Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PRODUZIDOS NO BRASIL
Rio de Janeiro
2019
JEAN MATHEUS PIMENTEL LOURINHO
Rio de Janeiro
2019
CARACTERIZAÇÃO DE AZEITES DE OLIVA EXTRAVIRGENS PRODUZIDOS NO
BRASIL
Dezembro de 2019
Dedico este trabalho aos meus pais, Wilson Rodrigues
Lourinho Júnior e Elcilane Pimentel Lourinho, os quais
nunca mediram esforços para que eu e meus irmãos
tivéssemos todo amparo possível para perseguir
nossos objetivos e por nos ensinar a persistir.
AGRADECIMENTOS
Isaac Newton
RESUMO
O Brasil é um dos países que mais consome azeite de oliva no mundo, sendo
também um dos principais importadores a nível global. Regiões com climas
favoráveis para o estabelecimento de olivais já possuem cultivares produtores de
azeite de oliva a partir das azeitonas cultivadas no país. Hoje, o Rio Grande do Sul e
estados da Serra da Mantiqueira, como São Paulo e Minas Gerais são os estados
onde já existe a produção comercial implantada, sendo as principais regiões
atualmente. A caracterização desses azeites ao longo das safras consecutivas se
faz necessária, uma vez que este tipo de produção é relativamente novo no país,
sendo necessária a verificação se o produto brasileiro atende às normas
internacionais para o padrão de identidade e qualidade de azeite de oliva. Dessa
forma, azeites de oliva extravirgem da safra de 2018 foram avaliados quanto a
parâmetros básicos de qualidade. Um total de 41 amostras foram fornecidas entre
diversas cidades dos produtores da região da Serra da Mantiqueira e Rio Grande do
Sul,a saber que entre os azeites, estavam presentes os monovarietais (Arbequina,
Arbosana, Coratina, Frantoio, Grapollo, Koroneiki, Manzanilla, Maria da Fé, Mission
e Picual) e blends. Os valore para densidade, teor de clorofila, índice de peróxido,
acidez e os valores de extinção (K232nm e K270nm) foram, respectivamente, de 0,9106-
0,9119, 1,9-23,8 ppm, 6,28-15,83 mEq/Kg, 0,16-0,56 %, 1,43-1,84, 0,1-0,2. Todas as
amostras atenderam aos limites estabelecidos para azeite de oliva extravirgem pela
legislação brasileira, Codex Alimentarius e pelo regulamento do “International Olive
Oil Council” (IOC). Os valores de clorofila foram equiparáveis a valores encontrados
na literatura de azeites de oliva virgem produzidos na Europa.
Brazil is one of the countries that consumes the most olive oil in the world and is also
one of the main importers worldwide. Regions with favorable climates for the
establishment of olive groves already have cultivars producing olive oil from olives
grown in the country. Today, Rio Grande do Sul and Serra da Mantiqueira states,
such as São Paulo and Minas Gerais are the states where commercial production is
already in place, being the main regions today. The characterization of these oils
over the consecutive harvests is necessary, since this type of production is relatively
new in the country, being necessary to verify if the Brazilian product meets the
international standards for the identity and quality standard of olive oil. Thus, extra-
virgin olive oils from the 2018 vintage were evaluated for basic quality parameters. A
total of 41 samples were supplied from several cities of the producers of the Serra da
Mantiqueira and Rio Grande do Sul region, namely that the olive oils included the
monovarietals (Arbequina, Arbosana, Coratina, Frantoio, Grapollo, Koroneiki,
Manzanilla, Maria da Fé, Mission and Picual) and blends. The values for density,
chlorophyll content, peroxide index, acidity and extinction values (K232nm and
K270nm) were respectively 0.9106-0.9119, 1.9-2.8 ppm, 6.28- 15.83 mEq / kg, 0.16-
0.56%, 1.43-1.84, 0.1-0.2. All samples met the limits set for extra virgin olive oil under
Brazilian law, Codex Alimentarius and International Olive Oil Council (IOC)
regulations. Chlorophyll values were comparable to values found in the literature of
virgin olive oils produced in Europe.
Keywords: Brazilian olive oils. Identity and quality standard. Rio Grande do Sul. Serra
da Mantiqueira.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 11
2. REVISÃO DA LITERATURA 14
2.1.3 Densidade 18
2.2 Pigmentos 18
3 OBJETIVO 25
4. MATERIAL E MÉTODOS 26
4.1 Material 26
4.2 Densidade 26
4.4 Acidez 27
5. RESULTADOS 30
6. DISCUSSÃO 34
7. CONCLUSÃO 37
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 39
11
1. INTRODUÇÃO
importação, que alcançou 56,6 mil toneladas de azeite de oliva virgem em 2016,
colocando o Brasil como o oitavo maior importador de azeite de oliva do mundo e o
segundo maior importador quando se considera os países que não fazem parte da
União Europeia (FAO, 2018).
Atualmente o cultivo no Brasil se concentra nas regiões sul e sudeste do país,
especialmente nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais, e mais
recentemente também nos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro e
Espírito Santo. São nesses estados onde são consolidados 4,6 mil hectares de
oliveiras cultivadas atualmente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Olivicultura
(Ibraoliva), estima-se que o Brasil atingirá 10 mil hectares de oliveiras cultivadas até
2020 e 20 mil hectares em 2025 (IBRAOLIVE, 2017).
No atual cenário existem 58 países que produzem oliveiras com a finalidade de
produção do azeite de oliva e azeitona de mesa, totalizando 11,5 milhões de
hectares de superfície de oliveiras plantadas e 17,83 milhões de toneladas de
produção bruta de azeitona. A Espanha lidera o ranking com, aproximadamente,
39,1 % da plantação mundial e 22,8 % da produção de azeitona no mundo, ao passo
que o Brasil ainda representa muito pouco, sendo responsável por produzir 0,02 %
do azeite de oliva produzido no mundo. No contexto das Américas, o Brasil é
responsável por 0,7 % da produção bruta de azeitonas (VILAR e PEREIRA, 2018).
O Brasil produziu aproximadamente 105 mil litros de azeite de oliva na safra de
2016/2017. Para o ano consecutivo as estimativas eram de um incremento de 15 %
a 20 % nesse volume. A estimativa leva em consideração o fato de que os pomares
devem entrar na idade adulta quando atingem a produção plena. No entanto, 65%
das oliveiras ainda são jovens e não chegaram aos sete anos (IBRAOLIVE, 2017).
Frente a tal crescimento, há necessidade de se investir cada vez mais na
avaliação dos azeites brasileiros para que se verifique se o padrão de identidade e
qualidade (PIQ) dos azeites de oliva produzidos no Brasil está de acordo com a
legislação vigente e com as normas internacionais. O IOC e a Comissão do Codex
Alimentarius (CAC) estabelecem critérios de qualidade e identidade para as
diferentes categorias de azeite de oliva. Segundo Souza (2006), os PIQ’s de
diversos óleos vegetais foram revistos no Brasil, entre eles o de azeite de oliva,
sendo que estes constam na Instrução Normativa 01/2012 do Ministério de
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e inspiram-se nos critérios
internacionais acima referidos.
13
2. REVISÃO DA LITERATURA
Variedade
P E O L Ln ER TE TAA TAT
do País
[%] [%] [%] [%] [%] [mg/kg] [mg/kg] [mg/kg] [mg/kg]
cultivar
Arbequina Espanha 14,3 2,1 75,3 8,5 0.6 22,6 1432,6 204,9 1247,8
Cornicabra Espanha 8,4 2,6 78,7 7,5 0,6 45,5 1519,3 181,0 715,4
Farga Espanha 9,4 2,4 71,7 8,6 0,5 43,1 1551,6 360,8 841,0
Hojiblanca Espanha 9,0 3,3 75,2 9,5 0,7 29,6 1946,2 175,8 1146,5
Imperial Espanha 9,7 2,3 80,1 4,6 0,9 29,8 1481,0 188,3 945,7
Lechín Espanha 10,5 1,4 70,8 13,9 1,1 26,6 1806,9 135,9 734,7
Morrut Espanha 7,6 2,0 73,0 13,7 0,1 47,2 1463,7 135,8 639,8
Navadillo Espanha 11,0 3,0 75,3 7,3 0,7 30,7 1596,1 205,1 1069,7
Picual Espanha 9,9 3,2 77,8 5,0 0,7 18,5 1310,2 227,1 1162,7
Redondilla Espanha 12,5 1,7 68,3 14,1 1,1 37,2 2032,3 121,4 1066,6
Sevillenca Espanha 11,1 1,7 66,5 17,1 1,0 32,1 2002,3 89,3 998,2
Verdial de
Espanha 9,0 2,2 66,7 8,4 0,8 69,1 1606,3 162,4 878,3
Huevar
Coratina Itália 9,7 3,2 76,9 7,5 0,6 26,2 1192,3 65,0 712,2
Frantoio Itália 9,5 2,9 78,2 7,4 0,6 26,2 1325,3 177,2 872,3
Leccino Itália 14,3 1,8 77,7 7,7 0,8 18,9 1271,5 121,8 1071,5
Moraiolo Itália 10,5 2,2 77,7 7,5 0,6 26,1 1184,7 134,3 836,4
Koroneiki Grécia 13,3 2,0 71,9 8,8 0,7 44,9 1965,2 249,3 593,8
estão relacionadas à formação de óleo com alto conteúdo em AGL. Contusões das
azeitonas causadas ao longo da colheita ou por queda que, juntamente com longos
períodos de armazenamento, resultam em lipólise aumentando o teor de AGL no
óleo produzido (BOSKOU et al., 2006).
O índice de peróxidos é avaliado com a finalidade de medir o estado inicial de
oxidação do azeite. Os peróxidos são produtos primários da reação de oxidação dos
ácidos graxos; a sua formação constitui a etapa inicial do processo de rancificação
do óleo. A oxidação é um processo que ocorre entre os ácidos graxos insaturados
do produto e o oxigênio atmosférico que, além de levar ao aparecimento do ranço,
pode gera compostos nocivos. A rancidez oxidativa é causada pela interação do
oxigênio atmosférico com os lipídeos do produto. Nesta reação há rompimento das
ligações duplas, normalmente dos átomos de carbono, visto que a energia utilizada
é mais baixa (SILVA et al 1999). Esta reação origina hidroperóxidos, compostos cuja
decomposição resulta na formação de radicais livres que podem causar danos na
composição do DNA do ser humano e originar substâncias cancerígenas ao ser
ingerido, além de diminuir o valor nutricional e comercial do produto (SILVA et al.,
1999).
2.1.3 Densidade
Dentro do Padrão de Identidade de óleos também são consideradas
características físicas, como a densidade. A força de atração entre moléculas e a
sua capacidade de empacotamento determina a viscosidade, a densidade e outras
propriedades físico-químicas. Os triacilgliceróis que contêm ácidos graxos
insaturados ou ramificados tem a menor capacidade de empacotamento que ácidos
graxos saturados de cadeias lineares, apresentando menor densidade. As gorduras
são mais densas no estado sólido do que no estado líquido, mostram contração de
volume durante a solidificação e a maior expansão na fusão (ANDRADE, et al.,
2017).
Tal metodologia é recomendada para a determinação dos diferentes
parâmetros previstos nas normas do COI foram desenvolvidas por organizações
internacionais como a International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC),
International Organization for Standardization (ISO), Conselho Oleícola Internacional
e são empregados na avaliação do padrão de identidade e qualidade dos azeites de
oliva. Estas metodologias têm sido endossadas pela Comissão do Codex
Alimentarius.
2.2 Pigmentos
As características sensoriais são muito úteis no ponto de vista tecnológico.
Uma das principais vantagens da medição objetiva da cor é que vários parâmetros
podem ser obtidos em questão de segundos, sendo muito úteis para obter uma
estimativa rápida dos efeitos de diferentes práticas comerciais com os azeites. As
intensidades cromáticas e o teor de pigmentos dos azeites já foram utilizados como
parâmetros de qualidade ao comparar diferentes metodologias de extração. Estudos
confirmaram que quanto menor a intensidade de cor, superior é a qualidade do
azeite. Mais importante, também foi concluído que a medição objetiva das
intensidades é básica para avaliar a qualidade do produto (RANALLI, 1992b; Di
GIOVACHINO et al., 1994).
O azeite, como outros óleos vegetais, contém uma quantidade considerável
de pigmentos, como clorofilas e carotenoides presentes na sua composição,
conferindo um tom amarelo-esverdeado. Nos azeites, a quantidade de carotenoides
encontrados é discreta. Os pigmentos de clorofila são responsáveis pelo
esverdeamento dos óleos, enquanto os últimos são responsáveis pelo seu
19
3. OBJETIVO
4. MATERIAL E MÉTODOS
4.1 Material
As 41 amostras foram cedidas por 12 empresas produtoras de azeites de
oliva brasileiros da safra 2018 para análises, sendo 26 amostras de azeites de oliva
da Serra da Mantiqueira (Minas Gerais e São Paulo), das quais nove amostras são
da variedade Arbequina, duas amostras de Arbosana, uma amostra de Frantoio,
duas amostras de Grappolo, seis amostras de Koroneiki, duas amostras da
variedade Maria da Fé, uma amostra de Mission e cinco amostras de blend de
variedades (mistura de duas ou mais variedades); e, 15 amostras de azeite de oliva
do Rio Grande do Sul, das quais uma amostra da variedade Arbequina, duas
amostras de Arbosana, duas amostras de Coratina, duas amostras de Frantoio,
quatro amostras de Koroneiki, duas amostras de Mazanilla, duas amostras de Picual
e uma amostra de blend de variedades. Todas as amostras recebidas foram
mantidas congeladas a -18°C até serem analisadas. Imediatamente antes da
análise, as amostras foram retiradas do freezer e mantidas a temperatura ambiente
até a completa fusão do azeite, tendo cuidado com a homogeneidade da amostra
para a pesagem.
4.2 Densidade
Os azeites foram avaliados quanto à massa específica absoluta na
temperatura de 20 °C utilizando o densímetro Anton Paar DMA 46. O equipamento
foi previamente verificado a luz do manual, estando apto para as aferições. Para
cada aferição, a alíquota da foi inserida no aparelho duas vezes por amostra, onde
no intervalo da leitura de uma amostra para outra o aparelho era limpo com acetona.
Para a obtenção da densidade relativa, foi realizada a razão entre a massa
específica e a densidade da água a 20° C, de acordo com o cálculo:
Onde:
Dr: densidade relativa
Da: densidade absoluta
DH2O: Densidade da água a 20° C
27
Onde:
C: teor de clorofila
X: absorbância no comprimento 670 nm
Y: absorbância no comprimento 630 nm
W: absorbância no comprimento 720 nm
Z: diluição (v / m)
4.4 Acidez
Esse método determina os ácidos graxos livres que existem na amostra.
Aplica-se a todo óleo bruto e refinado, além de gorduras de animais. Os ácidos
graxos livres são frequentemente expressos em termos de % de ácido graxo livre. O
índice de acidez é definido como o número de miligramas de KOH necessários para
neutralizar 1 g da amostra.
A análise foi realizada de acordo com o método oficial da AOCS (2009).
Brevemente, cerca de 2,00 g de amostra foram pesados em erlenmeyer. Os ácidos
graxos livres foram dissolvidos em etanol 95 % previamente neutralizado, por meio
de leve aquecimento imediatamente antes da titulação e titulados com NaOH 0,01 N,
usando fenolftaleína como indicador. A solução de NaOH foi padronizada com
bftalato de potássio seco previamente em estufa a 120 °C por 2 h. Os resultados
foram expressos em porcentagem de ácido oleico, de acordo com o cálculo:
! ,
=
"
28
Onde:
AGL: teor de ácido graxo livre (% expresso em ácido oleico)
v: volume de NaOH (ml)
N: normalidade
m: massa da amostra (g)
IP = N x (A - B) x 1000
m
Em que:
IP: índice de peróxido (meq/Kg)
N: normalidade
A: volume de tiossulfato para a amostra (ml)
B: volume de tiossulfato para o branco (ml)
m: massa da amostra (g)
29
+% × 3, +333 4 ×
*+," ./ 0(1") =
" × +3 "
A: absorbância (nm)
v: volume do balão
m: massa da amostra
(0 88 + 0 6:)
∆0 = 0 63 −
5. RESULTADOS
Densidade Clorofila
Variedade
Relativa (ppm)
Arbequina 0,9131-0,9146 1,9-8,9
Arbosana 0,9131-0,9145 4,0-12,4
Frantoio 0.9132 9,1
Grapollo 0,9132-0,9141 23,8
Koroneki 0.9132-0,9145 6,4-14,7
Maria da Fé 0.9136-0,9144 5,4-6,1
Mission 0.9133 5,4
Blend 0,9136-0,9144 2,4-13,1
Referência 0.910-0.916 -
Tabela 2. Densidade relativa e teor de clorofila das amostras provenientes do Rio Grande do Sul.
Densidade Clorofila
Variedade
Relativa (ppm)
Arbequina 0,9149 14,2
Arbosana 0,9143-0,9148 6,8-6,5
Coratina 0,9145-0,9146 9,4-14,1
Frantoio 0,9144-0,9149 13,5-16,4
Koroneiki 0,9133-0,9142 5,4-11,4
31
Tabela 3. Índice de acidez e peróxidos das amostras provenientes da Serra da Mantiqueira (Minas
Gerais e São Paulo).
Tabela 4. Índice de acidez e peróxidos das amostras provenientes do Rio Grande do Sul.
dentro desta análise, se apresentar os valores ≤ 2,5; ≤ 0.22; ≤ 0.01 para K232, K270 e
∆K, respectivamente.
6. DISCUSSÃO
azeite tem baixa pigmentação quando comparado aos azeites de outras variedades.
De acordo com Cerretani e colaboradores (2008), as diferenças qualitativas e
quantitativas no conteúdo de pigmentos verdes nos frutos da oliveira e nos azeites
de oliva virgens dependem da herança genética da variedade de oliveira, de forma
que as clorofilas e seus pigmentos derivados podem ser usados como um marcador
de variedade e/ou geográfico para os azeites.
37
7. CONCLUSÃO
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, D.; CREXI, V.T.; DIAS, C.S.; PEREIRA, M.S. Azeite de oliva da região
da campanha: padrões de identidade e qualidade. In: IX SALÃO INTERNACIONAL
DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, 21-23 nov. 2017, Bagé. Anais... Bagé:
UNIPAMPA, 2017.
ANGEROSA, F.; SERVILI, M.; SELVAGGINI, R.; TATICCHI, A.; ESPOSTO, S.;
MONTEDORO, G. Volatile compounds in virgin olive oil: occurrence and their
relationship with the quality. Journal of chromatography A, Itália, v. 1054, n. 1-2, p.
17-31, 2004.
BIANCO, A.; COCCIOLI, F.; GUISO, M.; MARRA, C. The occurrence in olive oil of a
new class of phenolic compounds: hydroxy-isochromans. Food chemistry, Itália, v.
77, n. 4, p. 405-411, 2002.
BOSKOU, D. History and characteristics of the olive tree. In: Olive Oil Chemistry
and Technology; Am. Oil Chem. Soc. Press: Champaign, IL, USA, 2006.
BOSKOU, D.; BLEKAS, G.; TSIMIDOU, M. Phenolic compounds in olive oil and
olives. Current Topics Nutraceutical Research, Tessalônica, Grécia, v. 3, n. 2 p.
125–136, 2005.
BRACCI, T.; SEBASTIANI, L.; BUSCONI, M.; FOGHER, C.; BELAJ, A.; TRUJILO, I.
SSR markers reveal the uniqueness of olive cultivars from the Italian region of
Liguria. Scientia Horticulturae, Itália, v. 122, p. 209-215, 2009.
CERRETANI, L.; BENDINI, A.; CARO, A.D.; PIGA, A.; VACCA, V.; CABONI, M.F.;
TOSCHI, T. Preliminary characterisation of virgin olive oils obtained from different
cultivars in Sardinia. European Food Research and Technology, Itália, v. 222, p.
354–361, 2005.
CODEX Alimentarius Commission. Codex Standards for olive oils, and olive
pomaceoils, CODEX STAN 33. Rome: FAO/WHO, 2003, rev.2. Amendment in 2009
and 2013.
DA SILVA, L.F.O.; DE OLIVEIRA, A.F; PIO, R.; ALVES, T.C.; ZAMBON, C.R.
Variação na qualidade do azeite em cultivares de oliveira. Bragantia, Campinas, v.
71, n. 2, p. 202-209, 2012.
ENDO, Y.; USUKI.; R.; KANEDA, T. Prooxident activities of chlorophylls and their
decomposition products on the photo oxidation of methyl linoleate. Journal of the
American Oil Chemist’s Society, [S.l.] v. 61, n. 4, p. 781-784, 1984.
FANG, Y.; YANG, S.; WU, G. Free radicals, antioxidants, and nutrition. Nutrition,
Pequim, China, v. 18, p. 872- 879, 2002.
FAO – Food and Agriculture Organization of the United Nations – Statistics Division.
FAOSTAT, 2015.
Disponível em: <http://faostat3.fao.org/faostat-gateway/go/to/home/E>. Acesso em:
25/04/2019.
FERGUSSON, L.; ROSA, U.A.; CASTRO-GARCIA, S.; LEE, S.M.; GUINARD, J.X.;
BURNS, J.; KRUEGER, W.H.; O’CONNELL, N.V.; GLOZER, K. Mechanical
harvesting of California table and oil olives. Advance in Horticultural Science, EUA,
v. 24, n. 1, p. 53-63, 2010.
FRANKEL, E.N. Chemistry of Extra Virgin Olive Oil: Adulteration, Oxidative Stability,
and Antioxidants. Journal of Agricultural and Food Chemistry, EUA, v. 58, n. 10,
p. 5991-6006, 2010.
GIULIANI, A.; CERRETANI, L.; CICHELLI, A. Chlorophylls in olive and in olive oil:
chemistry and occurrences. Critical Reviews in Food Science and Nutrition, Itália,
v. 51, p. 678-690, 2011.
GOOCK, E. Ten plus one things you may not know about olive. Epikouria Magazine,
Fall/Spring 2005.
Disponível em: <http://www.epikouria.com/issue1/10+1-things-olives.php>. Acesso
em 13/09/2019.
GOYA, L.; MATEOS, R.; BRAVO, L. Effect of the olive oil phenol hydroxy tyrosol on
human hepatoma HepG2 cells: Protection against oxidative stress induced by tert-
butyl hydroperoxide. European Journal of Nutrition, Espanha, v. 46, p. 70-78,
2007.
IOC – International Olive Council. Trade standard applying to olive oils and olive-
pomace oils.COI/T.15/NC nº 3/Rev. 7, 2013.
KALUA, E.M.; ALLEN, M.S.; BEDGOOD JR.; D.R.; PRENZLER, P.D.; ROBARBS, K.
Olive oil volatile compounds, flavour development and quality: A critical review. Food
chemistry, Wagga Wagga, Austrália, v. 100, n. 1 p. 273-286, 2005.
MALHEIRO, R.; CASAL, S.; TEIXEIRA, H.; BENTO, A.; PEREIRA, J.A. Effect of olive
leaves addition during the extraction process of overmature fruitson olive oil quality.
Foodand Bioprocess Technology, [S.l.], v. 6, n. 2 p. 509–521, 2013.
Monounsaturated fatty acids from olive oil and coronary heart disease. In
Health Claim Petition Docket No. 2003Q-0559; FDA: Rome, Italy, 2004.
OWEN, R.W.; GIACOSA, A.; HULL, W.E.; HAUBNER, R.; WURTELE, G.;
SPIEGELHALDER, B.; BARSTSCH, H. Olive-oil consumption and health: the
possible role of antioxidants. The Lancet Oncology, Heidelberg, Alemanha,v. 1, n.
2, p. 107-12, 2001.
OWEN, R.W.; MIER, W.; GIACOSA, A.; HULL, W.E.; SPIEGELHALDER, J.;
BASTSCH, H. Phenolic compounds and squalene in olive oils: the concentration and
antioxidant potential of total phenols, simple phenols, secoiridoids, lignans and
squalene. Food and Chemical Toxicology, Heidelberg, Alemanha,v. 38, n. 8, p.
647-59, 2000.
PERRIN, J.L. Minor components and natural antioxidants in olives and olive oil.
Revue Francaise des Corps Gras, Pessac, France, v. 39, p. 25–32. 1992.
PETRAKIS, C. Olive oil extraction. In: Olive Oil – Chemistry and Technology. 2ºed.
D. Boskou (Ed.). Champaign, IL: AOCS Press, 2006.
KOCHHAR, S.P. The composition of frying oils. In: Frying. Improving Quality. Ed. J.B.
Rossell, Woodhead Publishing Ltd., Cambridge (UK) 2001, pp. 85-114.
SILVA, F.A.M.; BORGES, M.F.M.; FERREIRA, M.A. Métodos para avaliação do grau
de oxidação lipídica e da capacidade antioxidante. Química Nova, São Paulo, v. 22,
p.94-103, 1999.
SKEVIN, D.; RADE, D.; STRUCEL, D.; MOKROVCAK, Z.; NEDERAL, S. The
influence of variety and harvest time on the bitterness and phenolic compounds of
olive oil. European Journal of Lipid Science and Technology, Croácia, v.105,
p.536–554, 2003.
SOUZA, F.T.; MARGARITES, A.P.; COLLA, L.M.; COSTA, J.A.V.; BERTOLIN, T.E.
Avaliação do potencial antioxidante da ficocianina em sistema lipídico óleo de soja e
azeite de oliva. Alimentação Nutritiva, Araraquara, v.17, n.3, p.275-279, 2006.
TUCK, K.L.; HAYBALLl, P.J. Major phenolic compounds in olive oil: Metabolism and
health effects. TheJournal of Nutritional and Biochemystry, Austrália, v. 13, p.
636–644, 2002.
VIOLA, P.& VIOLA, M. Virgin olive oil as a fundamental nutritional component and
skin protector. Clinics in Dermatology, Itália, v.27, p. 159–165, 2009.
XU, H.; VAVILIN, D.; VERMAAS, W. Chlorophyll b can serve as the major pigment in
functional photosystem II complexos of cyanobacteria. Proceedings of the National
Academy of Sciences, v. 98, p. 14168-14173, 2001.