Você está na página 1de 26

Os quatro temperamentos: Como Deus poderá transformar os

defeitos em virtudes

Introdução:

A teoria dos quatro temperamentos não é algo novo. O precursor dessa teoria foi
Hipócrates (460 a 370 aC.). Este filósofo era diferente dos seus companheiros, pois
não explicava as anomalias dos comportamentos através da intervenção dos
deuses, como era o costume daquela sociedade grega politeísta.

Hipócrates distinguiu os quatro tipos básicos de comportamento: sanguíneo,


melancólico, colérico e fleumático. Poder-se-ia “obter” um ou outro de acordo com a
disposição dos “humores” do seu corpo: sangue, bílis preta, bílis amarela e fleuma.
Essa crença bioquímica se contrapõe totalmente à visão politeísta que é
sobrenaturalista.

As concepções de Hipócrates puderam chegar até os dias de hoje porque


sobreviveram. Durante o resto da Antiguidade e toda a Idade Média, não houve
grandes progressos neste campo e, portanto, a teoria não sofreu contestação, nem
tampouco rejeição.

No século XIX, através do filósofo iluminista Emmanuel Kant, a teoria dos quatro
temperamentos é difundida por toda Europa.

Somente no fim do século XIX, o estudo do comportamento humano recebeu um


novo impulso com a Psicologia. Alguns passaram a relacionar os temperamentos às
estruturas corporais e reduziram as personalidades aos cognatos introvertido e
extrovertido.

A Psicologia não só simplificou os nomes das personalidades como também fez


com que novos rumos fossem dados ao estudo do comportamento: Psicanálise.

O precursor deste método, o mundialmente conhecido Dr. Freud revolucionou o


mundo inteiro com suas teorias. Mas, elas não condizem com a teoria dos quatro
temperamentos.

Isto porque Freud era movido por uma corrente filosófica denominada determinismo,
que atribui o comportamento humano à três aspectos básicos: o meio, a raça e o
momento histórico. Em outras palavras, poder-se-ia dizer que homem não é culpado
por seu mau comportamento e era isentado de suas responsabilidades.

No campo da ciência, havia ainda outra teoria levantada pelo biólogo Darwin, a qual
dizia que o homem é um mero acidente biológico, produto da evolução de um
primata. O homem foi acometido de duros golpes que o fizeram enxergar de outra
maneira.

Mas, será que elas realmente estão em concordância com a Palavra de Deus?
Muitos dos conceitos humanos não condizem com a palavra de Deus. O fato das
pessoas terem diploma não significa que estejam certas.
A teoria dos quatro comportamentos é uma teoria idealizada por homens e, por isso,
não é perfeita. Mas, apesar disso, é a que mais tem traços de compatibilidade com
as Escrituras.

Da mesma forma que a Bíblia ensina que homens têm uma natureza pecaminosa, a
teoria dos temperamentos ensina que todos os homens têm suas fraquezas. A
Bíblia diz que o homem é provido de uma “velha natureza”; a teoria dos
temperamentos nos fala de tendências natas, parte das quais são fraquezas.

Esta teoria não responderá a todas as suas dúvidas, mas ajudará cada um a fazer
um exame interior e transformar-se. Entretanto, não se deve usá-Ia erroneamente;
deve-se ter brandura, flexibilidade e construtividade.

O temperamento pode explicar o comportamento, mas não justificá-lo. Não


podemos somente considerar que o comportamento é somente reflexo do
temperamento, mas também o é dos hábitos significativos.

Devemos fazer algumas considerações preliminares:

a) Ninguém se caracteriza por apenas um temperamento: somos uma mescla de


2 ou até 3 temperamentos. Pessoas detentoras de temperamentos misturados não
são extremistas. Se suas qualidades não forem salientes; os defeitos não o serão.

b) O temperamento está baseado no material ainda bruto com que nascemos:


quanto mais um crente amadurece espiritualmente, mais difícil se torna diagnosticar
seu temperamento básico. Portanto, é útil examinarmos o material bruto antes do
Espírito Santo iniciar sua ação.

c) Idade: a melhor época para discernir um temperamento é a partir dos 15 anos


em diante, pois a partir desta época as atitudes em geral não se alteram, sendo
mais fácil analisar que atitudes são pertinentes a cada personalidade.

d) As condições físicas são fatores que interferem no comportamento: a


pressão sanguínea e os hormônios podem ajudar alguém a cometer algo que jamais
pensaria em cometer se estivesse em normais condições.

e) A criação e a educação são fatores que podem influenciar grandemente o


temperamento bem como os traumas.

f) Um temperamento não é melhor do que outro: todos possuem pontos positivos


e negativos e tem a mesma possibilidade de se modificar pela ação do Espírito
Santo.

g) Os comportamentos não são eliminados e sim, modificados pela força das


boas qualidades que o Espírito Santo oferece.

A classificação dos quatro temperamentos não é ensinada categoricamente na


Bíblia, mas os estudos biográficos dos personagens bíblicos demonstrarão os
pontos fortes e as fraquezas de cada um dos temperamentos. Senão, vejamos:
1. Pedro, o Sanguíneo:

Antes de ser somente Pedro, a Rocha, este tão conhecido discípulo chamava-se
Simão.

a) IMPULSIVO: Simão agia de imediato, sem pensar. Este é o traço mais marcante
do Sr. Sanguíneo. Esta característica contribuiu para direcionar Pedro para o bem
(Mateus 4:20: Quando Jesus chamou a Pedro e imediatamente, ele deixou suas
redes e o seguiu).

Mas, na maioria das vezes, este traço levou Simão à impetuosidade:


Mt 14:28-29: Quando Cristo andou por cima das águas, Simão imediatamente quis
Ter com o Senhor sobre as águas;
João 18:10: Alguns soldados iam prender Jesus, mas Pedro interferiu
imediatamente no episódio, cortando a orelha do servo Malco;
João 21:1-11: Após a ressurreição de Cristo, ao irem pescar, os pescadores pegam
tantos peixes que não podem içá-los ao barco. De repente, o Senhor aparece e
imediatamente, Simão pula nas águas e nada até a outra margem (abandonando
um trabalho inacabado quando encontrou algo mais atraente).

Sempre quando pressionados, os sanguíneos agem e não pensam. Isso faz com
que suas atitudes sejam muito mal dirigidas e muitas bênçãos sejam perdidas. Falta
ao Sr. Sanguíneo o domínio próprio.
b) FALANTE: Simão é aquele que fala pelos discípulos. Sempre quando o silêncio
tomava aqueles servos, era Simão quem sempre quebrava o gelo.. Este traço foi
proveitoso em muitas ocasiões, como em Mt. 16:13-20, quando ele confessa que
Jesus é o Filho de Deus ‘espontaneamente’.

Em João 6:69, muitos dos discípulos já não andavam mais com Cristo e este
perguntou aos que restaram se estes queriam se retirar também. Foi Pedro quem
fez uma declaração insuperável, dizendo: “Para quem iremos? Tu tens a palavra da
vida eterna e nós temos crido e conhecido que tu és o Santo de Deus”.

Entretanto, em outras ocasiões, como em Mt. 16:22, não havia o Senhor terminado
de louvar Simão e incumbi-lo da direção da Igreja, quando este fala: “Que Deus não
permita isso! Isso não te acontecerá!”. Ora, Simão acabava de desejar que o filho de
Deus não morresse por nós: “Afasta-te, Satanás! Tu és para mim pedra de
escândalo!”.

É assim: quando o Sr. Sanguíneo não sabe o que fazer, ele fala.

c) VONTADE FRACA: Sr. Sanguíneo tem uma tendência à insegurança e por isso,
ele tenta projetar-se pessoalmente, garganteando seus feitos.

Por isso, ele pode se mostrar muito predisposto a todos os seus compromissos e
promessas. O único problema é que ele certamente não o cumprirá.

A verdade é que eles são facilmente influenciados pelo ambiente. Uma boa
ilustração para este situação está em Mt. 26: 33-35, no qual Pedro, depois de muito
ouvir que Jesus seria ferido, replicou:
“Ainda que venhas a ser um tropeço, não o seríeis para mim”.
Jesus, ouvindo isso, prosseguiu: “Antes que o galo cante, tu me negarás três
vezes”.
Pedro continuou: “Ainda que seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te
negarei”.

Pedro se mostrou muito predisposto a defender o Mestre, mas a própria história nos
diz que isto foi um repente do momento (na verdade, uma profecia e que Pedro
negou ter parte com o Mestre). As intenções do Sr. Sanguíneo são boas, mas a
estrada não é feita somente de boas intenções e, sim, de comprometimento e ação.

d) INSEGURANÇA: Os sanguíneos podem parecer fortes, mas, na verdade, como


já dito, são levados pelo ambiente e pelas pessoas e precisam desesperadamente
do calor dos outros para se sentirem fortes.

Isso aconteceu também com Simão como legítimo representante desta classe de
pessoas – João 18:18: Pedro aquecia-se no meio dos inimigos.

Diante das pressões, eles agem erroneamente ou fogem, postergando as decisões


e acomodando-se – João 21:15:
Jesus depois de ressuscitado, perguntou a Pedro: “Simão, amas-me mais do que
estes outros?”.
Pedro respondeu: “Sim, tu sabes que gosto de ti”.
Jesus prosseguiu: “Simão, filho de João, amas-me?”.
Simão replicou ainda: “Sim, Senhor, tu sabes que gosto de ti”.
“Simão, gostas mesmo de mim?”, disse Jesus.
Pedro entristeceu-se por lhe ter perguntado pela terceira vez e respondeu-lhe: “Sim,
Senhor, Tu sabes que te amo”.

Aqui, há um jogo de palavras na tradução e vemos que somente na terceira vez,


Pedro disse que amava Jesus, pois este já o havia negado três vezes.
Evidentemente, Pedro estava arrependido e por isso, hesitou tanto em responder
com segurança.

Uma mudança se operou na vida de Simão. Simão era o velho homem carnal e
sanguíneo, mas Cristo, ao confiar-lhe a direção de sua Igreja, chamou-lhe somente
de Pedro, que significa “Pedra”, algo estável e constante. A partir daí, vemos
somente mudanças. . .

a) CONSTÂNCIA: O sermão de Pedro no dia de Pentecostes é um ótimo exemplo


do que o Espírito Santo faz aquele que lhe entrega os caminhos. Pedro não falava
de um “eu”, mas sim de algo maior.

O que aconteceu ali não foi um repente emocional, mas sim uma efêmera confiança
em Deus. Em Atos 3:1-7, Pedro e João foram ao templo orar e encontram um coxo.
Pedro disse: “Não possuo nem ouro, nem prata, mas em nome de Jesus, anda”.

O que falta na história? Claro, Simão, o sanguíneo. Pedro não mais glorificou-se,
mas rendeu honras e glórias a Deus.
b) CORAGEM: Pedro resistiu ao medo, à insegurança. Em Atos 4:13, sendo
chamado pelas autoridades judaicas, ele e João não morreram na prisão. Ao invés
de negar a Cristo, Pedro respondeu a tudo dando glórias a Deus.

Ao verem a intrepidez de Pedro e João, sabendo que eram homens iletrados e


incultos, admiraram-se e reconheceram que estiveram com Jesus. Pedro permitiu
que o Espírito Santo controlasse a situação.

Além disso, Pedro usou muita fé para ter coragem. Estando ele prisioneiro em uma
cadeia, estava tranquilo e não se preocupando com sua vida, enquanto poderia
estar se descabelando – Atos 12:6.

c) SABEDORIA: Quando pressionados, o Sr. Sanguíneo cede. Nesta ocasião,


Pedro, interrogado e pressionado, tinha a mente clara e suas emoções controladas.

Estando Pedro e João proibidos de ensinarem em nome de Jesus, responderam:


“Julgai se é justo diante de Deus ouvir antes a vós outros do que a Deus, deixando
de falar as coisas que temos visto e ouvido” – Atos 4: 19-20.

d) PERCEPÇÃO DIVINA: Em Atos 5, Pedro, pelo poder de Deus, sentiu que


Ananias e Safira haviam fraudado a oferta e agiu com justiça.

Em outra ocasião – Atos 5:29, Pedro, repreendido pelo sumo-sacerdote não se


enfureceu e disse: “Antes importa obedecer a Deus do que a estes homens”.
e) ALEGRIA: Esta é a tendência natural do sanguíneo. Quando ele se ofende,
responde, resmungando.

Em Atos 5:41, isso não foi bem assim e depois de ter apanhado dos oficiais, Pedro
regozijou-se por Ter sido considerado digno de sofrer afrontas no seu nome.

f) HUMILDADE: Definitivamente, esta não é uma característica do sanguíneo. As


tendências egoísticas fazem-no procurar a glória para granjear todo o
reconhecimento.

Transformado, Pedro não é assim. Em Atos 9:36-42, Dorcas, a mulher muito


reconhecida por suas esmolas, adoeceu e morreu.Como Pedro estava na região,
fora chamado pelos líderes da assembléia daquele lugar. Ele fez com que todos
saíssem, pôs-se de joelhos e disse: “Tabita, levanta-te”. Ela, abrindo os olhos,
assentou-se. Depois que todos a viram com vida, Pedro ficou muito popular em
Jope.

Em outros tempos, Pedro poderia ter chamado a todos para ver o milagre. Em outra
ocasião, Cornélio, ao se ajoelhar aos pés de Pedro, este pediu que se levantasse.

g) AMOR DE PEDRO: Os sanguíneos geralmente tendem a recusar toda e


qualquer opinião contrária a sua, sendo, por isso, preconceituosos e precipitados.

Pedro, como qualquer outro israelita, poderia ter preconceitos quanto aos gentios,
mas ao se modificar, ele foi enviado perante aquele povo para levar o nome de
Jesus a todos, começando por Cornélio – Atos 10:21.
h) AMABILIDADE: Sanguíneos costumam ser rudes e impacientes. Mas, em Pedro,
isso desapareceu. Era agora, graça e moderação.

Em Atos 11:4, ao voltarem de Jerusalém, os da circuncisão começaram uma


discussão, mas ao invés de se irar, ele passou a fazer-lhes uma exposição por
ordem, explicando os detalhes que sucedera a Cornélio. Em decorrência disso, os
judeus cristãos apaziguaram-se e glorificaram a Deus pela concessão do convite
dos gentios.

i) LIDERANÇA: Sanguíneos são imaturos demais para serem líderes, pois não são
objetivos e acabam tomando-se objeto de irritação. Mas, Pedro foi um líder eficiente.
Em Atos 15:1-12, havendo controvérsias sobre o valo da circuncisão entre legalistas
e Barnabé, ele tomou a palavra e restaurou a ordem da Igreja.

Muitas outras mudanças se efetuaram na vida de Pedro, mas se ele desse lugar à
carne, ela novamente voltava como foi o caso em Gálatas 2.
Paulo está repreendendo Pedro por este Ter deixado se intimidar pela presença dos
da circuncisão e abandonado os gentios, com quem comia. Mas, nem por isso,
Deus deixou de continuar usando Pedro. Ele foi o instrumento de Deus em muitas
outras ocasiões, pois já havia atingido a maturidade espiritual.

2. Paulo, o colérico:
Poucas das atividades de Saulo anteriores à sua conversão são mencionadas.
Quase 95% das suas experiências ocorrem depois da transformação.

Antes de mais nada, deve-se falar que a maior parte dos maiores e mais cruéis
ditadores são coléricos.

Saulo dirigiu a grande perseguição ao povo de Deus. Ele tinha ódio e grande
aversão e procurava destrui-Ios sem misericórdia em nome da religião. Ele o era
totalmente. Ele tinha fortes tendências à astúcia e a ardilosidade e talvez fizesse já
parte do Sinédrio (conselho dos 70 anciãos). Logo que aparece pela primeira vez
nas narrações das escrituras, ele já está a apedrejar Estevão, um fiel servo de
Deus. Mas, no caminho de Damasco, aquela vida mudou. . .

a) FORÇA DE VONTADE: Esta é uma característica muito forte dos coléricos. Ele é
determinado e insistente e por isso, prossegue até atingir seu alvo.

Por isso, em diversas cartas como em I Coríntios 9:24-27, ele fala em seguir para
um alvo que é Cristo, como o atleta que corre em um estádio para alcançar o alvo.
Sua autodisciplina e domínio são fortíssimos.

b) INTOLERANTE: A intolerância é um traço marcante. Em Atos 13:36-40, Paulo


não admite que João, soprinho de Barnabé, continue a viagem com eles, já que este
os havia deixado em Pege. Isso provoca a ruptura entre Barnabé e Paulo.

Em Atos 23, Paulo fora preso e levado ao Sinédrio e tendo sido repreendido pelo
sumo-sacerdote no começo e sua fala, ele respondeu: “Deus há de ferir-te,
hipócrita! Tu estás aí sentado para julgar-me segundo a lei e contra alei mandas me
agredir”. Ele não sabia que falava ao sumo-sacerdote e rompeu em uma explosão
de cólera.

c) AUTOSSUFICIENTE: Sempre que servia em alguma cidade, Paulo exercia sua


profissão de fabricante de tendas. Ele não dependia da renda do trabalho
apostólico, apesar de reconhecê-Ia como lícita e justa.

O colérico gosta de ser independente e seguir sozinho, como em Atos 12, em


Atenas, quando Paulo pregava sozinho na Ágora da cidade a milhares de gregos.

O colérico deve tomar cuidado, pois com toda esta auto-suficiência, ele pode se
gloriar e querer méritos próprios. Só quando humilhado pelas adversidades é que o
colérico responde ao convite do Dom da vida eterna. Foi por isso, necessária uma
luz do céu cegar Paulo para que ele se convertesse – Atos 26:14.

d) DINÂMICO: O colérico tem uma capacidade inata para a liderança. Em Atos


11:25-26, vemos que Barnabé era o cristão mais antigo que convidara Saulo,
recém-convertido. Depois de algum tempo, já víamos Paulo se destacar e o grupo
ser denominado Paulo e seus companheiros.

Em Atos 27:13-25, durante a viagem à Roma, estando cativo em um navio, uma


grande tempestade os pegou no mar. Estando desesperada toda a tripulação, Paulo
os admoestou a continuar persistindo e ganhou o controle do navio, sendo ele
prisioneiro.
Vemos em diversas passagens de Atos 22, que Paulo era um brilhante pregador da
palavra de Deus, sendo ele ousado frente aos judeus que odiavam Cristo,
mostrando seu relacionamento com ele. Chegou a enfrentar Tertúlio, Félix e Agripa.

e) PRÁTICO: Além das cartas de Paulo estarem cheias de conselhos de


direcionamento, elas possuem outros tantos sobre praticidade.

Os coléricos são comunicadores compulsivos e seus discursos são geralmente


longos, mas conseguem deixar os ouvintes interessados. Uma prova disso está em
Atos 20:1, quando estando em Trôade, Paulo prolongou seu discurso até a
meia-noite e um moço, chamado Êutico, tendo cochilado durante a palestra, caiu de
uma janela do 3° andar e foi levantado morto. Paulo debruçou-se sobre ele e não se
deixando intimidar por isso, prolongou o discurso até o romper do dia.

f) LÍDER DE CAMPANHAS: O colérico tem o Dom de fazer palestras e instigar


movimentos reformadores. Ele é “cabeça-dura” e indiferente às opiniões alheias. Ele
tão pouco se cala perante injustiças.

Em Gálatas 2:11-14, ele repreendeu severamente Pedro por este ter deixado de
comer com os gentios por ver chegar os da circuncisão.

g) CONTROVERSISTA: Os coléricos são pessoas motivos de diversas


controvérsias: ou as pessoas os odeiam demais ou as amam. Paulo foi muito
odiado. Havia até uma delegação de judeus zelosos o perseguindo em busca de
sua morte. Mas, por outro lado, Lucas e Timóteo, amavam-no fervorosamente.
h) MOTIVAÇÃO: Paulo foi o ser humano mais otimista do mundo. Ele avançou sem
recursos humanos à lugares desconhecidos levado pela convicção em Deus. Fora o
discípulo que mais sofreu. Em II Coríntios 11, vemos uma lista de padecimentos:
“Muitas vezes vi a morte de perto. Cinco vezes recebi dos judeus os quarenta
açoites menos um. Três vezes flagelado com varas. Uma vez apedrejado. Três
vezes naufraguei. Viagens sem conta, exposto a perigos nos rios, de
salteadores…”.

Mas, o que faz o apóstolo ser tão motivado?Traçar metas contínuas – Filipenses
3:1314 “Esquecendo-me das coisas que ficam para trás, avanço para o alvo para as
que estão diante de mim, prossigo para o alvo, para o prêmio do suprema vocação
de Deus em Cristo Jesus”.

i) PAZ e ALEGRIA: O colérico só sente a paz quando está envolvido em um


redemoinho de atividades. O Espírito Santo modificou o apóstolo de tal forma que
ele percebeu que a paz não depende das circunstâncias externas.

Paulo estava em plena paz quando foi encarcerado e impedido de proclamar o


Evangelho – Filip. 4:11-12: “Aprendi a viver contente em toda e qualquer
circunstância. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado. De tudo, já
tenho experiência: tanto de fartura, como de fome; tanto de fartura como de
escassez”.

j) AMABILIDADE: Um colérico não é bondoso e gentil por natureza. Mas, movido


pelo espírito, ele pode apresentar estas características..
Apesar de ter recriminado Barnabé e Marcos, Paulo escreve depois: “Toma Marcos
e traze-o, pois é útil para o ministério”. Ele apresenta uma atitude até agradável em
relação às mulheres, em Atos 16.

I) HUMILDADE: Em certa feita, Paulo e Barnabé são aclamados deuses pelo povo
de Listra. Revoltados, os apóstolos rasgaram suas vestes e asseveraram que eram
apenas humanos. Foram até apedrejados.

Uma oportunidade de se fazer passara por um deus teria sido naturalmente


aproveitada e explorada por um colérico carnal, mas com Paulo: “E que para não
me ensoberbecesse com a brandeza das revelações, foi-me posto um espinho na
carne, mensageiro de Satanás para me esbofetear a fim de que não me exaltasse”
– Coríntios 12:7. Paulo orou para que o espinho fosse removido e Deus lhe
prometeu que sua graça lhe bastaria. Isso para que ele se fizesse de humilde.

Paulo entregou incondicionalmente sua vontade férrea e seus pesados passos


coléricos a Cristo na estrada de Damasco, cumprindo Mateus 10:39: “Quem acha
sua vida, perdê-Ia; quem todavia perder a vida por minha causa, achá-Ia-á “.

3. Moisés, o Melancólico:
Antes de mais nada, deve-se dizer que o Melancólico é o mais rico de todos os
temperamentos. É uma mente privilegiada por Ter uma tremenda capacidade de
experimentos e toda uma gama de emoções.

Os maiores gênios do mundo foram melancólicos e superdotados que


desperdiçaram seus talentos em crises de angústia profunda, tomando-se apáticos
e pouco produtivos. São grandes artistas, compositores, filósofos e teóricos. Nesta
classe, Moisés é nosso personagem-chave.
Alguns melancólicos famosos: Jacó, Salomão, Elias, Isaías, Daniel, João Batista,
dentre outros.

a) TALENTOSO: Em Atos 7: 22, vemos que Moisés era educado em toda ciência
dos egípcios e poderoso em palavras e obras. Mas, Moisés não deixou-se levar
pelos 1i conhecimentos egípcios impregnados de superstições. Moisés conduziu 3
milhões de pessoas através do deserto, controlando-as como juiz, profeta e
mediador de relações a Deus. Desta maneira, ele demonstra que é bem-dotado.

São as pressões externas que impulsionam seu potencial latente. Uma vez, porém,
retirada a pressão, eles tendem a voltar à apatia a não ser que sejam motivados
pelo Espírito Santo.

b) ABNEGADO: É um desejo de auto-sacrifício. Os melancólicos têm inclinação a


dedicar-se a causas que exijam sacrifício.

Isso aconteceu com Moisés, em Hebreus 11:23-27: “Pela fé, Moisés, quando já
homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado
junto com o povo de Deus a usufruir os prazeres transitórios do pecado, porquanto
considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito,
porque contemplou o galardão. Pela fé, ele abandonou o Egito, nem ficou
amedrontado pela cólera do rei; mas antes, permaneceu firme como quem vê
aquele que é invisível “.

Parece mais fácil para o Sr. Melancólico não deixar se iludir pelas recompensas
vazias e falsas que este mundo oferece.

c) COMPLEXO DE INFERIORIDADE: Para o Sr. Melancólico, os talentos são


negligenciados devido ao seu excessivo sentimento de inferioridade.

Como são perfeccionistas, conseqüentemente, é raro se satisfazerem com aquilo


que fazem ou com aquilo que os outros fazem, porque não atingem os seus altos
padrões de perfeição (eles se lembram mais dos erros do que o sucesso global).

Além disso, a crítica é uma seta mortífera para sua natureza sensível. Não há quem
seja capaz de sentir as maiores amarguras ou nutrir os maiores ressentimentos do
que o melancólico. Uma das grandes necessidades melancólicas é a fé que vem da
palavra de Deus.

Como representante típico desta classe, Moisés também sofreu com isso:
– Não tenho talento algum!(Ex. 3:10): Deus disse que enviaria Moisés a Faraó para
que tirasse o povo do Egito. Moisés lhe respondeu: “Quem sou eu para ir a Faraó e
tirar do Egito os filhos de Israel?”.

-Ninguém acreditará em mim! (Ex. 2:11-15): O medo de ser rejeitado faz parte do
complexo de inferioridade do temperamento melancólico. Moisés relembrou a
rejeição que sofrera 40 anos antes por parte de alguns a quem quisera ajudar.
Fracasso é uma experiência devastadora para os melancólicos, pois acabam
envenenando-os. Dessa forma, os melancólicos acabam por pensar mais em si
mesmo do que nas necessidades do próximo.

– Não posso falar em público! (Ex. 4:11-12): “Nunca fui eloquente, pois sou pesado
em boca e língua”. Disse Deus: “Quem fez a boca do homem? Ou quem faz o mudo
ou o surdo ou o que vê ou o cego? Não sou eu o Senhor? Vai, pois e eu serei com a
tua boca e te ensinará o que hás de falar”.

Embora os melancólicos não sejam dinâmicos e carismáticos como os sangüíneos,


o Espírito Santo pode lhes transformar em oradores eficazes. A desculpa de Moisés
não só lhe privou do poder de Deus como fé-lo se submeter-se a um assistente, seu
irmão Arão, que muitas vezes o prejudicou.

d) IRA: O melancólico é alguém que tem ira reprimida e uma incapacidade de


controlar essa emoção. A ira acaba por destruir a saúde e cultivar a irritabilidade,
além de desagradar a Deus.

Um perfeito exemplo disso na vida de Moisés está em êxodo 32:19, quando Moisés
quebra as tábuas da lei ao ver o bezerro de ouro sendo adorado por aquele povo.
Foi uma ira justa, mas que não foi controlada produzindo pecado (Tg. 1:20: “Porque
a ira do homem não produz a justiça de Deus”).

É certo que Moisés foi submetido à pressão emocional fora do comum por longos 40
anos. Os israelitas descarregavam sobre ele sua frustação, seu calor, sua fome.
A cólera de Moisés explode novamente em Núm. 20: 3-12, quando o povo reclama
de que dela saísse água. Mas, Deus cobrou Moisés por ele Ter desprezado o poder
e a direção que ele oferecia a estes problemas, não permitindo que Moisés entrasse
na Terra prometida.

e) DEPRESSÃO: Moisés é um dos três grandes servos de Deus que se deprimiram


a ponto de pedir a Deus para que lhes tirasse a vida. Este é o maior dos problemas
desta classe de pessoas.

A depressão provém da autopiedade, ou seja, a dó de si mesma. Em Núm.


11:10-15, vemos uma demonstração disso:“Por que fizeste mal ao teu servo e por
que não achei graças aos teus olhos visto que puseste sobre mim o encargo deste
povo? Concebi por acaso eu todo este povo? Gerei-o eu para que me dissesses:
‘Leva-o em teus braços ‘como a quem leva a criança ao colo, à terra que juraste aos
teus pais? Donde teria eu carne para dar a todo este povo? Contra mim, choram,
dizendo: ‘Dá-nos carne para comer ‘. Eu sozinho não posso levar todo este povo, é
muito pesado para mim. Se assim me tratas, mata-me de uma vez, eu te peço se
tenho achado graça aos teus olhos e não me deixes ver a minha própria ruína”.

Se concentrar nas circunstâncias desfavoráveis ao seu redor produz depressão com


freqüência. Não foram as circunstâncias face aos acontecimentos que causou sua
depressão. Certamente, Moisés confessou este pecado e Deus o perdoou, pois
continuou usando-o mais durante muito tempo.

f) PERFECCIONISMO: Deus deu os detalhes de sua lei : cerimonial, administrativa


e a introdução do sacerdócio. Deus forneceu as medidas específicas e o material
exato para a construção do tabernáculo que foi o centro dos israelitas por centenas
de anos. Tudo isso só poderia Ter confiado a um melancólico perfeccionista, já que
o padrão divino de justiça era tão exato que só ele poderia ser o instrumento para
esta tarefa.

Apesar disso, ele tem dificuldade em separar sua vida privada da sua vida
profissional. Vemos isso também na vida de Moisés – Ex 18: O sogro de Moisés,
Jetro, indo visitá-lo, mas encontrou o genro tão ocupado administrando as leis que
não podia quase ocupar-se com sua própria família.

Trabalhando de manhã até a noite, voltava para sua tenda exausto, até que Jetro o
aconselhou a escolher homens qualificados, dividindo assim a população em
pequenos grupos e fazendo com que esses homens liderassem cada um o seu
grupo.

Foi certamente um conselho sábio que Moisés aceitou e foi eternamente grato ao
seu sogro.O que acontece é que grande parte do gênio criativo da pessoa
melancólica se perde, porque ela reluta em delegar a outros o trabalho a ser feito. O
Sr. Melancólico tem uma desconfiança inata da capacidade alheia e tende a fazer
tudo por si mesma.

g) LEALDADE: Um dos traços mais admiráveis dos melancólicos é sua lealdade e


fidelidade. Não é fácil para ele fazer amigos, mas é leal aos que adquire. Isso
também ocorre no lado espiritual: quando cheios de Espírito Santo, é devotado a
Deus de maneira especial. E isso aconteceu de maneira especial na vida de Moisés.

De inseguro, desconfiado, pessimista, impulsivo e deprimido que era, com o tempo,


passou a ser um pai responsável, já que sua devoção aumentou. Em Ex. 14, vemos
que as águas do Mar Vermelho se abriram quando Moisés as tocou com a vara em
nome do Senhor. Em Ex. 16, vemos que quando o povo estava com fome, Moisés
orou a Deus e este mandou maná do céu. Em Ex. 17, precisando e água, Moisés
bateu na rocha e Deus os supriu em abundância.

Moisés é o típico exemplo de que nem sempre os homens espirituais são perfeitos.
Quando dão lugar a sua velha natureza, eles também podem cometer erros.

4. Abraão, o Fleumático:

Os fleumáticos são as pessoas de mais fácil convivência.

a) CAUTELOSO: Os fleumáticos são indecisos e medrosos. Este é o motivo pelo


qual hesitam tanto em tomar suas decisões. Veja o exemplo de Abraão. Ele morava
em Ur dos caldeus, o “berço das civilizações”, uma cidade idólatra e pervertida.
Deus queria que ele e sua esposa, escolhidos dentre as nações, se afastassem dali.
Por isso: “Sai da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu pai pata a terra que eu
te mostrarei” – Gn. 12:1.

Por depender tanto de seus pais e parentes, Abrão não obedeceu de imediato,
parou em Harã com a família e somente depois que seu pai Terá morreu,
prosseguiu viagem ainda assim, levando seu sobrinho Ló, sua ‘muleta’.
Os fleumáticos são assim: relutam-se em aventurar-se nos mares não mapeados do
desconhecido. Deus fez diversas promessas a Abraão:
– Farei de ti uma grande nação;
– Abençoar-te-ei;
– Engrandecerei teu nome;
– Serás uma benção;
– Abençoarei aos que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem e
-Em ti, serão benditas as nações da terra.

Mas, Abraão não confiou de pronto. Deus achou melhor o tempo passar até que
fosse biologicamente impossível Abraão ser pai e cumpriu, então, sua promessa de
forma milagrosa como exemplo de fidelidade.

b) PACÍFICO: os fleumáticos têm uma característica maior do que as outras: tem


grande amor à paz. Veja o exemplo em Gn. 13:8-9 -os pastores de Abrãao e os de
Ló começaram a brigar uns com os outros quanto às fontes de água e pastagens já
que não havia cercas.
Abraão ofereceu solução: “Não haja contenda entre os meus pastores e os teus
pastores, pois somos parentes chegados. Acaso não está diante de ti toda a terra?
Peço-te que te apartes de mim; se fores para a esquerda, irei para a direita e se
fores para a direita, irei para a esquerda”.

c) LEAL: Diz um velho ditado: “a sua atitude quando pressionado, revela sua
verdadeira personalidade”. A pressão não muda nosso caráter, apenas identifica a
sua verdadeira natureza.

Os fleumáticos têm reação calma e eficiente em tempos de crise. Em Gen. 14,


Abraão mostra que esta premissa é verdadeira: “Ouvindo Abraão que seu sobrinho
estava preso, fez sair 318 homens dos mais capazes, nascidos em sua casa e os
perseguiu até Dã. e, repartidos contra eles de noite, ele e seus homens, feriu-os e
os perseguiu até Hobá, que fica à esquerda de Damasco. Trouxe de novo todos os
bens e também a Ló, seu sobrinho, os bens dele e ainda as mulheres e o povo”.

Além demonstrar a lealdade para com seu parente, neste episódio, Abraão mostra
características latentes de liderança e sua calma perante uma situação difícil.

d) PASSIVO: Os fleumáticos costumam se acomodar. E nisso, dão lado para que


sejam dominados por outras pessoas. Abraão demonstra isso em sua vida com
Sara. Em Gn. 1:16, vemos que foi a pressão impaciente de Sara que levou Abraão a
tomar a serva Agar , e ter Ismael com ela. Isso, no futuro gerou conseqüências
desastrosas, pois fez com que as duas nações que dali procederam estivessem
perpetuamente em conflito. Devido à pressão de Sara, Abraão foi obrigado a
mandar o seu filho Ismael, a quem amava, para o deserto.

e) TEMOROSO: Esta também é uma grande característica fleumática. Em Gen. 12,


conhecemos Abraão temoroso. Uma grande fome assolava sua terra e Abraão
resolveu ir para o Egito. Sabendo que lá o rei tinha um grande harém de mulheres
casadas e solteiras, não hesitou em pedir que Sara se passasse por sua irmã a fim
de impedir que o matassem..

No final, Abraão foi expulso daquela terra dando um péssimo testemunho do Senhor
naquela região. Abraão não confiou no Senhor e lhe faltou fé para isso.

Mas, felizmente, Deus curou o medo de Abraão – Gn. 15: 1. A fé é uma das virtudes
que mais faltam ao Sr. Fleumático. Entretanto, em Abraão vemos que isso foi o que
não faltou. Ele foi chamado de o amigo de Deus pelo ato de sacrificar seu único
filho, o qual geraria a descendência da terra e cumpriria a promessa de Deus.
Nenhum homem atingiu o ponto de crer em Deus tão sinceramente que estava certo
de que Ele teria ressuscitado Isaque se tivesse morrido no altar.

5. O Andar transformado:

Devemos saber que tudo é possível naquele que nos fortalece. Se quisermos,
conseguiremos transformar nossa velha natureza e renascermos no Espírito. Não é
necessário somente estar cheio do Espírito Santo, mas sim, andar no Espírito. Não
sejamos inconstantes e momentâneos, mas sim contínuos e estáveis. Para isso,
devemos:

a) Ler e estudar diariamente a palavra de Deus, pois “um homem torna-se


santificado pela palavra e pela oração”.
Eis os benefícios que a palavra pode trazer:
– Js. 1:8: torna próspero nosso caminho e nos conduz ao sucesso;
– SI. 1: 3: faz-nos produzir bons frutos em quantidade;
– SI. 119: 11: protege-nos do pecado;
João 14:21: Deus se revela mais e mais aos que cumprem suas palavras;
– João 15:3: Palavra nos purifica;
– João 15: II: palavra nos dá alegria ao coração e
– João 2: 13-14: Palavra nos dá vitória sobre o maligno.
b) Evite entristecer o Espírito Santo: Ef. 4:30-32 “todas as formas de hostilidade,
incluindo a ira, a amargura, inimizade, entristecem o Espírito”.

c) Louvor e ação de graças: às vezes, as lamúrias e as lamentações nos colocam


num estado pior. Devemos, portanto, tentar uma terapia: o louvor. Ele é a
ministração emocional do Espírito Santo (Rm. 6:11-13).

d) Bons pensamentos: O período mais importante do sai são os 30 primeiros


minutos depois que você acorda. O que você pensa durante esse tempo, estabelece
o seu período emocional durante o resto do dia. Portanto, regozijemo-nos e
alegremo-nos no Senhor, pois este é o seu dia -SI 118:24.

e) Pedir perdão e confessar as culpas: esta é a base de tudo.

O objetivo deste trabalho foi adquirirmos um maior conhecimento sobre pessoas:


suas qualidades e defeitos para sabermos lidar melhor com elas, sem atritos e
pacificamente. Que este trabalho possa ser aplicado em nossas vidas, pois:
(2Co 5:17)

Você também pode gostar