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para Disfunções
Estéticas
03 04
Use os exames laboratoriais para
personalizar tratamentos
Como interpretar os resultados
estéticos dos exames laboratoriais
SUMÁRIO
05
] 06
Quais exames solicitar? Hemograma: um exame nada básico!
07 08
Marcadores inflamatórios e resistência
Coagulação
a insulina
09
05 Indicadores Hepáticos
SUMÁRIO
10
] 11
Indicadores renais Hormônios
12 13
Micronutrientes Lipidograma
14 15
Vitaminas Referências
01
ESTÉTICA É SAÚDE
A Organização Mundial da Saúde (OMS) conceitua
saúde como um “estado de completo bem-estar
físico, mental e social, e não apenas a ausência de
doença”.
Durante a prática clínica nos deparamos com diferentes respostas individuais para um
mesmo procedimento e muitas vezes ficamos sem argumentos para explicar ao
paciente as razões que o fizeram não ter o resultado que esperava. A verdade é que
essa resposta individual depende do estado de saúde atual do paciente, por isso, é
muito importante que profissional faça uma anamnese completa que reflita os hábitos
e estilo de vida do paciente, bem como, a solicitação de exames laboratoriais para
verificar a existência de doenças prévias, desequilíbrios nutricionais e hormonais antes
de iniciar um tratamento estético.
Não fazer isso é como tentar acertar um alvo às cegas. A chance de o paciente não
responder bem ou ter um resultado mínimo são grandes, principalmente para os
procedimentos relacionados a emagrecimento, alopecia, hipertrofia, acne, celulite,
melasma e rejuvenescimento, uma vez que estes quadros são fortemente influenciados
pelo estado fisiológico. Não fazer isso é como tentar acertar um alvo às cegas. A chance
de o paciente não responder bem ou ter um resultado mínimo são grandes,
principalmente para os procedimentos relacionados a emagrecimento, alopecia,
hipertrofia, acne, celulite, melasma e rejuvenescimento, uma vez que estes quadros são
fortemente influenciados pelo estado fisiológico.
Estudos mostram que no Brasil, mais de 45% da população adulta apresenta pelo
menos uma doença crônica não transmissível (doenças do aparelho circulatório,
diabetes, câncer e doença respiratória crônica) e isso também é percebido no paciente
de estética que comumente apresenta alguma doença crônica, tem um estilo de vida
inadequado (tabagismo, alimentação não saudável, consumo abusivo de álcool, baixa
prática de atividade física) e deficiências nutricionais. Todos esses fatores afetam
fortemente a resposta aos tratamentos estéticos.
Mesmo diante deste cenário, o hábito de rastrear o estado fisiológico dos pacientes
estéticos ainda é uma prática pouco realizada pelos profissionais. A maioria sente
dificuldade em definir quais exames solicitar ou não tem segurança para interpretar os
resultados das análises.
1 PREVENÇÃO
Auxiliam na identificação precoce de possíveis condições de saúde que possam
impactar a realização de procedimentos estéticos.
2 PERSONALIZAÇÃO
Permitem a adaptação dos tratamentos de acordo com as necessidades individuais
de cada cliente, considerando seu perfil fisiológico.
3 SEGURANÇA
Contribuem para minimizar riscos e complicações durante os procedimentos
estéticos, assegurando a saúde do cliente.
03
USE OS EXAMES LABORATORIAIS PARA
PERSONALIZAR TRATAMENTOS
ESTÉTICOS
Os resultados dos exames laboratoriais podem ser usados para personalizar
os tratamentos estéticos para atender às necessidades individuais de cada
paciente. A personalização do tratamento pode aumentar a eficácia do
tratamento e reduzir o risco de efeitos colaterais indesejados.
O BÁSICO FUNCIONA!
PERFIL INFLAMATÓRIO
Hemograma
Fibrinogênio
PCR u.s
Cobre
Relação Neut/linf
Ferritina
VHS
Homocisteina
Ácido úrico Hemograma
Fibrinogênio
PCR u.s
Cobre
Relação Neut/linf
Ferritina
VHS
Homocisteina
Ácido úrico
RISCO CARDIOVASCULAR
Hemograma
Colesterol total
Colesterol HDL
Colesterol LDL
Triglicerídeo
CT/HDL
TG/HDL
LDL/HDL
Lipoproteina
Homocisteína
PERFIL NUTRICIONAL
Hemograma
Homocisteína
Vitamina D3
PTH intacto
Vitamina B12
Vitamina C
Mineralograma ou
Zinco
Cobre
Manganês
Selênio
Magnésio
Ácido fólico
PERFIL GLICÊMICO/ RESISTÊNCIA A INSULINA
Glicemia
Insulina
Ácido úrico
GGT
Relação Triglicerídeo/HDL
Hemoglobina glicada
Ferritina
Curva glicêmica
Insulina pós prandial
DHEA
Cortisol
PERFIL HORMONAL
TSH;
T4 livre;
T3 livre;
T3 reverso;
Testosterona total e livre;
SHBG;
Estrógeno;
Progesterona;
Estrona;
DHT;
IGF 1;
Somatomedina C;
Prolactina;
FSH;
LH;
IGFBP3;
Vitamina D3
PERFIL RENAL
Ureia;
Creatinina;
Na;
K;
Urina 1;
PERFIL HEPÁTICO
TGO;
TGP;
Bilirrubina total e
frações;
Anti HBsag;
Anti Hcv;
Proteínas totais e frações;
GGT;
PERFIL AUTOIMUNE
Amilase;
Lipase.
EXAMES ESSENCIAIS X DISFUNCÕES ESTÉTICAS
ACNE MELASMA ALOPÉCIA
● Perfil Hormonal
● Perfil Inflamatório ● Perfil Inflamatório ● Perfil Inflamatório
● Hemograma ● Perfil Hormonal ● Perfil Nutricional
● Testosterona ● Hemograma ● Perfil Hormonal
● DHT ● Cortisol ● Hemograma
● DHEA ● Perfil inflamatório ● Cortisol
● Homocisteina ● Vitamina B3 ● Vitamina B3
● Mineralograma ● Homocisteina B12 ● Homocisteina B12
EXAMES ESSENCIAIS X DISFUNCÕES ESTÉTICAS
GORDURA FLACIDEZ/
CELULITE MICROASOS
LOCALIZADA ENVELHECIMENTO
● Perfil
● Hemograma
Inflamatório ● Perfil Inflamatório
● Perfil Nutricional
● Perfil Cardíaco ● Perfil Cardíaco
● Peril Glicêmico
● Perfil Glicêmico/ ● Perfil Glicêmico/
(glicação pele)
Resistencia a Resistencia a
● Cortisol
Insulina Insulina ● Hemograma
● Sódio
● Hemograma ● SHBG ● Hemoglobina
● Magnésio
● Cortisol ● Testosterona Glicada
● Zinco
● SHBG ● Estrona ● Glicemia
● Cobre
● Testosterona ● Estradiol
● Ferro
● Estrona ● T3 livre/ Reverso
● Vitamina D
● Estradiol ● Aldosterona
● Vitamina B12
● T3 livre/ Reverso ● Hemograma
● Aldosterona
Nos próximos slides
vamos detalhar a
UTILIDADE ESTÉTICA
para os principais
exames...
06
HEMOGRAMA: UM EXAME NADA
BÁSICO!
O que é o hemograma
O hemograma é um relatório quantitativo e
morfológico das células do sangue, incluindo as
células vermelhas (hemácias), brancas (leucócitos) e
as plaquetas. É um dos exames mais comuns para
avaliar a saúde geral de uma pessoa e detectar
possíveis alterações ou doenças, como anemia,
infecções, inflamações, leucemias, entre outras.
SÉRIE VERMELHA
A série vermelha, ou eritrograma, é a parte do
hemograma que avalia as células vermelhas do sangue,
chamadas de hemácias, eritrócitos ou glóbulos
vermelhos. A série vermelha é útil para a avaliação e
classificação de anemias (de acordo com alterações na
forma, tamanho, cor e estrutura das hemácias). Na
série vermelha, o hemograma descreve várias
informações importantes, incluindo:
CONTAGEM DE HEMÁCIAS: é a quantidade de células
vermelhas por volume de sangue. Uma contagem alta pode
aumentar o risco de ataque cardíaco ou derrame, enquanto
uma contagem baixa pode significar que o corpo não está
recebendo o oxigênio de que precisa.
Outras condições.
Classificação das anemias
Anemias macrocíticas (VCM > 101 fℓ)
Principais causas:
• Deficiência de folato e vitamina B12
• Cirrose hepática
• Síndrome mielodisplásica
• Terapia com azidotimidina
• Síndrome de Down
Macrocítica Microcítica
MORFOLOGIA HEMÁCIAS
Normocrômica Hipocrômica
Utilidade na Estética
A anemia é um estado fisiológico que pode contribuir com o
surgimento ou agravamento de algumas disfunções
estéticas.
A queilite (inflamação que acomete os lábios, causando dor e incômodo no local ou alterações
estéticas) pode ser provocada por anemia por deficiência de vitamina B12 ou ferro.
Drogas antineoplásicas
Cloranfenicol
Fenilbutazona
POLIMORFONUCLEARES
Neutrófilos
Eosinófilos
Monócitos
MONONUCLEARES
Linfócitos
Linfócitos
Nesta parte do hemograma são descritos alguns parâmetros:
Valor de referência:
TP: 9,6 a 12,4 segundos (varia de um laboratório para outro)
INR: 1,0
Coagulação
Valores aumentados são encontrados em distúrbios da coagulação
envolvendo as vias extrínseca e comum, em pacientes que fazem
uso de anticoagulantes e em casos de comprometimento da função
hepática.
UTILIDADE NA ESTÉTICA
.
Marcadores inflamatórios e resistência a insulina
• Glicose/ Hemoglobina Glicada
O exame de glicemia em jejum serve para medir o nível da glicose na
circulação sanguínea do paciente. É necessário estar de 8 a 12 horas de
jejum, sem consumir nenhum tipo de alimento ou bebidas, apenas água é
permitido. O exame é utilizado para investigar possíveis casos de diabetes
e para controle da doença.
Valores de referência:
Homem: 4 a 12,0 umol/L
Mulher: 4 a 10 umol/L
Valor de referência:
Homens: 23 a 336 ng/mL
Mulheres: 11 a 306 ng/mL
Situações em que a Ferritina pode estar alterada:
Marcadores inflamatórios e resistência a insulina
• Utilidade na Estética
Além de nos mostrar a ocorrência ou não de um
quadro inflamatório e anemia por deficiência de
ferro, alguns estudos mostram uma forte relação
entre a diminuição dos níveis de ferritina e as
alopecias não cicatriciais.
09
INDICADORES HEPÁTICOS
Indicadores Hepáticos
Valores de referência:
• Fosfatase alcalina
É uma enzima que pode aumentar em casos de infecções virais e
danos hepáticos, especificamente quando há uma obstrução das
vias biliares impedindo o transporte da bílis do fígado para o
intestino, ocasionando seu acúmulo.
Valores de referência dos indicadores hepáticos
Utilidade na Estética
Ter certeza de que o fígado está funcional é
importantíssimo principalmente o objetivo é tratar
gordura localizada e perda de peso.
• Potássio
Pequenas alterações no potássio sérico têm consequências
significativas. Uma concentração anormal pode alterar a função dos
nervos e músculos, por exemplo, o músculo cardíaco pode perder
sua capacidade de contração.
Indicadores renais
• Ureia
Uma alta concentração desse produto residual pode indicar
desidratação ou que os rins não estão funcionando corretamente.
• Creatinina
é um produto residual gerado a partir do metabolismo muscular e um
marcador preciso da função renal.
Indicadores renais
Valores de referência dos indicadores renais
Indicadores renais
Utilidade na Estética
Os são responsáveis por filtrar e eliminar as toxinas do corpo, e
quando a função renal está comprometida, as toxinas podem se
acumular no corpo e causar problemas de saúde, como inflamação
crônica, acne, eczema, entre outros.
Hipertireoidismo:
A tireoide está hiperativa, ela libera muito hormônio tireoidiano. A taxa
metabólica basal do corpo sobe e gasta energia mais rapidamente do que
deveria.
• Dificuldade de dormir
• Aceleração dos batimentos cardíacos
• Intestino solto
• Agitação
• Muita energia, apesar de muito cansaço
• Queda de cabelos
• Calor e suor exagerado
• Menstruação irregular
HORMÔNIOS
• TSH, T4 e T3
O hormônio tireotrófico (TSH) é produzido pela hipófise e tem como
principal função estimular a tireoide a produzir hormônios tireoidianos,
especialmente o hormônio tiroxina (T4). O T4, por sua vez, é produzido
pela tireoide e, após ser liberado na corrente sanguínea, é convertido
em triiodotironina (T3), que é a forma ativa do hormônio tireoidiano. O
TSH e os hormônios tireoidianos T4 e T3 estão intimamente
relacionados em um sistema de feedback negativo.
• TSH, T4 e T3
O TSH, o T4 e o T3 são importantes para regular o metabolismo do
corpo, incluindo o controle do crescimento e desenvolvimento, a
temperatura corporal, o peso, o batimento cardíaco, o sistema nervoso,
o sistema muscular e o sistema esquelético.
Utilidade na Estética
Os hormônios tireoidianos (TSH, T4 e T3) estão relacionados com a
regulação do metabolismo do corpo, incluindo o metabolismo de
gorduras. Quando a tireoide não está funcionando corretamente e há
deficiência desses hormônios, pode ocorrer um acúmulo de gordura
corporal, especialmente na região abdominal. Isso pode levar ao
sobrepeso e aumento da celulite.
• Testosterona
Ambos os sexos produzem testosterona e sofrem uma diminuição
desse hormônio a medida em que envelhecem. A testosterona é
produzida nos testículos dos homens e nos ovários das mulheres e é
responsável por regular a massa muscular, fertilidade, libido e bem-
estar.
18 a 30 anos: 11 a 59 ng/dL
31 a 40 anos: 11 a 56 ng/dL
41 a 51 anos: 9 a 55 ng/dL
Pós-menopausa: 6 a 25 ng/dL
Testosterona livre:
Testosterona livre:
Utilidade na Estética
Aumento de testosterona em mulheres pode ter
relação com: ganho de peso, alopecia, acne,
aumento da oleosidade da pele. Em homens, a
testosterona diminuída pode ocasionar queda
de cabelo, aumento de peso e dificuldade para
ganhar massa magra e perder peso.
HORMÔNIOS
Hormônios Sexuais
•Estrógenos
Os estrógenos ou estrogênios (estradiol, estriol e estrona)
são os responsáveis pelo desenvolvimento das
características femininas. O estrógeno biologicamente mais
ativo é o estradiol, produzido principalmente pelos ovários
nas mulheres em fase reprodutiva. Suas maiores
concentrações são no período folicular até a ovulação.
Utilidade na Estética
Valores diminuídos de estrogênios podem comprometer tratamentos
de perda de peso e gordura localizada. Na menopausa os níveis de
estradiol e estrona estão bastante diminuídos e isso se reflete no
aumento da degradação de colágeno na pele, desidratação da pele,
afinamento e fragilidade capilar. O estradiol também tem importante
papel na manutenção e ganho de massa magra.
HORMÔNIOS
Hormônios Sexuais
Utilidade na Estética
O LH aumentado pode ser indicativo de menopausa precoce ou
Síndrome dos Ovários Policísticos, ambas as situações são
importantes para pacientes da estética. A menopausa precoce vai
acarretar rápida perda de colágeno e envelhecimento da pele, já a
SOP pode afetar a pele (aumenta a oleosidade e acne), leva a
dificuldade para perder peso e queda de cabelo.
HORMÔNIOS
Hormônios Sexuais
Utilidade na Estética
O FSH aumentado é indicativo de menopausa, situação em
que o profissional da estética deve atuar para aumentar a
resposta da pele aos tratamentos.
12
MICRONUTRIENTES
MICRONUTRIENTES
Micronutrientes são nutrientes necessários em quantidades pequenas,
mas essenciais para a saúde do organismo. Eles incluem vitaminas e
minerais. Esses nutrientes são importantes para diversas funções do
corpo, incluindo o metabolismo, a produção de energia, a regulação
hormonal, a função imunológica, entre outras.
Valor de referência:
Mulheres: 80 a 155 μg/dL
Homens: 70 a 140 μg/dL
Minerais
• Cálcio
É o mineral mais abundante do organismo. O cálcio é um
mineral essencial para diversas funções do organismo,
incluindo a saúde óssea, muscular, nervosa e
cardiovascular. Na estética, o cálcio desempenha um papel
importante na manutenção da saúde dos cabelos, unhas e
pele.
Valor de referência:
Normal: 8,7 a 10,7 mg/dL
Valores críticos < 6,6 ou > 12,9 mg/dL
Minerais
• Manganés
O manganês é um mineral importante para a estética, pois
desempenha várias funções no organismo que estão relacionadas à
beleza e saúde da pele, cabelos e unhas. Uma das principais
funções do manganês na estética é sua participação na síntese do
colágeno, uma proteína que dá força e firmeza à pele, evitando o
aparecimento de rugas e linhas de expressão.
Valor de referência:
58 a 234 ng/mL
Minerais
• Magnésio
O magnésio é principalmente um íon intracelular associado à absorção GI
e excreção renal. É um mineral importante para o bom funcionamento do
organismo e também tem uma relação direta com a saúde e a estética.
Ele atua como cofator em mais de 300 reações bioquímicas do nosso
corpo, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e a
manutenção da saúde óssea.
Valor de referência:
Normal: 1,6 a 2,4 mg/dL
Valores críticos: < 1,0 e > 4,9 mg/dL
Minerais
• Magnésio
Outro benefício do magnésio para a estética é a sua capacidade de
melhorar a circulação sanguínea e, consequentemente, a entrega de
nutrientes e oxigênio às células da pele. Isso ajuda a prevenir o
envelhecimento precoce e a manter uma pele saudável e radiante.
Além disso, o magnésio também pode ajudar a controlar a acne, já que ele
atua na regulação da produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Ele
também pode ajudar a combater a inflamação, que é uma das principais
causas da acne.
Valor de referência:
Normal: 1,6 a 2,4 mg/dL
Valores críticos: < 1,0 e > 4,9 mg/dL
Minerais
• Zinco
O zinco é um mineral importante para a manutenção da saúde da pele,
cabelos e unhas. Ele está envolvido em processos de imunidade e
crescimento celular, síntese de colágeno, proteção contra radicais livres e
modulação do sistema imunológico. Na pele, o zinco é essencial para a
renovação celular e cicatrização de feridas.
Na estética, a deficiência de ferro pode causar problemas como pele pálida e sem brilho,
unhas quebradiças, cabelos fracos e com queda excessiva. Isso ocorre porque o ferro é
necessário para a produção de queratina, proteína que compõe a pele, unhas e cabelos.
Além disso, a falta de oxigênio nos tecidos causada pela deficiência de ferro pode afetar
a aparência da pele e das unhas.
Por outro lado, o excesso de ferro também pode ser prejudicial para a estética, uma vez
que pode aumentar a produção de radicais livres e contribuir para o envelhecimento
precoce da pele. Por isso, é importante manter um equilíbrio adequado de ferro no
organismo para garantir uma boa saúde e aparência estética.
Valor de referência:
Mulheres: 28 a 170 μg/dL
Homens: 45 a 182 μg/dL
13
VITAMINAS
VITAMINAS
Valor de referência: Sérico: > 6,5 ng/mL Eritrocitário: 280 a 903 ng/mL
VITAMINAS
Vitamina B12
A vitamina B12, também conhecida como cobalamina, é uma vitamina
solúvel em água que desempenha diversas funções importantes no
organismo. Atua como cofator na síntese de DNA e RNA, que são
essenciais para a renovação celular e para o crescimento e manutenção
dos tecidos do corpo. Ela também está envolvida na síntese de
proteínas, incluindo a queratina, que é uma proteína estrutural importante
para a saúde da pele, cabelos e unhas.
Valor de referência:
180 a 914 pg/mL180 a 914 pg/mL
VITAMINAS
Vitamina D
Uma das principais funções da vitamina D é a regulação do metabolismo
do cálcio e do fósforo, dois minerais importantes para a formação e
manutenção dos ossos. Sem a vitamina D, o corpo não é capaz de
absorver adequadamente o cálcio, o que pode levar a problemas como
osteoporose e fraturas ósseas.
Utilidade na Estética
A falta de vitamina D pode contribuir para a perda de cabelo, uma vez que
os folículos capilares são altamente sensíveis às deficiências nutricionais.
Além disso, a vitamina D também está envolvida na regulação da
produção de queratina, uma proteína importante para a saúde do cabelo.
Na pele, a vitamina D ajuda a controlar a produção de sebo, a oleosidade
da pele, além de estar envolvida no processo de cicatrização e redução
de inflamações.
do Amaral COF, do Nascimento FM, Pereira FD, Parizi AGS, Straioto FG, do Amaral MSP.
Bases para Interpretação de Exames Laboratoriais na Prática Odontológica. Journal of
Health Sciences, v. 16, n. 3, 2015.