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MAÇÔNICO
Ano II n.º 19 Setembro/2002
EDITORIAL ÍNDICE
O
Mas como é difícil “estarmos” maçons todo tempo... noticiou
Pág. 17
Carlos Alberto dos Santos/ M...M... O nosso planeta
Pág. 18
• Depoimento
O Pesquisador Maçônico
Fundação: Janeiro/2001
Informativo Cultural da SOCIEDADE DE ESTUDOS ANTHERO
BARRADAS, e A... R...L...S... Renascimento n.º 08
Rua Nicola Aslan, 133
Braga – Cabo Frio (RJ) e-mail: carlosalberto@cabofrio.psi.br
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O QUE A IMPRENSA NOTICIOU
GENOMA: UMA BOFETADA NA EVOLUÇÃO
Elói S. Garcia (*)
Foi divulgada recentemente, pela Celera Genomics e pelo projeto público Genoma Humano, a seqüência
genômica completa do ser humano. No início deste projeto, o número de genes do homem foi estimado entre 80
mil e 100 mil. Com a obtenção dos primeiros resultados, alguns cálculos reduziram este número a 60 mil genes,
outros aumentaram esta cifra para 120 mil. Estes dados estão definitivamente descartados. O número de genes
contido no DNA humano é na realidade bem menor: somos controlados por somente 35 a 40 mil genes.
Projetos genomas de outros animais já vinham sinalizando que a evolução das espécies não é
determinada pelo número de genes. Por exemplo, a mosca da fruta, a Drosophila, possui 14 mil genes e dez
milhões de células e é considerada mais complexa biologicamente que o minúsculo verme chamado C. elegans,,
que tem 19 mil genes e um décimo do número de células da mosca. Simplificando a questão, temos um cérebro
com dez bilhões de neurônios e somente o dobro de genes de um verme que tem cérebro de 300 neurônios.
Mas o nosso egocentrismo cultural nos coloca como seres evoluídos, inteligentes e dominadores do
Universo. Deveríamos ter muito mais genes que qualquer outro ser vivo. Na realidade temos, mas não tanto.
Curiosamente, o verme C. elegans tem mais de 50% de seus genes homólogos aos encontrados no ser
humano. O surpreendente é que tantos genes de um verme sejam semelhantes ao do ser humano. Cerca de 10
mil dos 35-40 mil genes humanos são semelhantes aos do verme. Além disso, vários genes humanos têm
funções não relevantes ou são redundantes. Assim, menos de 25 a 30 mil genes são os que fazem a diferença. Ou
seja, o ser humano é pouco mais que 1,5 verme em material genético exclusivo. Ao criar o ser humano, a
natureza foi sábia e racional, simplificando as instruções genéticas necessárias para nascer, crescer e reproduzir
como uma pessoa – e não como chimpanzé ou mesmo camundongo, que têm 98,5% e 75% de genes semelhantes
ao do homem, respectivamente.
As semelhanças e diferenças entre os DNAs dos seres humanos e entre o genoma humano e o de outras
espécies animais devem ter significado biológico. Se não têm, o papel dos genes reguladores da síntese de
proteínas e as interações destas moléculas com outras, estudo denominado proteoma, é relevante. Assim, o ser
humano é o resultado da regulação e de várias interações entre genes e seus produtos – e não do número deles –
e das interações entre eles e o meio ambiente. Esta conclusão tirada do projeto Genoma Humano é uma
verdadeira bofetada na teoria evolutiva conhecida.
Foi encontrado que 99,9% dos genes são idênticos entre todas as pessoas. A pequena diferença detectada
no DNA mostra a diferença individual, por exemplo, entre irmãos e entre as pessoas. Esta diferença
microgenética permite explicar por que uma vacina pode agir de modo eficaz em milhares de pessoas e em um
número muito reduzido induzir infecção vacinal ou apresentar efeitos colaterais. A microvariação genética é
importante para entender uma determinada doença, sua emergência, que influência têm os fatores ambientais
sobre ela e que tipo de população genética pode ser afetada pela patologia.
Como resultado, essa nova visão reduz as diferenças genéticas entre os homens – por exemplo, acaba
com o conceito de raça – e entre o ser humano e outras espécies animais.
Fonte: O GLOBO
Alfredo P. Cunha
Cirurgião Dentista – CRO 4679
Dr. Wagner Buono
Glaicy M. Cunha Ginecologista e Obstetra
CRM 52.27620-8
Periodontia e Endodotia –
Acompanhamento Pré-Natal
Atendimento: Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis
2ª, 3ª, 5ª e 6ª 8h às 11h – 14h às 17h Prevenção do Câncer de Colo
Prevenção do Câncer de Mama
Avaliação Hormonal na Peri-Menopausa e Menopausa
As Sete Maravilhas do Mundo, famosas obras de arte e engenharia antigas, receberam essa
denominação por escritores de viagens do período helenístico, do IV ao I século a. C., que queriam
maravilhar e assombrar os turistas gregos da época. A mais antiga lista existente relativa às
Maravilhas é a do escritor Antipater de Sídon, do século II.
O COLOSSO DE RODES - o Colosso era uma estátua de bronze maciço de Hélio, deus do
Sol, que era adorado em Rodes. Com uma altura de cerca de 32m, e construída toda ou em parte
por Chares de Lindo, em cerca de 285 a. C., a estátua ficava num promontório que dominava a
Baía de Rodes – e não sobre a baía, como relatado numa lenda medieval. O Colosso foi
derrubado por um terremoto em cerca de 244 a. C., e permaneceu em ruínas até a tomada de
Rodes pelos sarracenos, em 653 d. C. As ruínas foram vendidas.
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O ZEUS OLÍMPICO – Olímpia, local dos primeiros jogos olímpicos, foi desde os tempos
mais remotos, centro de culto de Zeus. Ali foi erigido um grande templo, que se tornou famoso
devido a uma colossal estátua incrustada de ouro e marfim, feita pelo escultor grego Fídias
entre 437 e 425 a. C. O templo, com sua célebre estátua, foi destruído pelos vândalos, ou godos
saqueadores. Nas antigas moedas gregas, o Zeus Olímpico é representado como uma majestosa
figura barbada, sentado sobre um trono ricamente ornamentado.
O FAROL DE ALEXANDRIA – Concluído em cerca de 280 a. C. por Ptolomeu II, rei grego
do Egito, o Farol ficava situado numa pequena península que se estendia de Alexandria para o
Mar Mediterrâneo. Era uma estrutura elevada, medindo de 60 a 180m de altura, cujos fachos de
luz, dizia-se, eram visíveis a uma distância de 65 Km. O Farol foi destruído por um terremoto
no século XIV.
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PARA PENSAR
FELICIDADE REALISTA
Por Mário Quintana
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos
desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados,
irresistíveis.
Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina
olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
E quanto ao amor... Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar,
dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho
maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações
e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo
selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade. Você pode ser feliz solteiro,
feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor
minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
Dinheiro é uma bênção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo. Usufruí-lo. Não perder tempo
juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a
gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de
graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem
almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
Olhe para o relógio: hora de acordar.
É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas
sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o
prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade.
Se a meta está alta demais, reduza-a Se você não está de acordo com as regras, demita-se.
Invente seu próprio jogo.
Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento
simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite
paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser
alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade...
(Fundada em 25/08/1995)
LOJA ITINERANTE
Reuniões trimestrais (meses de : Março, Junho, Setembro e Dezembro)
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FRASES QUE MARCARAM
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“Vence quem crê que pode”.
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“É melhor ser um ninguém que realiza alguma coisa do que um alguém que não realiza coisa
alguma”
A. Pundit
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“Só há duas famílias no mundo, dizia minha avó: os que têm o os que não”.
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2645.2700 2645.1953
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SAÚDE É COISA SÉRIA
PÍLULAS MAÇÔNICAS
OS DEGRAUS
Os quatro degraus que separam o Ocidente do Oriente não são obrigatórios nos Templos
Maçônicos, o que não acontece com os três que conduzem ao altar do Venerável Mestre.
MAÇONARIA TOLERADA
Em Cuba, onde a Maçonaria não é proibida, mas apenas tolerada, as Lojas sofrem,
periodicamente, inspeções governamentais que as sujeitam a multas, suspensões e até dissoluções, por
infrações à lei, motivadas, muitas vezes, pelo auxílio que as Lojas dão aos familiares dos maçons presos
como inimigos do regime de Fidel Castro.
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TRABALHOS MAÇÔNICOS
PARANORMALIDADE E MAÇONARIA 2
Com a devida autorização para publicação do Irmão que nos enviou a carta, estamos aqui
transcrevendo-a e comentando-a:
Gostaríamos de lhe relatar um acontecimento belo e insólito ocorrido com o nosso Ir\ Gerson Neves
Pinto, pertencente ao quadro de nossa Loja, a União e Concórdia 2337 no Or\ de Brazilandia - D. F..
Por ocasião da reforma que fizemos em nossa Loja, no ano de 1985, resolvemos por unanimidade em
Sessão Ritualística, que trocaríamos a corda de 81 nós por uma nova. E assim foi feito.
A corda velha foi dada ao nosso Ir.: Gerson que a pediu para esticar num varal de roupas no quintal de
sua casa.
Depois de alguns dias o Ir.: Gerson contou-me o seguinte fato: ele levou para sua casa a corda com os 81
nós atados e a deixou guardada num armário.
Certo dia, quando ele foi buscá-la para esticar no varal, ficou surpreso pois a mesma não apresentava
nenhum nó, estavam todos desfeitos, sem nenhuma intervenção da mão humana. Intrigado ele a guardou
novamente.
Depois de alguns dias foi verificar e encontrou-a com os 81 nós atados novamente.
Mais intrigado ainda ele resolveu não mais mexer na corda e a mesma encontra-se guardada no mesmo
lugar como um importante souvenir paranormal.
Se o Ir\ achar este relato importante, divulgue-o.
Comentários:
A Parapsicologia Moderna e científica procura comprovar os fenômenos, esperar a sua
repetição, para em seguida catalogá-los e estudá-los cientificamente, inclusive com aparelhagem
sofisticada.
Se o fenômeno relatado pelo Irmão que nos escreveu, fosse estudado por um parapsicólogo,
teria problemas de comprovação, pois o Irmão Gerson não procurou comprová-lo, ou seja, verificar
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várias vezes se o fenômeno dos nós desfeitos se repetia, e também não solicitou mais alguns Irmãos
para a comprovação do fenômeno referido.
Entretanto, se tudo ocorreu conforme está escrito, o fenômeno se enquadra na faculdade
chamada psicocinésia, ou seja, houve influência da mente do Irmão sobre a matéria (corda de nós).
Alguém poderia também alegar que o Irmão sentindo-se culpado inconscientemente em usar
um símbolo até certo ponto sagrado para os Maçons como varal, tivesse tido uma alucinação visual,
sendo portanto um fenômeno subjetivo.
Já que este tema é pouco usual na Maçonaria, possivelmente por ser considerado "tabu",
gostaríamos de raciocinar com os leitores pelo lado fantástico e pela ficção. Certa feita, em diálogo
com um gnóstico (adepto da doutrina de Samuel Ben Veor), contamos ao mesmo o fato da corda de
nós que se desfez. Ele, dentro de suas convicções, nos disse que este fato era perfeitamente possível,
alegando que o gnosticismo atual respeita muito a Maçonaria pelo que ela realizou no passado
quando ela era mágica. Ainda conceituou que os Maçons possuem até hoje símbolos poderosos
dentro de seus Templos, só, que já não tem mais a noção deste fato porque a Maçonaria materializou-
se perdendo todo aquele poder místico de outrora.
Com relação a esta afirmação este Senhor, ao nosso ver, está absolutamente correto. Realmente
temos símbolos poderosos em nossos Templos e quanto ao fato de termos nos materializado no
sentido de consumismo, festas, politicagem interna nas Lojas, não se tem a menor dúvida. Estamos há
muito tempo, esquecendo a parte bela, mística, ritualística e espiritual da Ordem.
Entretanto com relação à Maçonaria mágica, esta apenas foi constituída por um número muito
pequeno de Lojas, no Século XVIII, de valor maçônico discutível. Temos o caso de Schroepfer (não
confundir com Schroeder) que fundou uma Loja que tinha por objetivo colocar seus adeptos em
relação com os anjos infernais e as potências celestes. "Ele semeou o terror em Berlim e em toda a
Prússia predizendo, por meio de fantasmas, a morte próxima de alguns grandes personagens, morte
que se realizava sempre...". Foi proibido pela Rainha da Prússia de realizar seus presságios. Acabou
se suicidando, com um tiro na cabeça.
Outro "Maçom Mágico" foi o Conde de Cagliostro ou também conhecido como José Bálsamo,
considerado por alguns como mago e por outros como um grande charlatão. Ele fundou a Loja Mãe
do Rito Egípcio onde assumiu a título de Grande Copta. Seu rito era composto de três graus, onde
através de médiuns, que eram geralmente rapazes (pupilos) e moças (pombas), praticava a magia
caracterizada por predições, aparições, curas, etc..
Talvez fosse deste tipo de Maçonaria, que infelizmente aconteceu, que o gnóstico nos falava.
Mas, mesmo nos obscuros séculos XVIII e XIX esta Maçonaria não foi nem tradicional e nem a
predominante. Estes ritos mágicos desapareceram com seus autores e tiveram poucos adeptos.
Mesmo no seu tempo eram considerados como impuros. Já havia na ocasião a Maçonaria tradicional
que hoje conhecemos. Não é esta a Maçonaria mágica que nós professamos.
De qualquer forma, uma corda de nós, quando usada em uma Loja por muito tempo ela
adquire um caráter solene, não deve servir de varal. Ela deveria ficar no museu da Loja, como
relíquia. . Mas no caso em questão, possivelmente foi mais uma auto punição por parte do Irmão, já
que o seu subconsciente o advertiu em forma de provável alucinação visual. Se de fato ocorreu um
fato sobre natural (sic) foi a mente do Irmão Gerson que atuou na corda de nós, caracterizando o que
se chama em Parapsicologia de psicocinésia.
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Os EUA se constituem na maior Potência Maçônica do mundo, com seus quase cinco milhões de
maçons. Para se ter uma idéia das dimensões da Maçonaria norte-americana, vale transcrever
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informações relativas às Grandes Lojas Estaduais dos EUA, segundo o pesquisador brasileiro Erwin
Signemarti, da Grande Loja de São Paulo, com dados relativos à década de 1908:
- A Grande Loja de Ohio, com 690 Lojas e, aproximadamente, 240 mil membros, possui um
abrigo com 297 pessoas internadas. O Fundo Beneficente da Loja tem um saldo de 18 milhões
de dólares;
- A Grande Loja de Hampshire, com apenas 80 Lojas e 14.000 membros, também mantém um
abrigo para idosos, com patrimônio de mais de 2 milhões de dólares;
- O edifício da Grande Loja de Michigan/Detroit é o maior do mundo em seu gênero. Conta
com dois auditórios com capacidade para 1.600 e 4.500 pessoas cada um;
- Sempre que há no Capitólio uma cerimônia de inauguração de mais uma nova dependência,
é a Maçonaria que a preside, de acordo com a tradição que remonta ao ano de 1851, quando o
nosso Irmão George Washington, então presidente dos EUA e Grão-Mestre de sua Loja, com
seu malhete, presidiu a cerimônia de lançamento da pedra fundamental de um novo anexo
do Capitólio. O presidente Filmore convidou o Grão-Mestre da Grande Loja do distrito de
Colúmbia a presidir a cerimônia, preservando a tradição. Mais recentemente, em 1959, com a
construção de mais um anexo, realizou-se cerimônia idêntica, sob a presidência do Grão-
Mestre e com a presença do presidente Eisenhover, também maçon;
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Quando um homem fizer qualquer promessa, voto ou juramento não violará a sua palavra; aquilo
que prometeu cumprirá.
O tema central de todo este parágrafo é a santidade da palavra, a pureza da linguagem.
Toda a problemática das promessas abordadas nas Escrituras Sagradas e na Literatura Maçônica,
gira em torno da santidade da palavra do homem.
Os mestres ensinam: “Violar a palavra significa profaná-la; não cumprir o que foi prometido e combinado,
equivale a desonrar a palavra”.
Assim como a santidade e crença são conceitos relacionados intimamente, assim também o valor da
verdade depende da Fé.
Relações sociais, comerciais e políticas são sujeitas à Fé implícita na palavra do nosso próximo.
Uma vez que esta confiança é mal usada, ou abusada, surge a sombra do menosprezo do nosso
convívio social. Sede circunspectos no nosso convívio com gente que diz uma coisa, mas pensa o contrário.
Eles pertencem àqueles três caracteres desonestos que, segundo as Escrituras Sagradas Deus detesta:
aquele que fala uma coisa com a boca, mas no coração planeja o oposto.Esta gente é hipócrita, que se vale
da nossa amizade para o seu próprio benefício, e destarte a amizade não pode ser recíproca.
Os mestres opinam insofismavelmente que a base do negócio é a honestidade, o respeito, e o
cumprimento das combinações contraídas e das responsabilidades assumidas.
O sim deve ser sim, e o não deve ser não.
E as Escrituras concluem: diga sim ou não, mas não deixe de cumprir o prometido.
Os compromissos assumidos, as resoluções tomadas, os contratos, as promessas verbais ou
combinadas são assuntos sagrados e devem ser cumpridos ao pé da letra, pois só assim poderá haver
harmonia entre os povos e a paz duradoura.
No mundo em que vivemos, um mundo de tanta redundância viciosa e perigosa de linguagem, de
conferências nacionais e internacionais, de reuniões, de encontros políticos na sede das Nações Unidas,
onde o verbo é usado para fomentar guerras frias e quentes, e não promove infelizmente aquele diálogo
harmonioso para o bem estar das nações numa era em que o Dom Divino, a palavra é profanada.
Nunca antes se pecou tanto no abuso da palavra como atualmente.
A superioridade do ser humano sobre o animal consiste na palavra.
Só aquele que possui o poder da palavra é capaz de formular idéias.
A comunicação consegue-se principalmente através da palavra..
Uma alma viva tem que ser uma alma expressiva.
É expressiva em que sentido? Intelectualmente? Emocionalmente ou talvez racionalmente?
Confesso que ficaria muito embaraçado, se tentasse responder a essa complexa pergunta no curto lapso de
tempo duma prédica, tomando em consideração a divergência dos filósofos e a diversidade de opiniões a
este respeito.
Nós, como Maçons, acreditamos que a expressão da alma deve consistir numa harmoniosa ligação
entre o sentimento e intelecto, pois ambas, a alma e a palavra, derivam de Deus, ambas são sagradas, e
ambas não podem ser profanadas.
Palavras são também um instrumento de poder, honestamente usadas; elas podem ser uma
tremenda força criativa, mas quando abusadas, são capazes de destruir o mundo. A exatidão desta
afirmativa encontramos nos provérbios de Salomão: a morte e a vida estão no poder da língua, o que bem
a utiliza, como do seu fruto.
Em um dos livros sagrados lê-se: o mundo foi criado por dez palavras. E por que nos ensinam isto?
Não bastaria uma só?
Foi para tornar mais severo o castigo dos ímpios que podem causar a ruína deste mundo, que foi
criado por dez palavras divinas. Ensinam a verdade, a palavra na boca do homem pode ser criativa; usada
para doutrina demagógica, que perturba o intelecto e a sensibilidade, ela é simplesmente destrutiva.
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A santificação do verbo e o uso cuidadoso da linguagem preocuparam nossos Mestres; a Literatura
Ética-Filosófica da Maçonaria cita centenas de admoestações a este respeito.
A maior desgraça desta nossa geração é o abuso da palavra, é o fato lamentável de usarmos a boca
antes dos olhos, de acreditarmos naquilo que os outros nos contam, sem verificarmos primeiro com os
nossos próprios olhos, se o que acabamos de ouvir é ou não verídico.
Em nenhuma outra época da história, a humanidade esteve tão desnorteada, tão desorientada, pela
palavra demagógica e política, como acontece atualmente.
A dialética da nossa geração, o modo de argumentar e de discutir, é um palavreado vazio; opera-se
com slogans hipócritas, a controvérsia carece de lógica ou de raciocínio, e este dom maravilhoso, que o
Criador outorgou ao homem, o verbo, é abusado para envenenar o meio ambiente.
Estando expostos a este ininterrupto dilúvio de palavras que só magoam, só causam danos terríveis,
ao contrário do Verbo Divino, que só cura, como canta o salmista, o “eterno envia a sua palavra e os cura,
livrando-os dos perigos”, não sabemos qual crime é maior, o da “Geração dos que viviam no deserto”,ou os
delitos da sociedade atual, que vive a “geração falatória”.
Esta consideração motivou o Rei Salomão a fixar a máxima tão popular: “A MORTE E A VIDA
ESTÃO NO PODER DA LÍNGUA”, e é essa nossa intenção, ao pedirmos perdão no dia da expiação, pelas
transgressões do pronunciamento da língua e da impureza dos lábios.
Este deveria ser o motivo que levou o compilador do nosso Livro da Lei a determinar para
começarmos a silenciosa oração com o pedido: “OH, ETERNO, ABRE MEUS LÁBIOS E QUE MINHA
BOCA PROCLAME O TEU LOUVOR; e de encerrarmos esta prece com a súplica: “MEU DEUS,
PRESERVE MINHA LÍNGUA DE FALAR MAL, E OS MEUS LÁBIOS DE DIZER COISAS FALSAS”.
No código de ética dos pais lemos: Shoimeon filho do mestre Gamliel dizia: “o mundo mantem-se por
três princípios: justiça (sabedoria), Verdade (força) e Paz (beleza).
Pela harmonia, como se acha dito: que Justiça, a Verdade e a Paz reinem nas nossas portas.
CLÍNICO E CARDIOLOGISTA
13 Consultório:
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HISTÓRIA PURA
O ILUMINISMO NA FRANÇA
A. Tenório de Albuquerque
Mirabeau, grande tribuno francês, iniciou-se no Iluminismo, em uma viagem realizada à Alemanha
(?). De retorno, Mirabeau resolveu implantar o Iluminismo na França para que nele ingressassem os
descontentes contra o regime e organizar, assim, uma sociedade secreta poderosa.
Dados os seus característicos mais amplos, de vez que não exigia que os seus adeptos fossem crentes, o
Iluminismo poderia reunir maior número de elementos, recebendo-os de todos os grupamentos sociais.
Mirabeau compreendeu que, de acordo com o temperamento dos franceses e com a situação de
efervescência política, de preparativos revolucionários, o Iluminismo devia ser uma sociedade de ação.
Weishaupt organizou o Iluminismo de sorte tal que o grau em que estudavam a revolução a processar-se
na Humanidade era o de Cavaleiro Escocês. Nele Mirabeau concentrou a atenção. Modificou a iniciação, dando-
lhe um caráter mais violento, um juramento mais vigoroso, visando preparar homens para a Revolução.
Adelino de Figueiredo Lima, à págs. 134 e 135 de os “Templários”, assim nos descreve uma iniciação
do Iluminismo na França:
- O “Iluminado Maior” entrou no “Synhedrio” por uma porta secreta, e viu-se de
repente cercado pelos “Cavaleiros Escoceses” armados de espadas e punhais. Envoltos em
balandraus vermelhos e com máscara verde a ocultar-lhe o rosto, o recepiendário não pode
identificar ninguém.
- “Nós te saudamos em nome da Pátria e da Humanidade. A tua vinda ao nosso meio
significa que estás disposta a dar o teu sangue pela causa da redenção da França. Significa que o teu
braço se levantará ao nosso primeiro sinal para vingar as vítimas da opressão.
- “Somos poucos aqui, mas somos incontáveis lá fora. Há legiões imensas a nós ligadas
por laços indissolúveis, mas o nosso dever é ocultá-las até o momento preciso em que tenhamos de
convocá-las para a missão libertadora em que nos vamos empenhar.
- Aceitas enfrentar com destemor as contingências do destino?
- Aceitas. A nossa sociedade congratula-se contigo e pede-te por meu intermédio que
prestes o seguinte juramento:
“Prometo obediência cega às ordens que receber dos altos chefes invisíveis da Ordem. Esforçar-me-ei na
propaganda dos nossos propósitos e na defesa dos nossos princípios, mostrando-me sempre pronto a combater a
tirania, de olhos postos na França imortal, e de alma aberta a todos os sofrimentos humanos...
Seguia-se depois a “consagração” do novo “cavaleiro escocês” que, de joelhos, recebia a senha
secreta correspondente à palavra sagrada dos maçons.
“Levanta-te e ouve esta recomendação final:
“Nunca mais dobres o teu joelho diante de homem algum. Todos os homens são iguais por mais
alta que seja a posição em que se encontrem.”
Por último, vinha um interrogatório que permitia conhecer as idéias do novo “cavaleiro”.
É indubitável, pois, que todos juravam verter o sangue pela causa santa da Humanidade sofredora.
O sangue, a sua cor, foi pois, a idéia motriz da Revolução Francesa e refletiu-se em sua bandeira.
Administração de Condomínios
Venda e Aluguel
16
Publicado no boletim semanal “SEI”, nº 1794 (17/08/2002)
17
BIOGRAFIA DO MÊS
NICOLA ASLAN
Uma Pequena Biografia de Um Grande Maçom
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O NOSSO PLANETA
19
(*)Fonte: Revista Digital Água Online
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DEPOIMENTO
O ANALFABETIZADO
Por Leonardo Machado(*)
Por mais incrível que pareça a situação da educação no Brasil está diretamente dependente de
resultados políticos, não da situação política;e transformou-se em uma faca de dois gumes.
O político tem que promover a cultura e temê-la.
Em países subdesenvolvidos a cultura fica totalmente atrelada ao poder. Se der cultura, o risco
de perder o poder é alto. Ao mesmo tempo, tem que demonstrar a intenção de fazê-lo.
Outro grande golpe do poder nacional constituído, além da não necessidade de
desencompatibilizar-se para concorrer à reeleição, que significa ficar com a chave do cofre na mão até
abrirem-se as urnas é o voto do analfabeto.
Entenda-se como analfabeto todos que só sabem desenhar o nome. Neste país se souber
desenhar o nome é considerado alfabetizado porque não precisa sujar o dedão. Exemplo: Luis da
Silva ele escreve, mas Luis da Silva Vieira, o bicho pega.
Este voto é politicamente nocivo mas eleitoralmente fundamental e decisivo, pois é maioria.
A cultura oral ou verbal tradicional em países subdesenvolvidos, como a Índia, Paquistão,
Afeganistão é passada de geração a geração sem ser contestada. Se observarmos bem, por aqui tem
secretário de governo que vota em quem “papai mandar”. É quase a mesma coisa.
Aqueles calhamaços que indianos, paquistaneses e afegãos levam sob os braços não são para
ler, fazem parte do ritual. O que fazem é repetir o que falou o tataravô, bisavô, avô e pai. Ele, os filhos
e netos falarão a mesma coisa folheando o livro sem saber o que é. Noventa por cento da população
da Índia é analfabeta mas têm a bomba nuclear. Nós temos a usina.
Aqui, um país de 8 milhões de Km2, construíram, por interesse político, uma usina nuclear em
uma praia de Angra dos Reis chamada Itaorna. Esta palavra em Tupi-Guarani quer dizer “pedra
mole’. Os índios há 500 anos sabiam que aquele solo movia-se, era instável. Nossos políticos
alfabetizados, não. Fizeram um acordo nuclear com a Alemanha de mais de 20 bilhões de dólares que
pagamos há quase 30 anos e aquelas usinas não têm um parafuso alemão.
As usinas são sucatas obsoletas americanas da Westinghouse que nos foram empurradas goela
abaixo (Brasília engoliu), em acordos casados sob o pano com direito a manutenção. Vejam bem:
temos a maior bacia hidrográfica do mundo. Os reatores nucleares não podem ser refrigerados com
água salgada. Criam-se “cracas” no interior dos canos diminuindo sua luz e, consequentemente, o
fluxo de água para a refrigeração. Esse acende-apaga é para limpar os canos e tirar as cracas,
manutenção prestada pelos USA. Todas as usinas nucleares americanas são em beira de rios (água
doce), só a nossa é na praia. O problema todo é que sou médico e sei disso.
O risco de um acidente nuclear no Estado do Rio é muito maior do que havia em Chernobyl.
Qualquer temporal de verão, a primeira estrada a ser interditada por queda de barreiras é a Rio-
Santos que vem a ser a primeira rota de fuga da população de Angra e adjacências em caso de
acidente. Estão esperando acontecer como sempre e eu esperando que Bin Laden não leia isto.
O ócio e a desinformação estão comprometendo a nossa juventude. Até o padrão televisivo
despencou. Não adianta saber ler e escrever.
Canso de ouvir de adolescentes iniciados nos vícios da vida: Cabo Frio e Arraial não têm nada
para fazer. Búzios, não digo nada por uma questão de sensibilidade.
Estão errados não, a culpa é nossa.
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