Você está na página 1de 1

Como ajudar seu filho a largar a

chupeta
Apesar de a chupeta acalmar o bebê, o uso prolongado pode provocar
alterações como respiração bucal, problemas nos ossos e músculos da
boca e na posição da língua e dos dentes
Quando tirar
Alguns especialistas defendem o uso da chupeta apenas até os seis primeiros
meses de vida. Outros, aceitam o uso até os 2 anos. Depois disso, no entanto, a
utilização é desencorajada. Quanto mais nova a criança for, mais fácil é acabar
com o mau hábito.

O que observar
Para facilitar o processo, esteja atento ao que acalma seu filho: pode ser uma
música, um colo, certa forma de conversar... Quanto mais conhecê-lo, maiores
serão as chances de sucesso.

Como tirar
Para os bebês, a dica é substituir a chupeta gradualmente por outra peça ou
atividade que supra o conforto e a segurança que ela oferece ao seu filho. Por
exemplo: em vez de dar o objeto para acalmá-lo, tente conversar, cantar uma
música, contar uma história, dar colo ou oferecer um paninho. Se ele tem o
hábito de dormir com ela na boca, tire assim que pegar no sono, para evitar a
sucção durante a noite inteira. E nada de pendurá-la na roupa da criança
durante o dia, pois isso só incentiva o uso desnecessário. Ter mais de uma, de
vários tipos e cores, uma para cada ocasião, também é desaconselhado pelos
especialistas. E atenção: adiar a compra de uma chupeta nova pode
desencorajar o uso, pois o bico desgastado é menos atrativo – só não dê caso o
bico esteja “esfarelando”, pois é perigoso.

Não tente tirar a chupeta em um momento de instabilidade emocional da


criança, como a chegada de um irmão ou a entrada na escola, pois será ainda
mais difícil. Escolha uma fase da vida em que ela esteja tranquila e relaxada.

Quando pedir ajuda


As que insistem no uso da chupeta após os 3 anos devem ter o contexto levado
em conta: pode ser que essa criança seja mais sensível e tenha uma demanda
afetiva maior que as demais. Se há muita resistência para abandonar a chupeta
procure ajuda de um psicólogo infantil para ajudar a entender as causas desta
resistência.

Você também pode gostar