Você está na página 1de 9

SÚCUBUS e INCÚBUS

Estudando as religiões antigas pode-se notar a


presença de seres físicos, dotados de tecnologia
avançadíssima, em contato com a humanidade. Nos
mais diversos livros sagrados também é possível
encontrar trechos que relatam cruzamentos entre
seres celestiais e mulheres da terra, fatos descritos
em obras sagradas e na história universa. A Bíblia
no livro Gênesis por exemplo se encontram relatos
em escritos sagrados que falam da relações sexuais
entre homens do espaço e mulheres da terra, os
filhos de Deus e as filhas dos homens, vou citar
alguns livros que falam sobre os filhos dos homens
celestes com o Livro de Dzyan que os chamavam de
Pitris os reis da luz, no livro japonês Nihongi fala de
seres divinos que desciam do céu em barcos
celestiais para se unirem as filhas dos homens, num
antigo romance do Nepal chamado Bundhasvamin
Brihat Khata Shlokasanigraha, narra contos de seres
divinos seduzindo mulheres, na Índia o Rig Veda
conta histórias de seres celestiais que vinham a terra
para amar ou fazer guerra, o mesmo tema esta no
livro Ramayama que fala em conjunções carnais
entre seres do espaço e mulheres da Terra. Em
muitas civilizações antigas as virgens eram
destinadas a seres especiais ou sobre-humanos, na
Babilônia os Zigurats [altas torres] eram reservados
aos deuses para os encontros com as virgens que
lhes eram destinadas ,na Grécia, Zeus, Mercúrio e
outros deuses desciam do Olimpo para amarem
lindas mulheres locais, era costume mães solteiras
dizerem que os filhos tinham origem divina.

O Incubus é uma figura demoníaca intimamente


associada ao vampirismo. É conhecida pelo hábito
de invadir o quarto de uma mulher à noite, deitar-se
sobre ela para que seu peso fique bem evidente
sobre seu peito e então força-a a fazer sexo. O
Succubus, a sua contraparte feminina, ataca os
homens da mesma maneira. A experiência do
ataque do incubus/succubus varia de extremo prazer
ao absoluto terror. É, como já assinalou o
psicoterapeuta Ernest Jones, o mesmo espectro de
experiências descritas na moderna literatura entre o
sonho erótico e o pesadelo. O incubus/succubus se
parece com um vampiro na medida em que ataca as
pessoas durante a noite enquanto dormem.
Freqüentemente ataca uma pessoa noite após noite,
como o vampiro dos ciganos, deixando suas vítimas
exaustas. Entretanto é diferente do vampiro na
medida em que não sugava sangue nem roubava a
energia da vida.
O incubus parece ter se originado da antiga prática
de incubação, onde uma pessoa ia ao templo de
uma divindade e lá repousava. No decurso da noite
a pessoa teria um contato com a divindade, muitas
vezes esse contato envolvia relações sexuais, ou na
forma de sonho ou com um dos representantes da
divindade, bem humano. Isso estava na raiz de
diversas práticas religiosas, incluindo a prostituição
nos templos. A religião de incubação mais bem
sucedida estava ligada a Esculápio, um deus da cura
que se especializara, entre outras coisas, em curar a
esterilidade. O cristianismo, que equiparou as
divindades pagãs aos seres demoníacos, encarava
essa prática de relações com uma divindade como
forma de atividade demoníaca.
SUCCUBUS
Súcubo (do latim succubus, na lenda medieval
ocidental; aquela que está deitada sob) é um
demônio com aparência feminina que invade o
sonho dos homens a fim de ter uma relação sexual
com eles para lhes roubar a energia vital.
O súcubo se alimenta da energia sexual dos
homens, e quando invade o sonho de uma pessoa
ele toma a aparência do seu desejo sexual e suga a
energia proveniente do prazer do atacado. Estão
associados a casos de doenças e tormentos
psicológicos de origem sexual, pois após os ataques
se seguiam pesadelos e poluções noturnas nas
vítimas. A contraparte masculina desse demônio é
chamada de íncubo.
Em lendas medievais do oeste, uma succubus (no
plural succubi) ou succuba (no plural succubae) é
uma demônio que toma a forma de uma mulher
bonita para seduzir homens (especialmente
monges), em sonhos de ter intercurso sexual. Elas
usam os homens para sustentarem-se de sua
energia, por vezes até ao ponto de exaustão ou
morte da vítima. São de mitologia e fantasia: Lilith e
os Lilin (judeu) e Lilitu (Sumério), e em fábulas de
redações Cristãs (folclores não fazem parte da
teologia cristã oficial), considerado succubi. De
acordo com o Malleus Maleficarum, ou "Código
Penal das Bruxas", succubi iria recolher sêmen do
homem com que dormia, que um incubi então usaria
para engravidar as mulheres. Crianças assim
nascidas eram para ser supostamente mais
suscetíveis à influência dos demônios.
Em algumas crenças a succubi sofreria metamorfose
no Incubus com o seu sêmen recém colhido pronto
para engravidar as suas vítimas. Ista era para ter em
conta o fato de que demônios não podiam reproduzir
naturalmente, porém o incubus poderia engravidar
as mulheres.
A aparência das succubi varia, mas em geral elas
são descritas como belas mulheres com sedutora
beleza, muitas vezes com demoníacas asas de
morcego e grandes seios; Elas também têm outras
características demoníacas, tais como chifres e
cascos. Às vezes elas aparecem como uma mulher
atraente em sonhos em que a vítima parece não
conseguir retirá-la da sua mente. Elas atraem o sexo
masculino e, em alguns casos, o macho parecia
"apaixonar-se" por ela. Mesmo fora do sonho ela não
sai da sua mente. Ela permanece lentamente a
retirar-lhe energia até à sua morte por exaustão.
Outras fontes dizem que o demónio irá roubar a
alma do macho através de relações sexuais.
A palavra "succubus" vem de uma alteração do
antigo latim succuba significando prostituta. A
palavra é derivada do prefixo "sub", em latim, que
significa "em baixo, por baixo", e do verbo "cubo",
que significa "eu me deito". Assim, um súcubo é
alguém que se deita por baixo de outra pessoa, e o
íncubo (do latim, in-, "sobre") é alguém que está em
cima de uma outra pessoa.
A versão da succubus conhecida como "um Al
duwayce" (??? ??????) retrata succubus como uma
bonita, sedutora e perfumada mulher que vagueia no
deserto nos cascos de um camelo. Enquanto outras
formas de succubus participam de intercurso sexual
para coletar esperma e tornar-se grávidas, esta
succubus em especial é uma juíza de vingança
sobre aqueles que cometem adultério. Ela atrai
esses homens, que têm relação com ela, enquanto
que lâminas afiadas existentes dentro de sua vagina
fatiam fora o pênis do parceiro, deixando-o
angustiante de dor. Após ter deixado o homem
impotente, ela se transforma em sua forma
verdadeira e o come vivo.

Através dos séculos, duas principais correntes de


opinião sobre as origens dos incubi e dos succubi
competiam uma com a outra. Alguns a viam como
sonhos, invenções de uma vida fantasiosa da
pessoa que experimentava tais visitações. Outros
argumentavam a favor da existência objetiva dos
espíritos malignos; eram instrumentos do demônio.
No século XV os líderes religiosos, especialmente os
que estavam ligados à Inquisição preferiam essa
última explicação, ligando a atividade demoníaca
dos incubi e succubi à bruxaria. O grande
instrumento dos caçadores de bruxas, Malleus
Maleficarum, "O Martelo das Bruxas", supunha que
todas as bruxas se submetiam voluntariamente aos
incubi.
A existência objetiva do incubus/succubus foi
sustentada por Tomás de Aquino no século XIII.
Argumentava que crianças poderiam mesmo ser
concebidas pelas relações entre uma mulher e um
incubus. Acreditava que um espírito maligno poderia
mudar de forma e aparecer como um succubus para
um homem ou um incubus para uma mulher. Alguns
pensadores argumentavam que o succubus coletava
sêmen e, depois, na forma de um incubus,
depositava-o numa mulher. As freiras parecem ter
sido um alvo especial dos incubi pois os espíritos
malignos pareciam ter prazer em atormentar aqueles
que haviam escolhido uma vida santa. A idéia da
existência objetiva dos incubi e succubi permaneceu
até o século XVII quando uma tendência para a
compreensão mais subjetiva se tornou perceptível.
Jones, um psicólogo freudiano, juntou o
sucubus/inccubus e o vampiro como expressões de
sentimentos sexuais reprimidos. O vampiro era visto
como o mais intenso dos dois. Em virtude das
semelhanças entre vampiros e os incubi/succubi,
muitas das formas deste último aparecem
freqüentemente nas listas de vampiros diferentes
pelo mundo afora, como follets (francês), duendes
(espanhol), alpes (alemão), e folletti (italiano).
Intimamente ligado ao incubus estava o mare
(teutônico antigo), mara (escandinavo) ou mora
(eslavo), o espírito maligno de um pesadelo.
Jan L. Perkowsi assinalou que as histórias do
vampiro eslavo também incluíam elementos do que
parecia ser o mora. Ele os considerou no cômputo
de vampiros que tinham experimentado uma
contaminação demoníaca. Distinguiu
cuidadosamente o vampiro (um cadáver reavivado) e
o mora (um espírito de forma esférica) e criticou
vampirologistas como Montague Summers, Dudley
Wright e Gabriel Ronay por confundir as duas
coisas. Também criticou Jones pelo mesmo motivo.
Conquanto conhecesse que o vampiro e o mora
compartilhavam o mesmo tipo de vítima (alguém
dormindo), o fenômeno do vampiro precisava ser
diferenciado na medida em que estava centrado em
um cadáver enquanto o fenômeno mora não tinha
essa referência e estava centrado inteiramente na
vítima que havia sobrevivido a um ataque de
espíritos malignos.

Você também pode gostar