Você está na página 1de 67

Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.

com
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

SUMARIO

● Pode um engano alienígena fazer parte do fim dos


tempos?
● O que são os sete selos do Apocalipse?
● O que são as sete trombetas do Apocalipse?
● O que são as sete taças do Apocalipse?
● O que é o Arrebatamento da igreja?
● O que é a Tribulação? Como sabemos que a
Tribulação terá a duração de sete anos?
● Quando ocorrerá o Arrebatamento em relação à
Tribulação?
● Quem são os santos da tribulação?
● Quais são os pontos fortes e fracos da visão
pré-tribulacional do Arrebatamento
(Pré-tribulacionismo)?
● Quais são os pontos fortes e fracos da visão
pós-tribulacional do Arrebatamento
(Pós-tribulacionismo)?
● Quais são os pontos fortes e fracos da visão
mesotribulacional do Arrebatamento
(Mesotribulacionismo)?
● O que é a Segunda Vinda de Jesus Cristo?
● O que é o Reino Milenar, e deve este ser entendido
literalmente?
● O que é o dia do Senhor dos últimos dias?

1
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

● Qual é a diferença entre o Arrebatamento e a


Segunda Vinda de Cristo?
● Como devemos viver nossas vidas até o retorno de
Cristo?

2
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Pode um engano alienígena fazer parte


do fim dos tempos?

Sabemos que os eventos que cercam o fim dos tempos,


como descritos na Bíblia, incluirão um poderoso engano
(Mateus 24:24). Recentemente, o interesse tem
aumentado na teoria de que este engano incluirá seres
alienígenas de outro planeta. Por mais estranho que
pareça, de uma perspectiva cristã, esta teoria até que traz
uma certa quantidade de plausibilidade. Embora a Bíblia
não nos diga se os extraterrestres existem ou não - não há
menção deles em nenhum lugar - a Bíblia nos conta sobre
os visitantes de um outro mundo - do mundo espiritual.

Desde o início, visitas de demônios (anjos caídos) à terra


foram testemunhadas e registradas. Por causa do
encontro de Eva com Satanás, sabemos que os demônios
estão interessados em monitorar (e alterar) o progresso
da humanidade. Eles querem estar envolvidos, com o
objetivo de afastar a humanidade da adoração de Deus e,
ao invés, aproximá-la deles.

3
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Um outro exemplo notável de sua interação conosco é


encontrado em Gênesis 6:4 com a chegada dos "filhos de
Deus". Esta passagem afirma que esses poderosos seres
tiveram relações sexuais com mulheres e produziram uma
super-raça conhecida como Nefilim. Existem
semelhanças marcantes entre o relato bíblico e os relatos
encontrados em outras culturas antigas. A mitologia
grega, por exemplo, é cheia de relatos de Titãs e
semideuses. Os escritos dos antigos sumérios
mencionam a presença dos "Anunnaki" - deidades que
vieram do céu para habitar na terra com os homens.
Também é interessante notar que os "deuses" dos
sumérios costumavam vir a eles sob a forma de cobras.

Esses relatos, vistos ao lado das coisas surpreendentes


criadas pelo homem antigo, levam à teoria de que os
demônios, na forma de seres de outro mundo, vieram à
Terra em um ponto, trazendo sabedoria e conhecimento
espetaculares para os homens e "se casando" com
mulheres humanas em uma tentativa de afastar a
humanidade de Deus. Vemos da experiência de Eva com a
serpente que os demônios usarão a tentação da
sabedoria superior para atiçar o homem e que ele, de fato,
é muito suscetível.

4
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Pode o fim dos tempos incluir um engano semelhante em


que os demônios novamente se apresentam como
extraterrestres? A Bíblia não aborda diretamente a
questão, mas é certamente plausível por uma variedade
de razões. Primeiro, a Bíblia nos diz que o mundo se unirá
sob o poder do Anticristo. A fim de alcançar a unidade
entre todas as religiões do mundo, faria sentido que o
"líder" viesse de uma fonte externa e "não-partidária" - uma
fonte extraterrestre. É difícil imaginar uma religião se
tornando o cabeça de todas as outras, a menos que um
conhecimento novo e sobrenatural fosse o seu apelo e o
poder. Isso estaria de acordo com enganos passados e
seria um meio eficaz de enganar um grande número de
pessoas.

Em segundo lugar, este engano demoníaco poderia


fornecer uma resposta para a questão das origens da
terra. A teoria científica prevalecente de que a evolução da
vida na Terra foi gerada espontaneamente ainda não tem
resposta para os começos da vida. Mesmo se um "big
bang" tivesse dado início ao universo, essa teoria ainda
não explica o que o causou. Se "seres alienígenas"
chegassem e dessem uma explicação extraterrestre para
a vida na Terra, ela seria muito persuasiva.

5
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Terceiro, demônios mascarados como visitantes


alienígenas seriam capazes de enganar muitos com sinais
e maravilhas. O Anticristo e o falso profeta realizarão
milagres: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a
eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios
da mentira" (2 Tessalonicenses 2:9, Apocalipse 13:3).

Dada toda a atenção que os extraterrestres recebem de


vários meios de comunicação, seria uma tarefa fácil para
os anfitriões demoníacos fazerem tal mentira. Tantos
filmes, livros e programas de televisão tratam a existência
de alienígenas como fato e fantasiam sobre outras visitas
mundanas. Mais e mais pessoas acreditam que esses
seres existem. Além disso, para cada filme de "alienígenas
ruins", em que os invasores são hostis (como Guerra dos
Mundos e Sinais), provavelmente existem dois filmes de
"bons alienígenas" que apresentam visitantes de outros
planetas como criaturas benignas e até úteis (ET, O Dia
em que a Terra Parou, Encontros Imediatos do Terceiro
Grau, O Homem de Aço, etc.).Tais filmes têm um efeito
sobre a consciência pública. Não é que todos os filmes
sobre alienígenas sejam ruins, mas, de acordo com a
teoria em discussão, eles podem estar ajudando a moldar
a opinião pública em preparação para o fim dos tempos. O
caminho pode estar sendo pavimentado para uma farsa
satânica de proporções globais.

6
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Mesmo se os demônios tiverem tal plano em andamento,


não devemos temer. Conhecemos a verdade, então não
tememos a mentira. O Senhor disse que Ele não nos
deixará nem nos abandonará e que Ele nos protegerá
(Isaías 41:10, Mateus 10:31). Demônios/anjos não são
onipotentes, nem são onipresentes. Além disso, Deus não
nos escolheu para a ira (1 Tessalonicenses 5:9). Quando o
Anticristo aparecer e o engano demoníaco se apoderar do
mundo, acreditamos que a igreja já terá sido raptada.
Confiamos no Senhor como Salvador, Redentor e Protetor
de nossas almas (Salmo 9:10; 22:5). A verdade vence no
final, e dizemos, com João: "Amém! Vem, Senhor Jesus!"
(Apocalipse 22:20).

7
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que são os sete selos do Apocalipse?

Os sete selos são um de uma série de julgamentos de


Deus sobre o fim dos tempos. Os selos são descritos em
Apocalipse 6:1-17 e 8:1-5. Na visão de João, os sete selos
seguram um pergaminho fechado no céu e, à medida que
cada selo é quebrado, um novo julgamento é
desencadeado na terra. Após os julgamentos do selo são
os julgamentos da trombeta e os julgamentos das taças.

O prelúdio para a abertura dos sete selos na visão de


João é uma busca por alguém digno de abrir o livro
celestial em Apocalipse 5. João escreve: “Vi, na mão
direita daquele que estava sentado no trono, um livro em
forma de rolo escrito por dentro e por fora, e selado com
sete selos” (Apocalipse 5:1). Este pergaminho contém os
julgamentos de Deus; o fato de estar escrito em ambos os
lados indica o caráter extenso da sentença pendente. Um
anjo poderoso grita: "Quem é digno de quebrar os selos e
abrir o livro?" (Apocalipse 5:2). Ninguém foi achado digno
de quebrar os selos e abrir o pergaminho, um fato que faz
com que João pranteie (Apocalipse 5:3-4). Se o
pergaminho não pudesse ser aberto, a maldade não seria
julgada e o mal continuaria a infectar a terra.

8
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Enquanto João está chorando sobre o rolo fechado e seus


sete selos inteiros, ele recebe uma boa notícia: “— Não
chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi,
venceu para quebrar os sete selos e abrir o livro”
(Apocalipse 5:5). “Então vi, no meio do trono e dos quatro
seres viventes e entre os anciãos, em pé, um Cordeiro que
parecia que tinha sido morto…. O Cordeiro foi e pegou o
livro da mão direita daquele que estava sentado no trono”
(Apocalipse 5:6–7). Esta é uma imagem de Jesus Cristo,
o Cordeiro que foi morto e que também é o Leão do
julgamento. Jesus é o único digno de julgar o mundo (cf.
João 5:22). Enquanto Ele pega o livro para abrir os selos e
pronunciar o julgamento sobre o mundo incrédulo, os
seres no céu O glorificam com uma nova canção:

“Digno és de pegar o livro e de quebrar os selos, porque


foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os
que procedem de toda tribo, língua, povo e nação…….
Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, a
riqueza, a sabedoria, a força, a honra, a glória e o louvor”
(Apocalipse 5:9, 12).

Em meio à adoração a Ele, o Cordeiro começa a abrir os


selos (Apocalipse 6:1). Com cada selo aberto, o
pergaminho pode ser desenrolado um pouco mais,
revelando aos poucos os julgamentos que Deus reservou

9
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

durante o período da tribulação. Os primeiros quatro dos


sete selos liberam o que é conhecido como os Quatro
Cavaleiros do Apocalipse, porque os julgamentos
aparecem simbolicamente como um cavalo e cavaleiro
trazendo devastação em seu rastro.

O primeiro selo. O primeiro selo apresenta o Anticristo


(Apocalipse 6:1-2). Da descrição bíblica, reunimos vários
detalhes: ele cavalga um cavalo branco, o que fala de paz;
no início da tribulação, o Anticristo virá sob o pretexto de
trazer paz ao mundo (cf. Daniel 9:27). Ele recebe uma
coroa, o que indica que o Anticristo exercerá grande
autoridade (cf. Daniel 7:24-25). Ele segura um arco, que
mostra suas verdadeiras intenções, e avança “vencendo e
para vencer” (Apocalipse 6:2).

O segundo selo. Quando o Cordeiro abre o segundo selo,


uma grande guerra irrompe na terra (Apocalipse 6:3-4).
Isso é simbolizado por um cavaleiro com uma grande
espada em um cavalo vermelho de fogo.

O terceiro selo. A quebra do terceiro dos sete selos causa


fome (Apocalipse 6:5-6). O cavaleiro que João vê está
montado em um cavalo preto e "com uma balança na
mão". Em seguida, João ouve uma declaração de que as

10
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

pessoas terão que trabalhar o dia todo para ganhar um


pouco de comida.

O quarto selo. O quarto selo é aberto e João vê um cavalo


amarelo. “O seu cavaleiro se chamava Morte, e o inferno o
estava seguindo” (Apocalipse 6:7–8). O resultado deste
quarto selo é que um quarto da população da terra é
morta "à espada, pela fome, com a mortandade e por
meio dos animais selvagens da terra."

O quinto selo. O quinto selo do rolo revela aqueles que


serão martirizados por sua fé em Cristo durante a
tribulação (Apocalipse 6:9-11; cf. Mateus 24:9). As almas
desses mártires são retratadas como morando sob o altar
no céu. Deus ouve seus clamores por justiça e dá a cada
um deles um manto branco. Os mártires são instruídos a
esperar "até que também se completasse o número dos
seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como
eles tinham sido." Deus promete vingá-los, mas ainda não
era o tempo (cf. Romanos 12:19).

O sexto selo. Quando o Cordeiro de Deus abre o sexto


selo, um terremoto devastador ocorre, causando uma
convulsão massiva e terrível devastação - junto com
fenômenos astronômicos incomuns: o sol fica preto, a lua
fica vermelha como sangue, e “o céu recolheu-se como

11
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

um pergaminho quando se enrola. Então todos os montes


e as ilhas foram movidos do seu lugar” (Apocalipse
6:12–14). Os sobreviventes do sexto selo,
independentemente de sua posição social, refugiam-se
em cavernas e clamam para as montanhas e as rochas:
“—Caiam sobre nós e nos escondam da face daquele que
está sentado no trono e da ira do Cordeiro! Porque chegou
o grande Dia da ira deles, e quem poderá subsistir?”
(Apocalipse 6:16–17).

Após a abertura do sexto dos sete selos, há um interlúdio


no livro do Apocalipse. João descreve os 144.000 judeus
que serão protegidos durante a tribulação (Apocalipse
7:1–8). Então, no céu, ele vê “grande multidão que
ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e
línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro”
(Apocalipse 7:9). Essas pessoas vestem túnicas brancas,
seguram ramos de palmeira e gritam: “Ao nosso Deus, que
está sentado no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação”
(Apocalipse 7:10).

João é informado de quem é essa multidão vestida de


branco: “— Estes são os que vêm da grande tribulação,
que lavaram suas vestes e as alvejaram no sangue do
Cordeiro” (Apocalipse 7:14). Eles recebem a promessa de
que “jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá

12
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

sobre eles o sol, nem qualquer outro calor forte, pois o


Cordeiro que está no meio do trono os apascentará e os
guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes
enxugará dos olhos toda lágrima” (Apocalipse 7:16-17; cf.
Isaías 25:8; 49:10).

O setimo selo. Quando o Cordeiro abre o sétimo selo,


“houve silêncio no céu durante quase meia hora”
(Apocalipse 8:1). Os julgamentos que conduzem ao fim da
tribulação agora são visíveis no livro e são tão severos
que um silêncio solene cai sobre todo o céu. O sétimo
selo obviamente introduz a próxima série de julgamentos,
pois João imediatamente vê sete anjos que recebem sete
trombetas prontas para soar (Apocalipse 8:2). Um oitavo
anjo pega um incensário e queima "muito incenso" nele,
representando as orações do povo de Deus (Apocalipse
8:3-4). O anjo então pegou o mesmo incensário, “encheu-o
do fogo do altar e o atirou à terra. E houve trovões, vozes,
relâmpagos e terremoto” (Apocalipse 8:5).

Assim que os sete julgamentos dos selos forem


concluídos, a próxima parte da tribulação, com os sete
julgamentos das trombetas, está pronta para começar.

13
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que são as sete trombetas do


Apocalipse?

As sete trombetas são descritas em Apocalipse 8:6–9:19


e 11:15–19. As sete trombetas são o “conteúdo” do
julgamento do sétimo selo, em que o sétimo selo convoca
os anjos que tocam as trombetas (Apocalipse 8:1-5). Os
julgamentos anunciados pelas sete trombetas
acontecerão durante o período da tribulação no fim dos
tempos.

A primeira trombeta. Quando o primeiro anjo toca sua


trombeta, o mundo experimenta “granizo e fogo
misturados com sangue” (Apocalipse 8:7). Um terço das
árvores do mundo são queimadas nesta praga, e toda a
grama é consumida. Esse julgamento tem algumas
semelhanças com a sétima praga no Egito (veja Êxodo
9:23–24).

A segunda trombeta. No céu, um segundo anjo toca uma


trombeta. O resultado é que “uma espécie de grande
montanha em chamas foi atirada ao mar. Uma terça parte
do mar se transformou em sangue” (Apocalipse 8:8). Um
terço do mar se transforma em sangue, um terço dos

14
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

navios naufragam e um terço da vida no oceano morre


(Apocalipse 8:9). Esse julgamento é semelhante em
alguns aspectos à primeira praga no Egito (veja Êxodo
7:20–21).

A terceira trombeta. O julgamento da terceira trombeta é


como o segundo, exceto que afeta os lagos e rios de água
doce do mundo, em vez dos oceanos. Especificamente,
“uma grande estrela, queimando como uma tocha” cai do
céu e envenena um terço do suprimento de água
(Apocalipse 8:10). Esta estrela recebe o nome de Absinto
e muitas pessoas morrem (Apocalipse 8:11). Na botânica,
o absinto (Artemisia absinthium) é uma planta
semelhante a um arbusto, conhecida por seu extremo
amargor e propriedades venenosas.

A quarta trombeta. A quarta das sete trombetas traz


mudanças nos céus. “O quarto anjo tocou a trombeta, e
foi ferida a terça parte do sol, da lua e das estrelas, para
que a terça parte deles escurecesse e uma terça parte do
dia, e também da noite, ficasse sem luz” (Apocalipse
8:12).

Após o julgamento da quarta trombeta, João observa uma


advertência especial que vem de uma águia voando pelo
ar. Esta águia grita em alta voz, dizendo: “Ai! Ai! Ai dos que

15
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

moram na terra, por causa do som das outras trombetas


que os três anjos ainda vão tocar!” (Apocalipse 8:13). Por
esta razão, a quinta, sexta e sétima trombetas são
chamadas de "três ais".

A quinta trombeta. A quinta trombeta (e o primeiro ai)


resulta em uma terrível praga de “gafanhotos
demoníacos” que atacam e torturam os descrentes por
cinco meses (Apocalipse 9:1-11). A praga começa com
uma “estrela” caindo do céu. Esta estrela é provavelmente
um anjo caído, pois ele recebeu “a chave do poço do
abismo” (Apocalipse 9:1). Ele abre o Abismo, liberando
uma horda de “gafanhotos” com “poder que têm os
escorpiões da terra” (Apocalipse 9:3). Os gafanhotos não
tocam a vida vegetal da terra; antes, eles vão direto “às
pessoas que não têm o selo de Deus na testa”
(Apocalipse 9:4). Por cinco meses, esses gafanhotos
atormentam as pessoas, cuja agonia é tão grande que
desejam morrer, “mas a morte fugirá delas” (Apocalipse
9:6). Os gafanhotos não podem matar ninguém, apenas
torturá-los.

Esses “gafanhotos” demoníacos têm um “rei”, que é o


anjo do Abismo (Apocalipse 9:11). Em hebraico, seu nome
é Abaddon, e em grego é Apollyon, que significa
"Destruidor". Os próprios gafanhotos são descritos em

16
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

termos incomuns: eles se parecem com “cavalos


preparados para a batalha” (Apocalipse 9:7). Eles usam
algo como “coroas parecendo de ouro” e seus rostos são
vagamente humanos (Apocalipse 9:7). Eles têm cabelos
"como cabelos de mulher" e dentes "como dentes de leão"
(Apocalipse 9:8). Eles têm algo como couraças de ferro, e
suas asas soam como “o barulho de carros puxados por
muitos cavalos, quando correm para a batalha”
(Apocalipse 9:9). Como os escorpiões, eles têm ferrões na
cauda (Apocalipse 9:10). Essa descrição tem suscitado
muitas interpretações diferentes: esta é uma visão de
helicópteros, de guerreiros bárbaros, de um exército
satanicamente fortalecido ou de criaturas reais do abismo
do inferno? Não saberemos com certeza até que
aconteça.

A sexta trombeta. A sexta trombeta (e o segundo ai)


envolve o ataque de outra horda demoníaca (Apocalipse
9:12-21). Assim que soar a sexta trombeta, uma voz do
altar de Deus clama pela libertação dos “quatro anjos que
estão amarrados junto ao grande rio Eufrates”
(Apocalipse 9:14). Esses quatro anjos foram mantidos em
cativeiro apenas para este propósito: causar destruição
durante a tribulação (Apocalipse 9:15). Esses quatro anjos
perversos lideram uma cavalaria sobrenatural de milhares
e milhares para matar um terço da humanidade

17
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

(Apocalipse 9:16). Os cavaleiros têm couraças de “cor de


fogo, de jacinto e de enxofre” (Apocalipse 9:17). Seus
cavalos têm a cabeça “como cabeça de leão, e de sua
boca saíam fogo, fumaça e enxofre” e “as caudas deles
eram semelhantes a serpentes” (Apocalipse 9:18–19).
Eles matam com a boca e com a cauda.

Apesar da gravidade e do horror dessas pragas, os


sobreviventes na Terra ainda se recusam a se arrepender.
Eles continuam em sua idolatria, seu assassinato, sua
feitiçaria, sua imoralidade sexual e seu roubo (Apocalipse
9:20–21).

Após o julgamento da sexta trombeta, há um interlúdio


literário. João vê um anjo descer do céu com um pequeno
pergaminho na mão. É feita uma promessa para quando
“...o sétimo anjo... estiver para tocar a trombeta”
(Apocalipse 10:7), e João é informado de que deve
profetizar um pouco mais (Apocalipse 10:11). Em seguida,
vem uma descrição das duas testemunhas que pregarão
em Jerusalém e farão milagres antes de serem
assassinadas. Deus então os ressuscitará e os levará ao
céu (Apocalipse 11:1-13).

A sétima trombeta. A sétima trombeta (e o terceiro ai)


soa, e imediatamente há altas vozes no céu dizendo: “O

18
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu


Cristo, e ele reinará para todo o sempre” (Apocalipse
11:15). Os vinte e quatro anciãos dizem: “…chegou, porém,
a tua ira, e o tempo determinado… para destruíres os que
destroem a terra” (Apocalipse 11:18). Obviamente, Deus
está prestes a encerrar as coisas de uma vez por todas.
Ao som da sétima trombeta, o templo de Deus é aberto no
céu, e “foi vista a arca da sua aliança no seu santuário, e
sobrevieram relâmpagos, vozes, trovões, terremoto e forte
chuva de granizo” (Apocalipse 11:19).

Assim terminam os julgamentos das sete trombetas.


Tudo está pronto para os sete anjos com as sete taças da
ira de Deus. Esses anjos estão dentro do templo agora
aberto, prontos para dar um passo à frente e trazer os
julgamentos finais sobre a terra (Apocalipse 15).

19
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que são as sete taças do Apocalipse?

Os julgamentos das sete taças ou frascos são os


julgamentos finais do período da tribulação. Eles serão os
julgamentos mais severos que o mundo já viu. As sete
taças são descritas em Apocalipse 16:1-21, onde são
especificamente chamadas de "as sete taças da ira de
Deus" (Apocalipse 16:1). Sob o Anticristo, a maldade do
homem atingiu seu ápice e se depara com a ira de Deus
contra o pecado. Os julgamentos das sete taças são
evocados pela sétima trombeta.

A primeira taça. Os primeiros anjos derramam a primeira


taça sobre a terra, “e apareceram úlceras malignas e
dolorosas nas pessoas que tinham a marca da besta e
que adoravam a sua imagem” (Apocalipse 16:2). Essa
praga tem como alvo aqueles que se comprometeram
com o Anticristo; os santos da tribulação não serão
afetados por essas feridas.

A segunda taça. A segunda taça é derramada sobre o mar,


transformando a água “em sangue, como de um morto, e
morreu todo ser vivo que havia no mar” (Apocalipse 16:3).
Um terço da vida marinha já havia morrido com o soar da
segunda trombeta (Apocalipse 8:9), e agora o resto da
vida marinha se foi. Os oceanos estão mortos.
20
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

A terceira taça. Quando a terceira taça da ira de Deus é


derramada, os rios e fontes de água doce também se
transformam em sangue (Apocalipse 16:4-5). O anjo
encarregado da água diz: “Tu és justo, tu que és e que
eras, o Santo, pois julgaste estas coisas. Porque
derramaram sangue de santos e de profetas, também lhes
deste sangue para beber. É o que merecem” (Apocalipse
16:5-6). O altar no céu responde: “Certamente, ó Senhor
Deus, Todo-Poderoso, verdadeiros e justos são os teus
juízos” (Apocalipse 16:7).

A quarta taça. O quarto anjo derrama sua taça sobre o sol,


“e lhe foi dado queimar a humanidade com fogo. As
pessoas se queimaram com o intenso calor” (Apocalipse
16:8–9). Em vez de se arrependerem de seus pecados, os
habitantes iníquos da Terra “blasfemaram contra o nome
de Deus, que tem autoridade sobre estes flagelos. Porém,
não se arrependeram para darem glória a Deus”
(Apocalipse 16:9).

A quinta taça. A quinta das sete taças faz com que o reino
da besta mergulhe em grande escuridão. A dor e o
sofrimento dos iníquos se intensificam, de modo que as
pessoas roem a língua em agonia (Apocalipse 16:10-11).

21
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Ainda assim, os seguidores do Anticristo “não se


arrependeram de suas obras” (Apocalipse 16:11).

A sexta taça. O sexto anjo derrama sua taça de


julgamento no rio Eufrates. Esse rio secou em preparação
para que os reis do Oriente fizessem o caminho para sua
própria destruição (Apocalipse 16:12). João então vê três
espíritos imundos “semelhantes a rãs” saindo da boca de
Satanás, do Anticristo e do falso profeta (Apocalipse
16:13). Esses demônios realizam milagres e enganam os
reis da terra e os reúnem para a batalha final no Dia do
Senhor (Apocalipse 16:14). Sob influência demoníaca,
“então ajuntaram os reis no lugar que em hebraico se
chama Armagedom” (Apocalipse 16:16).

A sétima taça. A sétima taça é esvaziada na atmosfera.


Uma voz alta no céu diz: "Está feito!" (Apocalipse 16:17). A
sétima taça resulta em relâmpagos e um terremoto tão
severo “como nunca houve igual desde que há gente
sobre a terra, tal foi o terremoto, forte e grande”
(Apocalipse 16:18). Jerusalém é dividida em três partes e
as cidades do mundo entram em colapso (Apocalipse
16:19). As ilhas são inundadas e as montanhas
desaparecem (Apocalipse 16:20). Uma grande chuva de
granizo “também desabou do céu sobre as pessoas ….
com pedras que pesavam mais de trinta quilos”

22
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

(Apocalipse 16:21). Aqueles sob julgamento


“blasfemaram contra Deus, porque esse flagelo do granizo
era terrível” (Apocalipse 16:21).

Um dos anjos dos julgamentos das sete taças mostra


então a João o destino de Babilônia, a Grande (Apocalipse
17), enquanto Deus vinga o "sangue de profetas, de santos
e de todos os que foram mortos sobre a terra" (Apocalipse
18:24). O mundo lamenta a queda da Babilônia
(Apocalipse 18), mas o céu se regozija (Apocalipse 19).
Jesus Cristo então retorna em glória para derrotar os
exércitos do Anticristo no Armagedom (Apocalipse
19:11–21) e estabelecer Seu reino na terra (Apocalipse
20:1–6).

23
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que é o Arrebatamento da igreja?

A palavra “arrebatamento” não aparece na Bíblia. O


conceito de Arrebatamento, entretanto, é claramente
ensinado nas Escrituras. O Arrebatamento da igreja é o
evento no qual Deus remove todos os crentes da terra
para abrir caminho para que Seu justo julgamento seja
derramado sobre a terra durante o período da Tribulação.
O Arrebatamento é descrito principalmente em I
Tessalonicenses 4:13-18 e I Coríntios 15:50-54. I
Tessalonicenses 4:13-18 descreve o Arrebatamento como
Deus ressuscitando todos os crentes que já morreram,
dando a eles corpos glorificados. “Porque o mesmo
Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo,
e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos,
seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a
encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre
com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:16-17).

I Coríntios 15:50-54 focaliza na natureza instantânea do


Arrebatamento e nos corpos glorificados que
receberemos. “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade,
nem todos dormiremos, mas todos seremos
transformados; Num momento, num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e
24
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos


transformados” (I Coríntios 15:51-52). O Arrebatamento é
o acontecimento glorioso que devemos todos esperar
ansiosamente. Finalmente ficaremos livres do pecado.
Estaremos para sempre na presença de Deus. Há
excessivo debate a respeito do significado e magnitude
do Arrebatamento. Esta não é a intenção de Deus. Mas ao
invés disso, no que diz respeito ao Arrebatamento, Deus
quer que “encorajemos uns aos outros com estas
palavras.”

25
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que é a Tribulação? Como sabemos


que a Tribulação terá a duração de
sete anos?
A tribulação é um período futuro de 7 anos no qual Deus
terminará de disciplinar Israel e finalizará Seu julgamento
do mundo incrédulo. A Igreja, composta de todos aqueles
que já confiaram na pessoa e obras do Senhor Jesus
para salvá-los de serem punidos pelo pecado, não estará
presente durante a Tribulação. A Igreja será removida da
terra em um acontecimento conhecido como o
Arrebatamento (I Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios
15:51-53). A Igreja é salva da ira que está por vir (I
Tessalonicenses 5:9). Através da Escritura, refere-se à
Tribulação por outros nomes, tais como:

1) O Dia do Senhor (Isaías 2:12; 13:6, 9; Joel 1:15, 2:1,


11, 31, 3:14; I Tessalonicenses 5:2)
2) Angústia ou tribulação (Deuteronômio 4:30; Sofonias
1:15)
3) Grande Tribulação, que se refere ao período mais
intenso, da segunda metade do período de 7 anos
(Mateus 24:21)
4) Tempo ou dia da angústia (Daniel 12:1; Sofonias 1:15)
26
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

5) O tempo da angústia para Jacó (Jeremias 30:7).

É necessário que se compreenda Daniel 9:24-27 para que


se possa entender o propósito e tempo da Tribulação.
Esta passagem em Daniel fala das 70 semanas que
foram declaradas contra “o teu povo”. O “povo” de Daniel
são os judeus, a nação de Israel, e do que Daniel 9:24
fala é um período de tempo que Deus deu “para cessar a
transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a
iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a
profecia, e para ungir o Santíssimo.” Deus declara que
“70 semanas” cumprirão todas estas coisas. É importante
compreender que quando se menciona as “70 semanas”,
não se está falando de uma semana como a conhecemos
(7 dias). A palavra hebraica “heptad”, traduzida como
semana em Daniel 9:24-27, significa literalmente “7” e 70
semanas literalmente significam 70 setes (70 vezes 7).
Este período de tempo do qual fala Deus é na verdade 70
“setes” de anos, ou 490 anos. Isto se confirma por outra
parte desta passagem em Daniel. Nos versos 25 e 26, é
dito a Daniel que o Messias será cortado “sete semanas,
e sessenta e duas semanas” (um total de 69 semanas)
começando com o decreto para reconstruir Jerusalém.
Em outras palavras, 69 setes de anos (483 anos) depois
do decreto para reconstruir Jerusalém, o Messias será
cortado. Historiadores bíblicos confirmam que 483 anos
se passaram desde o tempo do decreto para reconstruir

27
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Jerusalém até o tempo em que Jesus foi crucificado. A


maioria dos estudiosos cristãos, a despeito de suas
opiniões sobre escatologia (coisas/eventos futuros),
compreendem as 70 semanas de Daniel como exposto
acima.

Tendo se passado 483 anos desde o decreto para


reconstruir Jerusalém até o Messias ser cortado, isto
deixa 1 sete (sete anos) a serem cumpridos, como está
em Daniel 9:24: “para cessar a transgressão, e para dar
fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a
justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo.” Este período final de 7 anos é conhecido
como o Período da Tribulação: é um tempo no qual Deus
termina de julgar Israel por seu pecado.

Daniel 9:27 dá um pouco de luz sobre o período dos 7


anos de Tribulação. Daniel 9:27 diz: “E ele firmará aliança
com muitos por uma semana; e na metade da semana
fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das
abominações virá o assolador, e isso até à consumação;
e o que está determinado será derramado sobre o
assolador.” A pessoa da qual fala este verso é a pessoa
que Jesus chama de “a abominação da desolação”
(Mateus 24:15) e é chamado de besta em Apocalipse 13.
Daniel 9:27 diz que a besta firmará aliança (pacto) por 1
semana (7 anos), mas no meio desta semana (depois de

28
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

passados 3 ½ anos de Tribulação), ele romperá com a


aliança, dando fim ao sacrifício e oblação (oferenda,
sacrifício). Apocalipse 13 explica que a besta erguerá
uma imagem de si mesmo no templo e exigirá que o
mundo o adore. Apocalipse 13:5 diz que isto ocorrerá por
42 meses, ou seja, 3 anos e meio. Como Daniel 9:27 diz
que isto acontecerá no meio da semana, e Apocalipse
13:5 diz que a besta fará isto por um período de 42
meses, é fácil verificar que a total duração é 84 meses ou
7 anos. Veja também Daniel 7:25, onde “um tempo, e
tempos, e metade de um tempo” (tempo=1 ano; tempos=2
anos; metade de um tempo= ½ ano; total de 3 ½ anos)
também se referem à Grande Tribulação, a última metade
do período de 7 anos de Tribulação onde a “abominação
da desolação” (a besta) estará no poder.

Para referências adicionais a respeito da Tribulação, veja


Apocalipse 11:2-3, que fala dos 1260 dias e 42 meses, e
Daniel 12:11-12, que fala dos 1290 dias e 1335 dias,
todos se referindo à metade da Tribulação. Os dias
adicionais em Daniel 12 podem incluir o tempo ao final
para o julgamento das nações (Mateus 25:31-46) e o
tempo do estabelecimento do reino milenar de Cristo
(Apocalipse 20:4-6).

29
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Quando ocorrerá o Arrebatamento em


relação à Tribulação?

A sincronia entre o Arrebatamento e a Tribulação é um


dos assuntos mais polêmicos na igreja de hoje. As três
visões predominantes são as seguintes: a visão
pré-tribulacional (o Arrebatamento ocorre antes da
Tribulação), a visão mesotribulacional (o Arrebatamento
ocorre no meio da Tribulação) e a visão pós-tribulacional
(o Arrebatamento ocorre ao final da Tribulação). Uma
quarta visão, comumente conhecida como pré-ira, é uma
ligeira modificação da visão mesotribulacional.

Primeiramente, é importante reconhecer o propósito da


Tribulação. De acordo com Daniel 9:27, há uma
septuagésima “semana” (7 anos) que ainda está por vir. A
completa profecia de Daniel das setenta semanas (Daniel
9:20-27) fala da nação de Israel. É um período de tempo
no qual Deus focaliza a Sua atenção especialmente em
Israel. A septuagésima semana, ou seja, a Tribulação,
deve também ser um tempo quando Deus lida
especificamente com Israel. Apesar de não
necessariamente indicar que a igreja não possa estar
também presente, isto nos leva a perguntar por que a
igreja precisaria estar na terra durante este período.

30
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

A passagem principal das Escrituras a respeito do


Arrebatamento é I Tessalonicenses 4:13-18. Esta
passagem afirma que todos os crentes vivos, juntamente
com os crentes que já morreram, encontrarão o Senhor
Jesus nos ares e estarão com Ele para sempre. O
Arrebatamento é Deus removendo o Seu povo da terra.
Uns poucos versículos depois, I Tessalonicenses 5:9,
Paulo diz: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas
para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus
Cristo.” O livro de Apocalipse, o qual lida principalmente
com o período da Tribulação, é uma mensagem profética
de como Deus derramará a Sua ira sobre a terra durante a
Tribulação. Pareceria inconsistente que Deus prometesse
aos crentes que não sofreriam ira para então deixá-los na
terra durante a Tribulação. O fato de que Deus promete
livrar os cristãos da ira logo após prometer retirar o Seu
povo da terra parece juntar esses dois eventos.

Outra passagem crucial sobre o momento do


Arrebatamento é Apocalipse 3:10. Nela Cristo promete
livrar os crentes da “hora da tentação” que virá sobre a
terra. Isto poderia significar duas coisas: (1) Cristo
protegerá os crentes em meio às tentações, ou (2) Cristo
livrará os crentes das tentações ao deixá-los fora delas.
Ambos são significados válidos da palavra grega que

31
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

traduzimos como “da”. Entretanto, é importante


reconhecer de que os crentes têm a promessa de serem
protegidos. Não é somente da tentação, mas da “hora” da
tentação. Cristo promete guardar os crentes do período
que contém as tentações, ou seja, da Tribulação. O
propósito da Tribulação, o propósito do Arrebatamento, o
significado de I Tessalonicenses 5:9 e a interpretação de
Apocalipse 3:10 dão claro apoio à posição
pré-tribulacional. Se a Bíblia for interpretada literalmente e
com consistência, a visão pré-tribulacional é a
interpretação mais baseada nas Escrituras.

32
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Quem são os santos da tribulação?

Os santos da tribulação são simplesmente os santos que


vivem durante a tribulação. Cremos que a igreja será
arrebatada antes da tribulação, mas a Bíblia indica que
um grande número de pessoas durante a tribulação
colocará sua fé em Jesus Cristo. Em sua visão do céu,
João vê um grande número desses santos da tribulação
que foram martirizados pelo Anticristo: "Depois destas
coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia
enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em
pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de
vestiduras brancas, com palmas nas mãos" (Apocalipse
7:9). Quando João pergunta quem são, ele recebe a
resposta: "São estes os que vêm da grande tribulação,
lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do
Cordeiro" (versículo 14).

A tribulação será um tempo de grande angústia para os


ímpios por causa dos juízos de Deus. Também será um
tempo de grande perseguição para os crentes - ou santos
- por causa da perseguição do Anticristo (Apocalipse
13:7). Daniel viu o Anticristo, o qual "fazia guerra contra os
santos e prevalecia contra eles" (Daniel 7:21).
Naturalmente, a salvação eterna dos santos é segura:
Daniel também viu que "veio o Ancião de Dias e fez justiça
33
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

aos santos do Altíssimo; e veio o tempo em que os santos


possuíram o reino" (Daniel 7:22; Apocalipse 14:12-13).

Os santos da tribulação ouvirão o evangelho de várias


fontes possíveis. A primeira é a Bíblia. Haverá muitas
cópias da Bíblia deixadas no mundo e, quando os
julgamentos de Deus começarem a cair, muitas pessoas
provavelmente reagirão pegando uma Bíblia para ver se as
profecias lá encontradas estão sendo cumpridas. Muitos
dos santos da tribulação também terão ouvido o
evangelho das duas testemunhas (Apocalipse 11:1-13). A
Bíblia diz que esses dois indivíduos profetizarão "por mil
duzentos e sessenta dias [três anos e meio]" (versículo 3)
e realizarão grandes milagres (versículo 6). E então há os
144.000 missionários judeus que são redimidos e selados
por Deus durante a tribulação (Apocalipse 7:1-8).
Imediatamente após a descrição de seu selamento em
Apocalipse 7, lemos sobre as multidões de santos da
tribulação que são salvos de todos os cantos do mundo
(versículos 9-17).

Os santos da tribulação servirão ao seu Senhor Jesus


Cristo no meio de um ambiente desesperado. Fiéis até o
fim, muitos desses crentes morrerão pela fé. No entanto,
em sua morte, eles venceram: "Eles, pois, o venceram por
causa do sangue do Cordeiro e por causa da palavra do

34
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

testemunho que deram e, mesmo em face da morte, não


amaram a própria vida" (Apocalipse 12:11). E Deus os
recompensará: "e aquele que se assenta no trono
estenderá sobre eles o seu tabernáculo. Jamais terão
fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol,
nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no
meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes
da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda
lágrima" (Apocalipse 7:15-17).

Louvamos ao Senhor que o grande dia da tribulação será


também um grande dia de graça. Mesmo quando Deus
está cumprindo Sua justa punição em um mundo
incrédulo, Ele restaurará Israel à fé e estenderá a graça a
todos os que creem, tanto judeus quanto gentios. Deus
sempre esteve no negócio de salvar as pessoas, e essa
salvação ainda estará disponível durante a tribulação. No
entanto, não espere até lá - receba Jesus agora (João
1:12).

35
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Quais são os pontos fortes e fracos da


visão pré-tribulacional do
Arrebatamento (Pré-tribulacionismo)?

Na escatologia, é importante lembrar-se de que quase


todos os cristãos concordam com estas três coisas: 1)
Está chegando um momento de grande Tribulação tal
como o mundo nunca viu, 2) depois da Tribulação, Cristo
voltará para estabelecer o Seu reino na terra, e 3) haverá
um Arrebatamento -- "repentina transição" da mortalidade
para a imortalidade -- para os crentes (João 14:1-3, 1
Coríntios 15:51-52 e 1 Tessalonicenses 4:16-17). A única
questão é esta: quando o Arrebatamento ocorrerá em
relação à Tribulação e à Segunda Vinda?

Com o passar dos anos, três teorias principais sobre o


momento do Arrebatamento têm surgido:
Pré-tribulacionismo (a crença de que ocorrerá antes da
Tribulação), Mesotribulacionismo (a crença de que
ocorrerá na metade da Tribulação) e Pós-tribulacionismo
(a crença de que ocorrerá no final da Tribulação). Este
artigo trata especificamente do ponto de vista
pré-tribulacional.

36
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O Pré-tribulacionismo ensina que o Arrebatamento ocorre


antes da Tribulação começar. Naquela época, a igreja irá
encontrar Cristo nos ares e em algum momento depois
disso o Anticristo é revelado e a Tribulação começa. Em
outras palavras, o Arrebatamento e a Segunda Vinda de
Cristo (para estabelecer o Seu reino) são separados por
pelo menos sete anos. Segundo essa visão, a igreja não
passa pela Tribulação.

Biblicamente, o ponto de vista pré-tribulacional tem muito


a seu favor. Por exemplo, a igreja não é designada à ira (1
Tessalonicenses 1:9-10, 5:9), e os crentes não passarão
pelo Dia do Senhor (1 Tessalonicenses 5:1-9). A igreja de
Filadélfia recebeu a promessa de ser guardada da "hora
da provação que há de vir sobre o mundo inteiro"
(Apocalipse 3:10). Note que a promessa não é da
preservação através do julgamento, mas de ser guardada
da hora, isto é, do período de tempo do julgamento.

O Pré-tribulacionismo também encontra apoio no que não


é encontrado nas Escrituras. A palavra "igreja" aparece
dezenove vezes nos três primeiros capítulos de
Revelação, mas, significativamente, a palavra não é usada
novamente até o capítulo 22. Em outras palavras, em toda
a longa descrição da Tribulação de Apocalipse, a palavra
igreja é visivelmente ausente. Na verdade, a Bíblia nunca

37
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

usa a palavra "igreja" em uma passagem relativa à


Tribulação.

O Pré-tribulacionismo é a única teoria que claramente


mantém a distinção entre Israel e a igreja e os planos
distintos de Deus para cada um. Os setenta "setes" de
Daniel 9:24 são decretados sobre o povo de Daniel (os
judeus) e a santa cidade de Daniel (Jerusalém). Esta
profecia torna claro que a septuagésima semana (a
Tribulação) é um tempo de purificação e restauração para
Israel e para Jerusalém, não para a igreja.

Além disso, o Pré-tribulacionismo tem suporte histórico.


De acordo com João 21:22-23, parece que a igreja
primitiva enxergava o retorno de Cristo como iminente, ou
seja, que Ele poderia voltar a qualquer momento. Caso
contrário, o boato de que Jesus voltaria durante a vida de
João não teria persistido. A iminência, o que é
incompatível com as outras duas teorias do
Arrebatamento, é um princípio fundamental do
Pré-tribulacionismo.

O ponto de vista pré-tribulacional parece ser o que mais


combina com o caráter de Deus e o Seu desejo de guardar
os justos do julgamento do mundo. Os exemplos bíblicos
da salvação de Deus incluem Noé, que foi protegido do

38
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

dilúvio mundial; Ló, que foi protegido de Sodoma; e Raabe,


que foi protegida de Jericó (2 Pedro 2:6-9).

Um ponto fraco que se percebe do Pré-tribulacionismo é o


seu desenvolvimento relativamente recente como uma
doutrina da Igreja, não tendo sido formulado
detalhadamente até o início do século 19. Um outro ponto
fraco é que o Pré-tribulacionismo divide o retorno de
Jesus Cristo em duas "fases" - o Arrebatamento e a
Segunda Vinda - ao passo que a Bíblia não delineia
claramente tais fases.

Uma outra dificuldade enfrentada pela teoria


pré-tribulacional é o fato de que certamente haverá santos
na Tribulação (Apocalipse 13:7, 20:9). Os
pré-tribulacionistas respondem a isso distinguindo os
santos do Antigo Testamento e da Tribulação dos santos
da igreja do Novo Testamento. Os crentes vivos durante o
Arrebatamento serão removidos antes da Tribulação, mas
haverá aqueles que virão a Cristo durante a Tribulação.

E uma fraqueza final da visão pré-tribulacional é


compartilhada pelas outras duas teorias: a Bíblia não dá
um cronograma explícito em relação a eventos futuros. As
Escrituras não ensinam claramente um ponto de vista ao
outro, e é por isso que temos diversidade de opiniões

39
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

acerca dos tempos finais e algumas variedades de como


as profecias relacionadas devem ser harmonizadas.

40
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Quais são os pontos fortes e fracos da


visão pós-tribulacional do
Arrebatamento (Pós-tribulacionismo)?

Ao considerar qualquer questão envolvendo a escatologia


(o estudo do fim dos tempos), é importante lembrar-se de
que quase todos os cristãos concordam com estas três
coisas:

1) Está chegando um momento de grande Tribulação tal


como o mundo nunca viu;

2) Depois da Tribulação, Cristo voltará para estabelecer o


Seu reino na terra;

3) Haverá um Arrebatamento -- "repentina transição" da


mortalidade para a imortalidade -- para os crentes, assim
como descrito em João 14:1-3, 1 Coríntios 15:51-52 e 1
Tessalonicenses 4:16-17. A única questão em relação ao
tempo do Arrebatamento é a seguinte: quando ele
ocorrerá em relação à Tribulação e à Segunda Vinda?

Existem basicamente três teorias sobre o momento do


Arrebatamento: a crença de que ocorrerá antes da
Tribulação (Pré-tribulacionismo), a crença de que ocorrerá
41
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

na metade da Tribulação (Mesotribulacionismo) e a


crença de que ocorrerá no final da Tribulação
(Pós-tribulacionismo). Este artigo trata especificamente
do ponto de vista pós-tribulacional.

O Pós-tribulacionismo ensina que o Arrebatamento ocorre


no final, ou perto do final, da Tribulação. Naquela época, a
igreja irá encontrar Cristo no ar e em seguida retornar à
terra para o início do Reino de Cristo na terra. Em outras
palavras, o Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo
(para estabelecer o Seu Reino) acontecem quase
simultaneamente. Segundo essa visão, a igreja passa por
toda a Tribulação de sete anos. O Catolicismo Romano, a
Ortodoxia grega e muitas denominações protestantes
defendem uma visão pós-tribulacional do Arrebatamento.

Um ponto forte do Pós-tribulacionismo é que Jesus, em


Seu amplo discurso sobre o fim dos tempos, diz que
voltará depois de uma "grande tribulação" (Mateus 24:21,
29). Além disso, o livro do Apocalipse, com todas as suas
várias profecias, menciona apenas uma vinda do Senhor --
e isso ocorre após a Tribulação (Apocalipse 19-20).
Passagens como Apocalipse 13:7 e 20:9 também dão
apoio ao Pós-tribulacionismo porque certamente haverá
santos na Tribulação. Além disso, a ressurreição dos
mortos em Apocalipse 20:5 é chamada de a "primeira

42
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

ressurreição". Os pós-tribulacionistas afirmam que, já que


esta "primeira" ressurreição ocorre após a Tribulação, a
ressurreição associada com o Arrebatamento em 1
Tessalonicenses 4:16 não pode ocorrer até então.

Os pós-tribulacionistas também apontam que,


historicamente, o povo de Deus tem passado por
momentos de intensa perseguição e julgamento. Por isso,
dizem eles, não deve ser surpreendente que a igreja
também passe pela Grande Tribulação do fim dos
tempos. Em relação a isso, o ponto de vista
pós-tribulacional distingue a "ira de Satanás" (ou "a ira do
homem") da "ira de Deus" no livro do Apocalipse. A ira de
Satanás é dirigida aos santos, e Deus a permite como um
meio de purificação dos seus fiéis. Por outro lado, a ira de
Deus é derramada sobre o Anticristo e seu reino ímpio, e
Deus irá proteger o Seu povo dessa punição.

Um ponto fraco do Pós-tribulacionismo é o claro ensino


da Escrituras de que aqueles que estão em Cristo não
estão sob condenação e nunca experimentarão a ira de
Deus (Romanos 8:1). Embora alguns julgamentos durante
a Tribulação sejam especificamente aos que não são
salvos, muitos outros julgamentos, como os terremotos,
estrelas cadentes e fomes, afetarão os crentes e
descrentes igualmente. Assim, se os crentes passarem

43
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

pela Tribulação, eles experimentarão a ira de Deus, em


contradição com Romanos 8:1.

Um outro ponto fraco do ponto de vista pós-tribulacional é


que deve, em certa medida, alegorizar a Tribulação.
Muitos pós-tribulacionistas ensinam que estamos vivendo
na Tribulação agora; na verdade, alguns dizem que a
Tribulação começou imediatamente após o Pentecostes
em Atos 2. Tal ensino ignora a natureza singular da
Tribulação tal como apresentada nas Escrituras (Mateus
24:21) -- que será um tempo de aflição sem paralelo na
história mundial. Além disso, os pós-tribulacionistas têm
dificuldade em explicar a ausência da palavra "igreja" em
todas as passagens bíblicas relacionadas à Tribulação.
Até mesmo em Apocalipse 4-21, a mais longa descrição
da Tribulação em toda a Escritura, a palavra "igreja" nunca
aparece. Os pós-tribulacionistas devem supor que a
palavra "santos" em Apocalipse 4-21 signifique a igreja,
embora uma palavra grega diferente seja usada.

E uma fraqueza final da visão pós-tribulacional é


compartilhada pelas outras duas teorias: a Bíblia não dá
um cronograma explícito em relação a eventos futuros. As
Escrituras não ensinam claramente um ponto de vista ao
outro, e é por isso que temos diversidade de opiniões

44
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

acerca dos tempos finais e algumas variedades de como


as profecias relacionadas devem ser harmonizadas.

45
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Quais são os pontos fortes e fracos da


visão mesotribulacional do
Arrebatamento (Mesotribulacionismo)?

Escatologicamente falando, é importante lembrar-se de


que quase todos os cristãos concordam com três coisas:
1) haverá um tempo futuro de Tribulação tal como o
mundo nunca viu, 2) a Segunda Vinda de Jesus Cristo, e
3) uma transição da mortalidade à imortalidade para os
crentes, comumente conhecida como o Arrebatamento
(João 14:1-3, 1 Coríntios 15:51-52, 1 Tessalonicenses
4:16-17). A questão é a seguinte: quando é que o
Arrebatamento ocorrerá em relação à Tribulação e à
Segunda Vinda? As três principais teorias sobre o
momento do Arrebatamento são Pré-tribulacionismo (a
crença de que o arrebatamento ocorrerá antes da
Tribulação), Mesotribulacionismo (a crença de que o
Arrebatamento ocorrerá no meio da Tribulação) e
Pós-tribulacionismo (a crença de que o Arrebatamento irá
ocorrer no final da Tribulação). Este artigo trata
especificamente da visão mesotribulacional.

O Mesotribulacionismo ensina que o Arrebatamento


ocorre na metade da Tribulação. Nesse momento, a
sétima trombeta é tocada (Apocalipse 11:15), a igreja irá
46
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

se encontrar com Cristo nos ares e então os julgamentos


das taças são derramados sobre a terra (Apocalipse
15-16) em um tempo conhecido como a Grande
Tribulação. Em outras palavras, o Arrebatamento e a
Segunda Vinda de Cristo (para estabelecer o Seu reino)
são separados por um período de três anos e meio.
Segundo essa visão, a Igreja passará pela primeira
metade da Tribulação, mas é poupada do pior da
Tribulação que ocorre nos últimos três anos e meio. Muito
parecida com o Mesotribulacionismo é a crença em um
Arrebatamento “pré-ira”, ou seja, a crença de que a igreja é
arrebatada ao céu antes do "grande dia da. . . ira" vir
(Apocalipse 6:17).

Em apoio da sua tese, os mesotribulacionistas apontam


para a cronologia dada em 2 Tessalonicenses 2:1-3. A
ordem dos eventos é a seguinte: 1) apostasia, 2) a
revelação do Anticristo, e 3) o Dia de Cristo. A visão
mesotribulacional ensina que o Anticristo não será
revelado decisivamente até "a abominação de desolação"
(Mateus 24:15) que ocorre na metade da Tribulação
(Daniel 9:27). Além disso, os mesotribulacionistas
interpretam "o Dia de Cristo" como o Arrebatamento,
portanto, a igreja não será arrebatada ao céu até o
Anticristo ser revelado.

47
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Um outro ensinamento fundamental do


Mesotribulacionismo é que a trombeta de 1 Coríntios
15:52 é a mesma trombeta mencionada em Apocalipse
11:15. A trombeta de Apocalipse 11 é a última de uma
série de trombetas, portanto, faz sentido que seria "a
última trombeta" de 1 Coríntios 15. Esta lógica falha, no
entanto, tendo em conta os objetivos das trombetas. A
trombeta que soa no Arrebatamento é "o som da trombeta
de Deus" (1 Tessalonicenses 4:16), mas a de Apocalipse
11 é um prenúncio do juízo. Uma trombeta é uma
chamada graciosa aos eleitos de Deus; a outra é um
pronunciamento da perdição dos ímpios. Além disso, a
sétima trombeta de Apocalipse não é a "última" trombeta
cronologicamente - Mateus 24:31 fala de uma trombeta
que soa mais tarde, no início do reino de Cristo.

Primeiro Tessalonicenses 5:9 diz que a igreja não tem


sido destinada "para a ira, mas para alcançarmos a
salvação por nosso Senhor Jesus Cristo." Isso parece
indicar que os crentes não passarão pela Tribulação. No
entanto, o Mesotribulacionismo interpreta a "ira" como se
referindo apenas à segunda metade da Tribulação –
especificamente aos julgamentos das taças. No entanto,
parece ser inadequado limitar a palavra de tal maneira.
Certamente os terríveis juízos contidos nos selos e
trombetas -- incluindo fome, rios envenenados, uma lua

48
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

escura, derramamento de sangue, terremotos e tormento


-- também podem ser considerados a ira de Deus.

O Mesotribulacionismo posiciona o Arrebatamento em


Apocalipse 11, antes do início da "grande tribulação". Há
dois problemas com essa colocação na cronologia de
Apocalipse. Primeiro, a única ocorrência do termo "grande
tribulação" em todo o livro do Apocalipse está em 7:14.
Em segundo lugar, a única referência a um "grande dia de
ira" está em Apocalipse 6:17. Ambas as referências vêm
muito cedo para um Arrebatamento mesotribulacional.

E uma fraqueza final da visão mesotribulacional é


compartilhada pelas outras duas teorias: a Bíblia não dá
um cronograma explícito em relação a eventos futuros. As
Escrituras não ensinam claramente um ponto de vista ao
outro, e é por isso que temos diversidade de opiniões
acerca dos tempos finais e algumas variedades de como
as profecias relacionadas devem ser harmonizadas.

49
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que é a Segunda Vinda de Jesus


Cristo?

A Segunda vinda de Jesus Cristo é a esperança dos


crentes de que Deus está em controle sobre todas as
coisas e é fiel às promessas e profecias em Sua Palavra.
Em Sua Primeira Vinda, Jesus Cristo veio à terra como um
bebê em uma manjedoura em Belém, exatamente como
fora profetizado. Jesus cumpriu muitas das profecias do
Messias durante o Seu nascimento, vida, ministério, morte
e ressurreição. Entretanto, há algumas profecias a
respeito do Messias que Jesus ainda não cumpriu. A
Segunda Vinda de Cristo será o retorno de Cristo para
cumprir estas profecias restantes. Em Sua Primeira Vinda,
Jesus foi o servo que sofreu. Em Sua Segunda Vinda,
Jesus será o Rei conquistador. Em Sua Primeira Vinda,
Jesus aqui chegou na mais humilde das circunstâncias.
Em Sua Segunda Vinda, Jesus chegará com os exércitos
do céu ao Seu lado.

Os Profetas do Antigo Testamento não fizeram distinção


entre as duas vindas. Podemos ver isto em Escrituras
como Isaías 7:14; 9:6-7 e Zacarias 14:4. Como resultado
das profecias aparentemente falarem em dois indivíduos,
muitos estudiosos judeus acreditaram que haveria tanto

50
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

um Messias sofredor quanto um Messias conquistador. O


que falharam em compreender é que o mesmo Messias
cumpriria os dois papéis. Jesus cumpriu o papel do servo
sofredor (Isaías capítulo 53) em Sua Primeira Vinda.
Jesus cumprirá o papel do Libertador e Rei de Israel em
Sua Segunda Vinda. Zacarias 12:10 e Apocalipse 1:7,
descrevendo a Segunda Vinda, recordam Jesus sendo
transpassado. Israel e o mundo inteiro se lamentarão por
não terem aceitado o Messias em Sua Primeira Vinda.

Após a ascensão de Jesus aos Céus, os anjos declararam


aos apóstolos: “Homens galileus, por que estais olhando
para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em
cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”
(Atos 1:11). Zacarias 14:4 identifica a localização da
Segunda Vinda como o Monte das Oliveiras. Mateus 24:30
declara: “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do
homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão
o Filho do homem, vindo sobre as nuvens do céu, com
poder e grande glória.” Tito 2:13 descreve a Segunda
Vinda como “o aparecimento da glória”.

A Segunda Vinda é descrita em seus mínimos detalhes


em Apocalipse 19:11-16: “E vi o céu aberto, e eis um
cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele
chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E

51
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua


cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito,
que ninguém sabia senão ele mesmo. E estava vestido de
uma veste salpicada de sangue; e o nome pelo qual se
chama é a Palavra de Deus. E seguiam-no os exércitos no
céu em cavalos brancos, e vestidos de linho fino, branco e
puro. E da sua boca saía uma aguda espada, para ferir
com ela as nações; e ele as regerá com vara de ferro; e ele
mesmo é o que pisa o lagar do vinho do furor e da ira do
Deus Todo-Poderoso. E no manto e na sua coxa tem
escrito este nome: REI DOS REIS, E SENHOR DOS
SENHORES.”

52
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que é o Reino Milenar, e deve este ser


entendido literalmente?

Reino Milenar é o nome dado aos 1000 anos do reinado


de Jesus Cristo na terra. Alguns buscam interpretar os
1000 anos de forma alegórica. Alguns entendem os 1000
anos meramente como uma forma figurativa de dizer “um
longo período de tempo”. Disto, resulta que alguns não
esperam um reinado literal e físico de Jesus Cristo na
terra. Entretanto, por 6 vezes, Apocalipse 20:2-7 fala do
Reino Milenar com duração específica de 1000 anos. Se
Deus quisesse dizer “um longo período de tempo”, Ele
poderia facilmente tê-lo feito, sem explicitamente e
repetidamente mencionar o exato período de tempo.

Segundo a Bíblia, quando Cristo retornar à terra, Ele Se


estabelecerá como Rei de Jerusalém, sentado no trono de
Davi (Lucas 1:32-33). Os pactos incondicionais exigem
uma volta literal e física de Cristo para estabelecer o reino.
O pacto de Abraão prometia a Israel uma terra, uma
posteridade, um governante e uma bênção espiritual
(Gênesis 12-1-3). O pacto da Palestina prometia a Israel a
restauração e ocupação da terra (Deuteronômio 30:1-10).
O pacto de Davi prometia a Israel perdão: meio pelo qual a
nação poderia ser abençoada (Jeremias 31:31-34).

53
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Na segunda vinda, estes pactos serão cumpridos quando


Israel for “ajuntada” das nações (Mateus 24:31), se
converter (Zacarias 12:10-14) e for restaurada à terra sob
a liderança do Messias, Jesus Cristo. A Bíblia fala das
condições durante o Milênio como um ambiente perfeito,
fisicamente e espiritualmente. Será um tempo de paz
(Miquéias 4:2-4; Isaías 32:17-18); gozo (Isaías 61:7,10);
conforto (Isaías 40:1-2); sem qualquer pobreza (Amós
9:13-15) ou enfermidade (Joel 2:28-29). A Bíblia também
nos diz que somente os crentes terão acesso ao Reino
Milenar. Por isso, será um tempo de completa justiça
(Mateus 25:37; Salmos 24:3-4); obediência (Jeremias
31:33); santidade (Isaías 35:8); verdade (Isaías 65:16) e
plenitude do Espírito Santo (Joel 2:28-29). Cristo
governará como rei (Isaías 9:3-7; 11:1-10), com Davi como
regente (Jeremias 33:15,17,21; Amós 9:11). Os nobres e
príncipes também reinarão (Isaías 32:1; Mateus 19:28).
Jerusalém será o centro “político” do mundo (Zacarias
8:3).

Apocalipse 20:2-7 simplesmente dá o período de tempo


exato do Reino Milenar. Mesmo sem estas Escrituras, há
inúmeras outras que apontam para um reino literal do
Messias na terra. O cumprimento de muitos dos pactos e
promessas de Deus se baseia em um futuro reino literal e

54
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

físico. Não há bases sólidas para que se negue uma


compreensão literal do Reino Milenar e sua duração de
1000 anos.

55
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

O que é o dia do Senhor dos últimos


dias?

A frase “dia do Senhor” geralmente identifica eventos que


acontecem no final da história (Isaías 7:18-25) e é
frequentemente associado com a frase “aquele dia”. Um
ponto chave para entender essas frases é perceber que
elas sempre identificam um período de tempo no qual
Deus vai pessoalmente intervir na história, diretamente ou
indiretamente, para cumprir um aspecto específico de Seu
plano.

A maioria das pessoas associam “o dia do Senhor” com


um período de tempo ou dia especial que vai acontecer no
fim dos tempos quando a vontade e propósito de Deus
para o Seu mundo e para a humanidade vão ser
cumpridos. Alguns estudiosos acreditam que “o dia do
Senhor” vai ser um período de tempo longo, ao invés de
apenas um dia – um período de tempo quando Cristo vai
reinar por todo o mundo antes de purificar o céu e a terra
em preparação para o estado eterno de toda a
humanidade. No entanto, outros estudiosos acreditam
que o dia do Senhor vai ser um evento instantâneo
quando Cristo retorna à terra para redimir Seus

56
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

seguidores fiéis e para mandar os incrédulos para


condenação eterna.

A frase “o dia do Senhor” é usada dezenove vezes no


Velho Testamento (Isaías 2:12; 13:6, 9; Ezequiel 13:5, 30:3;
Joel 1:15, 2:1,11,31; 3:14; Amós 5:18,20; Obadias 15;
Sofonias 1:7,14; Zacarias 14:1; Malaquias 4:5) e quatro
vezes no Novo Testamento (Atos 2:20; 2 Tessalonicenses
2:2; 2 Pedro 3:10). O Novo Testamento também alude a tal
frase em outras passagens (Apocalipse 6:17; 16:14).

As passagens do Velho Testamento que lidam com o dia


do Senhor geralmente transmitem um sentido de
iminência, proximidade e expectativa: “Uivai, pois está
perto o Dia do SENHOR” (Isaías 13:6); “Porque está perto
o dia, sim, está perto o Dia do SENHOR” (Ezequiel 30:3);
“Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto” (Joel
1:15); “Tocai a trombeta em Sião e dai voz de rebate no
meu santo monte; perturbem-se todos os moradores da
terra, porque o Dia do SENHOR vem, já está próximo” (Joel
2:1); “Multidões, multidões no vale da Decisão! Porque o
Dia do SENHOR está perto, no vale da Decisão” (Joel
3:14); “Porque o Dia do SENHOR está prestes a vir sobre
todas as nações” (Obadias 15); “Cala-te diante do
SENHOR Deus, porque o Dia do SENHOR está perto”
(Sofonias 1:7); “Está perto o grande Dia do SENHOR; está

57
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

perto e muito se apressa” (Sofonias 1:14). Isso é porque


as passagens do “dia do Senhor” no Velho Testamento se
referem a um cumprimento próximo e distante, assim
como muitas das profecias do Velho Testamento. Há
exemplos no Velho Testamento onde o “dia do Senhor” é
usado para descrever julgamentos históricos que já foram
cumpridos em pelo menos uma forma (Isaías 13:6-22;
Ezequiel 30:2-19; Joel 1:15; 3:14; Amós 5:18-20; Sofonias
1:14-18), enquanto outras vezes se refere a julgamentos
divinos que vão acontecer no fim dos tempos (Joel
2:30-32; Zacarias 14:1; Malaquias 4:1,5).

O Novo Testamento chama esse dia de um dia de “ira”,


uma dia de “batalha,” e o “grande Dia do Deus
Todo-Poderoso” (Apocalipse 16:14); e se refere a um
cumprimento ainda futuro quando a ira de Deus é
derramada sobre incrédula Israel (Isaías 22: Jeremias
30:1-17; Joel 1-2; Amós 5; Sofonias 1) e o mundo
incrédulo (Ezequiel 38–39; Zacarias 14). As Escrituras
indicam que o “dia do Senhor” vai vir rapidamente, como
um ladrão na noite (Sofonias 1:14-15; 2 Tessalonicenses
2:2) e, portanto, nós como Cristãos devemos estar
vigilantes e prontos para a vinda de Cristo a qualquer
momento.

58
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Além de ser um tempo de julgamento, também vai ser um


tempo de salvação, pois Deus vai livrar o restante de
Israel, cumprindo Sua promessa de que “todo o Israel será
salvo” (Romanos 11:26), perdoando-lhes de seus pecados
e restaurando o Seu povo escolhido à terra prometida a
Abraão (Isaías 10:27; Jeremias 30:19-31,40; Miquéias 4;
Zacarias 13). O resultado final do dia do Senhor vai ser
que “a arrogância do homem será humilhada, e a sua
altivez se abaterá, e só o SENHOR será exaltado naquele
dia” (Isaías 2:17). O cumprimento final das profecias
sobre o “dia do Senhor” vai vir no final da história quando
Deus vai punir o mal com seu poder impressionante e
cumprir todas as Suas promessas.

59
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Qual é a diferença entre o


Arrebatamento e a Segunda Vinda de
Cristo?

O Arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são


frequentemente confundidos. É difícil determinar quando
a Bíblia está se referindo ao Arrebatamento ou à Segunda
Vinda. No entanto, ao estudar as profecias bíblicas do fim
dos tempos, é muito importante poder diferenciar entre os
dois.

O Arrebatamento é quando Jesus Cristo retorna para


remover a igreja (todos os seguidores de Cristo) da terra.
O Arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses
4:13-18 e 1 Coríntios 15:50-54. Os crentes que já
morreram serão ressuscitados e, juntamente com os
crentes que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor
no ar. Isso acontecerá em um momento, em um piscar do
olho. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna para
derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu
Reino Milenar. A Segunda Vinda é descrita em Apocalipse
19:11-16.

60
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

As diferenças importantes entre o Arrebatamento e a


Segunda Vinda de Cristo são:

(1) No Arrebatamento, os crentes vão se encontrar com o


Senhor nos ares (1 Tessalonicenses 4:17). Na Segunda
Vinda, os crentes vão retornar com o Senhor à terra
(Apocalipse 19:14).

(2) A Segunda Vinda ocorre depois do grande e horrível


período da Tribulação (Apocalipse capítulos 6-19). O
arrebatamento ocorre antes da Tribulação (1
Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).

(3) O Arrebatamento é a remoção dos crentes da terra


como um ato de libertação (1 Tessalonicenses 4:13-17;
5:9). A Segunda Vinda inclui a remoção dos incrédulos
como um ato de julgamento (Mateus 24:40-41).

(4) O Arrebatamento vai ser “secreto” e instantâneo (1


Coríntios 15:50-54). A Segunda Vinda vai ser visível a
todos (Apocalipse 1:7; Mateus 24:29-30).

(5) A Segunda Vinda de Cristo não vai ocorrer até depois


de certos eventos dos fins dos tempos acontecerem (2
Tessalonicenses 2:4; Mateus 24:15-30; Apocalipse
capítulos 6-18). O Arrebatamento é iminente, pode

61
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

acontecer a qualquer momento (Tito 2:13; 1


Tessalonicenses 4:13-18; 1 Coríntios 15:50-54).

Por que é importante manter o Arrebatamento e a


Segunda Vinda distintos?

(1) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo


evento, os crentes teriam que passar pela Tribulação (1
Tessalonicenses 5:9; Apocalipse 3:10).

(2) Se o Arrebatamento e a Segunda Vinda são o mesmo


evento, o retorno de Cristo não é iminente... há várias
coisas que precisam acontecer antes do Seu retorno
(Mateus 24:4-30).

(3) Ao descrever o período da Tribulação, Apocalipse


capítulos 6-19 em nenhum lugar menciona a igreja.
Durante a Tribulação — também chamada de “tempo de
angústia para Jacó” (Jeremias 30:7) — Deus vai voltar a
sua atenção principal à nação de Israel (Romanos
11:17-31).

O Arrebatamento e a Segunda Vinda são semelhantes


mas eventos separados. Os dois envolvem Jesus
retornando. Os dois são eventos do fim dos tempos. No
entanto, é crucialmente importante reconhecer as

62
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

diferenças. Em resumo, o Arrebatamento é o retorno de


Cristo às nuvens para remover os crentes da terra antes
do tempo da ira de Deus. A Segunda Vinda é o retorno de
Cristo à terra para dar um fim ao período da Tribulação e
derrotar o anticristo e seu império mundial diabólico.

63
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

Como devemos viver nossas vidas até o


retorno de Cristo?

Acreditamos que o retorno de Jesus Cristo é iminente,


quer dizer, Seu retorno pode acontecer a qualquer
momento. Nós, com o Apóstolo Paulo, aguardamos “a
bendita esperança e a manifestação da glória do nosso
grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13). Sabendo
que o Senhor poderia voltar hoje, alguns são tentados a
parar tudo o que estão fazendo e só “esperar” por Ele.

No entanto, há uma grande diferença entre saber que


Jesus poderia voltar hoje e saber de certeza que Ele vai
retornar hoje. Jesus disse: “Mas a respeito daquele dia e
hora ninguém sabe” (Mateus 24:36). A hora de Seu
retorno é algo que Deus não tem revelado a ninguém, por
isso, até que Ele nos chame a Si mesmo, devemos
continuar servindo a Ele. Na parábola de Jesus das dez
minas, o homem nobre que tinha partido instruiu seus
servos: “Negociai até que eu volte” (Lucas 19:13).

A Bíblia apresenta o retorno de Cristo como uma grande


motivação para agir, não como um motivo para parar de
agir. Em 1 Coríntios 15, Paulo conclui seu ensino sobre o
Arrebatamento dizendo: “Portanto, meus amados irmãos,

64
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do


Senhor” (versículo 58). Em 1 Tessalonicenses 5, Paulo
conclui sua lição sobre a volta de Cristo com essas
palavras: “Assim, pois, não durmamos como os demais;
pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios” (versículo 6).
Recuar e “guarder o forte” nunca foi a intenção de Jesus
para nós. Ao contrário, devemos trabalhar enquanto
podemos. “…a noite vem, quando ninguém pode trabalhar”
(João 9:4).

Os apóstolos viveram e serviram com a idéia de que


Jesus poderia retornar enquanto ainda estavam vivos; e
se eles tivessem resolvido parar de trabalhar para
“esperar”? Eles teriam violado a Grande Comissão, e o
Evangelho não teria sido proclamado. Os apóstolos
entendiam que o retorno iminente de Cristo significava
que eles deveriam se ocupar com o trabalho do Senhor.
Eles viveram suas vidas ao máximo, como se todo dia
fosse o seu último. Nós, como eles, devemos encarar todo
dia com um presente e usá-lo para glorificar a Deus.

1 João 3:2-3: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e


ainda não se manifestou o que haveremos de ser.
Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.

65
Licenciado para - Izaias Nascimento Pontes - 40588769215 - Protegido por Eduzz.com

E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta


esperança, assim como ele é puro.”

66

Você também pode gostar