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como fazer
Planilha orçamentária
Archanjo Stocler Delabianca
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como fazer
Planilha orçamentária
Archanjo Stocler Delabianca
Archanjo stocler delabianca
arquiteto e urbanista
Archanjo Stocler Delabianca, é um profissional com mais de
15 anos de experiência em orçamentação e gestão de
obras.
Isso porque a planilha permite uma melhor gestão dos recursos financeiros
durante a execução da obra, evitando gastos desnecessários e possibilitando
um melhor controle dos custos. Com ela, é possível ter uma visão mais clara
dos custos envolvidos em cada etapa da obra, identificando possíveis desvios
orçamentários e permitindo uma tomada de decisão mais assertiva.
Por fim, a criação da planilha referencial de custo de obra civil também é uma
forma de garantir a transparência e a eficiência na gestão dos recursos
financeiros do projeto, contribuindo para uma melhor imagem da empresa
junto aos seus clientes, parceiros e stakeholders em geral.
Essas são as principais etapas para a criação de uma planilha orçamentária de uma
obra. É importante lembrar que a planilha é uma ferramenta essencial para a gestão
financeira da obra e que ela deve ser utilizada de forma criteriosa e atualizada
constantemente para garantir o sucesso do projeto.
Memorial descritivo da obra
O memorial descritivo é um documento técnico que descreve de Descrição geral (Exemplo)
forma detalhada todas as etapas e características de uma obra civil,
desde a fundação até os acabamentos finais. Ele é um A obra consiste na construção de uma residência unifamiliar de dois pavimentos, com
complemento essencial ao projeto arquitetônico e às plantas da área total de 200m².
obra, servindo como guia para a execução do projeto e para a
fiscalização do andamento da obra. Fundações:
As fundações serão constituídas de sapatas corridas e blocos de concreto armado, com
O memorial descritivo deve conter informações como a localização profundidade mínima de 1,5m e largura mínima de 40cm.
da obra, as características do terreno, as dimensões e As sapatas terão dimensões de 80x80cm e os blocos de 60x60cm, ambos com armação
especificações das fundações, as características dos materiais a em vergalhão CA-50.
serem utilizados, as especificações técnicas dos sistemas elétricos, A fundação receberá uma camada de impermeabilização com manta asfáltica.
hidrossanitários e de climatização, entre outras informações
relevantes. Estrutura:
A estrutura da residência será em concreto armado, com vigas, pilares e lajes maciças.
A seguir, veja um exemplo simplificado de um memorial descritivo As lajes terão espessura mínima de 12cm e serão apoiadas em vigas de 20x30cm.
para uma construção residencial de dois pavimentos: Os pilares terão dimensões de 20x30cm, com armação em vergalhão CA-50.
Alvenaria:
A alvenaria será em bloco cerâmico com espessura de 14cm.
Serão executados cintamentos em todas as paredes e vergas e contravergas em vãos
de portas e janelas.
Esquadrias:
As esquadrias serão em alumínio anodizado, com vidros laminados e persianas
externas.
As portas externas serão em madeira maciça com acabamento em verniz.
As portas internas serão em madeira MDF com acabamento em pintura esmalte.
Cobertura:
A cobertura será em telhas de cerâmica esmaltada, com estrutura em madeira de lei e
forro em PVC.
Serão instaladas calhas e condutores em toda a extensão da cobertura.
Instalações:
As instalações hidráulicas serão em tubulação PPR com registros Tigre ou similar.
As instalações elétricas serão executadas conforme as normas da ABNT, com fios e
cabos de cobre, disjuntores e quadros de distribuição ABB ou similar.
Será instalado um sistema de aquecimento solar para água.
Acabamentos:
Os pisos internos serão em porcelanato polido.
Os revestimentos das paredes serão em cerâmica com altura de 1,5m nas áreas
molhadas e pintura látex nas demais áreas.
O teto receberá pintura látex
mEMÓRIA DE CÁLCULO
A memória de cálculo é um documento fundamental na execução de uma planilha
de custo de obra, sendo o primeiro documento a ser elaborado, pois descreve de
forma detalhada todos os cálculos, dimensionamentos e procedimentos adotados
na etapa de projeto. Neste sentido, a memória de cálculo é importante para atestar
a segurança e a viabilidade técnica da obra.
Para fazer a composição de preços unitários com base na planilha orçamentária de uma
obra, é necessário seguir os seguintes passos:
1. Identificar os itens que compõem o projeto: a partir da análise da planilha
orçamentária, é preciso identificar cada item que compõe o projeto, como a
construção de uma parede, a instalação de um telhado, a pintura de uma fachada,
entre outros.
2. Quantificar cada item: para cada item identificado, é necessário quantificar a
quantidade necessária para a realização do projeto. Por exemplo, se o item é a
construção de uma parede, é preciso determinar a área total que será construída.
3. Identificar os insumos necessários: para cada item, é preciso identificar os insumos
necessários para a sua realização, como materiais, equipamentos e mão de obra.
Por exemplo, para a construção de uma parede, são necessários tijolos, argamassa,
mão de obra para assentamento dos tijolos, entre outros.
4. Definir os preços de cada insumo: para cada insumo identificado, é preciso definir o
seu preço unitário, ou seja, o valor que será pago por unidade de medida. É
importante utilizar preços atualizados e verificar se há variações de preços entre
fornecedores.
5. Calcular os custos de cada item: a partir das quantidades e preços definidos nos
passos anteriores, é possível calcular os custos de cada item. Por exemplo, para
calcular o custo da construção de uma parede, é preciso multiplicar a quantidade de
tijolos pelo seu preço unitário, a quantidade de argamassa pelo seu preço unitário, e
assim por diante.
6. Somar os custos de cada item: por fim, é necessário somar os custos de cada item
para obter o custo total do projeto. Esse valor pode ser utilizado como base para a
definição do preço final da obra.
Vale ressaltar que essas etapas podem variar de acordo com o tipo de construção e
as especificidades de cada projeto, mas são uma boa referência para a organização
e acompanhamento da obra. A planilha orçamentária deve ser elaborada
considerando todas essas etapas e seus respectivos custos.
Entendendo a planilha de preço referencial
Abaixo um modelo de planilha referencial do SINAPI,
que usa a mesma base dos demais orgãos referenciais.
Unidade
Descrição
Em que unidade de medida será
Descrição do serviço conforme
Orgão cotado o material ou serviço.
cada planilha especifica.
Identificação do h, m², m³, m...
orgão referencial de
preço.
Origem de preço
Base de preço da Planilha.
(Há planilhas que não leva em
consideração essa informação)
Custo total
Código Preço unitário do serviço sem
Código de serviço especifico BDI.
para cada planilha.
Data da emissão
Data base da cotação de preço.
Importante.
As planilhas referenciais apresentam o preço unitário sem o
acréscimo do BDI, que deverá ser adicionado ao Orçamento da
Obra.
Na prática - entendendo a memória de cálculo
Na prática o primeiro passo é entender a planilha
orçamentária, quais os itens que serão preenchidos e
principalmente, onde conseguir a informação correta.
Unidade
Em que unidade de medida será
cotado o material ou serviço.
h, m², m³, m...
Quantidade
É a unidade vezes o volume,
seja de material ou serviço.
Importante.
A escolha do orgão de referência está ligada diretamente a sua realidade, em que
estado reside e da origem do recurso que irá financiar a obra.
Se for obras Publicas Federais, o Orgão de escolha de ser o SINAPI, já para Obras
Estatuais ou Municipais o Orgão deve ser referente ao seu estado. Na página seguinte
temos a lista com todos os orgãos nacionais.
Principais institutos de referência de custo de obra civil (Orgão)
ACRE - GOIÁS - PERNAMBUCO- SÃO PAULO –
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo h ps://www.caixa.gov.br/site/Pa
loads.aspx#categoria_638 oads.aspx#categoria_646 ads.aspx#categoria_653 ginas/downloads.aspx#categoria
_664
ALAGOAS - MARANHÃO - PIAUÍ – CDHU -
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo https://www.cdhu.sp.gov.br/web/
loads.aspx#categoria_639 oads.aspx#categoria_647 ads.aspx#categoria_654 guest/licitacoes/tabelas-de-
composicao
AMAPÁ - MATO GROSSO - RIO DE JANEIRO
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl –https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl SERGIPE-
loads.aspx#categoria_641 oads.aspx#categoria_650 oads.aspx#categoria_656 h ps://www.caixa.gov.br/site/Pa
EMOP- ginas/downloads.aspx#categoria
AMAZONAS - MATO GROSSO DO SUL - https://www.emop.rj.gov.br/ _663
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl ORSE -
loads.aspx#categoria_640 oads.aspx#categoria_649 RIO GRANDE DO NORTE – http://orse.cehop.se.gov.br/
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo
BAHIA - - MINAS GERAIS – ads.aspx#categoria_657 TOCANTINS –
h ps://www.caixa.gov.br/site/Paginas/dow h ps://www.caixa.gov.br/site/Paginas/dow https://www.caixa.gov.br/site/Pagi
nloads.aspx#categoria_642 nloads.aspx#categoria_648 RIO GRANDE DO SUL nas/downloads.aspx#categoria_6
https://www.comprasnet.ba.gov.br/content/ SETOP - –https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl 61
banco-de-pre%C3%A7os-1 http://www.infraestrutura.mg.gov.br/compo oads.aspx#categoria_660
nent/gmg/page/2242-consulta-a-planilha-
CEARÁ - preco-setop-regiao-leste RONDÔNIA-
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo
loads.aspx#categoria_643 PARÁ – ads.aspx#categoria_658
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl
DISTRITO FEDERAL - oads.aspx#categoria_651 RORAIMA-
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo
loads.aspx#categoria_644 PARAÍBA – ads.aspx#categoria_659
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl
ESPIRITO SANTO – oads.aspx#categoria_652 SANTA CATARINA-
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down h ps://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down
loads.aspx#categoria_645 PARANÁ – loads.aspx#categoria_662
IOPES - https://der.es.gov.br/referencial-de- https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl https://www.sie.sc.gov.br/doctecnicos#pane-
precos-edicacoes oads.aspx#categoria_655 C
como fazer composição de preço
A Composição de preço é feito para os serviços que
não se encontra nas planilhas de referencia.
Abaixo temos o exemplo de uma composição de uma
lixeira. Observe:
MÃO DE OBRA
Lista dos profissionais que deverão RESUMO DO SERVIÇO
trabalhar no serviço especifico. Sobre o valor total da mão de
O preço unitário de cada mão de obra obra já está incluído os
é definido com base na planilha encargos trabalhistas.
referencial. Sobre o valor total do material
e da mão de obra, é preciso
MATERIAIS
adicionar o BDI, neste
Lista de materiais que deverão ser
exemplo é de 15,57%.
usados no serviço especifico.
O preço unitário de cada material é
definido com base na planilha
referencial.
EQUIPAMENTOS
Lista de equipamentos que deverão
ser usados no serviço especifico.
O preço unitário de cada material é
definido com base na planilha
referencial.
Exemplo, caminhão muck, betoneira
e etc...
Na prática- Entendendo o projeto
Depois de entender a planilha e conhecer os orgãos de onde serão obtidos os
códigos, as descrições e os valores, vamos entender o que o projeto pede, e
como extrair as informações dele.
Na página seguinte temos as principais referencias do que buscar no projeto.
LOCAÇÃO/SERVIÇOS
Fazer locação da obra
com gabarito de madeira
ou topográfo.
Serviços: Engenheiro,
encarregado de obra
e outros.
TAPUMES E BARRACÕES
Fechamento da obra.
Perímetro do terreno.
Almoxarifado, vestiários e
instalações provisórias.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
2-MOVIMENTO DE TERRA
ESCAVAÇÕES
REATERRO E COMPACTAÇÃO
TRANSPORTES
ESCAVAÇÕES
Escavação manual ou
mecânica,das fundações.
REATERRO E COMPACTAÇÃO
Reaterro das cavas das fundações.
Aterro para nivelamento do terreno.
TRANSPORTES
Transporte de material
excedentes das escavações.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
3-ESTRUTURAS
INFRA-ESTRUTURA (FUNDAÇÃO) INFRA-ESTRUTURA (FUNDAÇÃO) MURO DE ARRIMO
SUPER-ESTRUTURA Forma de madeira Definido no projeto estrutural
LAJES PRÉ-MOLDADAS Armaduras de aço
MURO DE ARRIMO Concreto
IMPERMEABILIZAÇÃO
SUPER-ESTRUTURA
(Pilares e lajes)
Forma de madeira
Armaduras de aço
Concreto
OBS: As quantidades
são definidas no
projeto estrutural.
IMPERMEABILIZAÇÃO
Pintura impermeabilizante
das estruturas de fundação.
LAJES PRÉ-MOLDADAS
Laje maciça estará dentro
do item SUPER-ESTRUTURA.
Laje PRÉ-MOLDADA, tem
um serviço especifico.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
4-PAREDES E PAINÉIS
ALVENARIA DE VEDAÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO PLACAS E PAINÉIS DIVISÓRIOS
PLACAS E PAINÉIS DIVISÓRIOS Àrea de paredes de bloco cerâmico Área de divisórias de granito
VERGAS/CONTRAVERGA ou de concreto. (Box banheiro) ou outros materiais.
ALVENARIA ESTRUTURAL
VERGA/CONTRAVERGA
Sobre vãos de portas
e janelas.
ALVENARIA ESTRUTURAL
Definido em projeto
estrutural
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
5-ESQUADRIAS
MARCOS E ALIZARES
Ferragens
FERRAGENS
Dobradiças, puxadores e fechaduras.
PORTA EM MADEIRA
OBS: Geralmente incluso no item
PORTA EM VENEZIANA
da porta.
GRADES E PORTÕES
JANELAS DE VIDRO
ESPELHOS
MARCOS E ALIZARES
Conforme numero de
portas de madeira na tabela
de esquadrias.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
6-COBERTURA
ESTRUTURA PARA TELHADO ESTRUTURA PARA TELHADO TELHADO
TELHADO Podendo ser metálico ou em madeira. Área de telhas.
RUFOS E CALHAS
PLATIBANDA
IMPERMEABILIZAÇÃO
RUFOS E CALHAS
Geralmente aplica
na planilha em metros
lineares.
PLATIBANDA
Pode está incluso no
item alvenaria ou em um
item especifico de Platibanda.
IMPERMEABILIZAÇÃO
De lajes descobertas e
calhas de concreto.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
7-TETOS E FORROS
REVESTIMENTO EMPREGANDO ARGAMASSA REVESTIMENTO EMPREGANDO ARGAMASSA
REBAIXAMENTO GESSO / PVC Nos casos que não será usado rebaixamento de forro.
REVESTIMENTO CERÂMICO
Geralmente aplicado
em áreas molhadas, sobre
chapisco e emboço.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
9-PISOS INTERNOS E EXTERNOS
LASTRO DE CONTRAPISO LASTRO DE CONTRAPISO DEGRAUS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
ACABAMENTOS DE PISO Camada de concreto sobre o Definir o tipo de acabamento, granito
DEGRAUS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS aterro em toda área de piso do térreo. granilite ou outros.
ACABAMENTOS DE PISO
Definir o tipo de acabamento,
cerâmico, granilite ou outros.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
10-INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
SUMIDOUROS, FOSSAS SÉPTICAS E FILTROS ENTRADA DE ÁGUA SUMIDOUROS, FOSSAS SÉPTICAS E FILTROS
ENTRADA DE ÁGUA Padrão de entrada e medição. Aplicável onde não há rede de esgoto
PONTOS HIDROSSANITÁRIOS publica.
TUBULAÇÃO
REDE DE ÁGUA FRIA
REDE DE ESGOTO
APARELHOS HIDROSSANITÁRIOS
BANCADAS
TORNEIRAS, REGISTROS,
VÁLVULAS E METAIS
PONTOS HIDROSSANITÁRIOS
Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.
TUBULAÇÃO
Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.
APARELHOS HIDROSSANITÁRIOS
Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.
BANCADAS
Área de bancadas TORNEIRAS, REGISTROS,
conforme projeto VÁLVULAS E METAIS
arquitetônico. Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
11-INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PADRÃO DE ENTRADA
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PADRÃO DE ENTRADA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
CAIXAS DE PASSAGEM Padrão de entrada e medição Quantidade definida em projeto
PONTOS ELETRICOS conforme a carga do projeto. elétrico.
INSTALAÇÕES APARENTES
ELETRODUTOS E CONEXÕES
FIOS E CABOS
CHAVES, FUSIVEIS E DISJUNTORES
Quantidade definida
FIOS E CABOS
em projeto elétrico.
LUMINÁRIAS
VENTILADORES LUMINÁRIAS
Quantidade definida
em projeto elétrico.
VENTILADORES
CAIXAS DE PASSAGEM
Quantidade definida
Quantidade definida
em projeto elétrico.
em projeto elétrico.
PONTOS ELETRICOS
Quantidade definida
em projeto elétrico.
INSTALAÇÕES APARENTES
Quantidade definida
em projeto elétrico.
ELETRODUTOS E CONEXÕES
Quantidade definida
em projeto elétrico.
INSTALAÇÃO DE GÁS
Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.
INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIO
Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.
ELETRODUTOS E CONEXÕES
Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.
SOBRE MADEIRA
Pintura das portas e
janelas em madeira.
SOBRE METAL
Pintura das portas e
janelas em metal
SOBRE PISOS
Pintura sobre piso de concreto
aparente.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
14- SERVIÇOS COMPLEMENTARES
MUROS E FECHAMENTOS
PAVIMENTAÇÃO MUROS E FECHAMENTOS PAVIMENTAÇÃO
PAISAGISMO Calçadas e pisos externos.
LIMPEZA GERAL OBRA
PAISAGISMO
Identificação Unidade
Descrição
Do orgão emissor e Em que unidade de medida será
Código De acordo com o Código da
Orgão data base da planilha cotado o material ou serviço.
Fornecido pela planilha planilha referencial de preço do
É de onde vem a referencial. h, m², m³, m...
referencial do Orgão. Orgão selecionado..
referencia de preço.
BDI
Índice que deverá acrescido ao
valor de cada serviço. Variável
conforme o orgão referencial.
Quantidade
ITEM É a unidade vezes o volume,
Numeração simples para seja de material ou serviço.
organização dos serviços.
Preço Adotado
É o valor do serviço conforme a
planilha referencial com o
acréscimo do BDI adotado.
Importante.
A escolha do orgão de referência está ligada diretamente a sua realidade, em que
estado reside e da origem do recurso que irá financiar a obra.
Se for obras Publicas Federais, o Orgão de escolha de ser o SINAPI, já para Obras
Estatuais ou Municipais o Orgão deve ser referente ao seu estado.
Na prática - entendendo o cronograma de obra
Finalizada o orçamento, podemos dá inicio ao cronograma físico
financeiro. O prazo da obra é definido conforme o tamanho da mesma.
As etapas, ou meses de obra, deverão ser definidos conforme a
estimativa de evolução da obra e desembolso de pagamento. MESES OU ETAPAS DE OBRA
Definido conforme estrutura da obra.
FÍSICO FINANCEIRO
ETAPAS DOS SERVIÇOS Percentual de evolução de obra
Conforme planilha de e valor total da etapa.
orçamento.
ITEM
Numeração simples para
organização dos serviços.
PERCENTUAL DE
ACOMPANHAMENTO
Percentual parcial da evolução da
obra e do valor correspondente ao
serviço executado.
SOMATÓRIO DE ETAPA
Percentual total da evolução e
PRAZO DA LICITAÇÃO DA OBRA valor total a pagar por cada
Prazo legal de licitação e ordem de serviço para início da etapa.
obra, geralmente em torno de 3 meses.
O QUE ENTREGAR PARA O CLIENTE
Ao final o cliente receberá os seguinte documentos em forma digital,
e/ou impressos:
-Planilha Orçamentária
(Planilha que contém o preço da obra)
-Cronograma
(Planejamento de execução da obra e desembolso)
-Memória de cálculo
(Relatório detalhado dos serviços a serem executados)
O mercado
O mercado de obra civil no Brasil é bastante promissor,
principalmente para aqueles que oferecem serviços
especializados em planejamento e orçamento de obras.
para quem oferecer precificação base
Tanto em obras públicas quanto em obras privadas, a -Engenheiro civil Média por tipo de obra
aplicação de uma planilha orçamentária bem elaborada é
fundamental para garantir a viabilidade financeira do -Arquiteto -Residencial : R$1.500,00
empreendimento e evitar surpresas desagradáveis ao longo -Empreiteiro -Comercial/Edificil : R$2.500,00
da execução do projeto. -Construtora -Industrial : R$4.500,00
-Incorporadora -Pública : A partir de R$1.500,00
No entanto, é importante destacar que muitas prefeituras -Projetista
brasileiras ainda enfrentam dificuldades para conseguir
recursos federais para a realização de obras. Isso se deve, -Prefeituras
em grande parte, ao desconhecimento de ferramentas como -Orgãos Federais
a plataforma Mais Brasil, que pode facilitar bastante o - Financiamentos imobiliários
acesso a esses recursos. Quando as prefeituras conhecem -Ou qualquer outro profissional
a ferramenta, muitas vezes não conseguem o recurso por envolvido na realização de
falta de projeto e principalmente por falta de uma planilha
orçamentária bem elaborada. obras.