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E-book

como fazer
Planilha orçamentária
Archanjo Stocler Delabianca
E-book
como fazer
Planilha orçamentária
Archanjo Stocler Delabianca
Archanjo stocler delabianca
arquiteto e urbanista
Archanjo Stocler Delabianca, é um profissional com mais de
15 anos de experiência em orçamentação e gestão de
obras.

Ele sabe exatamente quais são os desafios e dificuldades


que surgem durante o planejamento financeiro de uma
obra, especialmente quando se trabalha com prefeituras e
empresas privadas.

Com base em sua vasta experiência, ele desenvolveu este


e-book para ajudar orçamentistas a criar planilhas
orçamentárias confiáveis e eficientes.

Ele também está a frente da Nankim Arquitetura em


Linhares-ES, e tem clientes de renome em todo o país,
como Sucos Mais, Coca-Cola, Havan, Café Olam, Brinox
entre diversas prefeituras e orgãos públicos.
A planilha orçamentária de obra civil é uma ferramenta essencial para a
gestão de projetos de construção, permitindo o cálculo preciso dos custos
envolvidos em cada etapa da obra. Existem diversos institutos de referência
de custo em todo o país, cada um com sua metodologia própria e atualização
periódica.

Neste e-book, apresentaremos um guia completo para a criação de uma


planilha orçamentária de obra civil, com informações sobre os principais
institutos de referência em cada estado do Brasil.
O que é uma planilha
orçamentária de obra civil?

Uma planilha orçamentária de obra civil é uma


ferramenta utilizada para calcular os custos de uma
construção. Ela é baseada em um conjunto de
preços de referência para cada insumo utilizado na
obra, como materiais, mão de obra e equipamentos.

A planilha é composta por 4 documentos, Memória


de Cálculo, Orçamento, Cronograma e Memorial
Descritivo.

Esses preços são fornecidos por institutos de


referência, que realizam pesquisas de mercado para
atualizar periodicamente os valores. Ao utilizar uma
planilha referencial de custo de obra civil, é possível
garantir maior precisão no cálculo dos custos,
evitando surpresas desagradáveis durante a
execução do projeto.
qUAL A IMPORTÂNCIA DA PLANILHA
orçamentária de obra civil?
A criação de uma planilha orçamentária de obra civil é uma etapa fundamental
para o sucesso de qualquer projeto de construção, independentemente do
seu tamanho ou complexidade.

Isso porque a planilha permite uma melhor gestão dos recursos financeiros
durante a execução da obra, evitando gastos desnecessários e possibilitando
um melhor controle dos custos. Com ela, é possível ter uma visão mais clara
dos custos envolvidos em cada etapa da obra, identificando possíveis desvios
orçamentários e permitindo uma tomada de decisão mais assertiva.

Além disso, a planilha orçamentária de obra civil é uma ferramenta importante


para a negociação com fornecedores e prestadores de serviço, uma vez que
possibilita um melhor entendimento dos custos envolvidos em cada item da
obra. Isso pode resultar em uma redução nos preços cobrados, uma vez que
as informações contidas na planilha são embasadas em dados técnicos e
confiáveis.

Por fim, a criação da planilha referencial de custo de obra civil também é uma
forma de garantir a transparência e a eficiência na gestão dos recursos
financeiros do projeto, contribuindo para uma melhor imagem da empresa
junto aos seus clientes, parceiros e stakeholders em geral.

Em resumo, a planilha orçamentária de obra civil é uma ferramenta essencial


para o sucesso de qualquer projeto de construção, permitindo uma gestão
mais eficiente dos recursos financeiros, uma melhor negociação com
fornecedores e uma maior transparência na gestão do projeto.
aS PRINCIPAIS ETAPAS PARA CRIAÇÃO
DE UMA PLANILHA orçamentária de obrA
1. Levantamento dos dados: Antes de começar a criar a planilha, é necessário fazer um levantamento
dos dados da obra. Isso inclui a análise dos projetos arquitetônico, estrutural, hidráulico e elétrico,
além de uma lista de todos os materiais e equipamentos que serão necessários para a construção.
2. Definição das atividades: Com base nos projetos e na lista de materiais, é necessário definir todas
as atividades que serão realizadas durante a obra, como preparação do terreno, fundação,
alvenaria, instalações elétricas e hidráulicas, entre outras.
3. Cotação de preços: Em seguida, é preciso cotar os preços de cada material e serviço que será
utilizado na obra. É importante buscar informações junto a fornecedores e empresas especializadas
em construção civil – Usando as tabelas referenciais de preços conforme cada estado, exemplo
SINAPI, IOPES, SETOP e etc...
4. Organização dos dados: Com as informações de preços e atividades em mãos, é hora de organizar
os dados na planilha. É importante ter uma visão clara de cada atividade da obra e dos custos
envolvidos em cada uma delas.
5. Cálculo dos custos: A partir dos preços cotados e das atividades definidas, é possível calcular os
custos totais da obra. É importante considerar todos os custos envolvidos, desde a compra dos
materiais até a mão de obra e os custos indiretos.
6. Revisão da planilha: É fundamental revisar a planilha para garantir que todos os dados estejam
corretos e que não tenha ocorrido nenhum erro nos cálculos. Além disso, é importante ter uma
margem de segurança para imprevistos ou variações nos preços.
7. Atualização da planilha: Durante a execução da obra, é preciso atualizar a planilha para garantir que
os custos estejam sempre atualizados e para evitar surpresas desagradáveis. É importante manter a
planilha em constante evolução para que se possa fazer os ajustes necessários ao longo do projeto.

Essas são as principais etapas para a criação de uma planilha orçamentária de uma
obra. É importante lembrar que a planilha é uma ferramenta essencial para a gestão
financeira da obra e que ela deve ser utilizada de forma criteriosa e atualizada
constantemente para garantir o sucesso do projeto.
Memorial descritivo da obra
O memorial descritivo é um documento técnico que descreve de Descrição geral (Exemplo)
forma detalhada todas as etapas e características de uma obra civil,
desde a fundação até os acabamentos finais. Ele é um A obra consiste na construção de uma residência unifamiliar de dois pavimentos, com
complemento essencial ao projeto arquitetônico e às plantas da área total de 200m².
obra, servindo como guia para a execução do projeto e para a
fiscalização do andamento da obra. Fundações:
As fundações serão constituídas de sapatas corridas e blocos de concreto armado, com
O memorial descritivo deve conter informações como a localização profundidade mínima de 1,5m e largura mínima de 40cm.
da obra, as características do terreno, as dimensões e As sapatas terão dimensões de 80x80cm e os blocos de 60x60cm, ambos com armação
especificações das fundações, as características dos materiais a em vergalhão CA-50.
serem utilizados, as especificações técnicas dos sistemas elétricos, A fundação receberá uma camada de impermeabilização com manta asfáltica.
hidrossanitários e de climatização, entre outras informações
relevantes. Estrutura:
A estrutura da residência será em concreto armado, com vigas, pilares e lajes maciças.
A seguir, veja um exemplo simplificado de um memorial descritivo As lajes terão espessura mínima de 12cm e serão apoiadas em vigas de 20x30cm.
para uma construção residencial de dois pavimentos: Os pilares terão dimensões de 20x30cm, com armação em vergalhão CA-50.

Alvenaria:
A alvenaria será em bloco cerâmico com espessura de 14cm.
Serão executados cintamentos em todas as paredes e vergas e contravergas em vãos
de portas e janelas.

Esquadrias:
As esquadrias serão em alumínio anodizado, com vidros laminados e persianas
externas.
As portas externas serão em madeira maciça com acabamento em verniz.
As portas internas serão em madeira MDF com acabamento em pintura esmalte.

Cobertura:
A cobertura será em telhas de cerâmica esmaltada, com estrutura em madeira de lei e
forro em PVC.
Serão instaladas calhas e condutores em toda a extensão da cobertura.

Instalações:
As instalações hidráulicas serão em tubulação PPR com registros Tigre ou similar.
As instalações elétricas serão executadas conforme as normas da ABNT, com fios e
cabos de cobre, disjuntores e quadros de distribuição ABB ou similar.
Será instalado um sistema de aquecimento solar para água.

Acabamentos:
Os pisos internos serão em porcelanato polido.
Os revestimentos das paredes serão em cerâmica com altura de 1,5m nas áreas
molhadas e pintura látex nas demais áreas.
O teto receberá pintura látex
mEMÓRIA DE CÁLCULO
A memória de cálculo é um documento fundamental na execução de uma planilha
de custo de obra, sendo o primeiro documento a ser elaborado, pois descreve de
forma detalhada todos os cálculos, dimensionamentos e procedimentos adotados
na etapa de projeto. Neste sentido, a memória de cálculo é importante para atestar
a segurança e a viabilidade técnica da obra.

Aqui estão as principais etapas para a elaboração da memória de cálculo de uma


obra:
1. Identificação da obra: O primeiro passo é identificar a obra a ser executada,
descrevendo o tipo de construção, o local, o tamanho e as características do
terreno, além de outras informações relevantes.
2. Especificação dos serviços: É preciso especificar todos os serviços que serão
utilizados na obra, indicando suas características técnicas e os fornecedores
selecionados.
3. Dimensionamento das estruturas: Nesta etapa, é preciso fazer o
dimensionamento das estruturas que compõem a obra, como fundações,
pilares, vigas e lajes. Para isso, é necessário levar em conta o projeto estrutura
da obra, que define as cargas que serão suportadas, as características dos
materiais utilizados e as normas técnicas aplicáveis.
4. Cálculo das instalações elétricas e hidráulicas: Para as instalações elétricas e
hidráulicas, é necessário fazer os projetos elétrico e hidrossanitário que irão
definir o dimensionamento de cada elemento, como fios, cabos, tubulações,
conexões, entre outros.
5. Cálculo das cargas térmicas e acústicas: Se a obra incluir equipamentos de ar
condicionado ou sistema de isolamento acústico, é importante fazer os projetos
complementares das cargas térmicas e acústicas para dimensionar
corretamente os equipamentos.
6. Descrição das etapas construtivas: Para finalizar a memória de cálculo, é
necessário descrever detalhadamente as etapas construtivas, indicando os
procedimentos adotados e as normas técnicas aplicáveis.

A memória de cálculo é um documento fundamental para atestar a segurança e a


viabilidade técnica da obra. Para elaborá-la, é preciso seguir as etapas descritas
acima, levando em conta as normas técnicas e as características do projeto em
questão. Além disso, é importante contar com a participação de profissionais
qualificados e experientes na área da construção civil.
Composição de preço
A composição de preços unitários é um processo fundamental na elaboração da planilha
orçamentária de uma obra, já que permite que sejam calculados os custos de cada item que
compõe o projeto, como mão de obra, materiais, equipamentos e serviços.

Para fazer a composição de preços unitários com base na planilha orçamentária de uma
obra, é necessário seguir os seguintes passos:
1. Identificar os itens que compõem o projeto: a partir da análise da planilha
orçamentária, é preciso identificar cada item que compõe o projeto, como a
construção de uma parede, a instalação de um telhado, a pintura de uma fachada,
entre outros.
2. Quantificar cada item: para cada item identificado, é necessário quantificar a
quantidade necessária para a realização do projeto. Por exemplo, se o item é a
construção de uma parede, é preciso determinar a área total que será construída.
3. Identificar os insumos necessários: para cada item, é preciso identificar os insumos
necessários para a sua realização, como materiais, equipamentos e mão de obra.
Por exemplo, para a construção de uma parede, são necessários tijolos, argamassa,
mão de obra para assentamento dos tijolos, entre outros.
4. Definir os preços de cada insumo: para cada insumo identificado, é preciso definir o
seu preço unitário, ou seja, o valor que será pago por unidade de medida. É
importante utilizar preços atualizados e verificar se há variações de preços entre
fornecedores.
5. Calcular os custos de cada item: a partir das quantidades e preços definidos nos
passos anteriores, é possível calcular os custos de cada item. Por exemplo, para
calcular o custo da construção de uma parede, é preciso multiplicar a quantidade de
tijolos pelo seu preço unitário, a quantidade de argamassa pelo seu preço unitário, e
assim por diante.
6. Somar os custos de cada item: por fim, é necessário somar os custos de cada item
para obter o custo total do projeto. Esse valor pode ser utilizado como base para a
definição do preço final da obra.

Em resumo, a composição de preços unitários é um processo que permite calcular os custos


de cada item que compõe o projeto, como mão de obra, materiais, equipamentos e serviços.
Para fazer a composição de preços unitários com base na planilha orçamentária de uma
obra, é preciso identificar os itens que compõem o projeto, quantificar cada item, identificar
os insumos necessários, definir os preços de cada insumo, calcular os custos de cada item e
somar os custos de cada item para obter o custo total do projeto.
Cronograma da obra
O cronograma da obra é um instrumento de planejamento que permite determinar e
organizar as atividades que serão desenvolvidas ao longo do processo de
construção, estabelecendo prazos e etapas que deverão ser cumpridos para a
conclusão da obra.

A seguir, apresentamos as principais etapas para a elaboração de um cronograma


de obra:

1. Identificação das atividades: O primeiro passo é identificar todas as


atividades que serão desenvolvidas na obra, desde a preparação do terreno
até a finalização da construção.
2. Sequenciamento das atividades: Após a identificação das atividades, é
necessário estabelecer a ordem em que elas serão executadas, levando em
conta a interdependência entre elas.
3. Estimativa de duração das atividades: Para cada atividade, é necessário
estimar o tempo necessário para sua execução, levando em conta a
complexidade, o tipo de mão de obra necessária, os recursos materiais e
outros fatores relevantes.
4. Definição de prazos: Com base nas estimativas de duração das atividades,
é possível definir os prazos para cada etapa da obra, estabelecendo metas
e prazos para a conclusão de cada atividade.
5. Alocação de recursos: É preciso também definir os recursos necessários
para a execução de cada atividade, como mão de obra, materiais,
equipamentos, entre outros.
6. Acompanhamento e controle: Por fim, é importante fazer o
acompanhamento e controle das atividades, verificando se estão sendo
executadas conforme o planejado e ajustando o cronograma quando
necessário.

Em resumo, o cronograma de obra é um instrumento de planejamento que permite


organizar as atividades que serão desenvolvidas na obra, estabelecendo prazos e
etapas que deverão ser cumpridos para a conclusão da construção. Para elaborá-lo,
é necessário identificar as atividades, sequenciá-las, estimar sua duração, definir
prazos e alocação de recursos, além de acompanhar e controlar sua execução. O
cronograma de obra é uma ferramenta importante para garantir a eficiência e a
qualidade da construção, além de possibilitar a otimização de recursos e o
cumprimento dos prazos estabelecidos.
bonificação de despesas indiretas
(bdi)
O BDI (Bonificação de Despesas Indiretas) é um Na planilha orçamentária de uma obra, o
índice utilizado na elaboração do orçamento de uma BDI é geralmente incluído como um índice
obra, que corresponde a um acréscimo no valor total multiplicador, aplicado sobre o valor total do
do projeto, destinado a cobrir as despesas indiretas projeto. Dessa forma, é possível calcular o
e os lucros da empresa responsável pela obra. valor total da obra, incluindo todas as
despesas indiretas e os lucros esperados
O BDI é calculado a partir da soma das despesas pela empresa.
indiretas e dos lucros desejados pela empresa, e
pode variar de acordo com o tipo de obra, a região Em resumo, o BDI é um índice que
onde será realizada, o porte do empreendimento e representa o acréscimo no valor total de
outros fatores relevantes. uma obra, destinado a cobrir as despesas
indiretas e os lucros da empresa
Entre as despesas indiretas que podem ser incluídas responsável pelo empreendimento. Na
no cálculo do BDI estão as seguintes: planilha orçamentária, o BDI é incluído
· Mobilização e desmobilização do canteiro de como um índice multiplicador, aplicado
obras; sobre o valor total da obra, permitindo
· Seguros; calcular o valor total do projeto, incluindo
· Administração geral da obra; todas as despesas indiretas e os lucros
· Despesas financeiras; esperados pela empresa.
· Impostos;
· Fretes e transportes;
· Aluguel de equipamentos.

O BDI é importante porque permite que a empresa


responsável pela obra inclua em seu orçamento as
despesas indiretas e os lucros esperados,
garantindo a rentabilidade do empreendimento. Além
disso, o BDI também serve como parâmetro para a
negociação de preços com fornecedores e
subcontratados, já que os valores previstos para a
obra incluem os custos indiretos e o lucro da
empresa.
ETAPAS DA OBRA
Com base em uma obra convencional, as etapas podem ser divididas da seguinte
forma:
1. Serviços preliminares: incluem o levantamento topográfico, a sondagem do
solo, a limpeza e a demolição do terreno, caso necessário, e a instalação do
canteiro de obras.
2. Movimento de terra e escavação: esta etapa envolve a preparação do
terreno para a construção, com a realização do nivelamento, o
escoramento, o corte e o aterro do solo.
3. Estruturas: nesta etapa, são construídas as fundações, as lajes, as vigas e
as colunas que irão sustentar a construção.
4. Alvenarias: aqui são executadas as paredes de tijolos ou blocos, além de
outros tipos de divisórias.
5. Esquadrias: inclui a instalação de portas, janelas e venezianas, entre outros
componentes.
6. Cobertura: nesta etapa, são realizadas as estruturas que irão suportar a
cobertura, como as tesouras, as terças e as ripas, e a instalação da telha ou
outro tipo de material escolhido.
7. Instalações hidrossanitárias e elétricas: aqui são instalados os sistemas de
água, esgoto e eletricidade, com a execução de tubulações, fiação,
dispositivos de proteção e painéis de comando.
8. Acabamentos: nesta etapa, são realizados os acabamentos de pisos,
paredes, tetos e demais componentes da construção, com a utilização de
revestimentos, pinturas, texturas e outros tipos de acabamento.
9. Limpeza final: após a conclusão da obra, é importante fazer a limpeza final
do local, retirando os resíduos e deixando o ambiente pronto para o uso.

Vale ressaltar que essas etapas podem variar de acordo com o tipo de construção e
as especificidades de cada projeto, mas são uma boa referência para a organização
e acompanhamento da obra. A planilha orçamentária deve ser elaborada
considerando todas essas etapas e seus respectivos custos.
Entendendo a planilha de preço referencial
Abaixo um modelo de planilha referencial do SINAPI,
que usa a mesma base dos demais orgãos referenciais.

Unidade
Descrição
Em que unidade de medida será
Descrição do serviço conforme
Orgão cotado o material ou serviço.
cada planilha especifica.
Identificação do h, m², m³, m...
orgão referencial de
preço.
Origem de preço
Base de preço da Planilha.
(Há planilhas que não leva em
consideração essa informação)

Custo total
Código Preço unitário do serviço sem
Código de serviço especifico BDI.
para cada planilha.

Data da emissão
Data base da cotação de preço.

Importante.
As planilhas referenciais apresentam o preço unitário sem o
acréscimo do BDI, que deverá ser adicionado ao Orçamento da
Obra.
Na prática - entendendo a memória de cálculo
Na prática o primeiro passo é entender a planilha
orçamentária, quais os itens que serão preenchidos e
principalmente, onde conseguir a informação correta.

Orgão Código Descrição


ITEM É de onde vem a Fornecido pela planilha De acordo com o Código da
Numeração simples para referencia de preço. referencial do Orgão. planilha referencial de preço do
organização dos serviços. Orgão selecionado..

Unidade
Em que unidade de medida será
cotado o material ou serviço.
h, m², m³, m...

Quantidade
É a unidade vezes o volume,
seja de material ou serviço.

Importante.
A escolha do orgão de referência está ligada diretamente a sua realidade, em que
estado reside e da origem do recurso que irá financiar a obra.
Se for obras Publicas Federais, o Orgão de escolha de ser o SINAPI, já para Obras
Estatuais ou Municipais o Orgão deve ser referente ao seu estado. Na página seguinte
temos a lista com todos os orgãos nacionais.
Principais institutos de referência de custo de obra civil (Orgão)
ACRE - GOIÁS - PERNAMBUCO- SÃO PAULO –
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo h ps://www.caixa.gov.br/site/Pa
loads.aspx#categoria_638 oads.aspx#categoria_646 ads.aspx#categoria_653 ginas/downloads.aspx#categoria
_664
ALAGOAS - MARANHÃO - PIAUÍ – CDHU -
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo https://www.cdhu.sp.gov.br/web/
loads.aspx#categoria_639 oads.aspx#categoria_647 ads.aspx#categoria_654 guest/licitacoes/tabelas-de-
composicao
AMAPÁ - MATO GROSSO - RIO DE JANEIRO
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl –https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl SERGIPE-
loads.aspx#categoria_641 oads.aspx#categoria_650 oads.aspx#categoria_656 h ps://www.caixa.gov.br/site/Pa
EMOP- ginas/downloads.aspx#categoria
AMAZONAS - MATO GROSSO DO SUL - https://www.emop.rj.gov.br/ _663
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl ORSE -
loads.aspx#categoria_640 oads.aspx#categoria_649 RIO GRANDE DO NORTE – http://orse.cehop.se.gov.br/
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo
BAHIA - - MINAS GERAIS – ads.aspx#categoria_657 TOCANTINS –
h ps://www.caixa.gov.br/site/Paginas/dow h ps://www.caixa.gov.br/site/Paginas/dow https://www.caixa.gov.br/site/Pagi
nloads.aspx#categoria_642 nloads.aspx#categoria_648 RIO GRANDE DO SUL nas/downloads.aspx#categoria_6
https://www.comprasnet.ba.gov.br/content/ SETOP - –https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl 61
banco-de-pre%C3%A7os-1 http://www.infraestrutura.mg.gov.br/compo oads.aspx#categoria_660
nent/gmg/page/2242-consulta-a-planilha-
CEARÁ - preco-setop-regiao-leste RONDÔNIA-
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo
loads.aspx#categoria_643 PARÁ – ads.aspx#categoria_658
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl
DISTRITO FEDERAL - oads.aspx#categoria_651 RORAIMA-
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downlo
loads.aspx#categoria_644 PARAÍBA – ads.aspx#categoria_659
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl
ESPIRITO SANTO – oads.aspx#categoria_652 SANTA CATARINA-
https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down h ps://www.caixa.gov.br/site/Paginas/down
loads.aspx#categoria_645 PARANÁ – loads.aspx#categoria_662
IOPES - https://der.es.gov.br/referencial-de- https://www.caixa.gov.br/site/Paginas/downl https://www.sie.sc.gov.br/doctecnicos#pane-
precos-edicacoes oads.aspx#categoria_655 C
como fazer composição de preço
A Composição de preço é feito para os serviços que
não se encontra nas planilhas de referencia.
Abaixo temos o exemplo de uma composição de uma
lixeira. Observe:

MÃO DE OBRA
Lista dos profissionais que deverão RESUMO DO SERVIÇO
trabalhar no serviço especifico. Sobre o valor total da mão de
O preço unitário de cada mão de obra obra já está incluído os
é definido com base na planilha encargos trabalhistas.
referencial. Sobre o valor total do material
e da mão de obra, é preciso
MATERIAIS
adicionar o BDI, neste
Lista de materiais que deverão ser
exemplo é de 15,57%.
usados no serviço especifico.
O preço unitário de cada material é
definido com base na planilha
referencial.

EQUIPAMENTOS
Lista de equipamentos que deverão
ser usados no serviço especifico.
O preço unitário de cada material é
definido com base na planilha
referencial.
Exemplo, caminhão muck, betoneira
e etc...
Na prática- Entendendo o projeto
Depois de entender a planilha e conhecer os orgãos de onde serão obtidos os
códigos, as descrições e os valores, vamos entender o que o projeto pede, e
como extrair as informações dele.
Na página seguinte temos as principais referencias do que buscar no projeto.

Para se obter um planilha assertiva e completa é fundamental que se tenha


todos os projetos complementares de uma obra, como por exemplo:
-Arquitetônico
-Estrutural
-Elétrico
-Hidrossanitário
-E demais instalações.
Na prática - O que buscar no projeto
Abaixo a lista do que buscar no projeto, caso o projeto não
contemple qualquer um dos itens, basta não incluir na planilha.

1-SERVIÇOS PRELIMINARES 6-COBERTURA 11-INSTALAÇÕES ELÉTRICAS


DEMOLIÇÕES E RETIRADAS ESTRUTURA PARA TELHADO PADRÃO DE ENTRADA
LIMPEZA DO TERRENO TELHADO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
LOCAÇÃO / SERVIÇOS RUFOS E CALHAS CAIXAS DE PASSAGEM
TAPUMES, BARRACÕES E COBERTURAS PLATIBANDA PONTOS ELETRICOS
IMPERMEABILIZAÇÃO INSTALAÇÕES APARENTES
2-MOVIMENTO DE TERRA ELETRODUTOS E CONEXÕES
ESCAVAÇÕES 7-TETOS E FORROS CHAVES, FUSIVEIS E DISJUNTORES
REATERRO E COMPACTAÇÃO REVESTIMENTO EMPREGANDO FIOS E CABOS
TRANSPORTES ARGAMASSA LUMINÁRIAS
REBAIXAMENTO GESSO / PVC VENTILADORES
3-ESTRUTURAS
INFRA-ESTRUTURA (FUNDAÇÃO) 8-REVESTIMENTO DE PAREDES 12- OUTRAS INSTALAÇÕES
SUPER-ESTRUTURA REVESTIMENTO COM ARGAMASSA INSTALAÇÃO DE TELEFONE
LAJES PRÉ-MOLDADAS REVESTIMENTO CERÂMICO INSTALAÇÃO DE GÁS
MURO DE ARRIMO INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIO
IMPERMEABILIZAÇÃO, 9-PISOS INTERNOS E EXTERNOS INSTALAÇÃO DE INCÊNDIO
LASTRO DE CONTRAPISO INSTALAÇÕES DE REDE LOGICA
4-PAREDES E PAINÉIS ACABAMENTOS DE PISO INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE
ALVENARIA DE VEDAÇÃO DEGRAUS, RODAPÉS, SOLEIRAS E CLIMATIZAÇÃO
PLACAS E PAINÉIS DIVISÓRIOS PEITORIS
VERGAS/CONTRAVERGA 13- PINTURA
ALVENARIA ESTRUTURAL 10-INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS PAREDES E FORROS
SUMIDOUROS, FOSSAS SÉPTICAS E SOBRE CONCRETO
5-ESQUADRIAS FILTROS SOBRE MADEIRA
MARCOS E ALIZARES ENTRADA DE ÁGUA SOBRE METAL
FERRAGENS PONTOS HIDROSSANITÁRIOS SOBRE PISOS
PORTA EM MADEIRA TUBULAÇÃO
PORTA EM VENEZIANA REDE DE ÁGUA FRIA 14- SERVIÇOS COMPLEMENTARES
GRADES E PORTÕES REDE DE ESGOTO MUROS E FECHAMENTOS
JANELAS DE VIDRO APARELHOS HIDROSSANITÁRIOS PAVIMENTAÇÃO
ESPELHOS BANCADAS PAISAGISMO
TORNEIRAS, REGISTROS, VÁLVULAS E LIMPEZA GERAL OBRA
METAIS
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
1-SERVIÇOS PRELIMINARES
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS DEMOLIÇÕES E RETIRADAS LIMPEZA DO TERRENO
LIMPEZA DO TERRENO Demolições de estruturas antigas Raspagem e limpeza
LOCAÇÃO / SERVIÇOS e retirada de arvores. do terreno
TAPUMES, BARRACÕES E COBERTURAS

LOCAÇÃO/SERVIÇOS
Fazer locação da obra
com gabarito de madeira
ou topográfo.
Serviços: Engenheiro,
encarregado de obra
e outros.

TAPUMES E BARRACÕES
Fechamento da obra.
Perímetro do terreno.
Almoxarifado, vestiários e
instalações provisórias.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
2-MOVIMENTO DE TERRA
ESCAVAÇÕES
REATERRO E COMPACTAÇÃO
TRANSPORTES

ESCAVAÇÕES
Escavação manual ou
mecânica,das fundações.

REATERRO E COMPACTAÇÃO
Reaterro das cavas das fundações.
Aterro para nivelamento do terreno.

TRANSPORTES
Transporte de material
excedentes das escavações.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
3-ESTRUTURAS
INFRA-ESTRUTURA (FUNDAÇÃO) INFRA-ESTRUTURA (FUNDAÇÃO) MURO DE ARRIMO
SUPER-ESTRUTURA Forma de madeira Definido no projeto estrutural
LAJES PRÉ-MOLDADAS Armaduras de aço
MURO DE ARRIMO Concreto
IMPERMEABILIZAÇÃO

SUPER-ESTRUTURA
(Pilares e lajes)
Forma de madeira
Armaduras de aço
Concreto
OBS: As quantidades
são definidas no
projeto estrutural.

IMPERMEABILIZAÇÃO
Pintura impermeabilizante
das estruturas de fundação.

LAJES PRÉ-MOLDADAS
Laje maciça estará dentro
do item SUPER-ESTRUTURA.
Laje PRÉ-MOLDADA, tem
um serviço especifico.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
4-PAREDES E PAINÉIS
ALVENARIA DE VEDAÇÃO ALVENARIA DE VEDAÇÃO PLACAS E PAINÉIS DIVISÓRIOS
PLACAS E PAINÉIS DIVISÓRIOS Àrea de paredes de bloco cerâmico Área de divisórias de granito
VERGAS/CONTRAVERGA ou de concreto. (Box banheiro) ou outros materiais.
ALVENARIA ESTRUTURAL

VERGA/CONTRAVERGA
Sobre vãos de portas
e janelas.

ALVENARIA ESTRUTURAL
Definido em projeto
estrutural
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
5-ESQUADRIAS
MARCOS E ALIZARES
Ferragens
FERRAGENS
Dobradiças, puxadores e fechaduras.
PORTA EM MADEIRA
OBS: Geralmente incluso no item
PORTA EM VENEZIANA
da porta.
GRADES E PORTÕES
JANELAS DE VIDRO
ESPELHOS

MARCOS E ALIZARES
Conforme numero de
portas de madeira na tabela
de esquadrias.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
6-COBERTURA
ESTRUTURA PARA TELHADO ESTRUTURA PARA TELHADO TELHADO
TELHADO Podendo ser metálico ou em madeira. Área de telhas.
RUFOS E CALHAS
PLATIBANDA
IMPERMEABILIZAÇÃO

RUFOS E CALHAS
Geralmente aplica
na planilha em metros
lineares.

PLATIBANDA
Pode está incluso no
item alvenaria ou em um
item especifico de Platibanda.

IMPERMEABILIZAÇÃO
De lajes descobertas e
calhas de concreto.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
7-TETOS E FORROS
REVESTIMENTO EMPREGANDO ARGAMASSA REVESTIMENTO EMPREGANDO ARGAMASSA
REBAIXAMENTO GESSO / PVC Nos casos que não será usado rebaixamento de forro.

REBAIXAMENTO GESSO / PVC


Geralmente aplicado
na planilha em metros
quadrados.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
8-REVESTIMENTO DE PAREDES
REVESTIMENTO COM ARGAMASSA REVESTIMENTO COM ARGAMASSA
REVESTIMENTO CERÂMICO Área total de alvenarias onde serão aplicados
chapisco, emboço e reboco.

REVESTIMENTO CERÂMICO
Geralmente aplicado
em áreas molhadas, sobre
chapisco e emboço.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
9-PISOS INTERNOS E EXTERNOS
LASTRO DE CONTRAPISO LASTRO DE CONTRAPISO DEGRAUS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS
ACABAMENTOS DE PISO Camada de concreto sobre o Definir o tipo de acabamento, granito
DEGRAUS, RODAPÉS, SOLEIRAS E PEITORIS aterro em toda área de piso do térreo. granilite ou outros.

ACABAMENTOS DE PISO
Definir o tipo de acabamento,
cerâmico, granilite ou outros.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
10-INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
SUMIDOUROS, FOSSAS SÉPTICAS E FILTROS ENTRADA DE ÁGUA SUMIDOUROS, FOSSAS SÉPTICAS E FILTROS
ENTRADA DE ÁGUA Padrão de entrada e medição. Aplicável onde não há rede de esgoto
PONTOS HIDROSSANITÁRIOS publica.
TUBULAÇÃO
REDE DE ÁGUA FRIA
REDE DE ESGOTO
APARELHOS HIDROSSANITÁRIOS
BANCADAS
TORNEIRAS, REGISTROS,
VÁLVULAS E METAIS

PONTOS HIDROSSANITÁRIOS
Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.

TUBULAÇÃO
Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.

REDE DE ÁGUA FRIA


Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.

APARELHOS HIDROSSANITÁRIOS
Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.

BANCADAS
Área de bancadas TORNEIRAS, REGISTROS,
conforme projeto VÁLVULAS E METAIS
arquitetônico. Quantidade definida em projeto
hidrossanitário.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
11-INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
PADRÃO DE ENTRADA
QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO PADRÃO DE ENTRADA QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
CAIXAS DE PASSAGEM Padrão de entrada e medição Quantidade definida em projeto
PONTOS ELETRICOS conforme a carga do projeto. elétrico.
INSTALAÇÕES APARENTES
ELETRODUTOS E CONEXÕES
FIOS E CABOS
CHAVES, FUSIVEIS E DISJUNTORES
Quantidade definida
FIOS E CABOS
em projeto elétrico.
LUMINÁRIAS
VENTILADORES LUMINÁRIAS
Quantidade definida
em projeto elétrico.

VENTILADORES
CAIXAS DE PASSAGEM
Quantidade definida
Quantidade definida
em projeto elétrico.
em projeto elétrico.

PONTOS ELETRICOS
Quantidade definida
em projeto elétrico.

INSTALAÇÕES APARENTES
Quantidade definida
em projeto elétrico.

ELETRODUTOS E CONEXÕES
Quantidade definida
em projeto elétrico.

CHAVES, FUSIVEIS E DISJUNTORES


Quantidade definida
em projeto elétrico.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
12- OUTRAS INSTALAÇÕES
INSTALAÇÃO DE TELEFONE
INSTALAÇÃO DE GÁS INSTALAÇÃO DE TELEFONE INSTALAÇÃO DE INCÊNDIO
INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIO Quantitativo dos serviços Quantitativo dos serviços
INSTALAÇÃO DE INCÊNDIO conforme projeto especifico. conforme projeto especifico.
INSTALAÇÕES DE REDE LOGICA
INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

INSTALAÇÃO DE GÁS
Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.

INSTALAÇÃO DE PÁRA-RAIO
Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.

INSTALAÇÕES DE REDE LOGICA


Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.

ELETRODUTOS E CONEXÕES
Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.

INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO


Quantitativo dos serviços
conforme projeto especifico.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
13- PINTURA
PAREDES E FORROS PAREDES E FORROS
SOBRE CONCRETO Área de paredes e forros a SOBRE CONCRETO
SOBRE MADEIRA serem pintadas. Geralmente a área Pintura sobre concreto aparente.
SOBRE METAL de parede é igual a área de reboco.
SOBRE PISOS

SOBRE MADEIRA
Pintura das portas e
janelas em madeira.

SOBRE METAL
Pintura das portas e
janelas em metal

SOBRE PISOS
Pintura sobre piso de concreto
aparente.
Na prática -Exemplo DE MEMÓRIA DE CÁLCULO
14- SERVIÇOS COMPLEMENTARES
MUROS E FECHAMENTOS
PAVIMENTAÇÃO MUROS E FECHAMENTOS PAVIMENTAÇÃO
PAISAGISMO Calçadas e pisos externos.
LIMPEZA GERAL OBRA

PAISAGISMO

LIMPEZA GERAL OBRA


Limpeza de piso cerâmico, geral
e equipamentos
Na prática - entendendo a planilha orçamentária
Finalizada a Memória de cálculo podemos iniciar a
planilha de orçamento, transcrevendo os quantitativos.

Identificação Unidade
Descrição
Do orgão emissor e Em que unidade de medida será
Código De acordo com o Código da
Orgão data base da planilha cotado o material ou serviço.
Fornecido pela planilha planilha referencial de preço do
É de onde vem a referencial. h, m², m³, m...
referencial do Orgão. Orgão selecionado..
referencia de preço.

BDI
Índice que deverá acrescido ao
valor de cada serviço. Variável
conforme o orgão referencial.

Quantidade
ITEM É a unidade vezes o volume,
Numeração simples para seja de material ou serviço.
organização dos serviços.

Preço Adotado
É o valor do serviço conforme a
planilha referencial com o
acréscimo do BDI adotado.

Preço Total do Serviço


É o valor do Preço Adotado
vezes a quantidade.

Importante.
A escolha do orgão de referência está ligada diretamente a sua realidade, em que
estado reside e da origem do recurso que irá financiar a obra.
Se for obras Publicas Federais, o Orgão de escolha de ser o SINAPI, já para Obras
Estatuais ou Municipais o Orgão deve ser referente ao seu estado.
Na prática - entendendo o cronograma de obra
Finalizada o orçamento, podemos dá inicio ao cronograma físico
financeiro. O prazo da obra é definido conforme o tamanho da mesma.
As etapas, ou meses de obra, deverão ser definidos conforme a
estimativa de evolução da obra e desembolso de pagamento. MESES OU ETAPAS DE OBRA
Definido conforme estrutura da obra.
FÍSICO FINANCEIRO
ETAPAS DOS SERVIÇOS Percentual de evolução de obra
Conforme planilha de e valor total da etapa.
orçamento.

ITEM
Numeração simples para
organização dos serviços.

PERCENTUAL DE
ACOMPANHAMENTO
Percentual parcial da evolução da
obra e do valor correspondente ao
serviço executado.

SOMATÓRIO DE ETAPA
Percentual total da evolução e
PRAZO DA LICITAÇÃO DA OBRA valor total a pagar por cada
Prazo legal de licitação e ordem de serviço para início da etapa.
obra, geralmente em torno de 3 meses.
O QUE ENTREGAR PARA O CLIENTE
Ao final o cliente receberá os seguinte documentos em forma digital,
e/ou impressos:

-Memorial descritivo da obra


( Descrição detalhada da obra desde os elementos construtivos as
normas técnicas a serem empregadas)

-Planilha Orçamentária
(Planilha que contém o preço da obra)

-Cronograma
(Planejamento de execução da obra e desembolso)

-Memória de cálculo
(Relatório detalhado dos serviços a serem executados)
O mercado
O mercado de obra civil no Brasil é bastante promissor,
principalmente para aqueles que oferecem serviços
especializados em planejamento e orçamento de obras.
para quem oferecer precificação base
Tanto em obras públicas quanto em obras privadas, a -Engenheiro civil Média por tipo de obra
aplicação de uma planilha orçamentária bem elaborada é
fundamental para garantir a viabilidade financeira do -Arquiteto -Residencial : R$1.500,00
empreendimento e evitar surpresas desagradáveis ao longo -Empreiteiro -Comercial/Edificil : R$2.500,00
da execução do projeto. -Construtora -Industrial : R$4.500,00
-Incorporadora -Pública : A partir de R$1.500,00
No entanto, é importante destacar que muitas prefeituras -Projetista
brasileiras ainda enfrentam dificuldades para conseguir
recursos federais para a realização de obras. Isso se deve, -Prefeituras
em grande parte, ao desconhecimento de ferramentas como -Orgãos Federais
a plataforma Mais Brasil, que pode facilitar bastante o - Financiamentos imobiliários
acesso a esses recursos. Quando as prefeituras conhecem -Ou qualquer outro profissional
a ferramenta, muitas vezes não conseguem o recurso por envolvido na realização de
falta de projeto e principalmente por falta de uma planilha
orçamentária bem elaborada. obras.

Por isso, há uma grande oportunidade de mercado para


profissionais que oferecem serviços de orçamentação de
obras, já que a demanda por esse tipo de serviço é alta. É
preciso investir em capacitação e atualização constante para
garantir que o trabalho seja realizado de forma competente e
eficiente, atendendo às necessidades dos clientes e às
exigências do mercado.

Além disso, é fundamental estar atento às mudanças no


setor e às novas ferramentas e tecnologias que possam
facilitar e otimizar o trabalho de orçamentação. Com o uso
de softwares especializados e técnicas avançadas de
planejamento, é possível oferecer serviços de qualidade e se
destacar em um mercado cada vez mais competitivo.

Em resumo, o mercado de obra civil no Brasil oferece boas


oportunidades para profissionais especializados em
planejamento e orçamento de obras. É preciso estar atento
às demandas do mercado, investir em capacitação e
atualização constante, e aproveitar as ferramentas e
tecnologias disponíveis para oferecer serviços de qualidade
e atender às necessidades dos clientes.
Para mais informações e consultoria
www.nankimarquitetura.com.br

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