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Comprometida com o sucesso do Agricultor

Principais doenças da
Cana-de-Açúcar no Brasil.

Daniel D. Rosa
Engenheiro Agrônomo
Mestre em Fitopatologia ddrosa@gmail.com
Doutor em Proteção de Plantas +55 (34) 998649734
Nosso Proposito

Manejo de A a Z

Construir um ambiente de alta produtividade e


manejo racional, aumentando os ganhos para o
produtor

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Nossos Serviços
- Consultoria
- Pesquisa e Desenvolvimento
- Treinamentos e Palestras
- Laboratório de Analises.
- Laboratório de Diagnose de Doenças, Pragas e Plantas invasoras;
- Identificação e quantificação de patógenos do solo e água de
irrigação
- Controle de Qualidade de Produtos Biológicos (On farm e Ex farm);
- Teste de resistência a agroquímicos;
- Sanidade de sementes (Milho, Soja e outras);
- Análise de Nematoides do Solo e de folhas;
- Identificação e quantificação das espécies de Meloidogynes,
Pratylenchus, Rotylenchus, Heterodera e Aphelenchoides

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Nossa Equipe

- Fabricio Andrade - Daniel Rosa


▪ Engenheiro Agrônomo pela UEG ▪ Engenheiro Agrônomo
▪ Pós graduado em Gestão Estratégia ESPM. ▪ Mestre em Fitopatologia pela ESALQ/USP
▪ Pós Graduado em fitotecnia ESPM. ▪ Doutor em Proteção de Plantas pela UNESP
▪ ESP. Manejo e Fertilidade Solos UFMT. ▪ MBA Proteção de Plantas
▪ ESP. Produção de sementes UFMT . ▪ Especialista em Defensivos Químicos.
▪ MBA Marketing Rural ESPM. ▪ Especialista em Produção de sementes milho e
▪ Níveis pleno, sênior e Master da Academia de soja, com 12 anos de experiência
Vendas
▪ Pós Graduado em Gestão do Agronegócio. ▪ (34) 998649734

▪ (34) 99931-0472

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Introdução

Atualmente mais de 170 doenças são conhecidas na cultura da cana-de-açúcar no mundo.

Este guia tenta apresentar, de maneira objetiva, algumas das patologias mais comuns e

importantes, com base em diversas fontes de informações.

Este guia foi elaborado com intuito de auxiliar e ser fonte permanente de consulta no

campo, visando fornecer informações de cunho prático e orientações suficientes para a diagnose

visual e conhecimento sobre natureza das anomalias patológicas mais comuns encontradas na

cultura da cana de açúcar.

Bom aproveitamento!

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Ciclo de cultivo e Manejo da Cana-de-açúcar

Produção de qualidade é atingida quando se executa dos os manejos de forma excelente.

Ferrugens e manchas foliares Ferrugens e manchas foliares


Podridão de colmos Podridão de colmos
Carvão Carvão
Podridão Abacaxi Podridão Abacaxi
Migdolus Cigarrinha Migdolus Cigarrinha
Sphenophurus Sphenophurus
Cupins Cupins
Nematoide Nematoide
Herbicida Herbicida Herbicida Herbicida Herbicida Herbicida Herbicida
Pré-plantio Quebra-Lombo Catação Pré-colheita Pós-colheita Catação Pré-colheita
Maturação e Crescimento Maturação e
Crescimento Perfilhamento
Colheita dos colmos Colheita
dos colmos

Temperatura

Pluviosidade
P2O5 K2O
Nitrogênio

9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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Manejo Biológico e interação varietal em Cana-de-Açúcar

RB867515 RB855156
A. brasilense
O uso de agentes A. brasilense
MSPA +43%
MSPA +50% biológicos tem que MSPR +11%
MSPR +25%
MST +32%
ser feito com critérios MST +25%

técnicos e
entendendo todas as
interações, inclusive
H. seropedicae
H. seropedicae varietal, para que MSPA -40%
MSPA +22%
MSPR +30% haja ganho dentro do MSPR -30%
MST -35%
MST +28% sistema.

Agricultor, se você esta em dúvida, a Agplant ajuda no seu


manejo.
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Ferrugem marrom
Agente causal:
Puccinia melanocephala

Sintomas:
Presença de pústulas na face inferior da folha de
coloração amarelada a marrom-escuro, presença de
tecido necrosado, redução da vida útil das folhas que
perdem a função fotossintética, resultando em redução
de crescimento, folhas queimadas, sem brilho e queda
de produção. Nas plantas sob ataque severo da
ferrugem o diagnóstico da doença torna-se mais fácil,
uma vez que ao passar levemente o dedo sobre as
lesões percebe-se a presença de esporos na forma de
“pó” de coloração marrom

Importância econômica:
Diminuição em até 40% da produtividade em
variedades suscetíveis

Transmissão ou Disseminação:
Vento.

Controle:
Variedades resistentes

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Ferrugem Alaranjada
Agente causal:
Puccinia kuehnii

Sintomas:
Os primeiros sintomas da ferrugem alaranjada são
pequenas pontuações amareladas e alongadas que
evoluem gradativamente para pústulas (lesões)
salientes, com coloração alaranjada a castanho-
alaranjada, que não se tornam escuras.

Importância econômica:
Diminuição em até 40% da produtividade em
variedades suscetíveis

Transmissão ou Disseminação:
Vento.

Controle:
Variedades resistentes

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Carvão
Agente causal:
Ustilago scitaminea

Sintomas:
Surgimento de um chicote negro no ponteiro da planta,
redução e estreitamento do limbo foliar, colmos mais
finos que o normal e touceiras com superbrotamento.
Definhamento da planta, colmo com produção de
internódios finos, fazendo com que a touceira de cana-
de-açúcar se assemelhe a um capim

Importância econômica:
Perdas de até 100% em variedades suscetíveis

Transmissão ou Disseminação:
Tolete contaminado e vento

Controle:
Variedade resistente;
Roguing;
Termoterapia dos toletes em água quente a 52ºC por 45
minutos.

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Mancha parda
Agente causal:
Cercospora longipes

Sintomas:
Lesões marrom-avermelhadas na folha, com bordos
levemente arredondados e circundados por halo
amarelado. Normalmente as lesões atingem 6 mm de
comprimento, mas podem ser de até 13 mm em folhas de
variedades suscetíveis.

Importância econômica:
Produz danos leves a moderados em variedades
suscetíveis

Transmissão ou Disseminação
Vento e chuva

Controle:
Variedades resistentes

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Mancha ocular
Agente causal:
Helminthosporium sacchari

Sintomas:
As lesões foliares tem centro marrom-avermelhado e são
comumente afinadas nas extremidades e circundadas por
halo amarelado. Em variedades suscetíveis desenvolvem-
se estrias necróticas a partir das lesões para o ápice da
folha e são responsáveis por danos severos no tecido
foliar. Morte do topo pode ocorrer em variedades
suscetíveis, especialmente durante condições de baixa
temperatura e de alta umidade.

Importância econômica:
Causa grandes perdas nas variedade suscetíveis e
intermediárias

Transmissão ou Disseminação:
Vento

Controle:
Variedade resistente

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Podridão Vermelha
Agente causal:
Colletotrichum falcatum

Sintomas:
Os sintomas são internos ao colmo e constituem-se de
coloração vermelha no tecido internodal com ilhas brancas
transversais ao colmo. A infecção inicial na nervura das
folhas aparece inicialmente como pequenas manchas
vermelhas na face superior que se desenvolvem em
ambas as direções adquirindo margens vermelho escuro e
centro de cor de palha. Em bainhas, as lesões são de
vários centímetros de diâmetros, de coloração marrom
escuro e alongadas no sentido longitudinal.

Importância econômica:
Extremamente importante, pode causar falhas em plantio
de até 45% e comprometer mais de 50% da
produtividade.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, chuva e práticas culturais inadequadas (plantio de
inverno e cortes próximos a gemas do tolete).

Controle:
Variedades resistentes;
Controle da broca.

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Podridão de Fusarium
Agente causal:
Fusarium moniliforme

Sintomas:
Apodrecimento dos tecidos internos do colmo pelo fungo,
ficando com coloração avermelhada uniforme, e
usualmente associado à injúrias e danos por broca, cortes
errados dos toletes e plantios em épocas inadequadas. Os
feixes vasculares afetados adquirem cor marrom escuro e
podem se estender por vários internódios, sem
propriamente causar podridão.

Importância econômica:
Causa danos moderados a severos, levando a redução na
população de plantas, causando mais de 50% de falha no
plantio, quando associado a broca causam grandes
perdas.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, chuva e praticas culturais inadequadas (plantio de
inverno e corte do tolete que cause rachadura).

Controle:
Variedades resistentes;
Controle da broca.

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Podridão Abacaxi
Agente causal:
Ceratocystis paradoxa

Sintomas:
Ocorre a fermentação dos toletes, que exalam um odor
agradável e característico de essência de abacaxi em
mistura com ácido acético, evoluindo para a podridão do
colmo, tornando-o de cor cinza-preta, e a podridões das
raízes. Estagio avançado da doença verifica-se grande
índice de morte de plantas no campo.

Importância econômica:
Causa má germinação sob condições desfavoráveis,
reduzindo o stand da plantação

Transmissão ou Disseminação:
Solo ou tolete contaminados

Controle:
Boas práticas culturais de plantio;
Tratamento com fungicida.

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Morte de planta pelo Complexo do solo em Cana-de-Açúcar

Nos últimos anos, a frequência de plantas


mortas dentro do canavial pelo complexo do
solo vêm aumentando. Levando a grandes
perdas para a Canavicultura. As plantas
mortas tem associação a diversos fungos do
solo.

Patógenos associados ao complexo do solo até o


momento:
- Colletotrichum falcatum
- Fusarium moniliforme
- Phaeocytostoma sacchari (sin. Pleocyta sacchari)
- Ceratocystis paradoxa (Menor frequência)

Agricultor, a Agplant ajuda no seu manejo e obter melhores


retornos.

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Estrias Pardas
Agente causal:
Helminthosporium stenospilum

Sintomas:
Estrias marrom-avermelhadas nas folhas, com halos
amarelados, variando em comprimento de alguns poucos
milímetros até quase meio centímetro.

Importância econômica:
Em variedade susceptível pode causar perdas de até 10%
na produtividade

Transmissão ou Disseminação:
Vento e restos culturais

Controle:
Variedades resistentes;
Adubação potássica e/ou fosfatada.

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Mancha Anelar
Agente causal:
Leptosphaeria sacchari

Sintomas:
Lesões irregulares que frequentemente apresentam os
centros de cor de palha com margens avermelhadas.
Algumas lesões são completamente marrom
avermelhadas a púrpura, sem o centro necrótico.
Ocorrendo principalmente nas folhas velhas, mas em
variedades suscetíveis pode infectar as folhas novas.

Importância econômica:
Pode causar perdas moderadas em variedades suscetíveis.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, Chuva e resto de palhada.

Controle:
Variedades resistentes.

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Manchas Vermelhas da Bainha
Agente causal:
Cercospora vaginae

Sintomas:
Manchas arredondadas de coloração vermelho vivo nas
bainhas foliares. Tais lesões podem se tornar irregulares.
Ocorrendo em variedades suscetíveis em tempo úmido e
quente.

Importância econômica:
Pouca importância, perdas e danos não significativos.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Desnecessário.

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Podridão da Bainha
Agente causal:
Cytospora sacchari

Sintomas:
A infecção pode aparecer na parte aérea, causando
manchas irregulares avermelhadas ou marrom
avermelhadas nas bainhas, que crescem até tomar toda a
bainha. São observados estruturas do fungo sobre a
bainha, as quais são duras e pontiagudas, fazendo com
que a bainha fique áspera ao tato. Toletes e soqueiras
podem ser infectados.

Importância econômica:
De pouca importância.

Transmissão ou Disseminação:
Chuva e vento.

Controle:
Desnecessário.

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Podridão Vermelha da Bainha
Agente causal:
Sclerotium rolfsii

Sintomas:
Bainhas basais dos colmos novos são atacadas e passam a
apresentar manchas irregulares de coloração vermelho
alaranjado, secando prematuramente. Verifica-se uma
redução das bainhas subseqüentes e a presença de um
micélio de coloração branca crescendo na região interna da
bainha, verifica-se também a presença de escleródios,
pequenas estruturas arredondadas de cor marrom junto ao
micélio.

Importância econômica:
Não causa perdas nem danos.

Transmissão ou Disseminação:
Solo e toletes.

Controle:
Desnecessário.

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Pokkah Boeng
Agente causal:
Fusarium moniliforme

Sintomas:
Os sintomas foliares variam de manchas cloróticas a
distorções e encurtamento das folhas terminais, e até
morte do topo da planta. Lesão do tipo escada pode
desenvolver nas folhas e colmos. Lesões estriadas,
avermelhadas, podem se desenvolver dentro das áreas
cloróticas. O corte de faca pode estas associado a
infecção.

Importância econômica:
De pouca importância no campo, em viveiro sinaliza para
infecção do fungo fusarium, que pode causar podridão do
colmo.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Variedades resistentes.

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Podridão da Casca
Agente causal:
Pleocyta sacchari

Sintomas:
O fungo infecta os colmos depauperados pela seca e
calor severo, ou após a colheita se eles
permanecerem muito tempo sem moagem, ou se as
gemas laterais foram mortas por geadas, a região do
nó se torna escura, sente-se um odor ácido e pode-se
observar a formação de estruturas negras, como
cabelos espiralados, aparecendo na superfície do
colmo.

Importância econômica:
Importante nas áreas de seca e geada severas,
podendo causar má germinação, falhas de plantio e
consequentemente perda de produtividade.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Plantio em época adequada e irrigação quando
necessário.

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Podridão de Marasmius
Agente causal:
Marasmius sp.

Sintomas:
Crescimento branco de hifas sobre as bainhas, junto ao
solo, surgindo podridões pardacenta e surgimento de
pequenos cogumelos junto ao pé da planta de cana,
geralmente em épocas de chuva.

Importância econômica:
De pouca importância

Transmissão ou Disseminação:
Solo, Vento, Chuva e toletes contaminados.

Controle:
Desnecessário.

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Iliau
Agente causal:
Gnomonia iliau

Sintomas:
Mudança da cor das bainhas junto ao solo para cor marrom
rósea, evoluindo para a união das bainhas acima do
lançamento da folhas apical da cana, fazendo com que
haja um atraso no desenvolvimento dos toletes, os
sintomas se dão na fase de brotos novos e durante
condições de alta umidade e baixa temperatura.

Importância econômica:
De pouca importância.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, água e toletes contaminados.

Controle:
Desnecessário.

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Podridão das Raízes
Agente causal:
Pythium sp

Sintomas:

O ápice da raiz afetada apresenta uma aparência


encharcada, enquanto que as raízes velhas apresentam
cor avermelhada a marrom escura nas partes afetadas. A
infecção severa resulta em mau desenvolvimento do
sistema radicular e, consequentemente, uma redução ou
retardo no crescimento, comprometendo a produtividade.
A doença ocorre com maior frequência em solos
encharcados e mal drenados.

Importância econômica:
Nas condições adequadas para a doença, pode-se verificar
a redução no número de plântulas e diminuição na
produtividade.

Transmissão ou Disseminação:
Água.

Controle:
Drenagem do terreno;
Variedades resistentes.

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Raquitismo da Soqueira
Agente causal:
Leifsonia xyli subsp. xyli

Sintomas:
Não é facilmente reconhecido no campo por sintomas
externos. Em variedades suscetíveis, pode-se observar
internamente, na parte mais velha dos colmos maduros,
vasos com a coloração modificada variando de alaranjado-
claro a vermelho-escuro. De acordo com a posição dos
vasos e sentido dos cortes, pode-se observar manchas
semelhantes a “vírgulas”, traços ou pontuações
localizados, preferencialmente, nas partes mais profundas
do colmo. Externamente, observa-se colmos mais finos e
internódios curtos causando a redução da produtividade.

Importância econômica:
Pode causar prejuízos de 5 a 30% da produtividade,
mesmo que o produtor desconheça que seu campo esteja
infectado.

Transmissão ou Disseminação:
Toletes contaminadas e equipamentos de corte
contaminado.

Controle:
Termoterapia;
Variedades Resistentes.
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Escaldadura
Agente causal:
Xanthomonas albilineas

Sintomas:
Estrias brancas no limbo foliar, podendo atingir a bainha,
as quais podem evoluir para diversos graus de clorose
foliar (clareamento do tecido da folha), de bordos
indefinidos até a necrose, atacando freqüentemente,
brotação das gemas basais do colmo e até a queima total
das folhas

Importância econômica:
Pode causar perdas de até 100%

Transmissão ou Disseminação:
Toletes contaminados e equipamentos de corte
contaminado.

Controle:
Termoterapia;
Variedade Resistente.

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Estria Vermelha
Agente causal:
Acidovorax avenae subsp. avenae
(sin. Pseudomonas rubrilineans)

Sintomas:
Os sintomas podem ser divididos em dois grupos:
.Estrias nas folhas: Estrias finas, mais ou menos
uniformes em largura, e de cor vermelha, mais localizadas
na base das folhas, mas podem se estender por todo o
limbo foliar, a união das estrias podem levar a grandes
áreas vermelhas.
.Morte do topo: As folhas do cartucho morrem após a
ocorrência da podridão interna no meristema apical e os
nós afetadas adquirem cor marrom a vermelho. O
cartucho foliar se destaca facilmente e apresenta um forte
mau cheiro.

Importância econômica:
É importante em áreas localizadas no sul de São Paulo e
norte do Paraná.

Transmissão ou Disseminação:
Vento e Chuva.

Controle:
Variedade resistente.

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Gomose
Agente causal:
Xanthomonas axonopodis pv. vasculorum

Sintomas:
Nas folhas são observadas estrias avermelhadas que
acompanham longitudinalmente o comprimento da lâmina e
bainha foliar. Nas variedades suscetíveis, essas estrias
podem atingir o colmo e a infecção se tornar sistêmica
causando clorose das folhas, em alguns casos pode provocar
a morte do broto terminal. Contudo, o sintoma mais
importante é a presença de uma substância gomosa no
interior dos colmos, que causa sérios problemas durante o
processo de industrialização do açúcar. Essa goma pode ser
visualizada em seções de colmos recentemente cortados de
plantas suscetíveis sob condições favoráveis à doença

Importância econômica:
Vem se tornando importante na colheita mecanizada,
podendo causar quebra na produtividade do açúcar de até
10%.

Transmissão ou Disseminação:
Vento, Chuva, mudas contaminadas e equipamentos.

Controle:
Mudas sadias;
Variedade Resistente.

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Estria Mosqueada
Agente causal:
Herbaspirillum rubrisubalbicans
(sin. Pseudomonas rubrisubalbicans)

Sintomas:
Doença restrita ao limbo foliar e em condições naturais
raramente ataca outras partes da planta. As estrias são
estreitas com 1 a 3 mm de largura e comprimento
variando, podendo atingir toda a extensão da folha,
acompanhando a nervura secundaria. As estrias podem
apresentar cor vermelha, amarelada e esbranquiçada e
não se observa exudato bacteriano nas folhas. A doença
não chega a causar morte do ponteiro da planta.

Importância econômica:
Pouca, ocorrendo em regiões restritas do Brasil.

Transmissão ou Disseminação:
Chuva, vento e equipamentos.

Controle:
Desnecessário.

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Mosaico
Agente causal:
Sugarcane mosaic virus

Sintomas:
Aparência mosaicada das folhas, principalmente nas
novas, com diferentes graus e proporções de manchas
verde-normal e verde-pálido, dependendo da variedade e
da estirpe do vírus.

Importância econômica:
Pode causar até 60% de redução na produtividade em
variedades suscetíveis.

Transmissão e ou Disseminação:
Toletes contaminados e pulgões como vetores biológicos.

Controle:
Variedade resistente;
Roguing;
Mudas sadias.

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Amarelinho
Agente causal:
Sugarcane yellow leaf virus

Sintomas:
Amarelecimento da nervura central das folhas na face
abaxial, seguido do limbo foliar. As folhas mais velhas,
sexta ou sétima a partir do ápice, apresentam uma
coloração vermelha na face adaxial da nervura central e,
posteriormente, uma perda de pigmentação distribui-se
por toda a folha, progredindo do ápice para a base, sendo
eventualmente seguida pela necrose do tecido.
Raízes e colmos mostram crescimento reduzido e,
consequentemente, a produção é significativamente
prejudicada

Importância econômica:
Causa perdas de até 80% na produtividade, doença
responsável pela ultima grande epidemia do setor.

Transmissão e ou Disseminação:
Toletes contaminados e pulgões como vetores biológicos.

Controle:
Variedade resistente;
Roguing;
Mudas sadias.

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Broca da Cana-de-Açúcar
Agente causal:
Diatraea saccharalis

Sintomas:
As lagartas após eclosão penetram no colmo da cana junto
a bainha das folhas, as galerias formadas podem ser
5 – 7 dias 4 – 9 dias longitudinais ou transversais nos colmos. As pupas são
formadas dentro das galerias e apresentam coloração
castanha. Os adultos são mariposas amarelo-palha, com
pontuações escuras nas asas anteriores, as asas
posteriores são esbranquiçadas.
Ciclo total: 58 a 90
dias Importância econômica:
4 a 5 gerações/ano Relação de 1% de incidência leva a perda de 1,21% da
produção de cana e 0,38% na redução de açúcar.

Controle:
Uso de inseticida
40 - 60 dias Controle biológico
9 – 14 dias Variedade Bt

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Cigarrinha da Cana-de-Açúcar
Agente causal:
Mahanarva fimbriolata
30 a 45 dias
15 a 20 dias Sintomas:
As ninfas sugam a seiva das raízes e radicelas (xilema)
causando feridas e mortes das raízes, impedindo a
translocação de seiva bruta e desnutrindo e desidratando
Ciclo total: 85 dias a planta.
3 gerações/ano
Importância econômica:
Nível de dano econômico com 12 ninfas/metro ou 1
adulta/planta, mas devendo-se implementar o controle
10 a 20 dias com 2 ninfas por metro ou 0,5 adulto por planta.
diapalsa
Controle:
Uso de inseticida
Controle biológico

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Literatura

• BERGAMIN FILHO, A.; AMORIM L.; CARDOSO, C.O.N.; IRVINE, J.E.; SILVA, W.M. Carvão da cana-de-açúcar e sua epidemiologia.Boletim Técnico Copersucar. Ed. Especial, 1987.
• MARTINS, J.D.; BUENO, C.R.N.C.; SANGUINO, A.; MENTEN, J.O.M. Fungitoxicidade in vitro para controle de Curvularia spp. associado à sementes verdadeiras de cana-de-açúcar. In. XXXIX
Congresso Paulista de Fitopatologia, Salvador, Bahia. Fitopatologia Brasileira, v.31. suplemento. 2006.
• TOKESHI, H. Doenças da cana de açúcar. PLANALSUCAR, 1977.
• TOKESHI, H. . Doenças da cana-de-açúcar (híbridos de Saccharum spp.) In: KIMATI, H.;AMORIM, L.; BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A.; REZENDE, J.A.M. (Eds.). Manualde Fitopatologia.
São Paulo: Editora Agronômica Ceres, 1997. v.2, p.207-225.
• BITANCOURT, A.A. As doenças da cana de açúcar no Brasil. Biológico, São Paulo, v.6, n.6, p.137-143, 1940.
• CAMINHA FILHO, A. Doenças da cana de açúcar no Brasil. Rodriguesia, v.2, p.191-196, 1936.
• CARVALHO, M.L.V. Ocorrência e caracterização de Xanthomonas campestris em cana-de-açúcar (Saccharum spp.) nos Estados de São Paulo e Paraná. Piracicaba: 1991. 76f. [Dissertação
(Mestrado) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo].
• DANTAS, B. Contribuição para a história da “gomose” da cana-de-açúcar em Pernambuco e no Brasil. Bol. Téc. Inst. Agron. Nordeste, n.11, p.3-17, 1960.
• HUGHES, C.G. Gumming disease. In: MARTIN, J.P.; ABBOTT, E.V.; HUGHES, C.G. (Eds.). Sugar-cane diseases of the world. Amsterdam: Elsevier Publisher, 1961. p.54-76.
• ALMEIDA, I.M.G. Bacterial diseases of sugarcane in Brazil. In: RAO, G.P.; GILLASPIE JR., A.G.; UPADHYAYA, P.P.; BERGAMIN FILHO, A.; AGNIHOTRI, V.P.; CHEN, C.T. (Eds.). Current trends in
sugarcane pathology. Delhi: International Books & Periodicals Supply Service, 1994. p.73-84.
• EGAN, B.T. 1989. Chlorotic streak. pp. 247-262. In: Diseases of Sugarcane: Major Diseases. Eds. C. RICAUD, B.T. EGAN, A.G. GILLASPIE, JR., & C.G. HUGHES. Elsevier, Amsterdam. Egan, B.T.
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Daniel D. Rosa
Engenheiro Agrônomo ddrosa@gmail.com
Mestre em Fitopatologia +55 (34) 998649734
Doutor em Proteção de Plantas

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