colesterol, ácido úrico, pressão arterial, etc., e que não tenham sido falados
◦ antes. Se segue alguma dieta especial ou toma algum complexo vitamínico
◦ que possa não considerar como medicamento, vacinas...

Hábitos de vida do paciente, como:


◦ consumo de cigarro, álcool, outras
◦ drogas, café, chá ou outras bebidas e atividade física.
Diagrama de fluxo
primeira visita
3. ESTADO DE SITUAÇÃO DE PACIENTE

Definição:

Problemas de saúde x Medicamentos;

Documento que se deve utilizar para apresentar casos em sessões clínicas.

Resultado dos dados obtidos na primeira entrevista.


3. ESTADO DE SITUAÇÃO DE PACIENTE
O corpo central do ES consta de quatro grandes partes, da esquerda para a direita:

1. Problemas de saúde

2. Medicamentos

3. Avaliação

4. Intervenção Farmacêutica
3. ESTADO DE SITUAÇÃO DE PACIENTE
4 - FASE DE ESTUDO
Obter a informação necessária dos problemas de saúde e dos medicamentos registrados no Estado de
Situação, para sua posterior avaliação.

Seguidamente, se analisarão as duas partes diferenciadas do estado de situação:

Os problemas de saúde

Os medicamentos.

Será descrita, ainda, a informação que o farmacêutico necessitará conhecer sobre cada uma destas partes.
4 - FASE DE ESTUDO
Metodologicamente - estudo de forma horizontal =

Problema x Medicamentos utilizados no tratamento

Desta forma - Estabelecimento - Relação entre os medicamentos e outros problemas de saúde


derivados.

Também será útil, relacionar primeiro, os problemas de saúde diagnosticados, para


posteriormente anotar os demais.
4 - FASE DE ESTUDO
4.1 . PROBLEMAS DE SAÚDE

Os aspectos mais interessantes para o farmacêutico em cada doença serão basicamente:

Sinais e sintomas a controlar ou parâmetros consensuais de controle, que logo poderão dar lugar à
suspeitas de falta de efetividade dos tratamentos.

Mecanismos fisiológicos de início da doença, para assim entender como atuam os medicamentos e como
interferem no curso da doença ou então, para relacionar com os problemas de saúde que poderão surgir.

Causas e conseqüências do problema de saúde no paciente, para entender como realizar prevenção e a
educação sanitária do paciente, e por outra parte para conhecer quais são os riscos
4 - FASE DE ESTUDO
Os aspectos mais importantes a se considerar dos medicamentos são os seguintes:

Indicações autorizadas. Interferências analíticas.


Ação e mecanismo de ação. Precauções.
Posologia. Contra-indicação.
Margem terapêutica. Problemas de segurança.
Farmacocinética.
Interações.
4 - FASE DE ESTUDO
Farmacocinética (Tmax, meia vida de eliminação...): nos fornecem informação
para tentarmos conhecer quando medir parâmetros clínicos de efetividade e de
segurança, avaliar a possibilidade de interações, interferências analíticas, efeitos
sinérgicos intencionais e a duração do efeito do medicamento.
4 - FASE DE ESTUDO
Interações: é importante conhecê-las e tentar explicá-las através do mecanismo
de ação dos medicamentos, e assim entender como se produzem e se
manifestam. Avaliar se têm relevância clínica e se podem ser utilizadas de forma
intencional como sinérgicas para a ação dos medicamentos .
4 - FASE DE ESTUDO
5-FASE DE AVALIAÇÃO

O objetivo desta fase é estabelecer as suspeitas de PRM que o


paciente possa estar experimentando.

Nesta fase é conveniente levar em conta que:


5-FASE DE AVALIAÇÃO
Após ter uma visão de conjunto, começa-se a realizar em cada linha do estado de
situação, que corresponde a uma estratégia farmacoterapêutica para um
problema se saúde, as perguntas que determinam as três propriedades que a
farmacoterapia deve apresentar: necessidade, efetividade e segurança
5-FASE DE AVALIAÇÃO

Paciente necessita do(s) medicamento(s)?.

Está ou não está, sendo efetivo(s)?.

É seguro?

Existe algum problema de saúde que não está sendo tratado?


5-FASE DE AVALIAÇÃO
Paciente necessita do(s) medicamento(s)?

Medicamento - Desnecessário - Retirado da Prescrição;


5-FASE DE AVALIAÇÃO
Utilização de medicamentos sem a existência de um problema de saúde que o justifique,
como o uso de analgésicos na ausência de dor.

Automedicação com fármacos de prescrição, sem haver sido avaliado em consulta


médica, como: tomar um hipnótico indicado por um familiar para poder induzir sono.

Uso de medicamentos prescritos por um médico para um problema de saúde


diagnosticado e que não são efetivos para tratar o referido problema, pois, sua origem é
consequência, da insegurança de outro medicamento. Um exemplo seria a utilização de
antitussígenos para acalmar a tosse originada por um tratamento anti-hipertensivo com
inibidores da enzima conversora da Angiotensina (IECA).
5-FASE DE AVALIAÇÃO
Isto é similar ao primum non nocere dos médicos, primeiro causar o menor dano
possível. Isso quer dizer, para abordar um problema de saúde como tal, primeiro
é necessário descartar que este seja originado pelo uso de outro medicamento.
Uma vez descartada essa possibilidade, o problema passará a ser visto de uma
maneira mais clara.

O final desta fase é a elaboração de uma lista de suspeitas de PRM, isto é, de


problemas de saúde a melhorar, devido a distintas formas de uso de diversos
medicamentos.
5-FASE DE AVALIAÇÃO

Nesta fase existe algo especial para se levar em conta, nunca os PRM se classificarão pela
estratégia resultante, pela solução proposta, e sim, pelo efeito sobre a saúde do paciente
que apresenta falha da farmacoterapia.
6 - FASE DE INTERVENÇÃO
O objetivo desta fase é elaborar um Plano de atuação previamente estabelecido
com o paciente e executar as intervenções necessárias para resolver os PRM que
o paciente possa estar apresentando.

Na hora de iniciar o processo de Intervenção é muito importante considerar:


6 - FASE DE INTERVENÇÃO
Quais são os problemas de saúde que mais preocupam ao paciente e quais são as
prioridades possíveis, visualizadas pelo profissional de saúde .

É necessário estabelecer um objetivo comum entre as preocupações do paciente


(caráter subjetivo) e as do farmacêutico (visão mais objetiva).

Deve-se tentar resolver primeiro aqueles problemas que mais preocupam ao


paciente.
6 - FASE DE INTERVENÇÃO
A Intervenção pode ser de duas formas:

1. Farmacêutico- paciente: quando se apresenta um PRM devido a causas


derivadas da própria iniciativa do paciente quanto à forma de utilizar (o)s
medicamento(s).

2. Farmacêutico- paciente- médico: quando a estratégia estabelecida pelo médico


não consegue os efeitos esperados ou quando o paciente apresenta um problema
de saúde que necessita de diagnóstico.
6 - FASE DE INTERVENÇÃO

A Intervenção farmacêutico-paciente acontecerá de forma verbal ou escrita, de


acordo com a percepção do farmacêutico, buscando o maior êxito possível do
tratamento.
6 - FASE DE INTERVENÇÃO
A Intervenção farmacêutico-paciente-médico, porém, se realizará por meio de um informe escrito, que deverá
abordar os seguintes aspectos:

a) Apresentação do paciente: dados do paciente, tanto em relação aos problemas de saúde quanto ao tratamento
farmacológico.

b) Motivo de encaminhamento: causa pela qual se encaminha o paciente ao médico, onde se apresenta dados
quantitativos disponíveis dos problemas de saúde, sinais ou sintomas apresentados pelo paciente (é importante não
utilizar palavras que possam sugerir que o farmacêutico esteja fazendo diagnóstico ou avaliação prognostica de
algum problema de saúde).

c) Avaliação do farmacêutico: após estudar os medicamento(s), estabelecer uma possível correlação entre este(s) e
o problema de saúde.

d) Despedida: outorgar autoridade ao médico quanto à avaliação risco-benefício da Intervenção e oferecendo


colaboração para o êxito da mesma.
6 - FASE DE INTERVENÇÃO
Uma vez estabelecida a Intervenção, será elaborado um informe e este será
explicado e entregue ao paciente, com uma cópia para ele e outra para seu
médico.

Este deverá ser entregue ao médico pelo paciente na próxima consulta.


6 - FASE DE INTERVENÇÃO

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