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Anotações: PORTUGUÊS

ENCONTROS VOCÁLICOS

➔ Ditongo (sv + V) OU (V + sv)


➔ Tritongo (sv + V + sv)
➔ Hiato (V + V) - encontro de duas vogais em silabas diferentes.
• Dígrafo, um som nasal (UM SOM): ã - AMplo X Ditongo, DOIS SONS: ChegAM: chegÃU
• Dígrafo nasal, Ex.: AMpola, EMprego, jejUM, etc.
• Ditongo nasal, Ex.: falAM, batEM, cantAM, etc.

REGRAS GERAIS DE ACENTUAÇÃO

➔ Monossílabos Tônicos: São acentuados os terminados em A, E, O, (primeira regra) e


também em ditongos abertos (segunda regra): éu, éi, ói (seguidos ou não de S, pois o
plural não afeta a regra).
➔ Oxítonas: Acentuam-se as oxítonas terminadas A, E, O, em, ens e também em ditongos
abertos: éu, éi, ói. (sofá, café, cipó, chapéu, papéis, destrói, parabéns, porém, etc.)
• Uma oxítona não poderá ser acentuada pela mesma regra de um monossílabo tônico ou
de uma paroxítona.
➔ Paroxítonas: todas são acentuadas, exceto aquelas terminadas em A, E, O, EM, ENS. Ou
seja, as outras terminações (l, n, um, om, r, ns, x, i, is, us, ps, ã, ão) são acentuadas.
• REGRA ESPECÍFICA: Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo oral
(indivíduos, precárias, série, história, bromélia, etc.).
• As paroxítonas que tragam ditongo aberto (ei, oi) não são acentuadas: heroico, assembleia,
ideia, androide, debiloide, colmeia, boia, estoico, ideia, asteroide, paranoico.
• São acentuadas as paroxítonas com ditongo aberto (ei, oi) na posição oxítona (anéis,
infiéis, heróis, constrói)
• Os prefixos paroxítonos terminados em r ou i também não são acentuados, como hiper,
super, mini, anti, semi.
➔ Proparoxítonas: todas são acentuadas.

ACENTUAÇÃO DO HIATO

• REGRA: Devemos acentuar o I e o U tônicos, em hiato com vogal ou ditongo anterior,


formando sílaba sozinhos ou com s: caí, faísca, Paraíba, egoísta, ruído, saúde, saúva,
balaústre.
• Em sentido contrário, os I ou U tônicos nos hiatos não são acentuados quando formam sílaba
com letra que não seja s: CA-IR / SA-IR-MOS / SA-IN-DO / JU-IZ / A-IN-DA / DI-UR-NO
• EXCEÇÃO 1: A exceção que sempre cai em prova é o Hiato seguido de NH na próxima sílaba,
que não deve ser acentuado: Rainha, Bainha, Moinho.
• EXCEÇÃO 2: O “U” OU “I” tônico que venha após um ditongo decrescente numa
PAROXÍTONA NÃO É acentuado: FEi-u-ra, BAi-u-ca, Bo-cAi-u-va, Sau-i-pe.
• Se a palavra for uma oxítona, ou seja, quando o “i” e “u” tônico após o ditongo estiver na
última sílaba (Ex.: Piauí), HAVERÁ ACENTO!
• A regra do hiato se sobrepõe à das oxítonas
• Não se acentuam os hiatos eem e oo(s): Creem, deem, leem, enjoo, voo, doo, zoo.
ACENTOS DIFERENCIAIS

➔ Continuam com o acento diferencial: pôde/pode, pôr/por, têm/tem, vêm/vem,


mantém/mantêm, intervém/intervêm.
➔ Há ainda acentos diferenciais facultativos, como nas palavras forma/fôrma, demos/dêmos.
➔ NÃO trazem mais acento diferencial: pela (do verbo pelar) e pela (a união da preposição
com o artigo); polo (o esporte) e polo (a união antiga e popular de por e lo); pelo (do verbo
pelar) e pelo (o substantivo); pera (a fruta) e pera (preposição arcaica).

OBSERVAÇÃO

Lista importante de palavras incomuns que podem surpreender na prova:

➢ São oxítonas: aloés, cateter, harém, Gibraltar, mister (=necessário), Nobel, novel, recém,
refém, ruim, sutil, ureter.
➢ São paroxítonas: acórdão, âmbar, ambrosia, avaro, aziago, barbaria, cânon, caracteres,
cartomancia, ciclope, edito (lei, decreto), epifania, exegese, filantropo, fluido (ui ditongo),
fortuito (ui ditongo), gratuito (ui ditongo), ibero, inaudito, látex, maquinaria, misantropo,
necropsia, Normandia, oximoro (tb. oximóron), pudico, quiromancia, simulacro.
➢ São proparoxítonas: aeródromo, aerólito, álcali, álcool, alcoólatra, álibi (lat.), alvíssaras,
âmago, amálgama, ambrósia, anátema, andrógino, antídoto, arquétipo, autóctone, brâmane,
cáfila, condômino, crisântemo, década, díptero, écloga, édito (ordem judicial), Éfeso,
êmbolo, epíteto, épsilon, escâncaras (às), êxodo, fac-símile, fíbula, idólatra, ímprobo, ínclito,
ínterim, máxime ou maxime (lat.), ômega, plêiade (-a), protótipo, Tâmisa, trânsfuga,
vândalo.

Hífen
➢ Exemplo de alguns prefixos: Pseudo, Intra, Semi, Contra, Auto, Proto, Neo, Extra, Ultra,
Super… (PiscaPneus);
➢ Na união de prefixos “os diferentes se atraem”;
➢ Por regra, o hífen usado na união de prefixos vai separar LETRAS IGUAIS (Ex: micro-
ondas, anti-inflamatório)
➢ NÃO se usa hífen Para:
• Unir vogais diferentes (autoestrada, agroindustrial, anteontem, extraoficial);
✗ Exceção: o prefixo “CO” não tem hífen, mesmo que a próxima letra seja igual: Ex.:
Cooperativa, coobrigado…;
• Para unir consoantes diferentes (Hipermercado, superbactéria, intermunicipal)
• Usa-se hífen para separar consoantes iguais: Super-romântico; hiper-resistente; sub-
bibliotecário;
• Para unir consoante com vogal: (Hiperativo; interescolar; supereconômico; interação);
• Além disso, temos que saber que se a consoante após a vogal que termina o prefixo for S ou
R, esta deve ser duplicada: (Minissaia; contrarregra; antissocial; antirracismo);
✗ “Regra do aRRoSS”, em que após uma vogal temos RR ou SS.
➢ Usa-se hífen para:
• Separar vogais iguais: (Micro-ondas; contra-ataque; anti-inflamatório; auto-observação);
• Para separar consoantes iguais: (Super-romântico; hiper-resistente; sub-bibliotecário).
➢ Palavras como “segunda-feira”, “mato-grossense”, “bem-te-vi”, “verde-amarelo”, “luso-
francês”, “guarda-roupa” não estão nessa regra geral, porque esses termos destacados não
são prefixos.
➢ Não se usa hífen após “não” e “quase”: Ex.: não agressão; não beligerante; não
fumante; quase delito; quase equilíbrio; quase morte.
➢ Não se usa hífen entre palavras compostas com elemento de ligação (A lógica é que a
preposição já é um elemento conector das palavras de uma locução, então não há
necessidade de outro. Ex.: Mão de obra; dia a dia; café com leite; cão de guarda)
✗ Contrariamente, se não houver elemento de ligação, há hífen: boa-fé; arco-íris; guarda-
chuva; vaga-lume; porta-malas.
➢ Exceções: arco-da-velha; mais-que-perfeito; cor-de-rosa; água-de-colônia; pé-de-meia;
gota d’água, ao deus-dará, à queima-roupa.
• Também recebem hífen espécies botânicas e zoológicas: bem-te-vi, erva-doce, pimenta-do-
reino, cravo-da-índia; bico-de-papagaio…
➢ Obs.: Outra hipótese de uso do hífen é o “Encadeamento”, que é a união de duas palavras
que formam uma unidade de sentido particular, sem se tornar um substantivo composto:
Encadeamentos: Ponte Rio-Niterói; Eixo Rio-São Paulo; Percurso casa-trabalho… (duas
palavras independentes, encadeadas com hífen).
➢ Antes de palavra com H, HÁ HÍFEN! Ex.: anti-higiênico, circum-hospitalar, contra-
harmônico, extra-humano, pré-história, sobre-humano, sub-hepático, super-homem, ultra-
hiperbólico, geo-história, neo-helênico, pan-helenismo, semi-hospitalar
• Não se usa, no entanto, o hífen em formações que contêm em geral os prefixos des- e in- e
nas quais o segundo elemento perdeu o h inicial: desumano, desumidificar, inábil, inumano,
etc.

Regras especiais do hífen

➢ Com o prefixo “Bem”, HÁ HÍFEN, exceto em palavras derivadas de querer ou fazer.


(Bem-vindo, benquerer, bem-aventurado, bem-estar, benfeito, benfazejo, etc.);
➢ Com o prefixo “Mal”, HÁ HÍFEN, exceto se palavra seguinte se iniciar por consoante, caso
em que o “mal” se aglutina, sem hífen. (Mal-educado, mal-humorado, malfeito, mal-
afortunado, mal-estar, malcriado, etc.)
➢ Com os prefixos Recém, além, aquém, sem, ex, vice, HÁ HÍFEN! Ex.: Recém-nascido,
recém-casado, além-túmulo, vice-presidente, ex-presidente, sem-terra...
➢ Com os prefixos tônicos “pré”, “pró” e “pós”: HÁ HÍFEN! Ex.: Pré-escolar, pró-
americano, pós-graduação.
• Exceto se for átono, já aglutinado na palavra seguinte, que não é vista como “independente”.
Ex.: Preestabelecer, preexistente, promover, pospor...
➢ Com os prefixos: “Sub” e “sob” + R/B: HÁ HÍFEN! - Seguem a mesma regra os prefixos
“AD/AB/OB”. Ex.: Sub-região, Sub-raça, Sub-reitor, sub-reptício;
➢ Com os prefixos: “Circum” e “pan” + Vogal/”m”/”n”: HÁ HÍFEN! Ex.: Pan-americano;
Pan-europeu; Circum-adjacente; circum-navegação.
✗ Palavras que perderam a “noção de composição”
• “Certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de
composição, grafam-se aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé,
paraquedas, paraquedista etc.”

EMPREGO DAS LETRAS

Uso da letra Ç
➢ Escrevem-se com -ção as palavras derivadas de vocábulos terminados em -to, -tor, -tivo e
os substantivos derivados de ações (Erudito = erudição, Exceto = exceção, Setor = seção,
Intuitivo = intuição)
➢ Escrevem-se -tenção os substantivos correspondentes aos verbos derivados do verbo ter e
com -çar os verbos derivados de substantivos terminados em -ce (Deter = detenção, Conter
= contenção, Alcance = alcançar)

Uso da letra S
➢ Escrevem-se com “S” as palavras derivadas de verbos terminados em -nder e –ndir
(Compreender = compreensão, Fundir = fusão);
➢ Escrevem-se com “S” as palavras derivadas de verbos terminados em -erter, -ertir e -ergir
(Reverter = reversão, Divertir = diversão, Aspergir = aspersão)
➢ Verbos terminados em –pelir formarão substantivos terminados em –puls (Expelir =
expulsão)
➢ Verbos terminados em -correr formarão substantivos terminados em -curs (Percorrer =
percurso)
➢ Usa-se “S” para grafar as palavras terminadas em -oso, -osa, -ase, -ese, -ise, –ose, -isa:
✗ Exceções: gozo, gaze, deslize, baliza, coriza, etc.

Ç ou S
➢ Após ditongo, escreveremos com “Ç”, quando houver som de “S”, e escreveremos com
“S”, quando houver som de “Z”. Ex.: Eleição, coisa, etc.

S ou Z
➢ Palavras terminadas em -ês e -esa que indicarem nacionalidades, títulos ou nomes próprios
devem ser grafadas com “S”. Ex.: Português, Norueguesa, Marquês, etc.
➢ Por outro lado, palavras terminadas em -ez e -eza, substantivos abstratos que provêm de
adjetivos, ou seja, palavras que indicam a existência de uma qualidade devem ser grafadas
com “Z”. Ex.: Embriaguez, limpeza, lucidez, etc.
➢ Os verbos terminados em -isar, quando a palavra primitiva já possuir o “S”, também serão
grafados com “S”. Se a palavra primitiva não possuir “S”, grafa-se com “Z”. Ex.:Paralisia
= paralisar, Economia = economizar, Terror = aterrorizar.
✗ Exceções: Catequese = catequizar, Síntese = sintetizar, Hipnose = hipnotizar, Batismo =
batiza.
➢ Se palavra primitiva possuir “S”, devem-se grafar com “S” os diminutivos terminados em -
sinho e –sito. Ex.: Casinha, asinha.
➢ Caso não haja “S” na palavra primitiva, grafam-se com “Z” os diminutivos. Ex.:
Mulherzinha, arvorezinha.

Palavras Grafadas com SS


➢ Palavras derivadas de verbos terminados em –ceder geram substantivos com terminação -
cess. Ex.: Exceder = excesso, Conceder = concessão.
➢ Vocábulos derivados de verbos terminados em –primir são grafados com -press. Ex.:
Imprimir = impressão, Comprimir = compressa.
➢ Escrevem-se com -miss- ou -mess as palavras derivadas de verbos terminados em -meter.
Ex.: Comprometer = compromisso, Intrometer = intromissão.
✗ São grafadas com “SC”: ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, intumescer, irascível,
recrudescer, etc.
USO DE LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS

➢ Usa-se letras maiúsculas:


• Nos nomes próprios, de qualquer natureza: João, Maria, Senado Federal, Câmara dos
Deputados, Terra, Sol, Lua, Netuno, Brasil, Portugal, Austrália, Oceano Atlântico, Cabo das
Tormentas... Se o nome for composto, as iniciais dos componentes se grafam maiúsculas:
Pró-Reitoria de Ensino e Graduação, Pós-Graduação em Linguística.
• Nos nomes comuns, quando personificados ou individualizados: O Estado (Rio de
Janeiro), O Estado (Brasil); o País, a Nação (o Brasil), A Morte (como entidade, não como
evento.)
• Nos nomes de logradouros públicos: Avenida Brasil, Avenida Pastor Martin Luther King
Júnior, Rua Ceará, Travessa dos Caetés, Parque Ary Barroso, Praça do Carmo.
• Nos pronomes de tratamento e nas suas abreviaturas: Vossa Excelência, Vossa Senhoria,
Senhor, Senhora, Dom, Dona, V. Exa., V. Sa.
• No início de período ou citação: Exclamação, reticências e interrogação também encerram
período. Após sinal de dois-pontos, use minúsculas.
• Nas datas oficiais e nomes de fatos ou épocas históricas, de festas religiosas, de atos
solenes e de grandes empreendimentos públicos ou institucionais: Sete de Setembro,
Quinze de Novembro, Ano Novo, Idade Média, Era Cristã, Antiguidade, Sexta-Feira Santa,
Dia das Mães, Dia do Professor, Natal, Confraternização Universal, Corpus Christi, Finados.
• Nos títulos de livros, teses, dissertações, monografias, jornais, revistas, artigos, filmes,
peças, músicas, telas, etc.: Os Lusíadas, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Sonata ao
Luar, Monalisa, Medeia, Édipo Rei... As preposições, as conjunções e os advérbios desses
títulos são grafados com minúsculas: Jornal do Comércio.
• Nos nomes dos pontos cardeais e dos colaterais quando indicam as grandes regiões do
Brasil e do mundo: Sul, Nordeste, Leste Europeu, Oriente Médio... Se essas palavras
designarem direções adjetivos, serão grafadas com minúscula: o nordeste do Rio Grande do
Sul; percorreu o Brasil de norte a sul, de leste a oeste; o sudoeste de Santa Catarina; vento
norte; litoral sul; zona leste, etc.
• Nos ramos do conhecimento humano, quando tomados em sua dimensão mais ampla: o
Português, a Ética, a Linguística, a Filosofia, a Medicina, a Aeronáutica etc. Também se usa
maiúscula para nome de disciplinas: Matemática, Português, Estatística.

SIGLAS E ABREVIAÇÕES

➢ As principais regras desse tema:


• Siglas de até três letras são grafadas com letra maiúscula: PM, TV, BB, CPF, BC, ONU,
USP, PUC, PT, PV, PPS, DF, RJ, AC, MG…
• Se tiverem mais de três letras, são grafadas em maiúscula quando se pronuncia
separadamente cada letra: UFRJ, ICMS, CNBB, CPMF, BNDES...
• Se forem pronunciadas como “palavra inteira”, só a primeira letra vai ser maiúscula: Uerj,
Aman, Suframa, Sudene, Comlurb, Detran, Masp, Caíque, Malu, Ciep...
• O plural das siglas se faz com o acréscimo de um simples “s” minúsculo: PDFs, PUCs,
UPPs, UPAs.
➔ Quanto às abreviações
• Escreve-se a primeira sílaba e a primeira letra da segunda sílaba, seguida de ponto
abreviativo, mantendo os acentos, se houver: Gramática: gram., Alemão: al., Numeral:
num. /Gênero: gên. /Crédito: créd. /Lógico: ló.
• Se a segunda sílaba iniciar por duas consoantes, escrevem-se as duas: Pessoa: pess.
/Construção: constr. /Secretário: secr.
EXPRESSÕES PROBLEMÁTICAS

Porque/ Por que/ Por quê/ Porquê


➢ Porque: conjunção explicativa ou causal, ou seja, introduz uma explicação ou causa da
oração anterior. Ex.: Estudo porque sei que minha hora vai chegar;
➢ Por que: é usado em frases interrogativas, diretas ou indiretas (com ou sem ponto de
interrogação), ou pode ser Por (preposição) + (Que) pronome relativo, equivalente a “pelo
qual”, “pela qual”. Ex.: Por que você é grosseiro? (por que motivo) / Só eu sei as esquinas
por que passei. (pelas quais passei);
➢ Por quê: É o mesmo caso acima, quando ocorre em final de período ou antes de pausa. O
macete é pensar que pontuação final atrai o circunflexo. Ex.: Nunca fumou e morreu de
câncer. Por quê?;
➢ Porquê: É substantivo, equivale a “motivo”, “razão”; vem com artigo. Ex.: Não foi
aprovado e ninguém sabe o porquê. (ninguém sabe o motivo).

A fim/ afim
➢ A fim de: locução prepositiva com sentido de “propósito”, “para”. Ex.: Estou aqui a fim de
te orientar sobre seu estudo.
➢ Afim: Semelhante, correlato. Ex.: Matemática e estatística são matérias afins.

Acerca/ A cerca
➢ Acerca: Sobre, assunto. Ex.: Discutiremos acerca do aumento de seu salário.
➢ A cerca: Artigo a + substantivo cerca. Ex.: A cerca não resistiu ao vento e desabou.
➢ “Cerca de” é expressão que indica medida aproximada. Aqui também cabe a combinação
com verbo haver. Ex.: Chegou aqui há cerca de duas horas. / Estamos a cerca de dois KM de
sua cidade.

Tampouco/ Tão pouco


➢ Tampouco: advérbio equivalente a “também não, nem”. Ex.: A piada não foi inteligente,
tampouco engraçada.
➢ Tão pouco: advérbio de intensidade (tão) + advérbio de intensidade/pronome indefinido,
com sentido de quantidade, intensidade. Ex.: Como tão pouco, não sei por que engordo... /
Não sabia que havia tão pouco petróleo naquele país.

Cessão/ Sessão/ Seção


➢ Cessão: Ato de ceder. Ex.: Vou assinar um contrato de cessão de direitos com você.
➢ Sessão: Período de tempo que dura uma reunião. Ex.: A sessão legislativa vai atrasar de
novo.
➢ Seção: Ponto ou local onde algo foi cortado ou dividido. Ex.: Procure seu liquidificador na
seção de eletrodomésticos.

Ao invés de/ Em vez de


➢ Ao invés de: fazer o contrário, o inverso, usado com antônimos. Ex.: Ao invés de se
entregar ao nervosismo, permaneceu calmo.
➢ Em vez de: uma coisa no lugar da outra. Ex.: Em vez de você ficar pensando nele, pense em
mim!

De mais/ Demais
➢ De mais: oposto a “de menos”. Ex.: Não acho nada de mais desse filme.
➢ Demais: muito; o restante. Ex.: Esse filme é bom demais! / O líder fala, os demais ouvem.

Senão/ Se não
➢ Se não: Se (Conjunção Condicional) + Não (Adv. Negação). Ex.: Se não revisar
regularmente, esquecerá o conteúdo.
➢ Se não: Se (Conjunção Integrante) + Não (Adv. Negação). Ex.: João perguntou se não
haveria aula. / “Pensei em fazer alguma coisa, se não para ajudar, ao menos para distraí-lo”
(quando não... ao menos).
➢ Se não: Se (Pronome apassivador) + Não (Adv. Negação). Ex.: Há verdades que se não
dizem (que não são ditas).
➢ Senão: do contrário, mas, mas também, mas sim, a não ser, exceto... Ex.: “Venha, senão vai
se arrepender.”

CLASSES DE PALAVRAS

CLASSES VARIÁVEIS X CLASSES INVARIÁVEIS


• Classes variáveis: substantivo, adjetivo, pronome, numeral e verbo (seguem regras de
concordância/ flexionam-se em número e gênero);
• Classes invariáveis: advérbio, conjunção e preposição (sem flexão/ sem concordância).

SUBSTANTIVO
• É a classe que dá nome a seres, coisas, sentimentos, qualidades e ações.
➢ Classificação dos substantivos:
Classificação Definição Exemplos
Primitivo Não se origina de outra palavra Pedra, mulher, felicidade
da língua e, portanto, não traz
afixos (prefixo ou sufixo)
Derivado Deriva de uma palavra primitiva, Pedreiro, mulherão, infelicidade
traz afixos
Simples É constituído por uma única Homem, pombo, arco
palavra, possui apenas um
radical
Composto É constituído por mais de uma Homem-bomba, pombo-correio,
palavra, possui mais de um arco-íris
radical
Comum Designa uma espécie ou um ser Mulher, cidade, cigarro
qualquer representativo de uma.
Próprio Designa um indivíduo específico Maria, Paris, Malboro
da espécie.
Concreto Designa um ser que existe por si Pedra, menino, carro, Deus, fada
só, de existência autônoma e
concreta, seja material,
espiritual, real ou imaginário
Abstrato Designa ação, estado, Criação, coragem, liberalismo
sentimento, qualidade, conceito
Coletivos Designa uma pluralidade de tropa(soldados),
seres da mesma espécie. cardume(peixes), alcateia (lobos)

➢ Podem ainda ser classificados de acordo com sua flexão de gênero

BIFORMES Mudam de forma para indicar Lobo x loba / capitão x capitã /


gêneros diferentes ateu x ateia / boi x vaca
UNIFORMES São os que possuem apenas uma O estudante / a estudante
forma para indicar ambos os artista famoso / artista famosa
gêneros.

➢ Os substantivos uniformes ainda subdividem-se em:

EPICENOS Referem-se a animais que só têm A águia, a cobra, o gavião. A


um gênero para designar tanto o variação de gênero se dá com
masculino quanto o feminino acréscimo de “macho/fêmea”
SOBRECOMUNS Referem-se a pessoas de ambos A criança, o cônjuge, o carrasco,
os sexos. a pessoa, a vítima
COMUNS DE DOIS Apresentam uma forma única O chefe, a chefe, o cliente, a
GÊNEROS para masculino e feminino e a cliente, o suicida, a suicida
distinção é feita pelo artigo (ou
outro determinante, como
pronome, numeral…)

FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS


• Palavras como “onix” e “tórax” não vão ao plural;
• De modo geral, palavras terminadas em “ão” basicamente recebem o S de plural (mãos,
irmãos, órgãos);
➢ Ou fazem plural em “es” (capelães, capitães, alemães).
✗ Há palavras que admitem duas e até três formas de plural (Charlatão: charlatões/charlatães;
vilão: vilãos/vilões/vilães; aldeão: aldeãos/aldeões/aldeães).

GRAU DO SUBSTANTIVO
• Aumentativo x Diminutivo;
• O plural de diminutivo se faz apenas com o acréscimo de “ZINHOS” ou “ZITOS” ao plural
da palavra, cortando-se o S (animalzinho= animais + zinhos > animaizinhos)

ADJETIVO
• É a classe variável que se refere ao substantivo ou termo de valor substantivo (como
pronomes);
• Atribui alguma qualificação, condição ou estado, restringindo ou especificando seu sentido;
• Pode ser substantivado (“céu azul” > “o azul do céu”);
• É comum substituir o adjetivo por “locução” ou “oração” adjetiva (cidadão inglês x cidadão
da Inglaterra x cidadão que é nativo da Inglaterra)

CLASSIFICAÇÃO DOS ADJETIVOS


Classificação Definição Exemplos
Simples Possui apenas um radical. Estilo literário.
Composto Possui mais de um radical. Estilo lítero-musical.
Primitivo Forma original. Homem bom.
Derivado Formado a partir de outra Ele é bondoso.
palavra.
Explicativo Indica característica Homem mortal.
inerente e geral do ser.
Restritivo Indica característica que não Homem valente.
é do próprio ser.
Gentílico Relativos a povos e raças. Israelita
Pátrio Relativos a cidades, estados, Israelense
países e continentes.

FLEXÃO DOS ADJETIVOS COMPOSTOS


• Regra: a primeira parte do composto é reduzida e somente o segundo item da composição
vai para o plural.
• Exceções:
i. Adjetivo composto formado por “adjetivo + substantivo”: se houver um substantivo
na composição do adjetivo composto, nenhuma das partes vai variar (camisa amarelo-
ouro / camisas amarelo-ouro)
ii. Adjetivos compostos invariáveis: alguns adjetivos que são sempre invariáveis:
a) Azul-marinho => camisa azul-marinho / camisas azul-marinho
b) Azul-celeste => parede azul-celeste / paredes azul-celeste
c) Zero-quilômetro => caminhonete zero-quilômetro / caminhonetes zero-quilômetro
• Os adjetivos podem ter valor subjetivo, quando expressam opinião;
• ou podem ter valor objetivo, quando atestam qualidade que é fato (independe de
interpretação);
• Os adjetivos opinativos, por serem marca de expressão de uma opinião, são acessórios,
podem ser retirados sem prejuízo gramatical;
• Os adjetivos chamados “de relação” são objetivos e, por isso, não aceitam variação de grau e
não podem ser deslocados livremente, posicionando-se normalmente após o substantivo.

ORDEM DA EXPRESSÃO NOMINAL “SUBSTANTIVO + ADJETIVO”


• Uma expressão formada por substantivo + adjetivo é uma expressão nominal (ou sintagma
nominal), porque o núcleo é um nome (substantivo)
➢ Ao trocar a ordem, podemos ter 3 casos:
1) Não muda nem a classe nem o sentido (cão bom X bom cão);
2) Muda o sentido sem mudar as classes (candidato pobre X pobre candidato) – na primeira
expressão “pobre” se refere a recursos financeiros, na segunda, significa coitado;
3) Muda a classe, e muda necessariamente o sentido (alemão comunista X comunista alemão) –
“alemão” no segundo sintagma, se tornou característica, especificação do substantivo
comunista.
✗ “Não sou propriamente um autor defunto, mas um defunto autor”;
✗ Em alguns casos, pode ser difícil detectar quem é o substantivo (sábio religioso), então a
gramática nos diz que a tendência lógica é considerar o primeiro termo substantivo e o
segundo adjetivo.
LOCUÇÕES ADJETIVAS
• São formadas geralmente por “preposição + substantivo” e substituem um adjetivo;
• Funcionam como um adjetivo, qualificam um substantivo, e desempenham normalmente
uma função chamada adjunto adnominal (homem covarde => homem sem coragem; cara
angelical => cara de anjo)

GRAU DOS ADJETIVOS


➔ Comparativo: pode ser de superioridade, inferioridade ou igualdade
(sou mais/menos ágil (do) que você => grau comparativo de superioridade/inferioridade)
(sou tao ágil quanto/como você => comparativo de igualdade)
• No latim, a terminação “or” significa “mais”, sendo assim não aparece nas formas:
“melhor”, “pior”, “maior”, “menor”, “superior” (comparativo sintético);
➔ Superlativo: divide-se em i) relativo e ii) absoluto:
i. Gradua uma qualidade/característica em relação a outros seres que também têm ou podem
ter aquela qualidade, ou seja, em relação à totalidade. (sou o melhor do mundo; Senna é o
melhor do Brasil);
ii. Indica que um ser tem determinada qualidade em elevado grau. Não se relaciona ou
compara a outro ser. Pode ocorrer com:
1. Uso de advérbios de intensidade (absoluto analítico): “sou muito esforçado”;
2. de sufixos (absoluto sintético): “difícil => dificílimo”; “magro => macérrimo”

Normal Alto

Superioridade Mais alto

Comparativo
Grau dos adjetivos Inferioridade Menos alto

Igualdade Tão alto quanto/como

Superioridade
Relativo O mais alto

Sintético
Inferioridade
Analítico
Superlativo
Absoluto Altíssimo
O Muito
menos alto
alto
PRONOME
• Os pronomes são palavras que representam (substituem) ou acompanham (determinam) um
termo substantivo;
PRONOMES INTERROGATIVOS
• Servem para fazer interrogativas diretas ou indiretas;
• Que, Quem, Qual(is), Quantos;
PRONOMES INDEFINIDOS
• Classes variáveis que se referem à 3ª pessoa do discurso e indicam quantidade, sempre de
maneira vaga;
• Ninguém, nenhum, alguém, algum, algo, todo, outro, tanto, quanto, muito, bastante, certo,
cada, vários, qualquer, tudo, qual, outrem, nada, menos, que, quem, um (quando em par com
“outro”)…;
PRONOMES POSSESSIVOS
• Esses pronomes têm sentido de posse e geralmente aparecem em questões sobre
ambiguidade ou referência, pois podem se referir à primeira pessoa do discurso;
• Meu(s), minha(s), nosso(s) nossa(s); à segunda: teu(s), tua(s), vosso(s), vossa(s); ou à
terceira: seu(s), sua(s).
• Delimitam o substantivo a que se referem;
• Concordam com o substantivo que vem depois dele e não concorda com o referente;
• O pronome possessivo vem junto ao substantivo, é acessório, tem função de adjunto
adnominal.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
• Pronomes demonstrativos apontam, demonstram a posição dos elementos a que se referem
em relação às pessoas do discurso (1ª – que fala/ 2ª – que ouve e a 3ª , de quem se fala), no
tempo, no espaço e no texto.
• Este(s), esta(s), esse(s), essa(s), aquele(s), aquela(s), aqueloutro(s), aqueloutra(s), isto, isso,
aquilo, o, a, os, as; mesmo(s), mesma(s), próprio(s), própria(s), tal, tais, semelhante(s)…;
PRONOMES RELATIVOS
• Retomam substantivos antecedentes, coisa ou pessoa, e, por isso, têm função coesiva e se
prestam a evitar repetição;
• Os principais são: que, o qual, cujo, quem, onde.
PRONOMES DE TRATAMENTO
• Os pronomes de tratamento são formas de cortesia e reverência no trato com determinadas
autoridades;
• Os mais incidentes em prova:
i. Vossa Senhoria (V. S.a ou V. S.as): usado para pessoas com um grau de prestígio maior.
Usualmente, os empregamos em textos escritos, como: correspondências, ofícios,
requerimentos etc;
ii. Vossa Excelência (V. Ex.a V. Ex.as): Usado para grandes autoridades: Presidente da
República, Senadores, Deputados, Embaixadores, Oficiais de Patente Superior à de Coronel,
Juízes de Direito, Ministros, Chefes de Poder;
iii. Vossa Santidade (V.S.): usado para o Papa;
iv. Vossa Magnificência (V. Mag.a V. Mag.as): usado para Reitores de universidades,
acompanhado pelo vocativo: Magnífico Reitor.
• Embora os pronomes de tratamento se refiram à segunda pessoa gramatical (pessoa com
quem se fala: vós), a concordância é feita com a terceira pessoa, ou seja, com o núcleo
sintático.

PRONOMES PESSOAIS

Pessoas do discurso Pronomes retos Pronomes oblíquos


1ª pessoa do singular Eu Me, mim, comigo
2ª pessoa do singular Tu Te, ti, contigo
3ª pessoa do singular Ele/Ela Se, si, o, a, lhe, consigo
1ª pessoa do plural Nós Nos, conosco
2ª pessoa do plural Vós Vos, convosco
3ª pessoa do plural Eles/Elas Se, si, os, as, lhes, consigo

• Pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós, vós, eles) costumam substituir sujeito: João é
magro > Ele é magro;
• Pronomes pessoais oblíquos átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos) substituem complementos
verbais: o, a, os, as substituem somente objetos diretos (complemento sem preposição); me,
te, se, nos, vos podem ser objetos diretos ou indiretos (complemento com preposição), a
depender da regência do verbo. Já o pronome –lhe (s) tem função somente de objeto
indireto.
• Os pronomes OBLÍQUOS TÔNICOS são pronunciados com força e precedidos de
preposição. Costumam ter função de complemento.
1ª pessoa mim, comigo (singular); nós, conosco (plural)
2ª pessoa ti, contigo (singular); vós, convosco (plural).
3ª pessoa si, consigo (singular ou plural); ele(a/s) (singular ou plural).
✗ Após a preposição “entre” em estrutura de reciprocidade, devemos usar pronomes oblíquos
tônicos, não retos. (Entre mim e ela não há segredos);
✗ Se o pronome for sujeito, podemos usar pronome reto. (Entre eu sair e você ficar, prefiro
sair);
✗ Após preposições acidentais e palavras denotativas, podemos também usar pronome reto.
(Com raiva, minha mãe maltrata até eu) (até: palavra denotativa de inclusão);
• Regras para a união de pronomes oblíquos
i. Quando os verbos são terminados em R, S, Z + o, os, a, as, teremos: lo, los, la, las.
(Não pude dissuadir a menina - dissuadir + a > dissuadi-la);
(Fiz isso porque quis fazer isso - fiz + o > Fi-lo porque o quis.);
ii. Quando os verbos são terminados em som nasal, como m, ão, aos, õe, ões + o, os, a, as,
teremos simples acréscimo de no, nos, na, nas.
(Viram a barata e mataram-na)
iii. Um adendo: após verbos na primeira pessoa do plural seguidos do pronome -nos, corta-se o
S final.
(Alistamo-nos no quartel)

ADVÉRBIO
• Termo invariável que se refere a verbo, adjetivo e advérbio;
AS CIRCUNSTÂNCIAS ADVERBIAIS (VALOR SEMÂNTICO)
a) Dúvida: talvez, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, casualmente, mesmo, por
certo;
b) Intensidade: muito, demais, pouco, tão, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão,
tanto, assaz, que (= quão), tudo, nada, todo, quase, extremamente, intensamente,
grandemente, bem;
c) Negação: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito
nenhum;
d) Afirmação: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente,
deveras, indubitavelmente, com certeza;
e) Lugar: aqui, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, cá, acima, onde, perto,
aí, abaixo, a distância, à distância de, de longe, em cima, à direita, à esquerda;
f) Tempo: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, amanhã, depois, ainda, antigamente, antes,
nunca, então, ora, jamais, agora, sempre, já, primeiramente, às vezes, à tarde, à noite;
g) Modo: bem, mal, assim, adrede (de propósito), melhor, pior, depressa, acinte (de propósito),
debalde (em vão), devagar, propositadamente, pacientemente. às pressas, às claras, às cegas,
à toa, às escondidas, aos poucos, desse jeito, dessa maneira, em geral;

ARTIGO
• Classe variável em gênero e número que acompanha substantivos, indicando se o
substantivo é masculino ou feminino, singular ou plural, definido ou indefinido;
• Sempre exerce a função de adjunto adnominal;
• O artigo definido se refere a um substantivo de forma precisa, familiar: “o carro, a casa”;
• O artigo indefinido se refere ao substantivo de forma vaga, inespecificada: “um carro
qualquer”;

NUMERAL
• Termo variável que se refere ao substantivo, indicando quantidade, ordem, sequência e
posição;
• São classificados em:
Ordinais: primeiro lugar, segunda comunhão, terceiras intenções, septuagésimo quarto,
sexagésimo quinto…
Cardinais: um cão, duas alunas, três pessoas...
Fracionários: um terço, dois terços, quatro vinte avos…
Multiplicativos: o dobro, o triplo, cabine dupla, duplo carpado…

INTERJEIÇÃO
• Classe gramatical invariável que expressa emoções e estados de espírito;
➢ Olá! Oba! Nossa! Cruzes! Ai! Ui! Ah! Putz! Oxalá! Tomara! Pudera! Tchau!
• As locuções interjetivas são grupos de palavras que equivalem a uma interjeição;
➢ Meu Deus! Ora bolas! Valha-me Deus!
• Qualquer expressão exclamativa que expresse uma emoção, numa frase independente, com
inflexão de apelo, pode funcionar como interjeição.

PREPOSIÇÕES
• Classe de palavras invariável;
• A função dessa classe é conectar palavras e iniciar orações reduzidas;
• Normalmente compõe locuções;
➢ Quando ligada a adjetivos, formará uma locução adjetiva;
➢ Quando ligada a um advérbio, formará uma locução adverbial, e assim por diante;
• Principais preposições: a, com, de, em, para, ante, até, após, contra, sem, sob, sobre, per,
por, desde, trás, perante;
Preposições Essenciais e Acidentais
• São chamadas de “essenciais” as preposições puras, que só atuam como preposição: a,
com, de, em, para, por, desde, contra, sob, sobre, ante, sem…;
• São chamadas de preposições “acidentais” aquelas palavras que na verdade pertencem a
outra classe, mas que, “acidentalmente”, em determinados contextos, passam a ser
preposição: consoante, conforme, segundo (quando não introduzem oração), como, que,
mesmo, durante, mediante…;
- Ex: Tenho de estudar/Tenho que estudar (essas expressões são equivalentes e o “que” é
uma preposição acidental, pois é uma conjunção que está “acidentalmente” no papel de
preposição (“de”);
• Obs.: as palavras salvo, exceto, exclusive, afora, menos e senão são consideradas
preposições acidentais quando introduzem locuções adverbiais com sentido de exclusão:
- Ex: Salvo aquele capítulo, o livro inteiro é bom.
• Usamos eu e tu após preposições acidentais ou palavras denotativas:
- Ex: Fora tu, todos erraram (fora é preposição acidental);
• Com preposições essenciais, devemos usar as formas pronominais oblíquas:
- Ex: Venha até mim e haverá bênçãos para ti.
Preposições Relacionais e Nocionais
• As preposições relacionais são aquelas obrigatórias, pedidas pela regência (exigidas pelas
palavras que pedem um complemento);
- Ex: Tenho medo de cobra. (“relacional” - introduz complemento de substantivo);
• As que não são exigidas obrigatoriamente, mas aparecem para estabelecer “relações de
sentido”, têm valor “nocional”, pois trazem noção de posse, causa, instrumento, matéria,
modo, etc.
• Geralmente introduzem adjuntos adnominais e adverbiais;
- Ex: Tenho um violão de madeira. (“nocional” - indica qualidade/matéria);
Contração das preposições
• Preposição a + Artigos
a + a, as, o, os = à, às, ao, aos
• Preposição a + Pronomes demonstrativos
a + aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo = àquele, àquela, àquelas, àquilo
• A preposição a + Advérbios
a + onde = aonde
• A preposição por + Artigos
por + o, a, os, as = pelo, pela, pelos, pelas
• Preposição de + Artigos
de + o, a, as, um, uns, uma, umas = do, da, das, dum, duns, duma, dumas
• Preposição de + Pronomes pessoais
de + ele, ela, eles, elas = dele, dela, deles, delas
• Preposição de + Pronomes demonstrativos
de + este, esta, estes, estas, isto, esse, aquele, aquelas, aquilo =deste, desta, destes, destas,
disto, desse, daquele, daquelas, daquilo

Locuções prepositivas
• Grupos de palavras que equivalem a uma preposição;
- “falei sobre o tema” > “falei acerca do tema”;
• As locuções prepositivas sempre terminam em uma preposição, exceto a locução com
sentido concessivo/adversativo “não obstante”
• A preposição “de” é expletiva, de realce, e pode ser retirada da frase sem prejuízo sintático e
sem alteração relevante de sentido em:
a) Estruturas comparativas: Como mais (do) que você;
b) Alguns apostos especificativos: O bairro (das) Laranjeiras satisfeito sorri;
c) Orações subordinadas predicativas: A sensação foi (de) que não mudou;
d) Predicativo do objeto do verbo chamar ou denominar: Jonny me chamou (de) estúpido;
e) Algumas estruturas do tipo artigo + adjetivo substantivado + de + substantivo: O
maldito (do) gato foi atropelado 7 vezes!

CONJUNÇÕES
• Ligam orações diferentes ou termos de uma mesma oração;
• Também podem ligar parágrafos e traçar relações lógicas (adição, oposição, reafirmação,
ressalva…) entre eles;
• Podem ser chamadas de síndeto, conectivos, elementos de coesão, operadores
argumentativos;
• Quando ligam orações de sentido completo, sintaticamente independentes, são chamadas
coordenativas;
• Se ligarem orações dependentes umas das outras sintaticamente, são chamadas
subordinativas;
- Ex: Cães e gatos são fofinhos. (coordenação);
- Ex: Acordei cedo e fui correr. (coordenação);
- Ex: Quando eu chegar, todas as alegrias estarão completas. (subordinação);
Conjunções Coordenativas Aditivas
• Ligam orações ou palavras, com sentido de adição: e, nem (e não), bem como, e as
correlações não só…como também/mas também/mas ainda…;
- Ex: Estudei constitucional e administrativo;
- Ex: Não só trabalho como também estudo;
- Ex: Não fiz exercícios nem revisei (não devemos dizer “e nem”, pois seria redundante a
repetição do “e” que já faz parte do sentido da conjunção);
✗ A palavra “senão” pode ter sentido aditivo (normalmente usado após não só/não
apenas/não somente, equivalente a “mas também”);
- Ex: O labrador era o favorito, não só da mãe, senão de toda a família.
✗ A palavra tampouco é advérbio, mas pode vir a substituir uma conjunção aditiva, quando for
equivalente a “nem”;
- Não malho, tampouco faço dieta!
✗ A palavra “ainda” pode ter sentido aditivo:
- Ex: Eu trabalho, estudo e ainda (além disso) cuido de sete crianças.
✗ A conjunção coordenativa e a vírgula dividem a função de “coordenar” orações
independentes;
Conjunções Coordenativas Adversativas
• Ligam orações ou palavras com sentido de contraste, oposição, compensação, ressalva,
quebra de expectativa, retificação: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, não obstante,
SENÃO (sentido de “mas”);
- Ex: A culpa não foi da população, senão dos vereadores. (aqui, “senão” equivale a “mas
sim”, com sentido adversativo)
- Ex: O professor era muito tímido, não obstante falava bem em público (relação de quebra
de expectativa)
➔ Valor adversativo do “E”
- Estava querendo ler, e o sono não deixava (sentido de adversidade);
✗ Uma pista que indica o valor adversativo do “e” é estar antecedido por vírgula;
✗ A regra de pontuação recomenda pôr vírgula antes do “e” adversativo.
➔ Valor argumentativo da conjunção adversativa
✗ A concessão é uma adversidade que não impede um resultado de se realizar;
✗ Conjunções concessivas levam o verbo para o subjuntivo: embora/caso eu possa…;
✗ Em uma frase que conste uma conjunção adversativa, a informação mais importante é a
que vem após a conjunção;
- Ex: Ela grita do nada, mas é gente boa. (Ser gente boa é mais importante do que ela gritar
do nada);
➢ Seria totalmente diferente de dizer: “Ela é gente boa, mas grita do nada”, pois, nesse
segundo caso, o foco estaria no fato de gritar;
➢ Para escrever essa última sentença na forma concessiva equivalente, o foco teria que estar
na outra oração, não na concessiva: “Embora seja gente boa, grita do nada!”
✗ A conjunção adversativa constitui um operador argumentativo forte, enquanto a concessiva é
um operador argumentativo fraco;
Conjunções Coordenativas Alternativas
• Ligam orações ou palavras com sentido de alternância ou escolha (exclusão): ou, ou…ou,
quer…quer, ora…ora, já…já, seja…seja;
- Ex: Estude ou vá para festa, não dá para ter tudo. (relação de escolha entre opções
mutuamente excludentes);
- Ex: Fico motivado ora pelo salário ora pela realização. (relação de alternância);
- Ex: Seja por bem, seja por mal, vou convencê-lo de que estou certo! (Relação de exclusão);
✗ A palavra “senão” pode funcionar como conjunção alternativa:
- Ex: Saia agora, senão chamarei os guardas. (poderíamos trocar por “ou”);
Conjunções Coordenativas Conclusivas
• Ligam orações ou palavras com sentido de conclusão ou consequência: logo, portanto,
então, por isso, assim, por conseguinte, destarte, pois (quando vem deslocado);
- Ex: Estava preparado, portanto não me apavorei;
- Ex: Estou tentando te ajudar, por isso quero que você me escute;
- Ex: Estava despreparado, não foi, pois, aprovado. (Se a conjunção vier deslocada, deve
estar entre vírgulas);
✗ O pois no início da oração, isto é, não deslocado entre vírgulas, será explicativo ou causal.
Conjunções Coordenativas Explicativas
• Ligam orações ou palavras com sentido de justificativa, explicação: que, porque, pois (se
vier no início da oração), porquanto;
• São fortemente sinalizadas pela presença de um verbo no imperativo anterior;
- Ex: Economize recursos, porquanto não se sabe do futuro;
- Ex: Fique em silêncio, pois o filme já começou;
- Ex: Vem, vamos embora, que esperar não é saber.
✗ Pois explicativo: inicia uma oração e justifica a outra:
- Ex: Volte, pois tenho saudade.
✗ Pois conclusivo: após o verbo, deslocado entre vírgulas.
- Ex: Há instabilidade; o dólar voltará, pois, a subir.

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS

• Ligam orações que dependem sintaticamente da outra;


• A oração que é introduzida por uma conjunção subordinativa é chamada de oração
dependente/subordinada;
• A outra oração, que não é a introduzida pela conjunção, é chamada de oração principal;
➔ As conjunções subordinadas podem ser integrantes ou adverbiais;
CONJUNÇÃO INTEGRANTE
• Indica que a oração subordinada que elas iniciam integra ou completa (complementa) o
sentido da oração principal;
• Introduzem orações substantivas, aquelas que podem ser trocadas por “isto/disto”;
• Desempenham funções sintáticas típicas dos substantivos, como sujeito, objeto direto,
objeto indireto, complemento nominal, aposto, predicativo;
• Não possuem valor semântico próprio e são apenas duas: “que” e “se”;
• Só quero que você me aqueça nesse inverno.
Oração Subordinada substantiva Objetiva Direta
Oração principal
Complementa o verbo da oração principal
Conjunção Integrante
Equivale a um objeto direto (só quero isto)

➔ ORAÇÕES SUBSTANTIVAS
a) Oração subordinada substantiva subjetiva: Exerce a função de sujeito do verbo da oração
principal.
Ex: É necessário que você estude;
b) Oração subordinada substantiva objetiva direta: Exerce a função de objeto direto do
verbo da oração principal.
Ex.: Quero que você estude.
Ex.: Eles não sabiam se haveria aula;
c) Oração subordinada substantiva objetiva indireta: Exerce a função de objeto indireto do
verbo da oração principal, sendo sempre iniciada por uma preposição.
Ex.: O candidato necessita de que todos o apoiem agora.
Ex.: Ela insistiu em que os alunos estudassem mais.
d) Oração subordinada substantiva completiva nominal: Exerce a função de complemento
nominal, completando o sentido de um nome pertencente à oração principal. É sempre
iniciada por uma preposição.
Ex.: Tenho esperança de que vamos vencer.
Ex.: Sinto necessidade de que você fique ao meu lado.
e) Oração subordinada substantiva predicativa: Exerce a função de predicativo do sujeito
do verbo da oração principal. Aparece normalmente depois do verbo ser.
Ex.: O bom é que a prova foi adiada.
Ex.: A dúvida era se haveria mesmo prova.
f) Oração subordinada substantiva apositiva: Exerce a função de aposto de algum termo da
oração principal.
Ex.: João só queria uma coisa: que fosse aprovado logo.

CONJUNÇÕES ADVERBIAIS
• Vão introduzir as orações subordinadas adverbiais, que trarão uma relação semântica de
circunstância, como um advérbio, com função sintática de adjunto adverbial da oração
principal;
• Podem ser temporais, causais, concessivas, condicionais, conformativas, finais,
proporcionais, comparativas, consecutivas;
• Visitei meus parentes maternos/ quando viajei para Natal
Oração principal Oração Subordinada Adv.

Conjunção Subordinativa Circunstância de tempo

Equivale a um advérbio de tempo (ex: hoje)

➔ Conjunções subordinativas adverbiais condicionais


• Iniciam oração subordinada de mesmo nome e indicam a hipótese ou a condição para a
ocorrência da oração principal;
• Geralmente trazem verbo com sentido de hipótese e conjugado no modo subjuntivo
(tempo verbal com valor hipotético);
• São elas: se, caso, desde que, contanto que, quando, salvo se, a menos que, a não ser
que, sem que;
Ex.: A não ser que haja uma catástrofe, não me atrasarei;
Ex.: Sem que invista em bons materiais, não vai aprender rápido;
Ex.: Qualquer renda, mesmo quando (se) for oriunda de ilícitos, será tributada;
➔ Conjunções subordinativas adverbiais conformativas
• Indicam que uma ação ou fato se desenvolve de acordo com outro;
• Como, conforme, consoante, segundo;
Ex.: A prova se desenrolou como tínhamos treinado!;
Ex.: Tudo correu conforme o planejamos;
Ex.: Conforme esclarece o livro, isso nunca aconteceu.
• OBS.: Quando não introduzem orações (em expressões sem verbo), conforme, consoante,
segundo, não são consideradas conjunções, mas apenas preposições acidentais:
Ex.: Conforme o livro, isso nunca aconteceu;
➔ Conjunções subordinativas adverbiais finais
• Indicam propósito, objetivo, finalidade;
• Para que, a fim de que, do modo que, de sorte que, porque (quando igual a para que),
que;
Ex.: Dou exemplos para que você entenda tudo;
Ex.: Estude todo dia a fim de que acumule conhecimento ao longo do mês;
Ex.: “É preciso rezar porque não estoure uma nova guerra mundial.”
➔ Conjunções subordinativas adverbiais proporcionais
• Introduzem uma oração que traz uma relação de proporcionalidade com a oração principal;
• À medida que, à proporção que, ao passo que e também as correlações quanto
mais/menos…mais/menos…
Ex.: Quanto mais eu rezo, mais assombrações me aparecem;
Ex.: À medida que o tempo passa, a confiança vai aumentando;
Ex.: Ao passo que o produto escasseia, o preço sobe;
➔ Conjunções subordinativas adverbiais temporais
• Introduzem uma oração que traz uma noção de tempo para o fato ocorrido na oração
principal;
• Quando, enquanto, desde que, sempre que, toda vez que, assim que, logo que, mal (com
sentido de assim que);
Ex: Mal cheguei e já fui bombardeado de perguntas;
Ex: Meu chefe me demitiu assim que cheguei;
Ex: Comprei roupas enquanto ela escolhia sapatos. (tempo simultâneo);
✗ Obs.: Segundo entendimento muito “específico” de Sacconi, “quando” pode indicar
‘causa’, se puder ser substituída perfeitamente por “já que”;
“Por que ficar amontoado na cidade, sob a poluição, quando existe um mundo de terra fértil
no campo para se trabalhar”;
➔ Conjunções subordinativas adverbiais comparativas
• Introduzem uma oração de comparação ou contraste em relação à oração principal;
• Como, assim como, tal qual, tal como, mais que, menos, tanto quanto;
➢ Nesses pares, as palavras tanto e quanto são correlatas. O mesmo vale para outros pares
que possuem função de uma conjunção;
Ex: Essa matéria é mais fácil do que a que estudamos ontem;
Ex: Corria como um touro;
Ex: Ele estuda tanto quanto seu tio médico (estuda);
➔ Conjunções subordinativas adverbiais causais
• Iniciam uma oração subordinada que traz a causa da ocorrência da principal;
• Porque, que, como (com sentido de porque), pois que, já que, uma vez que, visto que,
na medida em que, porquanto, se (com sentido de já que);
Ex: Não passei porque não estudei;
Ex: Como não era vaidoso, nunca fez dieta;
Ex: Se Marisa gosta de você, por que não a procura? (Se = Já que);
✔ Relações de Causa e Efeito
 Não confunda (Causa) x (Consequência) x (Explicação):
Ex: Choveu porque o dia foi muito quente. (Causa);
Ex: Choveu tanto que o chão está molhado. (Consequência);
Ex: Choveu, porque o chão está molhado. (Explicação);
➔ Conjunções subordinativas adverbiais consecutivas
• Iniciam uma oração subordinada que é consequência da ocorrência da principal;
• Normalmente vem acompanhada de uma expressão “intensificadora” (como um
advérbio de modo), que indica a causa;
• As principais são: De modo que, de sorte que, de forma que, de maneira que, sem
que (com sentido de que não), que (quando aparece ligada a tal, tão, cada, tanto,
tamanho);
Ex: Negligenciei meus estudos de tal forma que não passei;
Ex: Fez tamanho escândalo que foi demitida;
Ex: Estudei tanto que fiquei ouvindo vozes;
Ex: Tal era seu empenho em emagrecer, que malhava todo dia;
Ex: Não pode ver uma mulher sem que assovie como um idiota. (…que assovia…);
Ex: A menina era linda, que dava medo de olhar nos olhos. (observe que a expressão
“intensificadora” pode vir implícita.);
➔ Conjunções subordinativas adverbiais concessivas
• Iniciam uma oração subordinada contrária à principal, mas sem impedir sua realização;
• Tem um sentido mais refinado de quebra de expectativa;
• As principais conjunções são: mesmo que, ainda que, embora, apesar de que, conquanto,
por mais que, posto que, se bem que, não obstante;
Ex: Embora fosse gago e epilético, Machado de Assis fundou a Academia Brasileira de
Letras;
Ex: Posto que estivessem grávidas, as mulheres vikings guerreavam;
Ex: Ainda que eu falasse a língua dos anjos, eu nada seria;
Ex: Teve que aceitar a crítica, conquanto não tivesse gostado;
• Nessas orações concessivas, o verbo VEM NO SUBJUNTIVO;
• “Posto que” equivale a “embora”;
➔ Conjunções com mais de um sentido possível
• Não confundir nem misturar a conjunção causal “na medida em que” com a proporcional
“à medida que”;
• Expressões como na medida que e à medida em que estão equivocadas;
• Ex.:pode
Porquanto = porque; conquanto = embora; “quando” Não assumir
fiz a questão
valorporque não sabia.
condicional;
Explicativo (Causal)
ou Causal

PORQUE Ex.: Choveu, porque o chão está molhado.


(Explicativo)

Finalidade
= (para que)
Ex.: Eu oro porque não haja uma guerra.
(Finalidade)

Ex. Desde que casei, não


Temporal joguei mais poker.

DESDE QUE

Condicional Ex. Você poderá sair,


desde que arrume o seu
quarto.

Aditivo Ex. Cheguei, almocei e dormi.


E
COMO Ex.
Ex.Tentei
Esforçou-se
muito elerpassou
o livro,
eme o
Adversativo
Conclusivo
sono
primeiro
não deixou.
lugar
Comparativo Ex. Trabalha como um
burro.

Conformativo Ex. Fiz tudo como você


mandou.

Causal Ex. Como você não


pagou, não trouxe.

Causal Ex. Choveu, pois o dia


(Início da oração) foi quente

POIS Explicativo Ex. Choveu, pois está


(Início da oração) tudo molhado.

Conclusivo
Ex.: Estudou muito, passou, pois, bem rápido
(Deslocado)

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