Nutrição e Adubação Na Produtividade

MARYJARA PERES RIBEIRO 66436290125 MARYJARA PERES RIBEIRO 66
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO NA PRODUTIVIDADE

E QUALIDADE DAS PLANTAS
Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti

Engº Agrº Eduardo Sgarbiero
Piracicaba - SP, 04 de abril de 2023

Fatores de Produtividade
Pragas
Doenças
Plantas Invasoras
Genótipo
Clima
Solo
Produtor
Fatores de Produção
CONCEITO DE ADUBAÇÃO
PLANTA
ADUBAÇÃO
SOLO
ADUBAÇÃO = PLANTA - SOLO

Absorção x Competição
CHUVA
ABSORÇÃO
DESNITRIFICAÇÃO:
FERTILIZANTE NH4NO3
N2, N2O e NO
FIXAÇÃO SOLO VOLATILIZAÇÃO
Ureia: N ( NH3 )
Cu2+, Mn2+, Zn2+,
Fe2+, H2PO4-
LIXIVIAÇÃO EROSÃO
Cl- > H3BO3 > NO3->SO4= > MoO4=

K+ > NH4+ >Mg2+ >Ca2+
Adubação = ( Planta – Solo ) x f

Produtividade potencial X Produtividade obtida
24% do Potencial
é expressado
65% de perdas em 11% de perdas em

função de estresses função de estresses
abióticos bióticos
Fonte: Bray et al. 2000

Fórmula geral de adubação

f : Uso eficiente do fertilizante
Plantio Direto
• Sistemas de plantio Cultivo Mínimo
Convencional
• Práticas conservacionistas;
• Fontes adequadas e parcelamento dos nutrientes;
• Aplicação à taxa variável
• Práticas corretivas (calagem, gessagem e fosfatagem)
Nutriente Aproveitamento (%) Fator (f)

N, S e B 50 a 60 2,0
P, Zn, Mn e Cu 20 a 30 3,0 a 5,0
K 70 1,5
ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) x f

Práticas corretivas
(Calagem, Gessagem e Fosfatagem)
 Sistema Radicular
Absorção Absorção
Água Nutrientes
P – Ca – B - Mg
Enraizamento
cm NORMAL COMPACTAÇÃO TOXIDEZ DE ALUMÍNIO DEF. DE CALCIO
0
31 cm 33 cm 27 cm
40
76 cm
CRESCIMENTO DE RAÍZES (CD milho Fancelli & Dourado, 1998)

Nutrição mineral
✓ O que?
✓ Quanto?
✓ Quando?
✓ Como?
ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x f

O que? (Nutrientes necessários)
AR + ÁGUA (95% MS)
Macronutrientes orgânicos (CO2 e H2O)

C, H e O
Equação fotossintética:
Luz
6CO2 + 6H2O C6H12O6 + 6 O2
SOLO (5% da MS das plantas)
* Macronutrientes primários → N (milho), P e K

* Macronutrientes secundários → Ca, Mg e S
* Micronutrientes → B, Cu, Zn, Mn, Mo, Ni e Co (soja)
MARYJARA PERES RIBEIRO 66436290125 MARYJARA PERES RIBEIRO 66 O processo de fotossíntese, responsável pela vida dos
animais, inclusive o homem, na face da terra.
CO2
H2O
Lei básica da Ecologia

“Na Natureza
não há refeição grátis”
N P K
B Cl Co Cu Fe Mn Mo Ni Si Zn
Ca Mg S
Avaliação da fertilidade do solo
✓Diagnose visual
✓Diagnose foliar
✓Análise de solo

Diagnose Visual
Seqüência de eventos que definem sintomas de

deficiência ou de toxidez de elementos
GENERALIZADO
-
GRADIENTE
SIMETRIA
✓ GRADIENTE FOLHAS VELHAS: Macros 1ários : N, P, K e Macros 2ário : Mg

✓ GRADIENTE FOLHAS NOVAS: Macros 2ário : Ca e S
Micros: B, Cu, Fe, Mn, Zn, Mo
Algodão - Magnésio
Aspectos de plantas de soja com deficiência de N

→ manejo:
Sem inoculação (A) Com inoculação (B)
Fonte: Zancanaro et al, 2019/2020

Deficiência de N
Diagnose Visual
Plantas de soja com deficiência de fósforo

Deficiência de P
Diagnose Visual
Sintomas de deficiência de potássio
Lavoura de soja (A) Detalhe de um trifólio (B)

Diagnose Visual
Deficiência de K
VISUALIZAÇÃO DE DEFICIÊNCIA (K)
VISUALIZAÇÃO DE DEFICIÊNCIA (Ca)
VISUALIZAÇÃO DE DEFICIÊNCIA (Ca)
Fonte: Silva et al.(2003).

DEFICIÊNCIA (Ca)
Soja – deficiência de Mg
Sintoma de deficiência de S em soja
+S -S
Fonte: Dirceu Broch (Fundação MS)

Sintoma de deficiência de S em soja
Sem enxofre
Com enxofre
Fonte: Vitti e Malavolta, 1984

+S
Dose recomendada: 30 a 40 kg ha-1 de S
-S
Sintoma de deficiência de S em arroz e milho
Sintomas Visuais
• Clorose (começa nas folhas mais jovens)
• Folhas pequenas
• Internós curtos
• Haste mais fina
Sintomas Químicos
• Aumento de concentração de Hidrato de
Carbono
• Menor sintese de proteínas
• Maior razão Nsolúvel / Nproteico
Foto: J. Zublema, Clemson Univ., USA, FAO / FIAC (1982)

DEMANDA DE ALIMENTOS X POPULAÇÃO MUNDIAL
Produção atual Demanda estimada Produção adicional Aumento da

(2005) (2025) estimada produção (%)
Cereais
Cereais 2.219,40 3.140,40 921,00 41,5
Oleaginosas 595,01 750,97 155,96 26,2
Perenes 242,81 321,99 70,18 28,9
Anuais 352,20 437,98 85,78 24,4
Carne1 264,70 376,49 111,79 42,2
Aves 80,00 113,70 33,76 42,2
Suínos 103,40 146,80 43,60 42,2
Bovinos 63,50 90,40 26,30 41,4
Café 7,72 9,40 1,68 21,8
Fibras 28,50 36,37 7,87 27,6
Madeira 3.401,90 4.148,40 746,50 21,9
1Todas as carnes consumidas
Fonte: FAO
Elaboração: AGE – MAPA
Perdas
DEMANDA DE ALIMENTOS: E OS ANIMAIS ?
pessoas
32 M de
BORO NA BAIXA MOBILIDADE

MEMBRANAS 10% PLANTA NO FLOEMA
DIVISÃO E ALONGAMENTO
CELULAR
PAREDE CELULAR 90%
ESTRUTURAL FISIOLÓGICA
Boro Rhamnogalacturonan II Pressão osmótica

(B – RG II)
Vitti, G.C., 2019

Boro na planta - Exigências
Cultura Grãos, Restos Culturais Total
----------------------- g t-1 grãos ------------------------
Soja 20 57 77
Milho 4,1 15,1 19,2
Dicotiledôneas: 20-70 mg kg-1 B
Monocotiledôneas: 5–10 mg kg-1 B

Boro: efeito no desenvolvimento radicular
Milho
Soja
Canola
-B
+B
-B
+B
-B +B
Cakmak, 2015
Boro na planta
Ca + B
Ca
Raízes de milho com
sintomas de defiência de B
associada à falta de Ca
Tempo de tratamento com boro e alongamento

radicular
50
Alongamento radicular (mm)

+B ●
40
●
30 ●
20 ●
● ● ●
10 ● -B
● Bonillo et ●
+B
al. 2009
o o
o
o
o o
0
0 12 24 36
Tempo de tratamento (horas)
Fonte: Bohnsack and Albert, 1977 citado por Marschner, 1995
B x seedlings de amendoim
Controle 1 kg ha-1 de Boro

(0 kg ha-1 de Boro) (Aplicado via herbicida)
-B +B
Fonte: Betiol e Vitti, 2019.

Doses de Boro: solo arenoso (milho safrinha)
Componentes de produção e produtividade do milho safrinha em função de doses de
boro em aplicação única e parcelada em pré semeadura do soja e do milho safrinha.
Doses de B (kg ha-1) Nº fileiras/espigas Nº Massa 100 Produtividade

Tetraborato (14,3% B) grãos/fileiras grãos (g) (sc ha-1)
0,0 15,6 b 23,6 30,8 84,4
1,0 16,3 ab 23,3 a / 23,5 a 30,7 89,9
2,0 16,5 a 22,9 b / 25,4 a 30,1 96,9
4,0 15,9 ab 22,5 b / 24,5 a 30,3 88,3
Modos de aplicação
100% pré-soja 15,9 23,1 b 30,5 87,7
50% pré-soja + 50% pré-milho 16,2 24,2 a 30,5 92,0
Teste F
Doses * Ns Ns Ns
Modos Ns ** Ns Ns
D*M Ns 2009
Bonillo et al. * * Ns
DMS (5%) - - - -
CV (%) 4,1 4,3 3,68 14,8
*significativo a 1 e 5% de probabilidade, e não significativo pelo teste de F, respectivamente: CV-coeficiente de
variação; DMS – diferença mínima significativa
Gitti, D.C.de, Fundação MS, Naviraí-MS, 2018.
Fontes e doses de Boro (milho): solo arenoso
Controle 0,5 + 0,5 kg ha-1 B 1,0 + 1,0 kg ha-1 B 2,0 + 2,0 kg ha-1 B
Bonillo et al. 2009

Doses de Boro
y= 0,5564x2 + 4,949x + 69,995
Produtividade milho (sc ha-1)

R2 = 0,6645
Produtividade soja (sc ha-1)

85 165,0
●
80 ●
● 160,0
●
● ● ●
75 y= 0,8271x2 + 6,5686x + 148,55
R2 = 0,8361
155,0
70 ●
●
● ● 150,0
65
60 145,0
0 1 2 3 4Sousa, J.V.A., 20195 6
Dose (kg ha-1)
● Soja ● Milho
GAPES, 2019
Boro via solo: experimentos à campo
80 +12,4 sc
+11,8 sc +12,3 sc
● Média das doses
78 +9,9 sc 78.4 78.3
77.8
76
75.9
Produtividade (sc ha-1)

74
72
70
68
66
66
64
62
60
58 Bonillo et al. 2009

Controle Ác. B Oc. Na Ulexita Tetraborato
granulada penta granulado
GAPES, 2019
Fonte: Silva et al.(2003).

DEFICIÊNCIA (B)
Batata
VISUALIZAÇÃO DE DEFICIÊNCIA (B)
Boro: efeito no desenvolvimento radicular
Milho
Soja
Canola
-B
+B
-B
+B
-B +B
Cakmak, 2015
Efeito do boro na formação da semente de ervilha
-BORO
+BORO
Cakmak, 2015
Boro na planta
Exigência Nutricional
Reprodutiva > Vegetativa
Funções do boro na planta
Epstein & Bloom (2006)
• Estrutura da parede celular (ligações pépticas)
Além disso (Blevins & Lukaszewski, 1998):

• Reprodução, formação do tubo polínico e germinação
• Fixação de nitrogênio (atividade da nitrogenase)
• Atividade de membranas (absorção de outros nutrientes)
• Crescimento radicular (diminuição da toxidez de alumínio)
E outras funções:
• Transporte de açúcares (carboidratos) das folhas para órgãos de
reserva
Boro na planta
Boro pode influenciar na eficiência hídrica do Eucalipto

Taxa fotossintética – Reduzindo os danos à membrana (Cakmak et al., 1995)
Controle estomático – aumentando a concentração de K+ nas folhas
Transpiração – Reduzindo a perda de água
Translocação de açúcares para o crescimento radicular – aumentando a

absorção de água e nutrientes
Uso mais eficiente da água

Hodecker, B.E.R. COMPARISON OF DROUGHT STRESS RESPONSES OF TOLERANT AND SENSITIVE EUCALYPT GENOTYPES. Tese,
UFV. 2015
B x Enfermidades x produtividade soja
Avaliações
Tratamentos
Nível de infecção Peso de 100 sementes Rendimento
(0-5)* (g) (kg ha-1)
Controle 3,1 a 13,5 ab 2.619 b
KCl 3,1 a 13,5 ab 2.981 ab
KCl + Mn 2,5 a 13,4 ab 3.050 ab
↑
KCl + Mn + Cu 2,3 a 13,6 ab 3.006 ab
26%
KCl + Mn + Zn 2,4 a 13,1 b 2.917 ab
KCl + Mn + Cu + Zn 2,4 a 13,3 b 2.928 ab
KCl + B 1,6 a 14,1 a 3.303 a
C.V. (%) 9,9 1,1 10,7
*Podridão radicular de roselínea (Rosellinia sp.)
Yamada, T.; Castro, J.R.P. de, 1996

BORO NO SOLO: Dinâmica

Volatilização
O2
CHONPSB H3BO3
∆
Solução do Solo Absorção

Minerais H3BO3 pelas
Cristalinos H2BO3- (pH > 7,0) plantas
e Amorfos
B-Adsorvido
Matéria
Orgânica
Lixiviação
Vitti, G.C., 2019

Contato íon-raiz
B
Cl
Mo
Fe, Mn
Micronutrientes Metálicos: Zn, Cu, Mn, Fe, Ni

Relação entre o processo de contato e a

localização dos fertilizantes
Comportamento de micronutrientes elementos no solo

Processo de contato
Elemento Interceptação Fluxo de massa Difusão Aplicação de adubo
------------- (% do total) -------------
B 3 97 0 Área total
Mo* 5 95 0 Área total
Cu** 15 5 80 Próximos das raízes
Fe 40 10 50 Próximos das raízes
Mn** 15 5 80 Próximos das raízes
Zn** 20 20 60 Próximos das raízes
Fonte: Malavolta et al, 1997.

Boro no solo: pH x B disponível
Micro
CHONPSB + O2 Heterotrófico H3BO3
H3BO3o + OH- H2BO3-

2AlX3 + 3CaCO3 +3H2O 3CaX2 + 2Al(OH)3 + 3CO2
X=B
Ca/B
Ca/B
B disponível
pH em H2O
Fonte: MALAVOLTA, 1980

Fonte: AEFA, 2016
BORO
BORO: El Micronutriente con

Macro Efectos
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Derechos Reservados.
B, Mn e Zn
Cu
Oxirredução
Reações de Oxirredução de Alguns Elementos

Aerobiose (O2) Anaerobiose (H2O)
MnO2 + 4H+ +2 e- Mn2+ + 2H2O
Fe(OH)3 + 3H+ + e- Fe2+ + 3H2O
Cu2+O + 2H+ + e- Cu+ + H2O

FERRO
MANGANÊS
Efeito do Cl
Lixiviação
Adsorção
MoO=4 > SO4= > NO3- > H3BO3 > Cl-

Principais Variedades (Cultivares) - Manga
➢Keitt
➢Haden “Soft Nose”
➢Palmer
➢Tommy Atkins
➢Van Dyke
➢Kent
“Soft Nose”
“Soft Nose”
“Soft Nose”
“Soft Nose”
“Soft Nose”
“Soft Nose”
Frutos da cultivar Van Dyke apresentando colapso interno.
O pomar apresentava alto teor de N e baixos teores de K e Ca.
Mg na planta
Dechen, A.R., 2014

Manejo químico do solo
• CALAGEM(*)
• GESSAGEM (*)
• FOSFATAGEM (*)
• ROTAÇÃO DE CULTURAS (*)
• ADUBAÇÃO ORGÂNICA (*)
• ADUBAÇÃO MINERAL
➢ VIA SOLO
➢ VIA FOLIAR
➢ VIA SEMENTE
(*) Práticas que visam aumentar a eficiência da adubação mineral,
isto é, diminuir o valor de “f”

Calagem
Doses de calcário
(t ha-1)
2000
-
. .
Produção de grãos (kg ha-1)

6,6
. 3,3
- .
.
1000
.. . . 0,0
0 - ┌ ┌ ┌ ┌ ┌ ┌ ┌
0 100 200 300
P2O5 (kg ha-1)
Produção de grãos de soja (var. UFV-1), em função de doses de fósforo

em diferentes níveis de calcário (efeito residual, adubação com fósforo
e calcário feita em maio de 1977), em Latossolo Vermelho Escuro
argiloso. (SOUZA, 1984).
Condicionador de Subsuperfície
Utilização relativa da lâmina de água disponível no perfil de um
Latossolo argiloso, pela cultura do milho, após um veranico de 25 dias,
por ocasião do lançamento de espigas, para tratamentos sem e com
aplicação de gesso.
Sem Gesso Com Gesso

Souza & Ritchey, (1986)
Influência das condições químicas pedológicas
subsuperficiais na produtividade
Produtividade
d
Legenda
ac
e = eutrófico a
m = mesotrófico
d = distrófico
ac = ácrico Condições químicas subsuperficiais
a = álico
Prado (2003)
Influência das condições químicas e pedológicas
subsuperficiais na produtividade
Eutrófico
V% > 50
Mesotrófico
50 > V% > 30
SB > 1,2
Distrófico
Potencial Produtivo
V% < 30
SB < 1,2
Ácrico
RC < 1,5
Álico
m% > 50
Condições Químicas Subsuperficiais

Prado, 2015
Condicionador de sub-superfície
Critério de recomendação → V < 30 % (camada de 20 a 40 cm): DISTRÓFICO
NG (t/ha) = (V2 – V1) CTC(1) NG (t/ha) = (V2 – V1) CTC(1)

50 500
CTC → Camada subsuperficial (cmolc.dm-3)

(1) (1)CTC → Camada subsuperficial (mmolc.dm-3)
(Fórmula válida para CTC máx = 10 cmolc dm-3) (Fórmula válida para CTC máx = 100 mmolc dm-3)
NG = necessidade de gesso
V1 = saturação por bases atual do solo em subsuperfície
V2 = saturação por bases desejada em subsuperfície = 50%
CTC = capacidade de troca de cátions em subsuperfície
50 = equivalência do gesso em Ca
1 t ha-1 de gesso com 17% de umidade:
➢ 0,5 cmolc dm-3 Ca.
➢ 5,0 mmolc dm-3 Ca.
Fonte: Vitti et al., 2006

Soja x adubação fosfatada
P resina = 56 mg dm-3 (soja normal)

P resina = 5 mg dm-3 (soja deficiente)
Local: Nortelândia – MT ( 76% de argila ) Soja- 1º cultivo

Adubação x Qualidade dos produtos

Enxofre na planta
Função
Essencial para a formação de todas as proteínas na planta
Componente de aminoácidos
Cistina : Cisteína : Metionina : Taurina
Aminoácidos essenciais
Formação de Glicosídeos
Alho
Cebola Bissulfeto de Alila
Mostarda (CS2)
Ativação de enzimas proteolíticas
Ficinase - Figo
Bromelina – Abacaxi
Papaína - Mamão
Grupos sulfidrilos (SH) e Dissulfeto (-SS) aumentam a
resistência ao frio, seca e palatabilidade
Trigo
+S -S
➢ Pães menores
➢ Textura granulada
➢ Textura mais rija
➢ Miolo mais firme e pesado
➢ Menor extensibilidade da massa
➢ Portanto, pão envelhece mais rapidamente
Brachiaria brizantha
Tratamento Matéria Seca Proteína Taxa de lotação kg peso vivo

Pastagem (kg ha-1) Bruta (%) (UA ha-1) ha-1 ano
Fosfato + Gesso Agrícola 2775 7,19 0,70 161,3
Fosfato 2304 6,25 0,58 110,1
Controle 1851 6,19 0,47 69,1
Ocorrência de leguminosas nativas

(aumento da palatibilidade):
• Stylosantes, Centrosema, Desmodium
COMO SATISFAZER A DEMANDA ?
CONTRIBUIÇÃO DE CADA ALTERNATIVA EM TERMOS

PERCENTUAIS (BRASIL) PARA ALIMENTOS, FIBRAS E
ENERGIA
OPÇÃO OPÇÃO OPÇÃO

1 2 3
Aumento da área Aumento da Maior

cultiva produtividade intensidade
200 milhões de 3.0 para 4.5 t ha-1 de cultivos
hectares (Cereais) 1ª e 2ª colheita
55 % 31 % 14 %
COMO SATISFAZER A DEMANDA ?
Comparação entre o Rendimento Atual e o Necessário

para o Futuro
Rendimento Atual 1990
7 Rendimento Necessário 2000
5,8 Rendimento Necessário 2025
6
5,3
5 4,5
4,4
4,1 4,1
4 3,7
t/ha
3,1
2,9
3 2,7 2,6
2,4 2,3 2,4 2,5
2,3
2 1,8
1,5
Cevada
Sorgo/Milheto
Trigo
Milho
Arroz
Todos os
Cereais
Aumento de produtividade: 55%
Manganês
Mn – acúmulo de água
Fe/Mn = 1/1
Fe = 218 mg.kg-1
Fe/Mn = 2/1
Mn = 109 mg. kg-1
Aeração do Solo (Cu)
Forte complexacão pela M.O.
400 g ha⁻¹ de Cu -
Deficiência de Cu aumento da produção
Solos de Várzea/PR
de 100%
Cu+ Cu+2
Insolúvel Solúvel
(Excesso de H2O) (Boa drenagem)
Pauletti, Fundação ABC

Aplicação via solo
SOJA
Nutriente Fonte Dose (kg ha-1)

Elemento (1) Elemento (2)
Ulexita / Bórax
Boro 0,5 a 1,0 1,0
Pentahidratado
Zinco Oxisulfatos 4,0 a 6,0 5,0
Manganês Oxisulfatos 2,5 a 6,0 5,0(+)
Cobre Oxisulfatos 0,5 a 2,0 2,0
(1) BORKERT et al. (1994)
(2) MASCARENHAS & TANAKA (1996)
SOJA/MILHO
B Zn Cu
Doses kg ha-1
0,75* a 2,0** 2,0 a 4,0 1,5 a 2,0
*MAP no sulco; VITTI, G.C. 2000.
** KCl área total
Recomendação de adubação foliar para soja com

produtos à base de sulfato.
Mn Zn Cu Mo Co Ni B Mg P2O5
Estádios
g ha-1
V3/V4 150 65 10 20 2 4 - - -
V8 150 65 10 - - - - - -
R2 150 70 10 - - - 50 300 750
R5.1/R5.2 - - - - - - 50 300 750
Total 450 200 30 20 2 4 100 600 1500

OBS: para Mg, as doses foram calculadas utilizando-se MgSO4 7 H2O (9% Mg)
No caso de utilizar MgCl2 6H2O (8,5% Mg) , a dose corresponde a 2/3 da anterior (400)
Fontes de micronutrientes
Tradicionais:
Sulfatos
Sais Nitratos
Cloretos
Absorção mais rápida com menor umidade

relativa do ar → Maior Deliquescência
Possibilita redução da dose (2/3)
(FERNANDEZ, et al., 2015).
Problemas de incompatibilidade: inibição competitiva e não competitiva
Evolução do uso de Quelatos e Fosfitos → Maior eficiência

Fontes de micronutrientes – Soja
½ da dose via semente
Mo / Co / Ni
½ da dose via foliar
Aumentando o uso exclusivamente via foliar: até 80 g ha-1
Mo (V4; R1; R5)
Gitti et al., 2016 (Fundação MS)
Aumentos significativos de produtividade
Manganês:
Doses menores para fontes quelatizadas a base de EDTA (13% Mn):
120g ha-1 Mn → Produção de 70 sc ha-1 soja
Dose de fosfito: 140g ha-1 Mn (Gitti et al., 2018 (Fundação MS))
Obrigatoriamente:
Mn (V3/V4) + Glifosato
Quelato ou Fosfito
Fontes de micronutrientes – Soja
Sulfato (20% Zn)

200g ha-1
Zinco Quelatos fracos
EDTA (14% Zn)
Fosfito (10% Zn)
150g ha-1 Zn (V4 e R1) → ↑ 3,5 sc ha -1 soja

Gitti et al., 2018 (Fundação MS)
Citrato 30g ha-1

Cobre
EDTA (14,5% Cu) 20g ha-1
(Gitti et al., 2018 (Fundação MS))
Mg e P via foliar Soja
Mg + P → ↑ Resistência à estresse:
Altas temperaturas e luminosidade
R2 Sinergismo:
2 aplicações: Mg / P
R5.1/R5.2
→ atua na quebra da H2O2
→ Aumenta a energia da planta pela formação de ATP

MARYJARA PERES RIBEIRO 66436290125 MARYJARA PERES RIBEIRO 66 Danos dos radicais livres aos constituintes
críticos das células
O2
h.v. e-
O2 O2-
H2O2 OH
MEMBRANA DNA CLOROFILA PROTEÍNA
● ●
● ●
PEROXIDAÇÃO MUTAÇÃO CLOROSE DANOS NA
DO LIPÍDIO PROTEÍNA
MORTE DA
CÉLULA
CAKMAK, I., 2019
Interação K x Mg x Ca
Efeito Fluxo CH2O K+

mg g-1 MS 8h
Normal 3,4 Mg2+
Falta K 1,6
Falta Mg 0,7 Ca2+
Cakmak et al. (1994)

Organismos fixadores são muito
sensíveis a deficiência de Mg
-Mg +Mg
+Mg -Mg
Cakmak and Kirkby, 2008, Physiol. Plant.

Efeito no aumento do fornecimento de Mg em parte aérea e

raiz no crescimento do trigo
Muito baixo Baixo Médio Adequado
Aumento no fornecimento de Mg
CAKMAK, I., 2019

Plantas com baixo suprimento de Mg são muito
suscetíveis ao estresse térmico
Baixo Adequado Baixo Adequado

Mg Mg Mg Mg
25O C 35O C
Mengutay et al.,
2012
Aplicação de Mg foliar na cultura da Soja
SOJA
5.0
y = -1E-06x2 + 0,0013x + 4,2217
Produtividade (t/ha)
4.8 R² = 0,8745, P < 0,05
4.6
4.4
4.2
4.0
3.8
3.6
3.4
3.2
550 g ha-1 Mg 5,1 sc ha -1
3.0
0 250 500 750 1000
Dose de Mg (g/ha)
Fonte: Altarugio et al. (2017)

Recomendação para adubação foliar na

cultura do milho
S/A AGRO INDUSTRIAL ELDORADO MILHO
Mn Zn Cu Mo B Mg* P2O5
Estádio
------------- g ha-1 ------------
V4 50 60 25 30 - - -
V8 100 60 25 30 - - -
Pré – Pendoamento 100 - 25 0 50 450 750
Pós – Pendoamento - - - - 50 450 750
TOTAL 250 120 75 60 100 900 1500

OBS: para Mg, as doses foram calculadas utilizando-se MgSO4 7 H2O (9% Mg)
No caso de utilizar MgCl2 6H2O (8,5% Mg) , a dose corresponde a 2/3 da anterior (600)
Magnésio via foliar
-Mg
Magnésio via foliar
+Mg
(0,9 kg ha⁻¹ Mg)

Magnésio
Epsomita
MgSO4.7H2O
(9% Mg)
“Efeito do uso de magnésio foliar na cultura do milho”
Mg (g ha-1)
14%
13,8
sc ha-1
Zinco: formas de aplicação
Rendimentos de grãos a 0,13 kg kg-1 de umidade (híbrido BR 201) cultivado num
Latossolo vermelho-escuro, argiloso, fase cerrado, em função de métodos de aplicação
de Zinco.
Doses de Zn Teor de Zn no solo Produção
Fontes Métodos
(kg ha-1) (mg dm-3) (t ha-1)
Controle - - 0,6 4,56 c
Sulfato 0,4 Lanço (1 ano) 0,7 6,35 b
Sulfato 1,2 Lanço (1 ano) 1,1 7,62 a
Sulfato 1,2 Sulco (1 ano) 0,8 7,43 a
Sulfato 0,4 Sulco (1, 2 e 3 ano) 1,1 7,09 ab
Óxido(1) 0,08 Sementes 1,0 7,74 a
Sulfato(2) 1% Via foliar 0,5 7,47 a
Sulfato(3) 1% Via foliar 0,7 7,14 a
(1) Óxido de zinco (80% de Zn): 1kg ZnO/ 20kg de semente.
(2) Solução a 1% de sulfato de zinco (23% de Zn na 3 e 5 semanas após emergência.
(3) Solução a 1% de sulfato de zinco (23% de Zn na 3, 5 e 7 semanas após emergência.
Adaptado de Galrão, 1996.

Manejo químico do solo
• CALAGEM(*)
• GESSAGEM (*)
• FOSFATAGEM (*)
• ROTAÇÃO DE CULTURAS (*)
• ADUBAÇÃO ORGÂNICA (*)
• ADUBAÇÃO MINERAL
➢ VIA SOLO
➢ VIA FOLIAR
➢ VIA SEMENTE
(*) Práticas que visam aumentar a eficiência da adubação mineral,
isto é, diminuir o valor de “f”

150 cm de
profundidade
Lei do mínimo para a vida
“Antes de atender a lei

do mínimo no manejo
Patriotismo
Espiritualidade
nutricional das culturas
Estudo
Lazer
Amigos
citada por Liebig em
Saúde
Família
1840, procure primeiro
atender à Lei do Mínimo
para a VIDA.”
VITTI,J.C. & VITTI,G.C. 2016

Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti

gcvitti@usp.br
administração.gape@usp.br
Tel: (19) 3417-2108
Ms. Eduardo Sgarbiero

(19) 9 9317-2660
sgarbiero@vittagro.agr.br

Nutrição e Adubação Na Produtividade

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MARYJARA PERES RIBEIRO 66436290125 MARYJARA PERES RIBEIRO 66

MARYJARA PERES RIBEIRO 66436290125 MARYJARA PERES RIBEIRO 66

NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO NA PRODUTIVIDADE

Prof. Dr. Godofredo Cesar Vitti

Piracicaba - SP, 04 de abril de 2023

ADUBAÇÃO = PLANTA - SOLO

Cl- > H3BO3 > NO3->SO4= > MoO4=

Adubação = ( Planta – Solo ) x f

Produtividade potencial X Produtividade obtida

65% de perdas em 11% de perdas em

Fonte: Bray et al. 2000

Fórmula geral de adubação

Nutriente Aproveitamento (%) Fator (f)

ADUBAÇÃO = (PLANTA – SOLO) x f

CRESCIMENTO DE RAÍZES (CD milho Fancelli & Dourado, 1998)

ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x f

O que? (Nutrientes necessários)

AR + ÁGUA (95% MS)

Macronutrientes orgânicos (CO2 e H2O)

SOLO (5% da MS das plantas)

* Macronutrientes primários → N (milho), P e K

Lei básica da Ecologia

Avaliação da fertilidade do solo

ADUBAÇÃO = (PLANTA - SOLO) x f

Seqüência de eventos que definem sintomas de

✓ GRADIENTE FOLHAS VELHAS: Macros 1ários : N, P, K e Macros 2ário : Mg

Aspectos de plantas de soja com deficiência de N

Sem inoculação (A) Com inoculação (B)

Fonte: Zancanaro et al, 2019/2020

Plantas de soja com deficiência de fósforo

Fonte: Zancanaro et al, 2019/2020

Sintomas de deficiência de potássio

Lavoura de soja (A) Detalhe de um trifólio (B)

Fonte: Zancanaro et al, 2019/2020

Fonte: Silva et al.(2003).

Sintoma de deficiência de S em soja

Fonte: Dirceu Broch (Fundação MS)

Sintoma de deficiência de S em soja

Fonte: Vitti e Malavolta, 1984

Sintoma de deficiência de S em arroz e milho

Foto: J. Zublema, Clemson Univ., USA, FAO / FIAC (1982)

DEMANDA DE ALIMENTOS X POPULAÇÃO MUNDIAL

Produção atual Demanda estimada Produção adicional Aumento da

BORO NA BAIXA MOBILIDADE

PAREDE CELULAR 90%

Boro Rhamnogalacturonan II Pressão osmótica

Vitti, G.C., 2019

Boro na planta - Exigências

Cultura Grãos, Restos Culturais Total

----------------------- g t-1 grãos ------------------------

Milho 4,1 15,1 19,2

Dicotiledôneas: 20-70 mg kg-1 B

Monocotiledôneas: 5–10 mg kg-1 B

Boro: efeito no desenvolvimento radicular

Tempo de tratamento com boro e alongamento

Alongamento radicular (mm)

Controle 1 kg ha-1 de Boro

Fonte: Betiol e Vitti, 2019.

Doses de B (kg ha-1) Nº fileiras/espigas Nº Massa 100 Produtividade

Bonillo et al. 2009

y= 0,5564x2 + 4,949x + 69,995

Produtividade milho (sc ha-1)

Produtividade soja (sc ha-1)

Boro via solo: experimentos à campo