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PRIMEIRAS CÉLULAS CRATÔNICAS – ARQUEANO/ PALEOPROTEROZOICO

GREENSTONE BELTS

Uma das principais premissas teóricas para formação de crosta é baseada em dois grandes
processos, o modelo de plumas ascensionais- uma tectônica vertical, e modelo de tectônica
horizontal associado a uma tectônica de placas.

Quando dizemos tectônica vertical, damos o nome científico de Sagtectônica. Diferente de uma
Subducção, ou de uma tectônica de placas clássica.

O raciocionio evolutivo...

Existem evidências concretas, materiais e registradas e presentes até hoje, que mostram que a
formação de crosta se deu pela colisão de arcos de ilhas, formando os platôs oceânicos – as
primeiras células crustais – e o processo de acresção crustal formando o principal produto do
arqueano em termos de composição – os TTG’s – Complexos Gnaissicos Migmatiticos.

Por isso ao se deparar com um terreno com bandas escuras e claras (Paleossoma e Neossoma)
– padrão zebrado, as bandas escuras são mais antigas, oriundas do magmatismo toleítico da
formação dos platôs oceânicos e as bandas mais claras da fusão parcial da crosta primitiva,
oceânica e basáltica, que volta, segundo uma composição granítica.

Então nesse modelo de plumas verticais versus tectônica de placas, nesse dilema, sempre que
se fala de arqueano, se deparamos com compartimentos que ora exibe feições de uma tectônica
vertical, ora exibe feições de uma tectônica de placas atuante.

Os Greenstones são os mais importantes compartimentos, mais férteis e promissores a


presença de mineralizações (concentração mineral de interesse econômico). São responsáveis
por basicamente 80% do Ouro a nível Mundial.

Nesse entendimento, essas divergências conceituais evolutivas de uma tectônica de placas


distensiva ou não; colocaremos as evidências de um greenstone belts. Que são as primeiras
bacias retilíneas margeando as primeiras células cratônicas, eles se formam nas bordas do
cráton devido a maior facilidade de se quebrar nas bordas do que no centro.

80% do tempo do planeta está atrelado ao pré-cambriano.

Quando falamos de greenstone belts, mais do que significado geológico evolutivo próprio, é a
quantidade de mineralizações presentes, as maiores minas, mais promissoras para o acúmulo
de Ouro primário, minas subterrâneas profundas, um exemplo é em Cuiabá, a mina da Anglo
Gold, no quadrilátero ferrífero, greenstone belts de rio das velhas, onde esse Ouro é extraído da
base dos greenstone belts.

Um greenstone é formado por um empilhamento, onde cada empilhamento reflete uma fase.
Essas bacias abriram no arqueano e seu preenchimento adentra parte do paleoproterozoico.
Com idade cercando 4 a 4.1 B.a.

PRINCIPAL DEFINIÇÃO (Greenstone) Cinturão de rochas verdes representadas por


xistos máficos e ultramáficos, vulcânicas félsicas, intercalados com FFB, chert e
rochas vulcanoquimicas diversas, de baixo grau metamórfico, muito comum em
áreas arqueanas, representando em grande parte nas porções basais, restos de
crosta oceânica constituída por magmatismo, muitas vezes komatiíticos.
O empilhamento inicial no arqueano, constituiu um material vulcânico e sedimentar, que vai
se deformar em fácies xisto verde, grau baixo, na presença de clorita (mineral índice), que é um
mineral verde, e vai dar essa conotação para essas rochas. O primeiro empilhamento que define
vulcanismo máfico e ultrámáfico, onde encontramos essas rochas deformadas em fácies xisto
verde. Seguido por vulcânicas félsicas intercaladas com FFB (Formação Ferríferas Bandadas);
Cherts, rochas vulcanoquimicas diversas, de baixo grau metamórfico, muito comum em
áreas arqueanas, representando em grande parte nas porções basais, restos de crosta
oceânica constituída por magmatismo, muitas vezes komatiíticos.
No arqueano a Crosta era muito fina, e por isso para as fusões de manto para gerar
esse magmatismo, era de manto profundo, ou seja, somente no arqueano há
formação de vulcanismo ultramáfico - komatiítico (rochas com altos teores de óxido
de Magnésio). É a prova única de algo que formou exclusivamente no Arqueano.
Portanto, arqueano gerou único e exclusivamente em termos de compartimento,
Crátons e Greenstone Belts.
Figura x - Principal Greenstone do Canadá, que leva o nome de Abitibi, maior fornecedor de Ouro do País.

Greenstone Belts são estruturas formadas em terrenos Arqueanos à


Paleoproterozoicos constituído por rochas ígneas máficas/ultramáficas intrusivas e
extrusivas, vulcânicas félsicas e níveis de rochas sedimentar.

EMPILHAMENTO CLÁSSICO DE UM GREENSTONE BELT

Raramente é encontrado dessa forma, será sempre deformado nas fácies xisto verde.
Greenstones são geralmente de baixo grau de metamorfismo. O termo greenstone vem
da cor verde dos muitos constituintes máficos-ultramáficos devido a uma
abundância de clorita. (paragênese : Clorita, Actinolita, Tremolita, Epidoto).
Seqüências sedimentares são comuns dentro de greenstone belts, incluem tanto
clásticos (conglomerado, arenito e grauvacas) e precipitados químicos (formação
ferrífera e cherts). Greenstones também pode ser intrudido por granitóides sin-a pós-
tectônicos.

Em todo lugar esse material está alinhado em faixas estreitas retilíneas


delgadas, mas sempre margeadas por intrusões.

ANÁLISE TEMPORAL

• No arqueano surgiram as primeiras bacias Greenstones


Marcado por terrenos de alto grau metamórfico (TTG) e Sequências
metavulcanosedimentares (greenstone belts).

O termo processual correto é Sequências Metavulcanosedimentares


deformadas em fácies xisto verde. Somente essas sequências preservadas
levam o nome de Greenstone Belts.

Mesorqueano = 3,6 a 2,8 B.a > Vulcanismo Komatiítico


Neoarqueano = 2,8 a 2,5 B.a > Vulcanismo Felsíco
Paleoproterozoico (Sideriano) = 2,5 a 2,3 B.a > Sedimentos químicos e terrígenos

Somente a datação e presença de Komatiíticos vai afirmar que é um Greenstone, caso


contrário, será chamado de sequência supracrustal.
Posição geotectônica – áreas cratônicas marginais envolvidas por faixas móveis
paleoproterozoicas.
Apresentam formas lineares de 100 Km de extensão por 30 Km de largura.
Que hora passa de uma tectônica vertical para uma tectônica de placas?
Alguns geólogos acreditam em concomitantes processos magmáticos e tectônicos
durante a formação dos greenstone belts arqueanos de forma diferente como a Tetônica
de Placas atualmente.
O manto terrestre era muito mais quente que atualmente. A perda de calor no
Arqueano era muito maior que no Proterozóico. Eles citam as diferenças entre
greenstone belts e orogêneses (tais como a abundância de lavas komatiíticas) e
apontam que não existem análogos modernos para greenstone belts.
Algumas vertentes científicas consideram que a tectônica arqueana foi dominada por
plumas do manto. Greenstone Belts são interpretados como platôs oceânicos gerados
por plumas do manto. A origem da pluma do manto é proposto também para a vizinha
seqüência tonalito trondhjemito-granodiorito (TTG).

Nos primórdios, no início do Arqueano, admite-se que o vapor de água da atmosfera


primitiva começou a condensar nas depressões na superfície terrestre formando lagos
e mares. Ou seja, existe sedimentação ainda no Arqueano.
✓ Surgimento dos mares e oceanos.
✓ Surgimento da vida.
✓ Surgimento das primeiras bacias sedimentares.

SAGTECTÔNICA -Tectônica de Afundamento


Plumas na base do manto, fusão da base do manto subindo, gerando arcos de ilhas,
ilhas oceânicas, basaltos, que começam a colidir, formando platôs,associado a isso,
existe o processo do afundamento central do pacote de komatiíticos e basaltos, e em
cima os sedimentos químicos e terrígenos. Em todo Greenstone Belt, a estruturação
geométrica é Grandes sinformes deformados.
No final do Arqueano houve um ciclo orogênico, mas não se sabe quando
começou e quando acabou.

Padrões domo e quilha do Arqueano


A literatura trás que a geometria fundamental para os Greenstone Belts são
chamados de padrões domo e quilhas, os domos graniticos intrudindo as quilhas,
que vai formar as sequências.

Domos
s
Quilhas

Isso é relacionado a fusões, Pós Arqueano.

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