Você está na página 1de 11

Objetivo:

Este relatório tem como objetivo realizar a análise de contingência utilizando o


modelo Exemplo IEEE 30 Barras, e levando em conta os carregamentos das linhas,
relações de tensões e gerações nas barras.

Metodologia:

As informações de Limites de Geração e Tensão das barras e a Capacidade de


Carregamento das linhas serão inseridas no gerenciador de dados do programa
ANAREDE, conforme as figuras 1 e 2.

Após estipular os limites, será executado o Programa de Análise de Contingência


Automático e verificado quais dos grupos de contingência analisados apresentam índices
de severidade acima de 0,3%.

Figura 1 Limites de Geração Ativa

Figura 2 Limites de Geração Reativa

Caso alguma barra ultrapasse o limite estabelecido, será realizado alterações na


rede afim de solucionar o problema de confiabilidade encontrado.
Desenvolvimento:

As figuras 1 e 2 mostram as informações de limites de geração e a figura 3


mostram as novas capacidades de carregamento das linhas que foram inseridas:

Figura 3 Capacidade de carregamento das linhas

Carregadas as novas informações, foi estabelecido que o limite de tensão a ser


respeitado deverá obedecer às margens expostas na figura 4.

Figura 4 Limites de Tensão

Com todos os limites e dados inseridos, será realizado a primeira análise de


contingência para o sistema, verificando se todas as barras estão com tensões dentro da
faixa limite estabelecida. De acordo com a figura 5, as barras 1, 9, 11, 12 e 13
ultrapassaram a faixa estabelecida, sendo necessário reajustar para os valores de 1,04 PU,
como mostra a figura 6.
Após a conclusão da análise e inserção dos dados, é gerado um relatório de
contingência automático para verificar os índices de severidade de geração, fluxo e
tensão.

Figura 5 Tensões das Barras fora da faixa

Figura 6 Novas Tensões das barras


Figura 7 Análise de geração.

Ao analisar as violações de geração é possível perceber conforme a figura 8, que


as barras 2, 8, 5 e 1 estão com violações de energia reativa.

Figura 8 Violação de Geração

Serão criados shunts de 75MVA na barra 2, 40MVA na barra 5, e 20MVA na


barra 8. Devido à característica de mínimos e máximos de geração da barra 8, o shunt
inserido será inferior à violação, pois após a análise de fluxo a diferença violada poderá
ser resolvida com a adição de novas LT’s no circuito de barras em anel responsáveis pela
geração.
Com isso podemos gerar uma nova análise de contingência automática ilustrado
pela figura 9.
Figura 9 Análise de Contingência de Geração

Como o índice de severidade da geração está diretamente atrelada ao fluxo de


potência nas linhas de transmissão, será iniciada a análise contingência dos fluxos com o
objetivo de diminuir as violações existentes, conforme a figura abaixo.

Figura 10 Análise de contingência de Fluxo


As barras 1, 2 e 3 apresentaram o maior número de violações. A imagem abaixo
mostra os principais pontos afetados.

Figura 11 Violação de Fluxo

Para isso será criada uma linha de transmissão da barra 1 para a barra 3 e da barra
4 para a barra 3 de 300MVA. Com a medida, será feita uma nova análise automática de
contingência com os seguintes resultados ilustrados pela figura 12.

Figura 12 Análise de contingência de geração.


Figura 13 Análise de contingência de Fluxo.

Figura 13 Análise de contingência de Tensão.


Ao analisar os valores de violação de tensão, temos:

Figura 14 Violação de tensão.

Devido às barras 25 a 30 estarem inseridas no “fim do sistema” mais longe da


geração, a impedância dos circuitos interfere diretamente na tensão de operação. Logo,
será inserida duas linhas de transmissão entre as barras 24 e 25 e 25 e 27 com 300 MVA,
para diminuir o efeito das violações de tensão. Com isso, após nova análise automática,
temos:

Figura 15 Análise de contingência de tensão.


Figura 16 Análise de contingência de Fluxo.

Figura 17 Análise de contingência de geração.


Ao analisar as violações de geração, é possível identificar que será necessário
diminuir em 10MVA a potência do shunt presente na barra 2 (valor final 65MVA),
conforme imagem abaixo:

Figura 18 Violação de Geração

Com a alteração do banco da barra 2 é possível zerar as violações de geração com


índice de severidade superior a 0,3%:

Figura 19 Análise de contingência de geração.

Conforme a figura 16 ilustra, ainda é possível identificar três violações mínimas


de fluxo presentes nas linhas 3/4, 2/5 e 2/6. Para combater tais contingências é mais viável
elevar a capacidade das linhas presentes em 50, 30 e 20 MVA respectivamente.
Figura 20 Violação LT 3/4

Figura 21 Violação LT 2/5

Figura 22 Violação LT 2/6

Após as alterações e análise novo relatório automático de contingência, é


possível visualizar através da figura 23 que todas as violações foram resolvidas.
Figura 23 Análise de contingência do fluxo.

Deste modo, o sistema de 30 barras exemplificado poderá operar normalmente


respeitando as normas de contingência e os limites de violação estabelecidos.

Você também pode gostar