Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Livro Eletrônico
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Conceito e Características, História, Escolas..................................................................................................5
1. Criminologia: Conceito e Características; Objeto; Método e Finalidade; Funções e
Classificação.......................................................................................................................................................................5
2. História da Criminologia: Escola Clássica, Escola Positiva, Escola de Política
Criminal e Terza Scuola...............................................................................................................................................12
Resumo................................................................................................................................................................................26
Referências........................................................................................................................................................................29
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 2 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Apresentação
Olá, meus queridos alunos e alunas do Gran, tudo bem? Então quer dizer que vocês dese-
jam se tornar soldados da melhor polícia militar do país, é verdade? Então, para a disciplina
de Criminologia, tenham confiança de que vocês estão no lugar certo! A equipe de professo-
res do Gran terá um enorme prazer e preparar o que há de melhor em materiais destinados a
preparação de seu concurso público. Nada menos do que a aprovação!
Àqueles alunos que ainda não me conhecem, é um grande prazer poder compartilhar
com vocês este material em PDF visando o concurso da CFP PMDF (2023). Sou o professor
Dalbertom Caselato Junior e ministro disciplinas de Criminologia, Direito Penal e Processo
Penal em instituições particulares de Brasília-DF e no Gran. Sou professor destas disciplinas,
ademais, na Escola Superior de Polícia Civil do DF. Sou policial civil do DF desde 2006, bacharel
em Relações Internacionais e Direito, bem como Mestre em Direito e Políticas Públicas com
área de concentração na criminologia.
Atualmente, além da docência no ensino superior e em cursos preparatórios, venho me
dedicando a tese de doutorado em criminologia e terrorismo. Sou autor de alguns artigos
científicos publicados em revistas eletrônicas acerca da temática que iremos trabalhar nas
nossas aulas. Esta vantagem, é claro, propiciará ótimas críticas de pontos possíveis de serem
cobrados em sua prova; todas estas temáticas acompanhadas, é claro, de questões inéditas
elaboradas por este autor bem como de conhecidas bancas de concursos, mas com foco na
AOCP, organizadora do seu concurso.
Eu e toda a equipe do GRAN estamos aqui para te dar o máximo de dicas, teorias, exercí-
cios, respondendo questões de provas anteriores e criando questões inéditas. A ideia é deixar
nossos alunos preparadíssimos para a tão sonhada aprovação neste concurso.
Desta forma, a presente disciplina se torna imprescindível para garantir uma boa pontua-
ção de questões que geralmente são de fácil compreensão. Você não irá desperdiçar essa
chance de conquistar estes pontos preciosos na prova, não é verdade? Já se passou o tempo
de olhar para a Criminologia como uma matéria de menor importância. Os tempos mudaram.
Então, aproveite!
As referências bibliográficas estarão presentes ao final do PDF. Diante disso, você terá um
suporte caso queira um aprofundamento para as próximas fases do seu concurso, caso exista.
Então, teremos um conjunto de aulas para esgotar o edital de Criminologia, buscando sua
tão sonhada aprovação. Colocarei questões de bancas diversificadas de concursos anteriores,
sem se esquecer da sua banca é claro, bem como criarei questões inéditas para que você fique
preparado para as surpresas do examinador. Note que os itens do seu PDF podem não estar
em ordem com os itens do edital, mas sim de acordo com o desenvolvimento da matéria a
ser tratada. Isso visa dar ao aluno a compreensão da continuidade do conteúdo proposto de
acordo com o ensinamento proposto pela doutrina.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 3 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 4 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Basicamente, a criminologia é tratada como uma ciência criminal, das quais suas carac-
terísticas básicas são o empirismo e a interdisciplinaridade. Segundo Antonio Garcia-Pablos
de Molina, criminologia compreende:
Ciência empírica e interdisciplinar, que se ocupa do estudo do crime, da pessoa do infrator, da vítima
e do controle social do comportamento delitivo, e que trata de subministrar uma informação válida,
contrastada, sobre a gênese, dinâmica e variáveis principais do crime – contemplado este como
problema individual e como problema social -, assim como sobre os programas de prevenção eficaz
do mesmo e técnicas de intervenção positiva no homem delinquente e nos diversos modelos ou
sistemas de respostas ao delito (DE MOLINA, 2007).
Do conceito ora exposto, o autor depreende termos de grande importância que podem
ser pontos de avaliação por parte do examinador: está-se falando dos chamados objetos da
criminologia, assim compreendidos:
a) O estudo do crime: aqui deve-se ter em mente que o conceito de crime para a Crimino-
logia é diverso daquele conceito conhecido pelo Direito Penal. Veja que, conforme o conceito
analítico de crime para o Direito Penal, o crime é fato típico, ilícito e culpável (teoria tripartida).
Ok, mas e para a criminologia? Sérgio Shecaira entende que o crime do ponto de vista crimi-
nológico deverá apresentar: incidência massiva na população; incidência aflitiva; persistência
espaço-temporal e inequívoco consenso social (BARREIRAS, 2022);
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 5 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Portanto, percebe-se, em linhas gerais para sua prova, que a Criminologia é uma ciência
“do ser”, ou seja, zetética (parte de preceitos gerais e investiga, perquire a razão de ser de
uma coisa), se valendo, ademais, do empirismo (baseia-se na experiência, na observação da
realidade), da indução (parte de dados particulares sobre crimes para se chegar a conceitos
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 6 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Perceba que o examinador coloca, dentre os objetos da criminologia ensinados pela doutrina,
um termo utilizado no Direito Penal. Enquanto a criminologia se ocupa do estudo do crime e o
infrator mas sob a ótica sociológica, biológica e natural, considerando as causas relacionadas
ao ser humano, percebe-se que se está diante de uma ciência do ser. Diferentemente, o Direito
Penal trabalha o ponto de vista normativo do crime, promovendo a repressão social a conduta
delitiva por meio de regras punitivas elaboradas pelos parlamentares. Trata-se, pois, de uma
ciência do dever ser.
Letra c.
A criminologia, como ciência interdisciplinar e empírica, tem por finalidade fornecer uma
compreensão científica do problema criminal à sociedade e aos poderes constituídos, a partir
do estudo do crime, do criminoso, da vítima e dos mecanismos de controle social, visando
ao controle e à prevenção criminal. Nesse sentido, fornece um diagnóstico qualificado e
conjuntural sobre o delito, uma vez que sua interdisciplinaridade permite coordenar os co-
nhecimentos auferidos nos diversos ramos do saber, superando as contradições e suprindo
as lacunas (DE OLIVEIRA, 2020).
E quanto as funções da criminologia? Vamos elaborar um mapa mental explicativo com
o auxílio da obra da professora Mari Barreiras?
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 7 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
A criminologia tem independência em relação ao Direito porque ela não se propõe a definir o que
deve ou não ser feito, nem a esclarecer qual é a consequência normativa para tais atos. [...] Ela
observa os fatores que podem ensejar a prática criminosa a partir da análise do delinquente, da
vítima e das regras de controle social que existem de uma maneira formalizada pelos aparatos
punitivos do Estado (como a Polícia, o Ministério Público, a Justiça) e outras formas extraoficiais
de controle social (como a Igreja, a Família e a Escola). (CUNHA, 2020) Grifo Nosso
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 8 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Considerando que os demais itens estão corretos, o item “C” encontra-se incorreto. Segundo
Leonardo Aguiar (2016), a dogmática jurídico-penal parte de alguns preceitos legais denominados
dogmas, os quais são empregados com o sentido de “declaração de vontade com pretensão de
validade geral, visando a solução de problemas sociais”.
Letra c.
Aguiar esclarece que a dogmática penal – embora parta de um conjunto de normas po-
sitivadas (dentre regras e princípios) não deve assumir um caráter dogmático como uma
verdade inquestionável e imutável, visto dever ser reconhecida por seu caráter valorativo e
crítico (AGUIAR, 2016).
Adiante, vamos tecer algumas considerações sobre as principais classificações da crimi-
nologia? (BARREIRAS, 2022)
a) Criminologia geral x Criminologia clínica: a primeira é o estudo e todos os objetos da
criminologia (crime, criminoso, vítima e controle social), construindo-se, assim, teorias a
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 9 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 10 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 11 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
A chamada criminologia queer surge nos Estados Unidos a partir de 1980 como uma vertente
da criminologia crítica, dialogando com as teorias feministas, os estudos culturais, a sociologia
da sexualidade e a psicologia social. O termo “queer” é oriundo da língua inglesa e remete ao
termo estranho, esquisito, excêntrico ou original.
Adiante, tal termo ficou marcado pela relação de agressão a lésbicas, gays, bissexuais, transe-
xuais ou qualquer pessoa fora dos padrões heteronormativos; assim, combater a dominação
masculina ou viriarcado, a misoginia e a homofobia são uma das bandeiras de luta deste mo-
vimento, do qual busca-se neutralizar a legitimação do heterossexismo, as quais contribuem
para a desviação de conduta (DE OLIVEIRA, 2020).
Letra a.
O doutrinador holandês William Bonger alerta que a maioria da doutrina atribui a primeira utilização
da palavra criminologia à Paul Topinard. Contudo, foi cunhada, no âmbito internacional, ganhando
inclusive contornos de ciência, pelo positivista italiano Rafaelle Garofalo com sua obra Criminologia:
Studio Sul Delitto, Sulle Sue Cause e Sui Mezzi di Repressione, de 1885. (CUNHA, 2020)
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 12 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Protágoras (485-515 a.C.) compreendia a pena como meio de evitar a prática de novas infrações
pelo exemplo que deveria dar a todos os membros de um corpo social [...] Sócrates (470-399 a.C.)
destaca a importância da ressocialização, na medida em que pregava a necessidade de ensinar
os delinquentes a não reiterar a conduta delitiva [...] Platão (427-347 a.C.) sustentava que a ganân-
cia, a cobiça ou cupidez geravam a criminalidade [...] Aristóteles (388-322 a.C.) seguia a mesma
linha de pensamento de Platão ao imputar a fatores econômicos a causa do fenômeno criminal.
(CUNHA, 2020)
Rogério Sanches (2020) esclarece que nestes períodos tais pensadores buscaram o pro-
pósito de apresentar um estudo – ainda sem um método científico -no intuito de apresentar
bases éticas e premissas do crime e sua punição, o que caracteriza o chamado estudo cri-
minológico do crime.
Tais estudos realizados por estes pensadores, na medida em que encaravam questões
envolvendo o crime, o infrator, a vítima e o controle social, eram sim precursores de uma
criminologia ainda sem um método científico reconhecido. Tal período era conhecido como
período da antiguidade.
Já no denominado período da idade média, Sanches (2021) esclarece que vigorava na
Europa o sistema feudal, fundamentada em contornos religiosos baseados no Cristianismo.
Pensadores medievais como Santo Agostinho (354 a 430 d.C.) afastavam o pensamento
baseado na lei de talião (olho por olho, dente por dente), devendo a lei promover a ressocia-
lização e a defesa social, sem perder seu caráter intimidativo.
A doutrina cita, ainda, São Tomás de Aquino (1225-1274 d.C.) como precursor da chamada
Justiça Distributiva, o que significa “dar a cada um o que é seu segundo certa igualdade”, de-
fendendo que a pobreza era a causa de roubos no seio da coletividade, bem como afastando
o furto famélico – aquela subtração sem violência ou grave ameaça – para fins de saciar a
própria fome ou de sua família como fato não-punível (CUNHA, 2021).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 13 de 31
Tradicionalmente, os estudos criminológicos baseados em método científico são mais conhecidos nos períodos de desenvolvimento
das escolas clássica (século XVIII) e positiva/positivista (século XIX):
www.grancursosonline.com.br 14 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Dentre os expoentes da escola clássica, destaca-se Cesare Beccaria, o qual foi o precursor
do chamado movimento humanitário do direito de punir por parte do Estado. Contratualista,
igualitário, liberal e individualista, teve como bases filosóficas os estudos de Montesquieu,
Hume e Rousseau, baseando seu pensamento nos princípios concernentes ao contrato social,
do direito natural e do utilitarismo.
Como “verdadeira mola propulsora para uma nova forma de pensar o sistema punitivo”,
Beccaria escreveu o livro Dos delitos e das penas (1764), onde denunciou os abusos estatais
punitivos – marcadamente vividos pelos regimes absolutistas daquela época – e pretendendo
humanizar a resposta do Estado à infração penal – defendeu a aplicação da pena ao delito de
modo proporcional, público e legal, restabelecendo a ordem social; foi contra a pena de morte,
salvo em caso de guerra; incentivou a tipificação de condutas em detrimento do chamado
direito penal do autor (CUNHA, 2020).
Conforme já estudado, deve-se ter em mente que Garofalo é o grande difusor – na fase jurídica
– dos pensamentos defendidos pela escola positivista, período do qual – em sua obra intitulada
Criminologia – apresentou o termo criminologia cunhado – de acordo com a doutrina majoritá-
ria – ao francês Paul Topinard.
Letra e.
Prosseguindo com a aula, a Escola positivista foi dividida em três pilares básicos: de-
terminismo biológico de Lombroso (1835-1909) onde se aplicou o método experimental no
estudo da criminalidade (teoria do criminoso nato), predeterminado à prática de infrações
penais por características antropológicas ligadas ao atavismo; determinismo sociológico de
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 15 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 16 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O item “A” se revela errado na medida em que a escola positiva rompe com o livre-arbítrio e se
alia ao chamado concretismo, encabeçado pelos estudos de Lombroso. O item “B” traz uma
classificação inexistente na doutrina acerca da tipologia do criminoso, visto não haver criminoso
moral segundo a classificação de Enrico Ferri. O item “D” demonstra que a escola positivista
tem preocupações relacionadas com um conceito sociológico de crime; é errado, ademais,
relacionar a responsabilidade social na escola clássica, visto este ser um conceito criado pelo
positivista Enrico Ferri.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 17 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Letra c.
Ainda dentro do tema Escolas clássica e positivista, falando no positivista italiano Enri-
co Ferri (1856-1929) este foi responsável pelo estudo da criminologia sob a perspectiva do
determinismo social. Autor da obra Sociologia Criminal (1914), “apontou os fatores antropo-
lógicos, sociais e físicos como as causas do delito”, negando o livre-arbítrio, defendendo o
afastamento do criminoso do meio social para fins de resguardar a sociedade, a chamada
responsabilidade social (CUNHA, 2020).
Importante expoente da escola positivista, Rafaelle Garofalo, além de apoiar o conceito
de criminoso nato de Enrico Ferri, defendia a existência de delitos legais e delitos naturais ou
natos: o primeiro que sofria variações conforme a sua localidade de cometimento (ex.: crimes
fiscais, ambientais etc.), enquanto o segundo ofendia o senso de moralidade comum ao afetar
os sentimentos de altruísmo e piedade (ex.: crime de Estupro, homicídio etc.).
Para Garofalo, crime é a violação da moralidade média de um dado povo, em um dado
momento (CUNHA, 2020).
Portanto, de forma resumida, tem-se os ensinamentos das Escolas Clássica e Positiva,
sendo importante relacionar outras escolas igualmente importantes na história criminológica
que estão indicadas em seu edital:
a) Terceira escola italiana (Terza scuola italiana) de Manuel Carnevale: reúne conceitos da
escola clássica e positivista: pena como necessidade ética, a qual permite que o sistema seja
reequilibrado com sua aplicação; mas ainda a pena sendo indeterminada, deve-se adequar ao
criminoso. De grande versatilidade, acreditavam que o delito era produto da conjugação de
fatores endógenos e exógenos; ademais, defendiam a separação das disciplinas empíricas
(experimentais) das normativas (abstratas e dedutivas).
b) Escola penal humanista de Vicente Lanza: A pena tem a finalidade de ressocialização;
ou seja, o objetivo é reeducar o culpado e reinserção dele na sociedade.
c) Escola técnico-jurídica de Arturo Rocco, Vicenzo Manzini (1910): Em sua primeira fase,
negam a abordagem do livre-arbítrio ou a existência do delito natural. O agente tem uma
perigosidade que precisa ser defendida por meio da aplicação da pena, a qual terá como
finalidade o castigo do delinquente; a pena, assim, mostra seu caráter retributivo. A sanção
penal é um mero meio de defesa do Estado.
d) Escola moderna alemã de Franz Von Listz: também conhecida como Escola de Marburgo,
a pena é instrumento de ordem e segurança social; exerce uma função preventiva geral (vi-
sando a sociedade) e negativa (intimidação aos seres delinquentes com a finalidade de evitar
novo cometimento de crime e inibir os cidadãos). Para esta escola, a pena é pena necessária
e deve-se eliminar as penas privativas de liberdade de curta duração; emprega-se em um mé-
todo indutivo-experimental a criminologia, a antropologia e a sociologia. Por fim, integrando
a Política Criminal ao Direito Penal, realiza a diferenciação entre imputáveis e inimputáveis.
e) Escola correlacionista de Karl David August Röeder (1839): A Pena irá corrigir a vontade
injusta, perversa e desviada do criminoso e não ser objeto de retribuição a um mal causado
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 18 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
com penas fixas e determinadas, como quer a escola clássica. O crime é uma criação da
sociedade, um ente jurídico não natural e o delinquente é um ser anormal, com vontade re-
provável. A sanção penal deve, portanto, ser indeterminada e passível de cessação de sua
execução quando se tornar prescindível (instituto da sentença indeterminada de Röeder).
Foco da pena na prevenção especial. Deve-se punir curando, regenerando e não punir para
castigar e infligir o mal.
f) Escola da nova defesa social de Adolphe Prins: Objetivando renovar os meios de combate
à criminalidade, em 1945 foi fundada na Itália por Filippo Gramatica o Centro Internacional
de Estudos de Defesa Social, onde a pena foi vista como uma reação da sociedade que ob-
jetivava a proteção do cidadão.
O crime, portanto, é um mal que desestabiliza o aprimoramento social e o delinquente é a
pessoa que precisa ser adaptada à ordem social. Aplicava-se institutos como o da medida de
segurança e das penas indeterminadas que deveriam subsistir enquanto perdurar a criminalidade.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 19 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 20 de 31
a) Errada. De fato, Feuerbach é um dos expoentes, juntamente com Francesco Carrara e Cesare Beccaria, formando a tríade CBF (basta
imaginar a seleção brasileira de futebol para guardar esta sigla!), todavia a escola positiva entende que o crime é considerado um fenômeno
natural, com causas naturais.
c) Errada. No item “C”, a escola denominada lombrosiana é, em verdade, a fase antropológica preconizada por Lombroso dentro da Escola
positivista.
d) Errada. No item “D”, apesar de Carmignani ser um expoente da escola clássica, defende que o direito de castigar não tem fundamento na
justiça moral, mas sim na necessidade política de manter-se a paz social.
e) Errada. O item “E” confunde a escola positiva e a fase antropológica de Lombroso como se fossem conceitos contrapostos.
Letra b.
A classificação dos tipos criminosos consubstancia-se em um espectro bem mais amplo do que o exigido no edital. Várias classifi-
cações diferentes são apresentadas conforme a abordagem realizada por um determinado autor. Para uma melhor visualização, o mapa
mental resumido a seguir será de grande esclarecimento:
www.grancursosonline.com.br 21 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
Ao analisar o presente mapa mental, percebe-se que a classificação ideal para o presente
estudo de acordo com o seu edital é a fornecida por Cesare Lombroso e Enrico Ferri, a qual
será desenvolvida a seguir:
a) Criminoso nato: para a escola clássica, o delinquente é aquele indivíduo pecador, o
qual utilizou o livre-arbítrio voltado para práticas ilícitas, mesmo tendo a opção de escolher
o caminho da licitude. Portanto, a expressão criminoso nato não é ligada a escola clássica,
mas sim a escola positivista, de criação de Enrico Ferri. Lombroso, que difundiu o conceito,
vislumbra o criminoso nato como um ser atávico; ou seja, possui características hereditárias
voltadas ao cometimento do delito, “escravo de sua própria patologia”, fadado ao cometi-
mento do crime (CUNHA, 2021), identificado por seus caracteres físico-biológicos tais quais
a mandíbula grande, a conformação do cérebro, a estrutura óssea e a hereditariedade bioló-
gica (DE OLIVEIRA apud LOMBROSO, 2007). O criminoso nato é marcado pelo seu alto grau
de debilidade do senso moral, precocidade, recidiva, sendo o criminoso com o maior grau de
periculosidade. O criminoso epilético foi incluído neste conceito (DE OLIVEIRA, 2021).
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 22 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
b) Criminoso habitual (ou profissional): o positivista Enrico Ferri classifica este criminoso
como aquele reincidente em sua conduta delitiva, fazendo com o que o crime seja “um meio
de vida”. Neste contexto, a prática de crime de menor gravidade e o consequente encarcera-
mento frequente torna o criminoso propenso a prática de crimes mais graves (DE OLIVEIRA,
2021). Lombroso visualizava os criminosos profissionais dentro de uma subclassificação
de criminosos ocasionais: pseudocriminosos, os quais cometiam crimes involuntários, sem
perversidade, geralmente pela necessidade (por exemplo, em caso de fome crônica); os cri-
minalóides, que cometiam os delitos motivados pelas circunstâncias, não sendo criminosos
em situações normais da vida; os criminosos profissionais, que combinam atividades lícitas
e ilícitas (um comerciante ao dia, e à noite um estuprador). (LOMBROSO, 2007).
c) Criminoso passional: tal tipologia de criminoso é conhecido por suas ações impetuo-
sas, impulsivas, empregando violência em razão de uma questão passional (muito comum
nos crimes envolvendo casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, regulados
procedimentalmente pela Lei Maria da Penha, lei n.. 11.340/2006 e alterações legislativas
posteriores). Natasha Alves de Oliveira (2021) explica que o criminoso passional “tem por
característica ser nervoso, exaltado e irrefletido” e “apresenta-se espontaneamente às autori-
dades policiais e com remorso de sua conduta, podendo chegar, inclusive, a tentar suicídio”.
d) Criminoso louco ou alienado: é aquele delinquente categorizado como perverso, louco
moral, alienado mental, o qual necessita ter internado em manicômio judiciário. Enrico Ferri
acrescenta, nesta tipologia, o semilouco ou o fronteiriço, o qual é tratado no direito penal bra-
sileiro como semi-imputável, alternando momentos de lucidez e loucura.
e) Criminoso menor (delinquência juvenil): o denominado menor para fins penais são pes-
soas em fase peculiar de desenvolvimento e formação de sua personalidade, necessitando
de Proteção Integral do Estado, da sociedade e da família. Caso tal processo de socialização
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 23 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 24 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 25 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
RESUMO
Nesta primeira aula, buscamos tecer comentários gerais a respeito do conceito de Crimi-
nologia, seus métodos, funções e objeto. De forma resumida, como propõe seu edital, falamos
acerca das Escolas Clássica e Positivista, bem como a Escola de Política Criminal de Von
Listz e a Terza Scuola italiana.
Segundo Sutherland (1924), a Criminologia é um conjunto de conhecimentos que estu-
dam o fenômeno e as causas da criminalidade, a personalidade do delinquente, sua conduta
delituosa e a maneira de ressocializá-lo. Tem como principais características: o empirismo e
a interdisciplinaridade.
Portanto, percebe-se, em linhas gerais para sua prova, que a Criminologia é: uma ciência
“do ser”, zetética, empírica, indutiva e interdisciplinar.
Outros métodos adotados pela criminologia, de viés positivista, são o biológico (que pro-
cura nos corpos dos delinquentes as explicações para o fenômeno criminal) e sociológico
(que procura explicações para a etiologia do crime nos grupos sociais onde ele ocorre).
Na escola criminológica positivista, três autores se destacaram no estabelecimento da
classificação dos criminosos, conforme seus estudos:
Classificação positivista segundo Cesare Lombroso e Enrico Ferri:
1) Criminoso nato: vislumbra o criminoso nato como um ser atávico; ou seja, possui ca-
racterísticas hereditárias voltadas ao cometimento do delito;
2) Criminoso habitual (ou profissional): o positivista Enrico Ferri classifica este crimino-
so como aquele reincidente em sua conduta delitiva, fazendo com o que o crime seja “um
meio de vida”;
3) Criminoso passional: tal tipologia de criminoso é conhecido por suas ações impetuosas,
impulsivas, empregando violência em razão de uma questão passional;
4) Criminoso louco ou alienado: é aquele delinquente categorizado como perverso, louco
moral, alienado mental, o qual necessita ter internado em manicômio judiciário;
5) Criminoso menor (delinquência juvenil): o denominado menor para fins penais são pes-
soas em fase peculiar de desenvolvimento e formação de sua personalidade, necessitando
de Proteção Integral do Estado, da sociedade e da família;
6) Mulher delinquente: esta classificação certamente remonta aos estudos realizados
por Cesare Lombroso e Guglielmo Ferrero na obra intitulada Mulher criminosa, prostituta e a
mulher normal (1893), caracterizada pelo discurso médico-legal de temáticas relacionadas as
mulheres com conduta desviada, segundo os valores atribuídos àquela época, incompatíveis
com a contemporaneidade.
Classificação positivista segundo Rafaelle Garofalo:
1) Criminoso assassino: é o denominado delinquente típico, apresentando sinais externos,
comportamento egoísta e mentalidade infantilizada e selvagem;
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 26 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 27 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 28 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
REFERÊNCIAS
AGUIAR, Leonardo. Dogmática Jurídico-penal, Política Criminal e Criminologia. Jus Brasil, 2016.
Disponível em: https://leonardoaaaguiar.jusbrasil.com.br/artigos/324816043/dogmatica-juridi-
co-penal-politica-criminal-e-criminologia. Acesso em: 15 jan. 2023.
CUNHA, Rogério Sanches. Manual de Direito Penal. Volume I, ed. Juspodvm, 2020.
DOS SANTOS, Juarez Cirino. Criminologia. Contribuição para crítica da economia da punição.
1ª ed., São Paulo: Tirant lo blanch, 2021.
LOMBROSO, Cesare. O homem delinquente. Tradução: Sebastião José Roque. São Paulo: Ícone,
2007.
LOMBROSO, Cesare. GUGLIELMO, Ferrero. Criminal woman, the prostitute, and the normal Woman
(1893). Translated by Mary Gibson and Nicole Hahn Rafter. Duke University Press Books, 2004.
PENTEADO FILHO, Nestor Sampaio. Manual Esquemático de Criminologia. 8ª edição, São Paulo:
Saraivajur, 2018.
SHECAIRA, Sérgio Salomão. Sistema de garantias e o Direito Penal Juvenil. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2008.
SILVA-SÁNCHEZ, Jesús María. A expansão do direito penal. Aspectos da política criminal nas
sociedades pós-industriais. Coleção Direito e Ciências afins v.6, 3ªed., Revista dos Tribunais, 2013.
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 29 de 31
CRIMINOLOGIA
Conceito e Características, História, Escolas
Dalbertom Caselato Junior
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
www.grancursosonline.com.br 30 de 31
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para Nome do Concurseiro(a) - 000.000.000-00, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.