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Influência Romana

As festas juninas surgiram há centenas de anos, na Antiga Europa, onde ocorriam durante o solstício
de verão para comemorar o início da colheita e eram organizadas pelos celtas, egípcios e outros
povos como os romanos.

No Império Romano, eram realizadas comemorações em que era cultura a deusa Juno da mitologia
romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Essa é uma das
possíveis origens do atual nome das festas juninas. 

Influência Indígena

A festa de São João fundiu-se no Brasil com a festa tupi do milho, celebrada em agosto, quando se
comemorava o início do ano-novo.

Além disso, diversos alimentos de origem indígena estão presentes na culinária da festa de São João.
Encontram-se nessa festa alimentos como o milho, a batata-doce e a mandioca, servida de diversas
formas, assada, cozida ou como bolo. Em Minas Gerais são acrescentados o famoso pé de moleque e
a paçoca de amendoim, alimento indígena.

Influência Católica

As festas juninas surgiram há centenas de anos, na Antiga Europa, onde ocorriam durante o solstício
de verão para comemorar o início da colheita e eram organizadas pelos celtas, egípcios e outros
povos como os romanos. No início, as festas eram chamadas de “junônias”, porque uma das deusas
homenageadas era Juno, esposa de Júpiter.

Com a crescente influência da Igreja Católica no continente europeu e pela data da festa coincidir
com o nascimento de João Batista, as comemorações passaram a se chamar “joaninas”, rendendo
homenagens aos três santos do mês: São João, Santo Antônio e São Pedro.

Os portugueses foram os responsáveis por trazer a festa junina ao Brasil, durante o período colonial.
Os índios que habitavam nas terras brasileiras realizavam rituais para celebrar a agricultura na mesma
época de junho. Com a chegada dos jesuítas, as festas se uniram e, na culinária, os pratos passaram a
usar os alimentos nativos, como o milho e a mandioca.

Atualidade: A História do São João de Campina Grande

A primeira edição foi em 4 de junho de 1983. De forma improvisada, uma palhoça foi montada na
área onde hoje é o Parque do Povo para que as pessoas dançassem forró. Em cinco anos, a festa já
estava incluída no calendário turístico do Brasil.

Com o sucesso da festa nos três primeiros anos, em 1986 a prefeitura começou a construir o Parque
do Povo. Inicialmente foi construída a “Pirâmide” e pavimentada a parte superior do local, onde hoje
fica a área de shows do palco principal.

Um fato curioso sobre a construção do Parque do Povo é que a famosa “Pirâmide” na verdade foi
construída para representar uma fogueira e que o local seria chamado de “Forródromo”, em
referência ao Sambódromo, em São Paulo. Mas, pelo formato, pouca gente relacionava a obra a uma
fogueira e o local ficou conhecido mesmo como a “Pirâmide do Parque do Povo”.

Em cinco anos, o São João de Campina Grande já era uma festa de grande proporção pelo nome e
pelo tempo de duração. Por isso, em 1987 o “Maior São João do Mundo” foi incluído no calendário
oficial do Instituto Brasileiro de Turismo.

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