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AVALIAÇÃO DA PESSOA

IDOSA
GUIA PARA A PRÁTICA
FISIOTERÁPICA
O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO PACIENTE
PODE SER DIMENSIONADO POR MEIO DE
CINCO ELEMENTOS FUNDAMENTAIS PELO
GUIA PARA A PRÁTICA FISIOTERÁPICA
ESSES ELEMENTOS SE INTER-RELACIONAM
NUM PROCESSO DINÂMICO PARA
DETERMINAR A MELHOR FORMA DE
ABORDAGEM CLÍNICA.
OS CINCO ELEMENTOS INTER-
RELACIONADOS DE TRATAMENTO DO
PACIENTE SÃO:

Avaliação
A avaliação é um processo dinâmico, no
qual, o fisioterapeuta realiza o julgamento
clínico baseado nos dados reunidos
durante o exame. Esse processo também
pode identificar possíveis problemas que
requeiram consulta ou julgamento de
outro profissional.
Exame
Processo de obtenção da história,
realizando uma revisão dos sistemas, e
selecionando e administrando testes e
medidas para reunir dados sobre o
paciente/cliente.
O exame inicial é uma triagem abrangente
e um processo de teste específicos que
levam a uma classificação do diagnóstico.
Diagnóstico
Inclui tanto o processo quanto o resultado
final obtidos nos dados do exame de
avaliação, no qual o fisioterapeuta
organiza para definir grupos,síndromes ou
categorias;
Auxilia na determinação do prognóstico
(incluindo o plano de tratamento) e a
estratégia de intervenção mais apropriada.
Prognóstico (incluindo o plano de
tratamento)
Determina o nível ótimo de melhora que
pode ser obtido pela intervenção e pelo
tempo requerido para alcançar esse nível.

O plano de tratamento especifica a


intervenção a ser usada, além de sua
duração e frequência.
Intervenção
Interação proposital e especializada do
fisioterapeuta com o paciente/cliente,
usando variados métodos e técnicas
fisioterapêuticas para produzir mudanças
nas condições que são consistentes com
o diagnóstico e o prognóstico.
O fisio conduz o reexame para determinar
mudanças, com a finalidade de modificar
ou redirecionar a intervenção;
A decisão para reexaminar pode ser
baseada nos achados clínicos novos ou
na falta de progresso do paciente.
Resultados
Apesar dos resultados não estarem inclusos
nesses elementos, não devem ser deixados de
serem mencionados
Por sua vez, o resultado do manuseio do
paciente, inclui o impacto da intervenção
fisioterapêutica nos seguintes domínios:
patologia/fisiopatologia (doença, desordem ou
condição); impedimentos, limitações funcionais
e deficiências; risco de redução/prevenção e
satisfação do paciente.
Considerações
A abordagem da história clínica e do
exame físico muitas vezes precisa ser
modificada na avaliação de pacientes
idosos e fragilizados.
Normalmente grande parte deles
apresenta problemas múltiplos de saúde,
o que requer uma equipe para avaliação
completa;
Para esses pacientes, que apresentam
necessidades médicas, fisioterápicas,
psicológicas e sociais complexas, equipes
são mais eficientes para avaliar o quadro
e estabelecer um plano de tratamento que
profissionais trabalhando de modo
isolado.
Nem sempre uma história clínica completa será
obtida na fase inicial de avaliação, devendo-se,
nesses casos, estabelecer como foco da
avaliação o exame físico.
A anamnese e o exame físico devem sempre
nortear o processo de tomada de decisões
clínicas da equipe.
O processo de tomada de decisões clínicas
envolvendo idosos deve apresentar como
objetivo principal a melhoria na qualidade de
vida dos mesmos.
Anamnese
A de pacientes idosos requer um tempo
maior quando comparada à anamnese de
pacientes jovens;
Pacientes idosos podem apresentar
diversos sintomas não específicos,
dificultando o foco da anamnese e,
consequentemente, o foco do exame
físico;
Deficiências sensoriais (auditivas ou visuais),
muito comum em idosos, também podem
interferir no processo de avaliação;
Os idosos podem não relatar sintomas durante a
anamnese (crises dispnéicas, perda de visão ou
audição, problemas com a memória,
incontinência urinária, tonturas, quedas, etc.), os
quais são considerados normais por esses
pacientes. Nesse aspecto, é importante lembrar
que nenhum sintoma deve ser considerado
normal para o paciente idoso.

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