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Victor Sá Machado
Tema:
Psicofarmacologia Infantil
Discente:
Nº 6 -Andrea Ceita
São Tomé-2022
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Sumário
Introdução........................................................................................................................................3
Objetivo geral.................................................................................................................................4
Objetivo específico.........................................................................................................................4
Enquadramento Teórico..............................................................................................................5
Características farmacocinéticas e farmacodinâmicas..............................................................6
Processos farmacocinéticos infantil.............................................................................................6
Vias de administração de fármacos em pediatria......................................................................9
Os transtornos psicológicos mais comuns em crianças............................................................10
• Transtorno de Ansiedade de Separação...................................................................................11
• Transtorno do Pânico................................................................................................................12
• Fobia Social...............................................................................................................................13
• Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT):.......................................................................13
Transtorno Disruptivos de Desregulação do Humor...........................................................14
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH):...............................................16
Transtorno do Espectro Autista (TEA):.................................................................................16
Transtorno Desafiador Opositivo.........................................................................................17
Síndrome de Tourette..........................................................................................................18
Depressão............................................................................................................................19
Considerações Finais....................................................................................................................22
Referências bibliográficas............................................................................................................23
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Introdução
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Objetivo geral
Objetivo específico
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Enquadramento Teórico
Segundo Kaplan e Sadock (2007), a prática da farmacoterapia em psiquiatria não deve ser
simplificada demais – por exemplo não deve ser reduzido à abordagem do tipo um
diagnóstico, um medicamento. Muitas variáveis afetam essa prática, incluindo a seleção e a
administração dos medicamentos, o significado psicodinâmico para o paciente e as
influências da família e de acordo com estes autores, alguns pacientes podem considerar a
medicação como uma violência. Assim, o paciente, seus parentes e a equipe de enfermagem
devem ser instruídos sobre as razões para o tratamento medicamentoso, bem como sobre os
benefícios esperados e os riscos potenciais do ambiente.
Os médicos que praticam psicofarmacologia clínica necessitam de capacidade tanto de
diagnosticadores como de psicoterapeutas, conhecimento dos medicamentos disponíveis e
capacidade de planejar um regime farmacoterapêutico.
A escolha e o início da intervenção medicamentosa, segundo Mari et al. (2005), devem ser
baseados na história do paciente, na situação clínica atual e no plano de tratamento. Os
psiquiatras devem conhecer o propósito ou o objetivo do ensaio com o medicamento, o
período em que o mesmo medicamento precisa ser administrado para avaliar sua eficácia, a
abordagem a ser tomada para se reduzir quaisquer possíveis efeitos adversos, estratégias
medicamentosas alternativas a serem utilizadas caso a atual falhe e as indicações para a
manutenção do regime de longo prazo.
Segundo ensinamentos de Ramos et al. (2006), os dois primeiros passos na escolha do
tratamento medicamentoso, o diagnóstico e a identificação dos sintomas-alvo, devem ser
preferencialmente realizados quando o paciente estiver livre de medicação para uma a duas
semanas.
A farmacologia pediátrica é a ciência que estuda os medicamentos e os aspectos
relacionados a estes na população infantil, pois a infância é o período de crescimento que
vai do nascimento à puberdade, ou seja, do zero aos doze anos de idade.
As etapas da infância estão divididas em primeira infância que inicia de 0-3 anos, segunda
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infância que inicia de 3- 6 anos, terceira infância 6-12 anos.
Desde o nascimento até a idade adulta, ocorrem modificações anatômicas e bioquímico-
fisiológicas nas crianças, que apresentam como características importantes a maturação e
crescimento constantes. O processo de administração de medicamentos leva em
consideração o grau de desenvolvimento fisiológico, idade, peso e altura da criança, uma
vez que, durante o crescimento ocorrem alterações nos processos farmacocinéticos e
farmacodinâmicos.
Absorção
Segundo Wagner e Abdel-Rahman (2013), a absorção é o processo pelo qual o fármaco
passa do local de administração para a circulação sistêmica.
Em pediatria, a via de administração mais utilizada é a oral, isto se deve pela facilidade de
utilização. No entanto, alguns fatores podem afetar a absorção oral e devem ser levados em
consideração, como: secreção e tempo de esvaziamento gástricos, motilidade intestinal,
área de superfície intestinal, permeabilidade da membrana intestinal, função pancreática e
biliar, microbiota normal, efeito de primeira passagem e fluxo sanguíneo muscular.
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Distribuição
Excreção
Intoxicação pediátrica
A intoxicação é definida como um conjunto de sinais e sintomas provocados por um
desequilíbrio orgânico ou estado patológico resultante da exposição a substâncias químicas,
que podem ser encontradas nos alimentos, medicamentos, no meio ambiente, entre outros.
A intoxicação é dependente da dose, das propriedades físico-químicas da substância,
concentração, via de administração, tempo e frequência da exposição e a susceptibilidade
do organismo.
O alto número de intoxicações na população infantil pode ser justificado por três fatores:
1) inerentes à própria infância, como as diferenças farmacocinéticas e farmacodinâmicas, a
curiosidade durante a fase de crescimento, a falta de noção de perigo e paladar pouco
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desenvolvido;
2) a ausência de informações dos responsáveis acerca dos medicamentos, em relação ao uso
e riscos oferecidos, sobre a automedicação e armazenamento adequado;
3) a falta de uma política de desenvolvimento de medicamentos específicos para este
grupo.
Via oral
A via oral é a mais utilizada em crianças, devido a facilidade, comodidade e ser indolor
para o paciente. O fármaco é absorvido no trato gastrointestinal. Os fatores que interferem
na absorção do fármaco por meio desta via devem ser levados em consideração, de acordo
com o grau de desenvolvimento da criança. Esta via apresenta algumas desvantagens,
como a variação na absorção do fármaco devido às alterações no pH do TGI, na
permeabilidade da membrana intestinal e interações com alimentos e outros fármacos.
Substâncias irritantes não devem ser administradas por essa via, devido ao seu efeito
emético.
Via retal
Na classe pediátrica, esta via deve ser considerada uma alternativa quando a via oral
estiver inacessível, como no caso de vômitos e dificuldade de deglutição. É uma via fácil,
não invasiva, geralmente indolor e sem riscos consideráveis. Apesar da sua pequena área de
superfície, a mucosa retal é muito vascularizada, o que permite uma rápida ação dos
fármacos administrados, fator importante em algumas situações clínicas, como por
exemplo, uma convulsão.
Via tópica
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Via intramuscular
Por meio dessa via, o processo de absorção é diretamente proporcional ao fluxo sanguíneo
e à área de superfície do músculo. A massa muscular reduzida limita o volume de fármaco a
ser administrado. As contrações musculares, responsáveis pela dispersão do fármaco,
quando ineficazes podem reduzir a velocidade e a quantidade de fármaco absorvido.
Ajustes da dose
A infância é uma fase ímpar na vida do indivíduo, nas quais nossa identidade se forma e nas
quais aprendemos a lidar com nossas próprias emoções, que muitas vezes nestes períodos
afiguram-se como turbulentas, dando ao mesmo um tom próprio e característico.
As experiências desta fase revestem-se de singular importância. Um episódio traumático
sucedido na infância irá refletir-se no porvir, num processo que pode demorar um longo
período.
Vários dos transtornos de ansiedade se manifestam na infância e tendem a perseverar em
outras fases da vida, caso não tratado (VIDALE, 2021). As pioneiras informações de casos
clínicos de crianças com manifestações de ansiedade remontam ao começo do século XX.
Santos (2016) cita que os transtornos de ansiedade podem atuar tanto física como
emocionalmente, mudando a maneira como os sujeitos apresentam sua perspectiva de vida,
posicionando-o no centro do mundo. Experiências positivas ou negativas podem ser o
estopim para o desencadeamento da ansiedade. Tais desordens psicológicas compartilham
características de medo e ansiedade excessivos, bem como suas perturbações
comportamentais relacionadas. Medo é a resposta emocional à ameaça iminente, real ou
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percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de uma ameaça futura (ASSOCIAÇÃO
PSIQUIÁTRICA AMERICANA, 2014, p. 189).
Como fator de risco genético, Lafer e Amaral (2000) corroboram que jovens com pais que
sofrem de transtornos psicológicos têm um risco três vezes maior do que aqueles cujos pais
não apresentam tais transtornos. Esse índice eleva-se ainda mais se não somente um, mas
ambos os pais apresentarem o problema. Ou seja, pais ansiosos podem passar, por assim
dizer, ansiedade aos filhos, tanto por meio de emulação das ações ansiosas que os pequenos
espelham dos pais, constituindo dessa maneira a ansiedade exógena, como através da
probabilidade do legado genético, qualificando a ansiedade endógena (ANDRIOLA;
CAVALCANTE, 1999).
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Os ISRS (fluvoxamina e a fluoxetina) podem ter eficácia no consolo dos sintomas
de ansiedade, tidos como fármacos de primeira linha conforme sua relação de efeitos
adversos e melhor segurança. Os tratamentos de segunda linha envolvem o uso de
antidepressivos tricíclicos (ATC), como a imipramina, e nos benzodiazepínicos (BZ), ainda
que haja poucos estudos controlados que qualifiquem a sua efetividade (STAHL, 2014).
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clínicos resistem em indicar os BZ para o TAG por conta de sua natureza duradoura, que
pode acarretar na dependência e uso abusivo, e, nesse sentido, os anticonvulsivantes
acabam por ser uma boa alternativa no tratamento.
Ambos atuam em alguns casos como agentes potencializadores. Em outros
pacientes, os BZ podem agir complementando o ISRS/IRSN, podendo ainda agir no uso
emergencial, na medida em que os sintomas se acentuam e que seja crucial conseguir alívio
rapidamente (STAHL, 2014). Convém destacar que a remissão da totalidade dos sintomas
dos acometidos com TAG em uso de ISRS/IRSN leva em média seis meses ou mais tempo.
A ausência de resposta aos fármacos de primeira linha pode levar à tentativa com
antidepressivos sedativos, como mirtazapina, trazodona ou ATC, ou antihistamínicos
sedativos, como hidroxizina. Mesmo que ainda não esteja profundamente estudada, a
vilazodona, um agonista parcial do receptor 5-HTIA e inibidor da recaptação de serotonina
(APIRS), parece ter eficácia para o TAG, sendo também classificada como fármaco de
segunda linha (STAHL, 2014).
• Fobia Social (FS) (ou ansiedade social): destaca-se pelo medo persistente e
intenso de situações onde se julgar estar exposto à avaliação de terceiros. Pode ser expressa
por choro, acessos de raiva ou afastamento de situações sociais, presença de sintomas
físicos, como palpitações, tremores, falta de ar, ondas de calor e frio, sudorese e náusea
(ASSIS, 2007).
Os ISRS, IRSN e anticonvulsivantes compõem os tratamentos de primeira linha. Há
menos evidências sobre a utilidade dos antidepressivos mais antigos, particularmente dos
ATC, assim como de outros antidepressivos sedativos, como a mirtazapina e a trazodona.
Os betabloqueadores e BZ podem ter utilidade em alguns casos com tipos muito variados
de FS, como ansiedade de desempenho. Foi demonstrado que os IMAO são benéficos e
podem ser opção de segunda linha (STAHL, 2014).
• Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT): constituído pela presença
de medo intenso, sensação de impotência ou horror em consequência à exposição a um
evento traumático, como ameaça de morte ou abuso sexual, por exemplo. Destacam-se
modificações intensas de comportamento, como inibição excessiva ou desinibição,
agitação, reatividade emocional excessiva, hipervigilância, além de pensamentos
obsessivos com conteúdo relacionado à vivência traumática (em vigília e como conteúdo de
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pesadelos).
Observa-se comumente o comportamento de esquiva a estímulos associados ao
evento traumático, juntamente com comprometimento das atividades do paciente
(ASSOCIAÇÃO PSIQUIÁTRICA AMERICANA, 2014).
As opções de agentes de primeira linha são os ISRS e IRSN. Não foi provado
atividade com os BZ, contudo podem ser considerados, com cautela, como alternativa de
segunda linha. Outros tratamentos de segunda linha são os anticonvulsivantes, os ATC e os
IMAO (STAHL, 2014).
Transtorno Disruptivos de Desregulação do Humor : Crianças com
este transtorno passam rapidamente de um estado de humor para o outro.
Elas ficam irritáveis por um longo período, demonstrando atitudes
incontroláveis.
Ataques de raiva ou de choro são desencadeados por situações comuns, que não
condizem com reações intensas. A raiva é o principal sintoma, mas a tristeza e o
desinteresse generalizado também podem se manifestar.
Então, os especialistas desenvolveram uma classificação mais adequada aos
comportamentos na faixa etária das crianças entre os seis e dez anos.
Tratamento Medicamentoso
Porém, o tratamento não é tão evidente para crianças mais novas. Psicoterapia sozinha
pode ser tentada primeiro e são usados medicamentos apenas se necessário. Psicoterapia
individual, terapia de grupo e terapia familiar pode ser benéfica. Os médicos também
aconselham os familiares e os funcionários da escola sobre o que devem fazer para ajudar
a criança a continuar a funcionar e a aprender.
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sertralina e a paroxetina, são os medicamentos mais frequentemente receitados para
crianças deprimidas. Alguns outros tipos de antidepressivos, inclusive antidepressivos
triciclos (por exemplo, imipramina), podem ser discretamente mais eficazes, mas eles
tendem a causar um número maior de efeitos colaterais e, portanto, são raramente usados
em crianças.
Se for identificada uma deficiência de ácido fólico no líquido cefalorraquidiano, o
tratamento com leucovorina (também chamado de ácido folínico) pode ser útil.
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Sessões regulares de psicoterapia devem ser incluídas no plano de tratamento.
Medicamentos antipsicóticos
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Transtorno do Espectro Autista (TEA): Identificado quase sempre antes dos
três anos de idade, o TEA é uma condição neurológica que interfere, sobretudo, na
linguagem e nas aptidões sociais das crianças.
Uma criança autista utiliza a linguagem de maneira inesperada ou não a usa de modo
algum. Ela tem interesses específicos e cria regras rígidas de comportamento, as quais
precisam ser seguidas em sua rotina. Os graus de TEA variam amplamente de indivíduo
para indivíduo.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Discutir, brigar e importunar quem estiver ao redor são atitudes da criança com esse
transtorno psicológico. Ele pode se estender até o início da adolescência e interferir na vida
social e acadêmica do indivíduo que o tem. Levando-o a cometer atos criminosos quando
chegar a adolescência.
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Os pais podem confundir essa condição com uma fase do crescimento ou com a
personalidade dos filhos. Dessa forma não procuram ajuda profissional para fazer um
diagnóstico formal de imediato.
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
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Os tiques ocorrem de modo frequente e com intensidade variada. Eles podem estar
associados a outras condições, como transtorno obsessivo-compulsivo TOC e
hiperatividade, ou serem resultado de fatores hereditários.
Franzir a testa;
Piscar constantemente;
Fazer caretas;
Fungar;
Limpar a garganta;
Familiares e amigos precisam compreender que, para quem tem Tourette, é quase
impossível resistir a vontade de manifestar um tique. Assim, não devem debochar da
criança ou incentivá-la a reproduzi-los. Atitudes como essas lhe causam muita ansiedade e
estresse.
Tratamento Medicamentoso
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de 2 mg por dia ou haloperidol. O haloperidol e a pimozida são os únicos medicamentos
aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA. Com o advento dos neurolépticos
atípicos (2ª geração), os sintomas extrapiramidais, embora ainda possíveis, são menos
prováveis; consequentemente, o uso de neurolépticos atípicos ultrapassou o uso do
haloperidol e da pimozida. Dentre este grupo foram feitos estudos com o uso de risperidona
e olanzapina. Outros medicamentos atípicos não foram estudados de maneira tão completa.
Para os pacientes com Síndrome de Tourette que têm apenas alteração motora focal ou
tiques vocais, a recomendação é o tratamento com injeções de toxina botulínica nos
músculos afetados.
Depressão: é um distúrbio do humor que afeta pessoas de todas as idades. Em crianças, ela
se manifesta através da tristeza em excesso, isolamento social, medo de se separar dos pais e
falta de energia e/ou interesse em brincar. Outros sintomas incluem falta de apetite,
irritabilidade, sentimento de inferioridade em relação aos amiguinhos, e incontinência urinária.
Tratamento medicamentoso
As causas da depressão infantil podem estar relacionadas com problemas familiares, como
falta de atenção e carinho, separação dos pais, morte de algum parente ou de um animal de
estimação, mudança de colégio ou implicância dos colegas da escola, e pode provocar
sintomas como tristeza constante, irritabilidade, mau humor, desânimo e mau desempenho
na escola.
A depressão infantil tem cura se for diagnosticada cedo e o tratamento for iniciado o mais
rápido possível. O psiquiatra infantil e/ou psicólogo são os melhores especialistas para
fazer o diagnóstico e acompanhar a criança.
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antidepressivos, como fluoxetina, sertralina, imipramina, paroxetina ou citalopram, por
exemplo, prescritos pelo psiquiatra infantil.
A escolha da medicação deve ser individualizada para cada criança, e a opção por um
remédio deve estar baseada nos sintomas apresentados e no quadro clínico, após avaliação
detalhada. Outras situações que também podem influenciar nesta escolha são a idade, as
condições de saúde geral da criança e o uso de outros medicamentos.
Alguns dos efeitos colaterais que podem ser apresentados são dor de cabeça, enjoo, dor
abdominal, secura na boca, tontura prisão de ventre, diarréia ou visão turva, e devem ser
sempre relatados ao médico para avaliar a possibilidade de alterar a dose ou tipo de
medicamento.
É importante ainda fazer uma diferenciação entre o que se nomeia, na linguagem popular,
remédio e medicamento (aqui sobretudo o psicofármaco propriamente dito). Um
medicamento é um produto feito por farmácias de manipulação ou indústrias farmacêuticas
para prevenir e tratar ou aliviar sintomas. Os efeitos são conhecidos e foram comprovados
cientificamente por inúmeros testes. É um produto desenvolvido por uma indústria
farmacêutica e que cumpriu todas as exigências legais definidas pelos órgãos regulatórios.
O termo "remédio" refere-se a métodos ou cuidados terapêuticos que ajudam a aliviar
desconfortos, mas que não passaram necessariamente pelas etapas que um medicamento
passa para ser liberado. Por exemplo, ácidos graxos, ômega 3, dietas especiais.
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Considerações Finais
Há algum tempo atrás, certos comportamentos atípicos eram vistos como normais na
infância, por serem considerados transitórios e típicos da tenra idade, sendo socialmente
aceitáveis. Hoje, com os avanços dos estudos no campo da saúde mental, sabe-se que nem
sempre é o caso, e que certos comportamentos podem sinalizar a existência de algum
transtorno que, se não for detectado de forma precoce e tratado de forma adequada, pode
causar sofrimento e prejudicar gravemente o desenvolvimento físico e psicológico da
criança.
Devido a imaturidade do sistema fisiológico, a população pediátrica possui particularidades
que interferem na escolha dos psicofármacos, sendo a via oral, a via de administração mais
utilizada nesta classe devido a sua facilidade de absorção.
Contudo, através desse estudo podemos conhecer melhor os transtornos que ocorrem nas
crianças, as suas implicações, a conduta dos diagnósticos e principalmente a forma de
tratamento.
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Referências bibliográficas
https://guiamedicobrasil.com.br/pages/noticias/geral/como-tratar-a-depressao-
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http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-
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https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/
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adolescentes/depress%C3%A3o-e-transtorno-da-desregula
%C3%A7%C3%A3o-do-humor-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes
https://saude.riopreto.sp.gov.br/transparencia/arqu/arqufunc/2018/
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https://bd.tjmg.jus.br/jspui/bitstream/tjmg/6139/3/RR%20414%20-
%202014%20NATS%20Sindrome%20de%20la%20Tourette.pdf
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