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Niterói
Rua Dr. Celestino, 122, salas 622 / 623 • Ed. Ioffices
Ilha
Estrada do Galeão, 2500, blobo A, sala 302
Central de Atendimento
(21) 2286-6443
Site
aobesidade.com.br
@clinicamichelmenezes
Classificação da Obesidade:
O pré-operatório:
1. SLEEVE
A gastrectomia vertical (gastrectomia em manga, gastrectomia longitu-
dinal, gastrectomia SLEEVE) é um dos novos procedimentos bariátricos
que tem recebido aceitação global, com excelentes resultados em múlti-
plos centros em vários países. Funciona com uma restrição gástrica, com
remoção de 70% a 85% do estômago, no sentido vertical. O paciente en-
tão, ao se alimentar, atinge sua saciedade mais precocemente.
Entretanto a ajuda da cirurgia não se restringe a este efeito mecânico de
“caber menos alimento”. Também observamos o aumento da produção de
hormônios intestinais, chamados “incretinas”, que auxiliam no processo de
emagrecimento, pois aceleram o metabolismo, diminuem a sensação de
fome no cérebro, aumentam o período e a saciedade entre as refeições e
atuam sobre doenças como a glicose e o colesterol.
Reservatório Gástrico
Estômago residual
Alça alimentar
Enzimas digestivas
Órgãos digestivos
caminho do alimento
através do trato gástrico
Desvantagens:
Como vimos, não existe a melhor técnica, a que seja indicada para
quem precisa perder mais peso ou para quem deseja perder peso mais
rápido. Isto tudo não é verdade. O resultado observado em ambas as téc-
nicas é exatamente o mesmo, desde que seja bem indicada e adequada
a cada caso.
Veremos mais à frente que os melhores resultados dependem mais da
forma como os pacientes conduzem o seu pós-operatório do que propria-
mente da técnica empregada.
Existe então a técnica mais adequada para cada caso. Notamos o gran-
de exemplo do diabetes na escolha do BYPASS. Outro grande exemplo
são os pacientes portadores de hérnia de hiato e esofagite no exame de
endoscopia ou que tenham muitos sintomas de refluxo. Estes também são
mais candidatos ao BYPASS, que é naturalmente uma cirurgia “antirreflu-
xo”.
Como vimo, o BYPASS também deve ser evitado em pacientes trans-
plantados e portadores de anemia crônica e de trombofilias (doenças pró-
trombóticas).
Então, na consulta final de agendamento do procedimento com o cirur-
gião, diante de todos os exames e laudos da equipe multidisciplinar é que
teremos dados para definir qual a técnica que estará mais indicada em
cada caso.
Neste momento, também é assinado o nosso termo de consentimento
informado, que faz parte do nosso código de ética médica, apenas forma-
Pós-operatório tardio
O acompanhamento pós-operatório com todos os profissionais da equi-
pe é fundamental para o sucesso da cirurgia e o emagrecimento saudável.
Vários estudos têm demonstrado que os pacientes que se afastam da equi-
pe multidisciplinar neste período são aqueles que evoluem com os piores
Metas e resultados
Dúvidas comuns
Queda de cabelos
Pode ocorrer entre o terceiro e o sexto mês de pós-operatório, mais co-
mumente visto em mulheres do que em homens. Diferente do que muitos
pensam, não decorre de alguma desnutrição ou falta de vitaminas. Ocorre
justamente neste período quando a perda de peso é mais intensa e a dieta
ainda está evoluindo.
Conhecemos este período e podemos previní-lo. Desde os primeiros
dias de pós-operatório, a nutricionista utiliza suplementos já visando este
momento e no terceiro mês de pós-operatório o endocrinologista avalia o
paciente com a primeira rotina laboratorial. Temos uma série de ferramen-
tas para lançar mão, caso seja necessário para que os pacientes atraves-
sem esta fase de forma controlada.
Gravidez
A gestação só é aconselhada após 18 a 24 meses de pós-operatório.
Assim como a cirurgia plástica reparadora, no momento adequado, o pa-
ciente vai ter a liberação da equipe para engravidar.
Um detalhe importante é que desde o momento que o paciente decidir
por este projeto, ou seja, desde a primeira consulta com a equipe, deve
adotar medidas contraceptivas conversando com seu ginecologista. Não
há explicação para o paciente que está ingressando neste projeto correr
o risco de engravidar, o que vai levar a resultados insatisfatórios além do
risco de abortamento precoce.
Por outro lado, muitos pacientes têm a impressão de que a gravidez em
pacientes bariátricos tem risco aumentado e é justamente o contrário, des-
de que ocorra a partir do momento adequado. Pacientes emagrecidos di-
minuem bastante o risco de hipertensão, diabetes e eclampsia durante a
gravidez, além de menor problema técnico na hora do parto.
Reganho de peso
Muitos pacientes e familiares questionam por que alguns conhecidos
operados estão evoluindo com reganho de peso. Será que a cirurgia per-
deu o efeito? Será que o estômago dilatou?
A resposta é não! Devemos lembrar que o paciente bariátrico é portador
de obesidade, doença crônica e incurável. Mesmo com a ajuda da cirurgia,
a obesidade não é curada. Como vimos, a cirurgia não consegue trabalhar
sozinha ... depende também dos cuidados de dieta e da regularidade da
atividade física.
O que observamos na maioria das vezes é que o paciente por algum
motivo da vida perdeu o foco que vinha tendo, aos poucos deixa a ativida-
de física de lado e não segue mais nenhum controle de dieta. Neste caso,