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Construção

Aquisição
RESUMO DAS CONDIÇÕES MÍNIMAS OBRIGATÓRIAS PARA ACEITE DO IMÓVEL COMO GARANTIA DE FINANCIAMENTO

Usado
Novo
INDIVIDUAL RESIDENCIAL - V6 (28/05/2019) r3arquitetura@hotmail.com

Sistema de abastecimento de água - Ligação domiciliar à rede pública de água potável ou, na sua ausência, sistema que
1 possua licença ou autorização para operação (será exigida documentação específica comprobatória); x x x
Solução para esgotamento sanitário - ligação domiciliar à rede pública de esgoto ou, na sua ausência, solução admitida pela
2 Prefeitura/Concessionária. Caso a solução seja por fossa, deve ser acompanhada, no mínimo, de sumidouro; x x x
Existência de equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais ou solução aplicável para o esgotamento pluvial da via
INFRAESTRUTURA

3 x x x
em que se situa o imóvel;
4 Energia elétrica fornecida por Concessionária local; x x x
5 Existência de iluminação pública na via do lote; x x x
6 Sobre a via de acesso ao imóvel: ###
6.a) Existência de via de acesso com pavimentação definitiva para imóveis novos financiados com recursos FGTS (MCMV, Pró-
Cotista e CCFGTS). É dispensada esta exigência, até 30/11/2019 para os seguintes casos (desde que ainda atendam a
exigência do item 6.b.):
6.a.1) Imóveis isolados ou pertencentes a empreendimento (condomínio) com até 6 unidades; x x
6.a.2) Imóveis pertencentes a empreendimento (condomínio) com mais de 6 e até o limite de 12 unidades, com Alvará de
Construção anterior a 30/06/2017 e Habite-se anteior a 30/11/2018;

6.c) Existência de via de acesso ao lote em boas condições de trafegabilidade para demais imóveis (SBPE e Usados); x x x
7 Características multifamiliares não são admitidas (mais de uma unidade numa única matrícula); x x x
Unidades contratadas exclusivamente como residenciais não devem apresentar característica de uso misto (comercial e
8 residencial na mesma matrícula), seja na aquisição de unidade nova ou em qualquer momento durante a construção, x x x
independentemente de alteração de projeto ou não;
9 O imóvel deve estar identificado por numeração predial e, no caso de condomínios, numeração da unidade; x x x
Sobre Áreas de Preservação Permanente (APP):
10 10.a) Não deve haver construção ou benfeitoria sobre APP; x x x
10.b) Não deve haver intervenções que configurem degradação ambiental na APP;
Atendimento às determinações do Código Civil (Lei 10.406), inclusive entre unidades condominiais. Atentar principalmente às
ASPECTOS GERAIS DO IMÓVEL

questões abaixo: (ver Croquis em Anexo também)


11.a) Não prever abertura de janelas, eirados, terraços ou varandas em paredes paralelas à divisa da unidade, a menos 1,50m
da linha divisória do terreno (ou área de uso exclusivo) - válido para loteamentos e condomínios;
11.b) Janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória mencionada acima (ou perpendiculares) não poderão ser abertas a
menos de 0,75m desta - válido para loteamentos e condomínios;
11.c) O afastamento perpendicular à divisa poderá ser inferior a 0,75m quando se tratar de abertura p/ varanda/garagem ou
ambiente aberto protegido por elemento antidevassa, com altura igual ou superior ao pé-direito e prof. mín de 0,75m;
11
11.d) O afastamento de varandas, sacadas, eirados ou terraços poderá ser inferior à 1,5m da divisa caso haja previsão de
x x x
elemento antidevassa (parede) com altura igual ou superior ao pé-direito, impossibilitando a visão ao lote vizinho;
11.e) O imóvel não deve despejar águas pluviais em propriedades contíguas;
11.f) O regramento acima poderá ser flexibilizado para imóveis usados construídos a mais de 1 ano, desde que não haja
prejuízos à funcionalidade e salubridade/habitabilidade;

Inexistência de indícios de contaminação no terreno e em seu entorno (conforme SARB14/FEBRABAN):


Especial atenção às seguintes situações (tanto no terreno quanto em seu entorno, principamente à montante):
12.a) Terrenos onde se desenvolveram atividades com potencial poluidor, como: Indústrias; Mineradoras; Infraestrutura
ferroviária ou portuária; Postos de gasolina, abastecimento de veículos ou tanque de combustível; Oficina mecânica, troca de
12 óleo, garagens de ônibus e caminhões; Galvanoplastia, lavanderia, tinturaria, gráfica; Bota-fora, armazenamento de entulho, x x x
lixão, aterreno sanitário, ferro-velho; Cemitério; Armazenamento de baterias automotivas ou industriais, derivados de petróleo,
pesticidas, herbicidas e outros biocidas, tintas, vernizes, solventes ou detecção de substâncias tóxicas;

13 Solução de drenagem interna ao lote; x x x


ASPECTOS_CONSTRUTIVOS ASPECTOS_CONSTRUTIVOS

14 Diferença de nível entre ambientes internos e extenos que impeça a entrada de água por escoamento superficial; x x x
Rede elétrica com no mínimo 04 (quatro) circuitos com respectivos disjuntores (1 para tomadas de uso geral, 1 para iluminação,
15 1 para o chuveiro e 1 para as tomadas da cozinha/área de serviço). O disjuntor geral, disjuntores para ar condicionado ou outros x x
equipamentos não são considerados na contagem destes circuitos;
16 Medição individualizada de energia elétrica; x x x
Medição individualizada de gás. É admitida medição comum de gás para condomínio de apartamentos, desde que a medição
17 x x x
individualizada não seja uma exigência da legislação local;
Medição individualizada de água. É admitida medição comum de água para condomínios de apartamentos, desde que a
18 medição individualizada não seja exigida pela legislação local ou pelas práticas da concessionária de abastecimento; x x x
Previsão de um reservatório com volume mínimo de 500 litros para cada unidade em loteamento ou condomínio de casas. Em
19 condomínio de apartamentos é admitido reservatório único, desde que preveja 500 litros para cada unidade; x x x
Previsão de no mínimo dois pontos de água, dois pontos de esgoto e um ponto de tomada na área de serviço de imóveis
financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida. Todos estes devem ser embutidos;
20 a) Para demais produtos e programas, por questões de funcionalidade, deve existir área de serviço com espaço e condições x x x
suficientes para instalação tanque e máquina, mesmo que preveja pontos hidrossanitários compartilhados;

21 Necessidade ou não de laje (verificar item 22 para demais parâmetros sobre cobertura) ###
21.a) É desejável laje para imóveis prontos (novos e usados) e a serem construídos (financiamento à construção), independente
da fonte de recurso utilizada; x x x
21.a.1) Conforme o tipo de telha poderá ser exigida laje (verificar item 22.b);
21.b) Não é necessário forro ou laje em ambientes externos (edícula, área de churrasqueira, lavanderia externa, etc.); x x x
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22 Regras gerais para coberturas: ###


22.a) As coberturas devem ser de telha de cerâmica, de concreto ou material com desempenho equivalente (comprovação por
meio Normas da ABNT ou FAD); x x
22.b) Para imóveis novos (prontos), é admitida telha de fibrocimento (esp. maior que 6mm) e telha metálica (de acordo com as
Normas da ABNT) em imóveis com laje; x
###
22.c) Para imóveis usados (prontos) ou aqueles a construir com financiamento, com cobertura em telhas de fibrocimento ou
metálica, a existência de laje é desejável. Caso não seja atendida, será aplicado fator desvalorizante na avaliação do imóvel; x x

22.d) Em imóveis financiados com recursos do SBPE (ou PRÓ-COTISTA), é admitido o uso de cobertura com laje
impermeabilizada, desde que obedecidos os requisitos das Normas da ABNT, de forma a garantir as condições mínimas de x x x
salubridade, segurança, conforto e de estanqueidade das partes construtivas da cobertura;
22.e) Para imóveis financiados pelo Programa Minha Casa Minha Vida é exigido de cobertura sobre área de serviço:
22.e.1) As dimensões da cobertura e calçada devem ser no mínimo as indicadas nos croquis em anexo;
22.e.2) A cobertura da lavanderia deve, preferencialmente, seguir o padrão da casa. Sendo o mínimo admitido as x x
especificações da CAIXA (telhas de fibrocimento, desde que com laje, telhas de concreto ou de cerâmica);

23 Existência de cinta de respaldo em concreto armado sobre todas as paredes portantes; x x


Vergas em todas as portas e janelas e contravergas em todas as janelas com vão acima de 1,00m. O apoio / traspasse mínimo
24 x x
deve ser de 20 cm (Ver Croquis em Anexo);
Em loteamentos de casas térreas e sobrados (unidades em lotes diferentes), as paredes de geminação devem ser duplas e
devem ser estendidas até ultrapassarem o telhado, realizando o fechamento do "oitão":
24.a) Recomenda-se em condomínios de casas térreas e sobrados, nas paredes de divisa entre unidades do condomínio, que
25 as paredes de geminação sejam duplas. Admite-se que sejam paredes simples desde que comprovado o atendimento aos x x x
requisitos da NBR 15.575 ou caso a parede possua espessura superior à 19 cm (ver Croquis em Anexo também);

Na utilização de alvenaria estrutural, esta deve ser executada conforme as normas vigentes (blocos estruturais c/ furos na
26 x x
vertical). Não é admitida a utilização de blocos de vedação para função estrutural;
Impermeabilizações segundo as boas práticas em:
26.a) Fundações - Impermeabilizar alicerces / baldrames / radiers em todas as faces em contato com o solo;
27 26.b) Três primeiras fiadas de alvenaria, assentadas com argamassa com impermeabilizante; x x
26.c) Áreas úmidas/molhadas (banheiros, cozinhas, sacadas e áreas de serviço / lavanderias);
28 Revestimento com piso impermeável nas áreas molhadas (ex: cerâmica); x x x
Calçada de proteção no perímetro da edificação que esteja dentro do lote, com inclinação em direção contrária às suas paredes
29 e largura mínima de 50 cm (especificação exclusiva para CASAS financiadas com recursos do FGTS, exceto Pró-Cotista); x x x

Revestimento com acabamento final (pintura, revestimento cerâmico ou solução equivalente) em todas as paredes visíveis
30 (internas ou externas), inclusive as de geminação caso as construções geminadas não sejam simultâneas; x x x
Revestimento impermeável no box do banheiro e paredes molhadas (coz./lavanderia/bwc), com altura mínima de 1,50m;
30.a) Para imóveis financiados com recursos do FGTS (exceto Pró-Cotista), o revestimento impermeável deve ser executado
31 em cerâmica; x x x
30.b) Para cozinhas/lavanderias, é admitido barrado (cerâmica) somente acima da pia ou tanque até a altura de 1,50 m;

Existência de esquadrias (portas ou janelas) em todas as aberturas de quartos, banheiros e vãos externos:
31.a) Ambientes de permanência prolongada (salas e dormitórios) devem apresentar janelas que permitam sua iluminação e
ventilação;
31.a.1) Atendem à disposição acima (item a): Janelas voltadas para áreas livres fechadas (poços de luz e prismas de
iluminação) desde que estas áreas possuam vão sem beirais (vão de luz) que permita a inscrição de no mínimo um círculo de
1,50m de diâmetro em frente à janela;
32 31.a.2) Existindo legislação municipal mais restritiva, deve-se seguir o disposto na referida lei; x x x
31.a.3) Atentar ao disposto no item "D" das observações complementares deste checklist;
31.b) Admite-se ventilação forçada em banheiros;
31.c) Não é admitido o uso de cobogós/tijolos de vidro em substituição à esquadrias, somente como decoração;
31.d) O regramento acima poderá ser flexibilizado para imóveis usados, desde que não haja prejuízos à funcionalidade,
salubridade/habitabilidade, etc.;

33 Proteção contra cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias; x x
34 Proteção de talude ou muro de arrimo, para desníveis acentuados entre os lotes, em todas as divisas; x x x
35 Inexistência de indícios de umidade nas paredes (próximo a pisos, esquadrias e tetos), nas lajes ou forros e nos pisos; x x x
CONSTRUTIVOS

36 Inexistência de solapamento visível de alicerces ou de fundações; x x x


VÍCIOS

37 Inexistência de trincas ou rachaduras que comprometam a estabilidade e solidez do imóvel; x x x


38 Inexistência de abaulamento da cobertura/danos visíveis na sua estrutura (madeira podre/trincada, aço enferrujado, etc.) x x x
Inexistência de indícios de cupim em todo tipo de madeira aplicada na estrutura da cobertura e das esquadrias (folhas, caixilhos,
39
marcos, contra-marcos e alizares)
x x x
###
SOBRE A EXIGÊNCIA DE CONSTRUTOR PJ
Imóveis novos financiados com recursos FGTS exigem que sua produção seja feita por construtor PJ (pessoa jurídica do ramo da
construção civil). Excetua-se a esta regra imóveis cuja construção foi financiada diretamente pela CAIXA;

Para imóveis enquadrados na situação acima, juntamente com a documentação de financiamento deverá ser apresentado:
a) cartão do CNPJ, com o Código e Descrição da Atividade Econômica (CNAE), principal ou secundária: 41.20-4-00 Construção de
Edifícios e situação cadastral Ativa;
b) ART/RRT, contendo os dados do Responsável Técnico, da empresa Produtora/Construtora e identificação da Obra.
c) A data da obra no ART/RRT deve ser anterior à data do habite-se.
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OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES / BOAS PRÁTICAS
O construtor responde, sem reservas, pela execução, integridade e bom funcionamento do empreendimento e de cada uma das partes componentes,
mesmo as realizadas sob a responsabilidade de terceiros. Tanto o construtor quanto o responsável técnico podem ser incluídos no CONRES
A (Cadastro Restritivo CAIXA), impossibilitando o financiamento de novas unidades caso seja constatada a existência de vícios construtivos nas
edificações financiadas;

Alertamos que casos específicos podem não estar contemplados nestas especificações, como interferências de entorno, condições de relevo e
B tratamento de desníveis, tratamento hidrológico, sistemas construtivos não convencionais (por mais que normatizados), dentre outros casos
exclusivos da edificação que serão verificados com base na vistoria e na documentação apresentada.

Os profissionais da área técnica da CAIXA realizam vistorias nos imóveis a financiar com o único fim de verificar a aceitabilidade da proposta de financiamento
segundo os regramentos da Instituição Financeira. Como resultado deste serviço podem ser emitidos Laudos de Análise de Proposta de Financiamento à
Construção ou Laudos de Avaliação (no caso de imóveis prontos);
C a) Para o caso das vistorias de medição em propostas de construção, a vistoria tem como único fim a liberação das parcelas e a verificação do cumprimento da
proposta inicial, não havendo qualquer responsabilidade dos profissionais que realizaram a vistoria pela execução da obra;
b) O profissional responsável pela obra é EXCLUSIVAMENTE o Engenheiro / Arquiteto que emitiu ART / RRT específica de Execução / Projeto e
consta registrado no Alvará de Construção, ou seja, os RESPONSÁVEIS TÉCNICOS;

As unidades habitacionais devem contar com ambientes adequados para a realização das atividades essenciais, com espaço disponível para mobiliário
correspondente, áreas de circulação suficientes para as suas funções e aberturas que permitam a iluminação e ventilação adequada destes ambientes.
D Tipologias atípicas ou com funcionalidade restritiva podem ser desvalorizadas na avaliação ou, caso impliquem em falta de funcionabilidade ou inabitabilidade /
insalubridade podem levar à negativa de garantia. Caso restem dúvidas quanto a boas referências sobre o assunto, sugerimos consultar a NBR 15.575, que
possui parâmetros para a definição de tamanhos mínimos de cômodos e também de esquadrias para que os ambientes tenham um desempenho adequado;

Desde 2013, as construções devem seguir aos requisitos mínimos de desempenho constantes na NBR 15.575:2013. Tal atendimento é declarado na
E Declaração de Elementos Construtivos;
Imóveis já financiados pela CAIXA se sujeitam às mesmas regras que imóveis nunca antes financiados por esta instituição. Desta forma, se o imóvel não
F atender às especificações mínimas, não será aceito como garantia de financiamento, independentemente se já aceito em garantia no passado;

Atentar às boas práticas construtivas. Salientamos que os regramentos dos programas habitacionais são dinâmicos e podem sofrer alteração,
todavia, todas as exigências são baseadas nas boas práticas construtivas, normas e etc. Segue abaixo algumas sugestões que podem
eventualmente serem exigidas nas especificações mínimas:
a) Laje de forro em todos os cômodos internos;
b) Amarração das fiadas de telhas de extremidade;
G b.1) Para imóveis sem forro / laje no beiral, todas as telhas do beiral devem ser amarradas;
b.2) Para imóveis com forro / laje no beiral, admite-se a amarração somente da primeira fiada;
c) Previsão de fechamento dos beirais de forma a evitar a entrada de insetos e pequenos animais sob o telhado (ex: "tela passarinheira");
d) Existência de captação de águas pluviais ("ralo") no fundo dos lotes. É apropriada a solução por poço de infiltração a depender do relevo, desde que possua
ponto adequado de captação ("ralo");
e) Existência de via de acesso com pavimentação definitiva a partir de 30/11/2019;

Sobre escadas, salienta-se que a funcionalidade destas engloba não somente o trânsito de pessoas como também questões como transporte de mobiliário,
segurança, etc. Portanto:
a) As dimensões desta, tanto em largura quanto em altura do vão livre devem ser previstas de acordo com esta funcionalidade;
H b) O vão livre entre a escada e o teto não deve ser em hipótese alguma inferior ao vão usual de uma porta (2,10 m);
c) As dimensões dos degraus devem ser constantes ao longo de toda a escada, e devem respeitar relações de conforto;
d) Poderá ser utilizado o código de obras do município ou a NBR 9050 como referência para as questões acima;
As unidades não devem apresentar características ou condições que impliquem em risco aos futuros moradores ou outros. Tal questão pode englobar desníveis
I não protegidos, cerca elétrica em altura inadequada, dentre outras situações.

Sobre a verificação de exigências "não visíveis":


a) Para imóveis prontos, itens com verificação impossibilitada em vistoria serão declarados na "Declaração de elementos construtivos" e o preenchimento
J adequado deste documento será o suficiente para o atendimento da exigência;
b) Para imóveis em construção, caso o serviço já tenha sido executado e não seja mais visível (impermeabilização das fundações, por exemplo), será solicitada
declaração de execução do responsável técnico e esta declaração será suficiente;

Imóveis novos, usados ou à construir com sistema construtivo inovador (sistema construtivo que incorpora uma nova concepção e representa uma
alternativa à tecnologia convencional, que não seja objeto de norma brasileira prescritiva e não tenha tradição de uso no território nacional) devem ser
submetidos a análise preliminar da GIHAB;
K a) Sistema de paredes de concreto conforme ABNT NBR 16055:2012, aplicado em unidades isoladas, recebe tratamento de sistema convencional, à
exceção de unidades em empreendimentos, que serão tratadas como tecnologia não consagrada, devendo ser encaminhados para análise preliminar da
GIHAB;
b) Não são aceitas em garantia construções com blocos de solo-cimento ou tijolos ecológicos;

Caso haja no lote construção a demolir:


a) Para aquisição de imóvel novo ou usado, a edificação deve estar demolida no momento da vistoria para avaliação;
L b) Para construção, a edificação deverá ser demolida antes da primeira medição. Não será mensurado qualquer serviço executado caso haja o
descumprimento;

Sobre propostas de construção em terrenos com aclive/declive acentuado com solução necessária em pilotis:
a) Os custos extras da solução devem ser previstos no orçamento;
b) A solução deve ser prevista em projeto conforme croquis em anexo;
c) Salientamos que a execução de pilotis com possibilidade de utilização da área inferior tem caráter valorizante, e tal situação será considerada na avaliação.
Nos croquis em anexo são exemplificadas situações com aspecto valorizante (possibilidade de uso da área) ou sem aspecto valorizante (sem possibilidade de
M uso da área);
d) Reforçamos ainda que o aspecto valorizante ocorre independentemente da intenção de utilização da área, mesmo que esta área seja posteriormente aterrada
ou isolada por paredes sem acesso;
e) Caso não haja previsão de pilotis em projeto, mas este seja executado durante a construção, ou a previsão em projeto não condiga com o executado,
caracterizando assim incompatibilidade com o projeto, a proposta será encaminhada para reanálise e reavaliação;
f) A reavaliação pode implicar em desenquadramento do Prog. Minha Casa Minha Vida ou do SFH, havendo impacto no contrato de financiamento;

Sobre imóveis novos com acabamento por finalizar, a aceitação do imóvel dependerá principalmente das condições de habitabilidade, analisadas caso a caso
N com base na vistoria. Não é admitida tal situação em imóveis usados;
CÓDIGO CIVIL
ÁREA DE SERVIÇO
VERGAS / CONTRAVERGAS ÁREA DE SERVIÇO
PAREDE DE GEMINAÇÃO

Situação Aceita Situação Temporariamente Aceita


ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Situação Aceita Situação Aceita


PILOTIS
ORIENTAÇÕES PARA A MODALIDADE DE FINANCIAMENTO INDIVIDUAL À CONSTRUÇÃO
As especificações mínimas para financiamento à construção estão centralizadas no Checklist Resumo, esta seção visa orientar o cliente/construtor em
sistuações exclusivas de propostas de construção.
O orçamento deve possuir TODOS OS SERVIÇOS necessários a execução completa da obra. Segue alguns exemplos de
custos normalmente esquecidos, mas que serão necessários em algumas propostas:
• Movimentação de terra (aterro, escavação);
• Paredes de contenção / arrimos (com impermeabilização, drenagem, etc);
• Muros de divisa e portões;
• Calçadas (perimetrais e externas);
• Pilotis (elevação do nível da casa acima do solo, deixando um espaço vazio abaixo da casa);
• Drenagem do lote
• Equipamentos especiais, etc.;
1 a) Durante a execução da obra, não deve haver a previsão de serviços a executar com recursos próprios. Todos os serviços
executados durante o prazo de construção deverão ser listados no orçamento, sob pena de caracterização de alteração da
proposta;
b) Sugerimos a previsão de valores para a execução de leventamento planialtimétrico, a fim de garantir a correta
identificação das divisas do lote, locação da edificação, bem como a consideração adequada da topografia natural do terreno
na construção. Lembramos que estas atividades (verificação de divisas, locação, etc.) são de competência e
responsabilidade exclusiva do Responsável Técnico da obra, e a incorreção nestes serviços trará grandes impactos ao
proprietário, que deverá arcar com eventuais ônus jurídicos e financeiros para a regularização;

1. ORÇAMENTO É permitido que algo do projeto não conste no orçamento caso simultaneamente:
• Não haja previsão de execução durante a fase de obra (até o ateste de 100% da CAIXA);
• Não seja necessário à funcionalidade da proposta;
• Não impacte no Habite-se;

a) Exemplo: Piscina, Cobertura da Garagem, etc. - não são necessários à funcionalidade, foram indicados no projeto como
2 ampliação futura (portanto não impactam no Habite-se) e não há planos de realizar estas ampliações até a conclusão do
prazo de construção. Atendendo a estes três pontos, pode-se não incluí-los no orçamento;

b) Para alterações posteriores à fase de construção, será levado em conta a manutenção da integridade da garantia da
CAIXA;

Os custos do orçamento devem ser previstos adequadamente pelo responsável técnico, realizando a consulta ao mercado
local, etc.
3
a) Como critério de análise destes custos, a CAIXA usa EXCLUSIVAMENTE os custos e projetos padrões do SINAPI;

Nesta análise, não é considerada a capacidade do proponente de executar com custos inferiores ao SINAPI. Exemplo: Não
se leva em conta que o proponente tem uma loja de materiais de construção, ou contratou mão de obra por valor inferior ao
4 do acordo coletivo da categoria, sem encargos obrigatórios, ou ganhou materiais de alguém, etc. Portanto, o orçamento
encaminhado NÃO DEVE PREVER ESTAS SITUAÇÕES ATÍPICAS QUE IMPACTAM NO CUSTO;

1 As parcelas previstas no cronograma representam etapas de obra mensais;


As liberações de valores somente são feitas pela Agência, apartir de atestes (vistorias) feitas pela área técnica da CAIXA
2
(empresas terceirizadas ou funcionários do quadro próprio)
Considera-se como início de obra a data de assinatura do contrato. Portanto, será realizado o primeiro ateste em
3 aproximadamente 30 dias, o segundo em aproximadamente 60 dias e assim por diante, sempre em data próxima ao
"aniversário" mensal do contrato;
4 Deve-se prever um prazo de obra de no mínimo 2 etapas e no máximo 24 etapas (meses);
5 A última parcela prevista deve ter evolução SEMPRE superior a 5%;
2. CRONOGRAMA Em caso de atraso superior a 50% da evolução mensal da etapa prevista, será bloqueado o pagamento e solicitada
6 reprogramação de cronograma, com consequente pagamento de taxa. Os atestes somente serão normalizados após a
conclusão da reprogramação de cronograma (com aceite por parte da área técnica da CAIXA);
Por este motivo, orientamos a previsão de cronogramas levando em conta o real ritmo de execução da obra, considerando
por vezes até prazos adicionais ou "folgas", para que se evite reprogramações de cronograma;
7
a) O fato da obra estar adiantada em relação ao cronograma proposto não afeta as liberações;
Em caso de reprogramação de cronograma, o ritmo de obra atingido até a reprogramação subsidiará o aceite ou não da nova
8 proposta de cronograma;
Os imóveis que são objeto de financiamento pela CAIXA são avaliados segundo normas técnicas e levam em conta o REAL
valor de mercado de um imóvel.
1
3. AVALIAÇÃO E Normalmente, o valor de mercado do imóvel difere da simples soma dos custos da obra (orçamento) ao valor do terreno,
ANÁLISE DA podendo ser superior ou inferior a esta soma.
PROPOSTA
2 As especificações mínimas para construção estão descritas no Checklist na primeira aba deste arquivo;
Não é necessária a apresentação do projeto arquitetônico aprovado na prefeitura para a análise, apenas para a primeira
3
medição;
CONTINUA NA PRÓXIMA PÁGINA
ORIENTAÇÕES PARA A MODALIDADE DE FINANCIAMENTO INDIVIDUAL À CONSTRUÇÃO
Para a primeira vistoria, deverá ser apresentado o projeto aprovado na prefeitura (de acordo com a proposta aprovada pela
CAIXA), Alvará de Construção e ARTs/RRTs de Projeto e Execução, além de outras pendências que serão indicadas no
Laudo de Análise da proposta;
1
Caso o projeto aprovado pela Prefeitura seja diferente do analisado, a proposta será encaminhada para reanálise (com
consequente pagamento de taxa)

No momento da primeira vistoria para ateste da execução da obra, caso não haja evolução física da obra (só tenha sido feita
2 a limpeza do terreno ou o barracão de obra, sem início das fundações) não será mensurada evolução, mesmo que estes
serviços tenham sido previstos em orçamento;
Reiteramos que, conforme já mencionado no Checklist (primeira aba deste arquivo), os profissionais da área técnica da
CAIXA realizam vistorias apenas com fins de liberação das parcelas, não havendo qualquer responsabilidade destes pela
execução da obra. O profissional responsável pela obra é EXCLUSIVAMENTE o Engenheiro / Arquiteto que emitiu ART /
RRT específica de Execução / Projeto e consta registrado no Alvará de Construção;
3
a) Da mesma forma, o profissional que realizou a análise também o fez com o único fim de verificar a aceitabilidade da
proposta de financiamento, não tendo sido verificados critérios técnicos que são atribuição exclusiva do Engenheiro /
Arquiteto que projetou a edificação;

Na construção, deve-se seguir EXATAMENTE a proposta aprovada na análise técnica da CAIXA (Projeto, Orçamento, etc.).
Caso haja necessidade de alteração, esta só deve ser feita com anuência PRÉVIA da CAIXA. A proposta de alteração será
4. ATESTES MENSAIS então remetida para nova análise (com o pagamento de taxa) para que seja aceita (ou não);
E ALTERAÇÕES NA 4
PROPOSTA a) Caso, durante a obra, seja constatada a execução desacordo com a proposta aprovada pela CAIXA, haverá bloqueio das
medições e a proposta será encaminhada para reanálise (com o pagamento de taxa);

Alterações de projeto não aceitas pelas especificações mínimas da CAIXA deverão ser revertidas à proposta original,
implicando em retrabalho;
5
a) Eventualmente, em alguns casos, poderá ser necessária a demolição parcial da construção para a regularização da
questão;
Inclui como alteração de projeto a alteração de materiais previstos para a execução dos serviços. Um exemplo comum é a
6 utilização de argamassa polimérica para o assentamento dos tijolos. Salientamos que tal metodologia construtiva NÃO É
ACEITA PELA CAIXA por se tratar de sistema inovador;
Se durante a execução da obra for alterado o profissional Responsável Técnico pela execução da mesma, serão
apresentados os seguintes documentos:
a) Relatório de vistoria de obra assinado pelo novo Responsável Técnico e pelo Responsável Técnico anterior, contendo
relatório fotográfico, descrição completa da condição atual da construção e delimitação detalhada da responsabilidade
técnica de cada profissional;
7 b) Cópia do distrato do contrato de execução de obra;
c) Novo formulário PFUI-PROPONENTE assinado pelo novo Responsável Técnico, sem alterações nos valores do
formulário já aprovado em análise;
d) ART/RRT de execução da obra em nome do novo Responsável Técnico. Caso haja delimitação de responsabilidade nesta
ART/RRT, deverá estar condizente com o relatório do item a;

Após a obra estar concluída, a CAIXA dispõe de canal específico (0800-721-6268) para a abertura de reclamação de
1 problemas na construção para imóveis enquadrados no Programa Minha Casa Minha Vida. Esta reclamação será
direcionada formalmente ao Construtor / Responsável Técnico (engenheiro ou arquiteto da construtora);
5. PÓS-OBRA
Caso o Construtor / Responsável Técnico se recusem a corrigir vícios construtivos (aqueles que claramente foram
2 ocasionados pela construção inadequada da edificação), estes poderão ser incluídos no CONRES (Cadastro Restritivo
CAIXA), impossibilitando que tanto o construtor como o RT financiem novas unidades junto à CAIXA;
ALTERAÇÕES EM RELAÇÃO À VERSÃO 5

ITENS ALTERAÇÕES
6 -Adequação conforme novo regramento
19 -Adequação conforme novo regramento
21 -Adequação conforme novo regramento
22 -Adequação conforme novo regramento
25 -Adequação conforme novo regramento
28 -Adequação conforme novo regramento
29 -Adequação conforme novo regramento
G -Adequação conforme novo regramento

ALTERAÇÕES DA VERSÃO 5 EM RELAÇÃO À VERSÃO 4

ITENS ALTERAÇÕES
-Reordenação dos itens
- -Formatação da planilha
-Redação de alguns itens para melhor entendimento
11 -Inclusão de anexo específico para orientação de propostas de construção
-Adequação conforme novo regramento
21 -Adequação conforme novo regramento
22 -Adequação conforme novo regramento
G -Incluída laje como sugestão;
*Devido ao grande número de alterações entre a Versão 3 e a Versão 5, sugerimos leitura integral.

ALTERAÇÕES DA VERSÃO 4 EM RELAÇÃO À VERSÃO 3

ITENS ALTERAÇÕES
-Reordenação dos itens
- -Redação de alguns itens para melhor entendimento
-Inclusão de anexo específico para orientação de propostas de construção
6 -Adequação conforme Portaria 570 do Ministério das Cidades (pavimentação definitiva)
10 -Incluídas orientações sobre intervenções em APP;
11 -Incluídas orientações sobre afastamentos de sacadas e terraços;
-Adequação conforme Portaria 570 do Ministério das Cidades e inclusão da exigência para imóveis
13
usados;
21 -Removida a necessidade de apresentar certificado de garantia;
-Adequação conforme novo regramento.
25 -Incluída exigência para imóveis usados;
30 -Incluída exigência para imóveis usados;
-Apesar de implícito, foi incluído explicitamente a necessidade de barrado impermeável nas
31
paredes molhadas do bwc para melhor descrição da exigência;
-Foi retirada a citação à NBR 15.575:2013 para que não haja dúvidas que o critério do item 33 é
32 válido para imóveis novos, usados e construídos posteriormente e anteriormente a 2013;
-Alterado regramento conforme novo posicionamento da área técnica da CAIXA na matriz;

34 -Incluída exigência para imóveis usados;


C, H, I e -Incluído observações complementares sobre responsabilidade técnica, escadas, situações de risco
N nas unidades, unidades com acabamento não finalizado e sobre exigência de construtor PJ;
-Agrupados todos os Croquis Anexos na Aba "Croquis em Anexo"
Anexos -Incluídos Croquis de diversos assuntos
-Incluído anexo sobre exigência de construtor PJ

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