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O PESQUISADOR

MAÇÔNICO
Ano II n.º 17 Julho/2002

EDITORIAL ÍNDICE

E sperança!
Pág. 2
 O que a imprensa
Jamais prive uma pessoa de esperança... pode ser que ela só tenha noticiou
aquilo! Pág. 3
Como é importante ter esperança, sonhar, planejar, enfim...  Curiosidades
acreditar que hoje será melhor do que ontem e que o amanhã poderá
Pág. 4
ser melhor do que hoje.
 Para pensar
A morte é a única certeza que temos verdadeiramente. E a vida é
uma sucessão de dias vividos. Pág. 5
Como o dia de amanhã é incerto, precisamos viver cada dia o  Frases que marcaram
melhor que pudermos. Pág. 6
Nunca desperdicemos uma oportunidade de dizer a uma pessoa  Gr. Dic.Enciclopédico de
que a amamos. Maç. e Simbologia
(Nicola Aslan)
Aprendamos a prestar atenção. Às vezes, a oportunidade bate à  Biblioteca
porta muito baixinho.
Pág. 7
Não usemos o nosso tempo e nossas palavras com descuido.
 Saúde é coisa séria
Nenhuma das duas coisas pode ser recuperada.  Pílulas Maçônicas
Atenção com grandes problemas, pois eles escondem normalmente
Pág. 8 à 13
grandes oportunidades.
 Trabalhos Maçônicos
Tornemo-nos uma pessoa mais positiva e entusiástica.
Pág. 14
Sejamos fraternos... sejamos um irmão de verdade.  Viagem ao nosso interior
Mas acima de tudo, tenhamos ... ESPERANÇA!
Pág. 15
 História pura

Pág. 16
Carlos Alberto dos Santos/ M...M...  Biografia do mês

Pág. 17
 O nosso planeta
Pág. 18
• Depoimento
O Pesquisador Maçônico
Fundação: Janeiro/2001
Informativo Cultural da SOCIEDADE DE ESTUDOS ANTHERO
BARRADAS, e A... R...L...S... Renascimento n.º 08
Rua Nicola Aslan, 133
Braga – Cabo Frio (RJ) e-mail: carlosalberto@cabofrio.psi.br
1
O QUE A IMPRENSA NOTICIOU
BRIGA ENTRE MONGES FERE 11 NA IGREJA DO SANTO SEPULCRO

JERUSALÉM – O teto da Igreja do Santo Sepulcro ficou com a aparência de um campo de batalha na
segunda-feira de 29/07/2002, depois que monges das igrejas Egípcia Copta e Etíope brigaram por causa
da posição de uma cadeira. Segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado neste local.
Onze monges foram hospitalizados por causa da briga na igreja, que envolveu pedras, barras de
metal e móveis sendo lançados de um lado para outro.
Seis seitas cristãs guardam o templo, por uma decisão que remonta à época do Império Otomano
(1757). A guerra entre duas delas, ambas originárias do norte da África, começou há vários anos, mas
ganhou força há algumas semanas, quando um velho monge desrespeitou as “fronteiras” da igreja e
colocou uma cadeira no território dos etíopes, que estava à sombra.
“Estão tentando nos expulsar”, disse um monge etíope sobre os coptas. Os etíopes chamam esta
igreja bizantina, do século III, de Casa do Sultão Salomão, porque acreditam que o rei bíblico Salomão a
deu de presente à rainha de Sabá.
Os etíopes perderam a posse do telhado no fim do século XIX, quando os coptas se aproveitaram de
uma epidemia e tomaram conta do lugar. Mas em 1970 os coptas se descuidaram da vigilância e os etíopes
voltaram para ocupar uma capela do local, de onde não se retiraram mais.
Desde então, um monge etíope fica permanentemente em um canto da capela. O monge egípcio que
provocou o incidente vive no telhado desde 1970, para preservar os direitos de sua seita. Ele deslocou a
cadeira para a sombra, invadindo o território dos etíopes, num dia de muito calor.
“Eles provocaram”, acusa o padre copta Afrayim, que vive no monastério vizinho; “eles o
empurraram e chamaram umas mulheres para beliscá-lo”, afirmou.
Um lado acusa o outro de ter atirado a primeira pedra – ou dado o primeiro soco. A polícia precisou
intervir para acabar com a confusão.
Pelo menos sete monges etíopes e quatro egípcios ficaram feridos. Segundo os etíopes, um de seus
monges permanece inconsciente. Os coptas afirmam que um dos seus teve um braço quebrado.
Mesmo depois da briga, os nervos continuam à flor da pele. Na segunda-feira, um monge egípcio
vaiava os adversários e passava a mão pela garganta, indicando um degolamento.
“Querem nos matar. Não querem que a gente viva aqui”, disse um monge etíope, com a voz
distorcida pela histeria. “O que fizemos para que Deus nos esteja punindo deste jeito?”
Alguns monges etíopes se sentaram em uma fileira de cadeiras, provocativamente, ao lado do
guardião egípcio. Dentro dos barracões de concreto construídos na laje, monges etíopes tratavam das
próprias feridas, perguntando-se como uma comunidade tão pobre poderia pagar uma ambulância.
O Ministério de Assuntos Religiosos de Israel disse que vai tentar mediar um acordo entre as duas
partes.

Fonte: UOL notícias.

Alfredo P. Cunha
Cirurgião Dentista – CRO 4679
Dr. Wagner Buono
Glaicy M. Cunha Ginecologista e Obstetra
CRM 52.27620-8
Periodontia e Endodotia –

 Acompanhamento Pré-Natal
Atendimento:  Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis
2ª, 3ª, 5ª e 6ª  8h às 11h – 14h às 17h  Prevenção do Câncer de Colo
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Rua Prof. Miguel Couto, 257 Centro - Cabo Frio - RJ


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Tel: (22) 2643.3504
2 (tarde)
CURIOSIDADES
PESOS & MEDIDAS DA BÍBLIA
Cada geração que se educa absorve normalmente os aperfeiçoamentos do seu tempo com a
coisa mais normal do mundo – e esquece muito das dificuldades que foram ultrapassadas por esses
aperfeiçoamentos. Assim, se ninguém deve espantar-se com a familiaridade da garotada com os
micros, também não deve decepcionar-se pelo fato de que muitos já não são capazes de fazer contas
sem o auxílio da calculadora onipresente.
Um quilo é um quilo para todo mundo (menos, é claro, para o comerciante desonesto...), mas
nem sempre foi assim. Foram provavelmente os sumérios que introduziram um sistema rudimentar
de pesos e medidas.
Nos tempos bíblicos, que nos interessa mais de perto, a noção desses pesos e medidas tinha
evoluído bastante. Mas quando alguém disser que tal medida era exatamente x ou y cm, duvide.
Hoje, o metro é definido, rigorosamente, como “ o comprimento igual a 1.650.763,73 comprimentos de
onda, no vácuo, da radiação correspondente à transição entre os níveis 2p10 e 5d5 do átomo de criptônio”.
Você já imaginou essa exatidão no tempo de Salomão? Brincadeira! É claro, tudo naquela época tinha
que ser empírico. Mas foi o bastante para servir às necessidades e permitir o progresso.
Vejamos.
1. Medidas de comprimento côvado ou cúbito – era medido da ponta do dedo médio ao
cotovelo. Os dicionários modernos registram como “medida antiga de 66cm”. Mas há outras
referências: no Egito, 44,5 cm (côvado curto, de 6 palmos) e 52cm (côvado comprido, de 7
palmos); na Suméria, 49,5 cm; em Israel, 55 cm e 38,2 cm; na Grécia, 46,5 cm e em Roma
44,4 cm.
2. Palmo – o palmo curto era medido pela largura da mão na base dos dedos, equivalendo a
7,6 cm. O palmo longo era medido da ponta do polegar à do mínimo, 23 cm. Três palmos
longos equivaliam a meio côvado (não disse que esse negócio de exatidão era tolice?). A quarta
parte do palmo curto era o dedo, mais ou menos 2 cm.
3. Medidas de peso & dinheiro Shekel ou Siclo – na Suméria, 8,4 g; em Israel, 11 ou 14 g
(Shekel real). Em Israel, os pesos eram feitos de pedra. No Egito e na Babilônia, eram de
metal.
4. Mina – Valia 50 shekels, mais ou menos 570 g.
5. Talento – Valia 60 minas, mais ou menos 34 kg. Havia ainda o talento duplo, equivalente a
60 kg. Essas medidas de peso tinham seu correspondente prático no dinheiro, que, na
maioria das vezes, era relacionado a um determinado peso, não a um valor nominal.
Assim, as moedas de ouro e prata do Velho Testamento têm os mesmos nomes dos pesos:
shekel (siclo), mina e talento, equivalentes aos pesos.
Havia ainda uma moeda de bronze chamada lepto. As primeiras moedas cunhadas só
apareceram no século VII a. C., na Lídia, ainda relacionadas a pesos.
Além das moedas judaicas, a Bíblia faz menção a outras moedas, como a dracmae a
tetradracma, moedas gregas de prata; denário, moeda de prata romana, e dúreo, moeda
romana de ouro, que circulavam por toda a parte. Só para se ter uma idéia, 30 shekels
judaicos valiam 1 mina grega ou 100 denários romanos.
Medidas de distâncias:
Braça (orgyia, em grego), 1,85 m.
Estádio (stadion, em grego e stadium, em latim) – media 185 m.
Como curiosidade, vale lembrar que no sábado (Shabbat), dia dedicado ao descanso, a um
judeu só era permitido caminhar 2.000 côvados, aproximadamente 914 m.
Como você viu, não se pode estudar história sem lembrar que no passado as coisas não
tinham a exatidão de hoje. Pois o inventor da copiadora xerox, Chester Carlson, teve que esperar mais
de duas décadas para que a indústria chegasse à precisão de que suas máquinas precisavam.

3
Fonte: o LIVRO DOS DIAS (1998)

4
PARA PENSAR
COMPAIXÃO

Era uma vez um velho muito velho, quase cego e surdo, com os joelhos tremendo.
Quando se sentava à mesa para comer, mal conseguia segurar a colher.
Derramava a sopa na toalha e, quando afinal, acertava a boca, deixava sempre cair um bocado
pelos cantos.
O filho e a nora dele achavam que era uma porcaria e ficavam com nojo.
Finalmente, acabaram fazendo o velho se sentar num canto atrás do fogão.
Levavam a comida para ele numa tigela de barro e o que era pior nem lhe davam o bastante.
O velho olhava para a mesa com os olhos compridos, muitas vezes cheios de lágrimas.
Um dia, suas mãos tremeram tanto que ele deixou a tigela cair no chão e ela se quebrou.
A mulher ralhou com ele, que não disse nada, só suspirou.
Depois ela comprou uma gamela de madeira bem baratinha e era ali que ele tinha de comer.
Um dia, quando estavam todos sentados na cozinha, o neto do velho, que era um menino de
quatro anos, estava brincando com uns pedaços de pau.
O que você está fazendo ? – perguntou o pai.
Estou fazendo um cocho, para papai e mamãe poderem comer quando eu crescer. – o menino
respondeu.
O marido e a mulher se olharam durante algum tempo e caíram no choro.
Depois disso, trouxeram o avô de volta para a mesa.
Desde então passaram a comer todos juntos e, mesmo quando o velho derramava alguma
coisa, ninguém dizia nada.

A COMPAIXÃO É UMA DAS VIRTUDES DO SER


HUMANO.
.
Autor desconhecido.

Laboratório Indústria e Comércio Ltda.

JAVS – Assessoria Contábil Análise de água, produtos


químicos de processos e para
tratamento de águas industriais
Escritório Contábil
(Biocidas, dispersantes, anti-
incrustantes, inibidores de
corrosão, alcalinizantes,
José Augusto Vieira dos Santos floculantes, etc.)
TC – CRCRJ 28.476-2
Ildo Aranha de Souza
Diretor

Praça Tiradentes 115, São Bento, Cabo Frio, RJ CEP. 28.906-290 Praça Porto Rocha, 37 - sala 109 – Centro – Cabo Frio - RJ
Cep: 28.905-250 - Tel/fax: (22) 2643.4878
(22) 2647.2931 Fax: (22) 2647.4285
e-mail: labolagos@uol.com.br
e-mail: javs@levendula.com.br
5
FRASES QUE MARCARAM

“Hipocrisia é a homenagem que o vício rende à virtude”

Duque de La Rouchefoucald (1613-1680)

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“A beleza das coisas está na alma de quem as contempla”.

David Hume (1711-1776)

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“Nosso mundo é de pessoas que não sabem o que querem, mas que estão dispostas a ir ao inferno
para consegui-lo”.

Don Marquis (1878- 1937)


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“Uma besteira dita por cinqüenta milhões de pessoas continua uma besteira”.

Bertrand Russel( 1872- 1970)


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“Tudo o que se necessita para o triunfo do mal é que os homens de bem não façam nada”.

Edmund Burke (1729-1797)

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“Se você estiver ocioso, não fique solitário; se estiver solitário, não fique ocioso”.

Dr. Samuel Johnson (1709-1784)


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2645.2700 2645.1953

Av. Teixeira e Souza, 383 - Centro - Cabo Frio - RJ

6
GRANDE DICIONÁRIO ENC. BIBLIOTECA
DE MAÇONARIA E
MAÇONARIA – Lendas, Mistérios e Filosofia
SIMBOLOGIA Iniciática
João Antônio Ardito

NICOLA ASLAN Principais tópicos abordados:

O Antigo Egito (As Pirâmides; A Esfinge; A


Tríade Osíris, Ísis e Hórus; O Sol, Glória do
ORLA DENTEADA– É uma figura denteada Senhor, Nasce no Oriente); Babilônios (Sumérios);
que cerca o mosaico do Templo, simbolizando a Os Medos e os Persas (A Lenda do Salvador do
união que deve existir entre todos os homens, Zoroastrismo – Saoshyant. O Salvador Prometido;
quando o amor fraternal dominar todas as Mitra – O Mitraísmo; O Maniqueísmo – O
nações e todos os corações. Celibato Sacerdotal; “Gnose” – Palavra grega que
Mostra-nos o princípio de atração universal tradusz o Sentido da Iniciática dos Antigos
simbolizado no amor e representa, também, Persas; A Adoção de Lowtons e seus Exertos
com os seus múltiplos dentes, os planetas que (Iniciáticos); Os Hebreus (A Bíblia, Principal
gravitam ao redor do Sol; os povos reunidos em Fonte Filosófica da Maçonaria; Reto é o Passo do
torno de um chefe, os filhos reunidos em volta Justo e Reta é a sua Vereda – O Pavimento
de um pai; enfim, os maçons unidos e reunidos Mosaico; Interpretação Hebraico-Maçônica da
em torno da Loja, cujos ensinamentos e moral Iniciação; Os Hebreus; João Batista, o Grande
aprendem, para espalhá-los aos quatro cantos Exemplo para os Maçons e João Evangelista; A
do Orbe. As interpretações simbólicas da Orla Cabala Hebraica e a Maçonaria; O Talmude e a
Denteada são numerosas. Certos Rituais Tora; Jesus, o Divino Mestre; O Tronco dos
franceses dizem que ela pretende ensinar ao Pobres, de Solidariedade ou de Beneficência; O
maçom que a sociedade da qual ele constitui Calendário Hebraico na Maçonaria); Os Hititas e
uma parte envolve a terra e que a distância, os Lídios, os Frígios e os Fenícios (Os Hititas; Os
longe de afrouxar os laços que unem os Frígios – Iniciática pela Música, Dança e Libações
membros entre si, os atrai com maior força. – Os Coribantes e Curetes; A Lenda do Nó
Lenning afirma que ela simboliza os laços Nórdio; Censura à Paixão pelos Metais – a Lenda
fraternais pelos quais todos os maçons são de Midas, o Rei de Orelhas de Burro; Os Lídios –
unidos. A Cunhagem da Moeda – Gigés – Creso; Metais e
Gädicke, no entanto, segundo Mackey, é mais Medalhas Cunhadas; Os Fenícios – Hirão e Hirão
preciso, definindo-a como “o laço universal pelo Abif – O Primeiro e Segundo Vigilantes da Loja
qual todo maçom deve estar unido aos seus irmãos”, Maçônica – A Estrela Polar; Reis 5 – Convenção
e acrescentando que “consistiria de sessenta filetes com Hirão, Rei de Tiro, para a Construção do
ou fios, porque, segundo os antigos estatutos, a Templo; Construção do Templo); Os Mistérios
nenhuma Loja era permitido ter mais de sessenta Cretenses (Os Egeus, um Povo Adiantado,
membros”. Resultante de Várias Raças – Sua Arte – Sua
Para Plantagenet: “A Orla Denteada simboliza a Economia; Governo e Sistema Político dos Egeus;
Fraternidade que une todos os maçons, sendo assim As Crenças Egéias e a Iniciática; Simbolismo
uma reprodução material e permanente da Cadeia de Cretense e dos Egeus; Suposta Fonte Maçônica
União”. entre os Cretenses; Lendas Gregas sobre os Egeus;
J.Boucher diz que, segundo a definição de Os Cabiros de Lemnos e da Samocrácia –
Oswald Wirth, a Orla Denteada deve ser Inquietante Mistério da História Iniciática); A
composta de triângulos eqüiláteros pretos e Grécia (Influência dos Povos Orientais e Vizinhos
brancos, estes últimos com a ponta voltada para na Sabedoria Grega; Um mínimo de História da
fora, pois “indicam a influência iluminativa Antiga Grécia; O Pré-Helênico – Os Templos
exercida sobre nós pela imensidade-ambiente daquilo Homéricos – Primeiras Manifestações do
que ignoramos. Neste caso, os triângulos pretos Humanismo Grego; etc. etc.
exprimiriam, por parte dos Iniciados, um esforço de
compreensão receptiva, ao passo que os triângulos Livraria Maçônica Paulo Fuchs.
brancos, cuja ponta está voltada para o exterior,

7
SAÚDE É COISA SÉRIA
VÍRUS PODE SER A CAUSA DA DIABETES, APONTA ESTUDOS

A diabetes pode ser causada por um vírus. As evidências foram encontradas por pesquisadores
ingleses, que perceberam diferenças na maneira como o organismo de pessoas saudáveis e diabéticas
reage a um vírus chamado Coxsackie B4 (CVB4). Os pesquisadores descobriram que o vírus CVB4
estimula o sistema imunológico facilmente, mas que essa resposta era diferente entre indivíduos
saudáveis e diabéticos. Eles explicam que o CVB4 é uma espécie de inimigo que o organismo tem que
combater usando células anti-virais que os contenha. Ao mesmo tempo, o corpo guarda uma parte
dessas células para o caso de um novo ataque. O estudo mostrou que os indivíduos diabéticos
apresentaram maior quantidade dessas células, sugerindo que eles tiveram contato recente com o
vírus. O estudo, patrocinado pela entidade de pesquisas inglesa Action Research, e publicado pela
revista especializada “American Journal of Diabetes”, durou três anos e é considerado um passo
importante no esclarecimento das causas que levam à doença.

*Fonte: GALILEU.

Colaboração do Ir.: Wagner Buono/M.: M.: (*)


(*) Membro da ARLS RENASCIMENTO Nº 08

PÍLULAS MAÇÔNICAS

A PRIMEIRA INICIAÇÃO

O primeiro registro de Iniciação de um maçom, na Inglaterra, está no diário do Elias Ashmole e


diz: “1646- out. 16.4h 30’ pr. Fui feito franco-maçom em Warrington, em Lancarshire, com o Cel. Mainwaring,
de Karinchar, no condado de Cheshire. Os nomes dos presentes que então eram da Loja: Mr. Richard Penkert, 1º
Vig.:; Mr. James Collièr; Mr. Richard Ellan e Hugh Brewer.”

Colaboração do Ir.: ANTHERO BARRADAS/ M.:M.(*)


(*) Membro da ARLS RENASCIMENTO N º 08

8
TRABALHOS MAÇÔNICOS
CATECISMO(Permanente Reflexão sobre a Maçonaria)
Ir Renato Figueiredo (*)

1. O que é Maçonaria?
R.: É a Arte de construir.

2. O que é Maçonaria Especulativa?


R.: É a arte de edificar o homem, tanto no que concerne ao seu autoconhecimento e aperfeiçoamento, quanto no
que concerne às suas relações com o seu meio-ambiente.

3. Qual a origem da Maçonaria?


R.: O espírito da Maçonaria, a arte de edificar o homem começou quando ele sentiu a necessidade de melhorar-
se, o que se parece com um imperativo natural, um instinto, e, ao mesmo tempo, procurou melhorar a faceta
hostil do mundo circundante.

4. Devemos distinguir Maçonaria-Instituição de Maçonaria-Essência?


R.: Sim; a forma deve adequar-se ao espírito que a rege. Uma peneira não é a forma adequada para armazenar-
se água. Com freqüência, a forma não reflete a essência e freqüentemente a atropela. Há pessoas que fazem da
forma o desiderato. Transformam-se, sem o perceberem, em estáticos idólatras.

5. Qual o objetivo da Maçonaria Especulativa?


R.: Como já foi dito, realizar o homem integral, despertando suas potencialidades internas e aprimorando o seu
relacionamento com o mundo exterior.

6. O que é o silêncio?
R.: É o estado de alma que permite relações com a verdade do mundo que é perseguida por todo aquele que
busca o entendimento.

7. O que é um Ritual?
R.: É a maneira simbólica, repetitiva, convencional, de me relacionar com outras pessoas do mesmo desiderato.

8. O que é um Rito?
R.: É a maneira simbólica de expressar os grandes acontecimentos vivenciais da alma humana.

9. O que é regularidade Maçônica?


R.: É a adstrição aos Landmarks Maçônicos.

10. E qual são esses Landmarks?


R.: A crença num princípio criador; a crença na evolução do homem e da humanidade; a subordinação ao bem.

11. Há outros Landmarks?


R.: Sim, normas ligadas à forma de apresentação dos princípios maçônicos mas que podem variar de acordo
com os seus organizadores. Há, também, idéias-princípios que constituem Landmarks, como a Liberdade, a
Igualdade e a Fraternidade.

12. O que é tolerância?


R.: É a capacidade de aceitação e de respeito pelas idéias das outras pessoas, resistindo ao natural desejo de que
todos pensem conforme o meu pensar.

13. Porque a Maçonaria é chamada “simbólica”?


R.: Porque o símbolo é o instrumento da revelação. É a sinfonia do mistério. Vivenciá-lo é entender a Maçonaria.

14. Porque a Maçonaria não usa apenas o discurso, a palavra, para revelar as verdades condizentes com o
nosso mundo?
R.: A palavra prepara o caminho para a manifestação do símbolo, mas a linguagem a que nos devemos ater e
penetrar o seu significado é a linguagem dita “perdida”, a linguagem própria dos símbolos. O símbolo tem
dupla mão: é linguagem do desconhecido, e dessa forma, não sei o que seja;ou é a forma críptica, ou não, de
expressar o que experenciei.
9
15. O que é a Estrela Flamígera?
R.: É o símbolo-receita, que especificamente se refere ao homem esclarecido, ao adepto.

16. O que é Lógica?


R.: É a capacidade de raciocinar com acerto e mestria.

17. O que é Retórica?


R.: Também fazendo parte das ciências liberais, é aplicada à arte de bem falar e que para o maçom significa que
a palavra proferida tem que ter a meta de promover harmonia, paz, amor.

18. O que é Gramática?


R.: É a arte de corretamente grafar o pensamento.

19. O que é a Linguagem?


R.: É a arte de expressar-se e comunicar-se, comum a todo ser. É o “eu estou aqui”, “eu sou”.

20. O que simboliza Pitágoras?


R.: A Geometria, a Matemática, aliada ao planejamento divino.

21. O que simboliza Sócrates?


R.: A Razão, que afasta as sombras da superstição e a circunstanciada análise dos nossos saberes.

22. O que é o Direito?


R.: São as normas de convivência justa estabelecidas entre as pessoas. Seu corolário é a igualdade perante a
Justiça.

23. O que é Meditação?


R.: É o estado intermediário entre a fonte geradora e a manifestação.

24. O que é Iluminação?


R.: É o estado de contemplação da fonte.

25. O que é moral?


R.: São as normas de conduta, os costumes de determinado agrupamento social.

26. O que é Iluminismo?


R.: Idéias brotadas nos séculos XVII/XVIII que a tudo submetia o crivo da razão, rejeitando idéias
preconcebidas que com frequência continham o cunho da “autoridade” que lhe conferiam o caráter de
indiscutíveis. Teve considerável influência na estruturação da Maçonaria. Liberdade era o seu paradigma.

27. O que foi a Revolução Francesa?

R.: Movimento da burguesia francesa contra os privilégios da aristocrata nobreza que culminou com a
decapitação de Luís XV e Maria Antonieta, pondo fim ao antigo regime. Suas divisas eram: “ Liberdade,
Igualdade ou Morte”, sendo, posteriormente, substituída a palavra “morte” por “Fraternidade”; Abolição das
castas privilegiadas em favor do cidadão.

28. O que é Intuição?


R.: É a capacidade de conhecer por um “sexto sentido’.

29. O que é Alquimia?


R.: A busca da Transformação dos metais impuros em ouro. Do ponto de vista psicológico, é o lapidar do
diamante que dá a pedra com jaça, brilho fulgurante.

30. O que é Hermetismo?


R.: São práticas alquímicas ligadas à legendária figura de Hermes Trimegistro, mítica personagem egípcia.

10
31. O que foram os Templários?
R.: Foram uma ordem religiosa cavaleiresca, assentada por Balduíno nas cercanias das ruínas do templo de
Salomão, que tinham por finalidade proteger os peregrinos cristãos do ataque dos Sarracenos. Amealharam
imensas riquezas materiais e conseqüente poder temporal e por isso foram dizimados pelo mundo de
contendas.

32. O que é Ocultismo?


R.: São práticas mágicas visando o controle de pretensas forças invisíveis.

33. Qual o mito de Osíres?


R.: Deus egípcio casado com Ísis, foi despedaçado por Tifão, seu irmão. Recomposto o seu corpo por Ísis, tendo
gerado Horus, vingador, acabou por tornar-se o deus que preside o mundo dos mortos.

34. O que é Rosacrucianismo?


R.: Movimento que congregou homens que no século XVII tinham como ideal um governo mundial, único,
calcado em ideais fraternos e de amor. Uniram-se em torno do “FAMA FRATERNATIS” de Andrae e das
“BODAS ALQUÍMICAS DE CHRISTIAN ROSENKREUTZ” sem se estabelecerem contudo como entidade
organizada. Tiveram grande influência dos alquimistas da idade média.

35. O que foram os Mistérios Eleusinos?


R.: Mistérios gregos, de caráter religioso, dividiam-se nos “grandes” e nos “pequenos” mistérios. Pretendiam a
experiência do sagrado.

36. O que é o número?


R.: São as proporções segundo as quais o mundo é formado, de acordo com a concepção pitagórica.

37. O que é o Zodíaco?


R.: São as posições celestes tomadas pelo sol em seu percurso anual. Representadas por constelações, teriam
influência sobre o destino dos homens. Guardam também um cunho iniciático.

38. O que é Mitologia?


R.: A forma alegórico-simbólica dos homens expressarem acontecimentos verdadeiros ou idealizados referentes
a experiências cruciais da alma humana. É um rito ou somatório de ritos historiados.

39. O que é Dialética?


R.: A Arte de conversar e discutir. Método usado por Platão para ensinar suas verdades.

(*) ARLS RENASCIMENTO N 08, do Oriente de Cabo Frio

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TRIÂNGULO MAÇÔNICO
Ir.: ANTHERO BARRADAS/ M.: I.: (*)

Uma Loja para ser fundada necessita de sete (7) ou mais Mestres Maçons; entretanto, em caráter
provisório, em local em que não existam Lojas e não haja número suficiente de mestres, pode ser
formado um TRIÂNGULO, para funcionar até que o número mínimo de sete (7) mestres seja alcançado.
O prazo para esse funcionamento interino do TRIÂNGULO fica a critério da Obediência a que pertence,
em geral, até um máximo de três anos, findo o qual, se o número não for atingido, será dissolvido.
Esse funcionamento interino deve obedecer a algumas regras, conforme segue:
 Um TRIÂNGULO deve funcionar sempre sem a presença de visitantes;
 Para proceder a Iniciações, Elevações, Filiações e Exaltações deverá ser usado o
Templo da Loja mais próxima e com os membros desta;
Como um TRIÂNGULO é formado por 3 a 6 MM.: MM.:, a ocupação dos cargos obedecerá a
seguinte distribuição:
11
 Triângulo com 3 MM.: MM.:
1 Venerável/Orador, 1 Secretário/Tesoureiro e 1 M.: de Cer.:/Cobridor;
 Triângulo com 4 MM.: MM.:
1 Venerável/Orador, 1 Secretário/Tes.:, 1 M.: de Cer.: e 1 Cobridor;
 Triângulo com 5 MM.: MM.:
1 Ven.:/Or..:, 1 Secr.:/Tes.:, 1 Vig.:/Chanceler, 1 M.: Cer.: e 1 Cobr.:;
 Triângulo com 6 M.: M.:
A mesma distribuição acima, acrescentada de 1 Vig.:/ Hosp.
Evidentemente no que diz respeito ao REAA, pois que existem Ritos que não têm Mestre de
Cerimônias, nem Chanceler, sendo que o Rito Schroeder não tem Orador.
Visto tratar-se de um funcionamento temporário e anormal, não há como seguir-se fielmente a
ritualística. A sessão é aberta e encerrada por um golpe de malhete e não há transmissão da palavra.

(*) Ir.: pertencente ao quadro da ARLS RENASCIMENTO Nº 08,


do Oriente de Cabo Frio

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LIBERDADE E TOLERÂNCIA

Por: Ir Simon Beer, MM (*)

LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE, tornou-se mais que um SLOGAN; é a própria


essência da democracia.
Todo ser humano quer ser livre. Mas como? Se bastasse apenas querer ou pedir, não haveriam
tantas nações lutando pela liberdade, nem tantos homens escravos dos outros e de si mesmo.
Qual é o preço da LIBERDADE?
Para ser livre, o homem precisa deixar de lado o orgulho, a vaidade e etc...
Pois a verdadeira liberdade é a liberdade de espírito.
A servidão física restringe, porém, mesmo algemado, é possível permanecer livre.
É na alma, que os homens estão mais escravizados, prisioneiros de suas próprias obsessões e
vaidades.
Os homens e a sociedade, só podem permanecer livres com autodisciplina e freios morais.
O que é um homem livre? É aquele que conhece seus pensamentos e tem a coragem de
expressá-los.
Não aquele que diz tudo que lhe vem à cabeça, sem se importar com a falta de tato,
indelicadeza ou irresponsabilidade social.
Palavras são armas; podem ferir ou matar.
Para muitos, a tolerância não é fácil!
Aqueles que acreditam apaixonadamente nas suas convicções, freqüentemente acham que
todos os que acreditam diferentemente estão “ERRADOS” e devem ser corrigidos.
A mesma coisa acontece na arena política – aqueles que acreditam ardentemente nas virtudes
de um determinado candidato ( ou nos perigos que a eleição de um outro candidato levaria ao País)
acham que todos os que pensam diferentemente estão “ERRADOS” e devem ser corrigidos.
Mas o melhor teste de tolerância, eu acredito, é quando uma pessoa tem certeza absoluta de que
ele tem razão, num determinado assunto, e mesmo assim consegue garantir ao outro o direito de uma
opinião divergente, isto é, o direito de estar “ERRADO”! é muito difícil, mas é isto exatamente o que
temos que fazer.
E este é o significado deste mandamento! Tolerância das divergências! Deus não quer que
ninguém seja marginalizado ou castigado por causa de opiniões diferentes, mesmo que esta opinião
esteja “ERRADA”.
Quando é que o homem pode se considerar realmente livre e de bons costumes?Somente
quando ele sente que tem uma missão na Terra.
12
Quem é homem livre?
É aquele que não é escravo de irritações e preocupações insignificantes, ou de todo triste
estoque de amarras, com as quais o homem se acorrenta e das quais somente ele pode se libertar.
Desprender-se do cativeiro que ele próprio criou, isto é ser livre e de bons costumes.
O caminho que leva à liberdade e à tolerância é um caminho longo e árduo, a ser percorrido
com renúncia e sacrifício, esforço e autocontrole.
É um caminho repleto de encargos a serem assumidos por quem se dedica a um grande ideal.
É um caminho daquela purificação interior que, uma vez alcançada, acrescenta algo de sublime
à nossa vida e faz com que o homem brilhe com a luz resplandecente de Deus.
Queridos Irmãos, que todos nós que temos convicções profundas, seja no contexto religioso,
político ou qualquer outro, aprendamos com este mandamento a maneira de conviver com os que
pensam diferente de nós.
Assim os ganharemos, não por meios de ostracismo e ameaças, mas sim, pelo exemplo da vida
que levamos.

(*)Ir.: pertencente à ARLS “PHILANTROPIA E ORDEM” N º 1664

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O BALANDRAU
Colaboração do Ir.: Humberto Bertola (*)

Na mitologia grega, as Parcas eram divindades donas da sorte dos homens, tudo indicando que
elas exerceram suas fatais funções desde a origem dos seres e das coisas. Chamavam-se Cloto,
Laquésis e Átropos.
Imutáveis em seus desígnios, elas possuíam o fio misterioso, símbolo do curso da vida, e nada
conseguia aplacá-las nem impedi-las de lhe cortarem a trama.
Cloto, assim chamada de uma palavra grega que significa “fias”, parece ser a mais moça das
Parcas. É ela que tem o fio dos destinos humanos, sendo vestida por uma longa roupa em que
predominava o azul-claro.
Laquesís, do grego “sorte”, é a Parca que coloca os fios no fuso, sendo o rosa a cor
predominante de suas vestes.
Átropos, do grego “inflexível”, corta impiedosamente o fio que mede a vida de cada mortal. É
representada como a mais idosa das três irmãs, com vestidos negros e lúgubres; vêem-se perto dela
muitos novelos de fio mais ou menos volumosos conforme a extensão, longa ou breve, da vida que
eles medem.
Em sua romântica simplicidade, os gregos não só procuraram conviver com naturalidade com a
idéia da morte, como assinalam sutilmente a sua inflexibilidade, inevitabilidade e pré-determinismo.
À roupa de Átropos, de cor negra, atribui-se a inspiração das batinas, túnicas e demais vestes
sacerdotais de inúmeras religiões e organizações esotéricas.
Haveria a intenção de fixar, com amparo na concepção helênica, a idéia, não só da
inexorabilidade da morte, como da necessidade de se viver uma vida espiritualmente proveitosa, que
nos preparasse para o nosso instante derradeiro?
Alguns analistas do filosofismo básico que rege as grandes corporações místicas –
principalmente as orientais – assinalam como uma idéia comum a todas elas, a de que as criaturas
humanas reencarnar-se-iam tantas vezes quantas fossem necessárias à evolução de suas almas, após o
que as mesmas, ou obteriam o descanso eterno, ou subiriam para um plano de existência mais
sublime.

13
Pretendiam tais corporações, através de um esforço consciente, dirigido e concentrado, fazer
com que as almas de seus filiados evoluíssem em tal grau numa única encarnação, que diminuiriam
sensivelmente a quantidade de novas voltas a este planeta, indiscutivelmente, palco de uma forma de
vida dolorosa, agressiva e ingrata.
As vestes negras, mantendo viva na mente dos adeptos a lembrança da morte e a advertência
da necessidade de se ganhar tempo, prestava-se extraordinariamente a tal idéia basilar.
É extraordinária a diferença de atitude entre orientais e ocidentais diante da idéia da morte, e
esta diferença deve ser creditada, decididamente, à presença da doutrina reencarnacionista nos textos
religiosos dos primeiros. Os orientais consideram a morte uma libertação dos pesados encargos de
sustentar um corpo físico cheio de falhas, apetites, temores, fraquezas etc...
Observa-se, hoje, no mundo ocidental, que a própria Igreja Católica já começa a dar uma
conotação menos trágica à morte, celebrando-a com vestes sacerdotais brancas (como a advertir que o
finado libertou-se dos pesados encargos do corpo físico e voltou a ser luz).
Paul Bruton em “Busca do Eu Superior”, afirma: Quando o homem compreender normalmente
que sua vida prossegue mesmo depois que a sepultura lhe reclame o corpo, ele poderá deter sua
existência apressada e adquirir um sentido mais nobre de responsabilidade. Ainda então, porém, será
preciso relembrar que a mera sobrevivência não é o mesmo que uma duradoura imortalidade”.
Tal ponto de vista, basicamente orientalista, se ajusta à indiscutível realidade de que a morte do
corpo físico é fim inevitável e que como tal, deveria ser uma ocorrência natural e nunca uma tragédia.
Ajustar-se à flagrante verdade de que o corpo físico é um fardo difícil, complexo, cheio de exigências
e foco de milhares de sofrimentos, depressões e temores.
Na Bíblia Cristã, em Gênesis (2:7), está expresso: “E formou o Senhor Deus o homem do pó da
terra, e soprou em seus narizes o fôlego da vida: e o homem foi feito ALMA VIVENTE. Ainda em
Gênesis (3: 19): “do pó de onde veio tornará”. Em Eclesiates (12:7) temos: “E o pó volte à terra, como o
era, e o ESPÍRITO volte a Deus, que o deu”.
Estranhável, ainda em se considerando os textos bíblicos citados. A falta de resignação das
comunidades que adotam o Velho e o Novo Testamentos, diante da inexorabilidade da morte,
cultuada como um dos mais importantes exercícios espirituais pela Companhia de Jesus (JESUÍTAS).
O balandrau, negro, usado em algumas cerimônias maçônicas, está, portanto, ligado a toda essa
concepção de aceitação e compreensão da morte como forma de valorização da vida.

(*) Pertencente à ARLS PIONEIROS DO CABO


do Oriente de Arraial do Cabo.

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CASAMENTO
D. Villela

O casamento – a união permanente de um casal – está nas Leis de Deus. Com ele tem início a
família, normalmente ampliada com a presença dos descendentes. O amor deve presidir sua
formação estendendo-se depois aos filhos a fim de que ela possa desempenhar suas elevadas funções.
Compreensivelmente essa união tem sofrido as injunções decorrentes de nossa inferioridade.
Deformações como a poligamia generalizada no passado ou a subalternidade da mulher em
determinadas sociedades ainda em nossa época, bem como a fragilidade muitas vezes observada nos
compromissos matrimoniais são evidências disso.
Quando um homem e uma mulher se decidem por uma vida em comum, compartilhando
objetivos, alegrias e lutas, estão, independentemente de qualquer ato formal ou religioso, criando um
vínculo moral de responsabilidade pelo parceiro e pela própria união, que devem proteger e
valorizar. Sempre houve – e há - numerosas famílias bem ajustadas nas quais também ocorrem
problemas que o amor suplanta, garantindo a estabilidade do grupo doméstico.
Por outro lado, os insucessos também numerosos da organização familiar levaram
observadores superficiais, sobretudo materialistas, a considerá-la fracassada ou superada
profetizando mesmo sua substituição por uniões sucessivas de duração mais ou menos longa ou a
chamada família monoparental, isto é, os filhos com um dos cônjuges sem a co-habitação do casal.
Segundo ainda outros, as obrigações matrimoniais constituiriam uma limitação ou obstáculo à plena
realização das aspirações e capacidades individuais.
A Doutrina Espírita amplia extraordinariamente a compreensão acerca da problemática
familiar, destacando sua importância e esclarecendo-nos que aproximação e descendência na Terra
resultam, normalmente, de compromissos firmados na Espiritualidade, antes de nosso nascimento,
alertando, ao mesmo tempo, quanto à ilusão de uma convivência idílica entre individualidades
imperfeitas quais as que compõem a nossa humanidade.
Casamento e família mais ou menos harmoniosos ou conflitados constituem sempre valiosa
concessão da bondade divina para a superação de deficiências e a realização de valiosas conquistas na
extensão do bem e da paz.
Na verdade, ao invés de “limitação” ou “obstáculo” enxergados pela miopia espiritual,
constituem os laços de família uma disposição divina em cuja vivência deveremos encontrar
felicidade – o que ainda não ocorre em escala mais ampla na Terra – situação a que, futuramente, o
progresso nos conduzirá.

Publicado no boletim semanal “SEI”, nº 1775 (06/04/2002)

15
HISTÓRIA PURA
A GUERRA DOS FARRAPOS

Ir.: ANTHERO BARRADAS(*)

Todos têm conhecimento da “Guerra dos Farrapos” ou “Revolução Farroupilha”, uma das
páginas mais importantes da história do nosso País, ocorrida no Rio Grande do Sul.
O que poucos sabem é que também este, como tantos outros episódios da nossa história, teve a
participação marcante da Maçonaria. Por isso que vale transcrever parte da ata da sessão da Loja
gaúcha em que o movimento foi planejado: “Aos dezoito dias do mês de setembro, do ano de 1835 da E.: V.:
e 5835 da V.: L.:, reunidos em sua sede, sito à Rua da Igreja nº 67, em um lugar Claríssimo, Forte e Terrível aos
tiranos, situado debaixo da abóbada Celeste do Zenith nos 30º e 5’ da latitude da América Brasileira, ao Vale de
Porto Alegre, Provìncia de São Pedro do Rio Grande do Sul, nas dependências do Gabinete de Leitura onde
funcionava a Loja Maçônica Philantropia e Liberdade, com o fim de, especificamente, traçarem as metas finais
para o início do movimento neorevolucionário com que seus integrantes pretendem resgatar os brios, os direitos
e a dignidade do povo Riograndense. A sessão foi aberta pelo Ven.: M.: Ir.: Bento Gonçalves da Silva. Registre-
se as presenças dos IIr.: (...). Logo de início, o Ven.: M.:, depois de breves considerações sobre os motivos da
presente reunião,de caráter extraordinário, informou a seus pares que o movimento estava prestes a ser
desencadeado. A data escolhida é o dia 20 do corrente, isto é, depois de amanhã. Nesta data, todos nós, em nome
do Rio Grande do Sul, nos levantaremos em luta contra o imperialismo que reina no país.
Na ocasião, ficou acertada a tomada da capital da Provìncia pelas tropas dos IIr.: Vasconcellos Jardim e
Onofre Pires, que deverão permanecer, com seus homens, nas imediações da Ponte da Azenha, aguardando o
contingente que deverá se deslocar desde a localidade de Pedras Brancas, quando avisados. Seguem-se
considerações gerais. O T.: de B.: circulou e colheu 421$000, que, por proposição do Tes.: (...), aprovada por
unanimidade, foi destinada à compra de uma Carta de Alforria de um escravo. Foi realizada uma Poderosa
Cadeia de União, que , pela justiça e grandeza da causa, pois, em nome de povo riograndense, lutariam pela
Liberdade, Igualdade e Humanidade, pediam a força e a proteção do G.: A.: D.: U.: para todos os IIr.: e seus
companheiros que iriam participar das contendas.
Nada mais havendo a tratar foram encerrados os trabalhos, do que eu Domingos José de Almeida Sec.:
tracei o presente balaústre, a fim de que a história, através dos tempos, possa registrar que um grupo de maçons,
“Homens Livres e de Bom Costumes”, empenhou-se com risco da própria vida, em estabelecer a reconhecimento
dos direitos, localizada no extremo sul de nossa querida Pátria. Oriente de Porto Alegre, etc.”
Realmente, como previra a ata da Loja Philantropia e Liberdade, a Revolução Farroupilha
eclodiu dois dias depois, em 20 de setembro de 1835, sob a liderança do Ir.: Bento Gonçalves e da qual
também participaram mais tarde outros IIr.; famosos como o Duque de Caxias e Giuseppe Garibaldi.

(*) Pertencente ao quadro da ARLS RENASCIMENTO Nº 08, do Oriente de Cabo Frio.

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16
BIOGRAFIA DO MÊS

CAMPOS SALES (Dr. Manoel Ferraz de )

Nasce em Campinas, Província de São Paulo, em 13/02/1841, sendo filho de Francisco de Paula
Sales e D. Ana Cândida Ferraz.
Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, formando-se em Ciências Jurídicas s Sociais,
exercendo a advocacia em S. Paulo.
Por esta mesma época, é Iniciado na Maçonaria pela Loja Independência, de Campinas. Esta
Loja tinha sido fundada em 7 de julho de 1859 e tem o nº 131 do Cadastro Geral da Ordem.
Em 1868, é eleito Deputado pelo Partido Liberal a que pertencia, sendo francamente contrário
ao governo monárquico. O seu primeiro projeto foi o da reforma da instrução pública. Não
conseguindo o apoio desejado, Campos Sales desliga-se do Partido Liberal para filiar-se no Partido
Republicano que acabava de ser fundado.
Em 1872, é eleito Vereador pela cidade de Campinas, sua terra natal.
Com a Proclamação da República (15/11/1889), Campos Sales é convidado e aceita a Pasta da
Justiça do Governo Provisório, exercida, interinamente, por Rui Barbosa.
Foi eleito Senador da República , em 15/09/1890.
Foi eleito Presidente do Estado de São Paulo, em 01/05/1896.
Foi eleito Presidente da República do Brasil, em 01/03/1898. O governo de Campos Sales
dedicou-se quase que exclusivamente ao saneamento das finanças do país. A Pasta da Fazenda foi
entregue ao médico Joaquim Murtinho que recebeu o tesouro nacional completamente vazio, uma
dívida enorme legada pelo Império, fontes de receita deficientes, o melhor das rendas públicas dado
em garantia para pagamento de compromissos contraídos para saneamento das finanças, o déficit, a
desorganização da lavoura com a libertação de 700 mil escravos, etc. A crise era aguda.
No seu governo, em 01/12/1900, é resolvido o litígio da Guiana Francesa. Escolhido por árbitro,
o Presidente da Suíça pronunciou-se a favor do Brasil, cujos direitos foram advogados pelo Barão do
Rio Branco.
Após um governo fecundo, considerado como um dos melhores do Brasil, Campos Sales
entrega a presidência ao Dr. Francisco de Paula Rodrigues Alves.
Aos 72 Anos, falece em São Paulo, Campos Sales, em 28/01/1913.
Como Ministro da Justiça, Campos Sales estabeleceu o casamento civil, suprimiu o uso de
passaportes em tempo de paz, promulgou o Código Penal, o Código Comercial etc.
Campos Sales publicou o livro “Da Propaganda à República”, tendo sido nomeado embaixador
na República Argentina.

AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS DO


ESTADO DO RIO DE JANEIRO “NICOLA ASLAN”

(Fundada em 25/08/1995)
LOJA ITINERANTE
Reuniões trimestrais (meses de : Março, Junho, Setembro e Dezembro)

17
O NOSSO PLANETA

HOMEM USA 20% A MAIS DO QUE A TERRA PODE REPOR

A humanidade está usando 20% a mais de recursos naturais do que o planeta pode repor. Com
isso, está avançando sobre os estoques naturais da Terra, comprometendo as gerações atuais e
futuras. Se não aumentar a eficiência na produção de alimentos e bens de consumo, o que reduziria a
demanda por recursos, poderá haver uma queda dramática na qualidade de vida e no produto da
economia mundial a partir de 2030, segundo o Relatório Planeta Vivo 2002, elaborado pelo WWF e
lançado em julho em Genebra.
De acordo com o relatório, o planeta tem 11,4 bilhões de hectares de terra e espaço marinho
produtivos – ou 1,9 bilhões de hectares de área produtiva per capita. Mas a humanidade está usando
o equivalente a 13,7 bilhões de hectares para produzir os grãos, peixes e crustáceos, carne e derivados,
água e energia que consome. Cada um dos 6 bilhões de habitantes da Terra, portanto, usa uma área
de 2,3 hectares. Essa área é a Pegada Ecológica de cada um.
A Pegada Ecológica de 2,3 hectares é uma média. Há grandes diferenças entre as nações mais e
menos desenvolvidas, como mostra o Relatório Planeta Vivo, que calcula a Pegada de 146 países com
população acima de 1 milhão de habitantes. Os dados mais recentes (de 1999) mostram que enquanto
a Pegada média do consumidor da África e da Ásia não chega a 1,4 hectares por pessoa, a do
consumidor da Europa Ocidental é de cerca de 5,0 hectares e a dos norte-americanos de 9,6 hectares.
A Pegada brasileira é de 2,3 hectares – na média mundial mas cerca de 20% acima da capacidade
biológica do planeta.
O fator de maior peso na composição da Pegada Ecológica hoje é a energia, sobretudo nos
países mais desenvolvidos. “O consumo de energia sozinho é responsável por mais da metade do
impacto. Não vamos conseguir reduzir a Pegada Ecológica se o uso da energia não se tornar mais
eficiente”, avalia o Dr. Garo Batmanian, secretário-geral da WWF-Brasil. “Os países ricos precisam
fazer a transição para sistemas de energia mais eficientes. Ao mesmo tempo, a geração e transferência
de tecnologia são fundamentais para que os países menos desenvolvidos cresçam já usando sistemas
de energia eficientes, sem aumentar o dano ambiental.”
“ O fato de vivermos em um planeta abundante, mas não sem limites, é um desafio claro para
os líderes mundiais que participarão da Cúpula Mundial de Desenvolvimento Sustentável”, diz o Dr.
Claude Martin, diretor-geral do WWF-Internacional. “Assegurar o acesso aos recursos básicos e
melhorar a saúde e a renda das populações mais pobres do mundo são questões que não podem ser
separadas da manutenção da integridade dos ecossistemas naturais. A menos que asseguremos a
saúde dos ecossistemas, nunca seremos capazes de garantir um padrão de vida aceitável para a maior
parte da população mundial.”
No ranking de Pegadas Ecológicas, os países que causam maior impacto estão no topo. O Brasil
aparece em 55º lugar, entre os 146 países comparados.

Fonte: Revista Digital Água Online

18
DEPOIMENTO
BRIGA DE GRANDE LOJA X SUPREMO CONSELHO
Ir.: Mauro Perassoli M.: M.:(*)

Meus irmãos:
Nós devemos estar doidos, pois isto que os altos dirigentes de ambos os lados estão fazendo,
com apoio de parte da Mídia Maçônica, nada mais é que ir de encontro à prece de abertura e a de
fechamento dos trabalhos de aprendiz maçom.
Quanto trabalho há por fazer pela Maçonaria, quanto trabalho há por fazer pela humanidade,
quanto ainda temos que estudar para nos tornarmos melhores seres humanos, pois ser Maçom não
garante isto, garante apenas que temos a consciência de nossa pequenez, ante o que temos que
aprender e melhorar.
E estamos aí jogando fora nossas forças e nossas energias, numa luta na qual os contendores
não percebem que seu poder é temporal e não pararam para pensar onde vai dar tudo isto.
Será que achamos que vamos poder recolher cada pedra atirada?
Será que nós achamos que vamos poder recolher toda esta lama jogada uns contra os outros?
Será que vamos continuar negando na prática tudo o que juramos na teoria?
Será que não percebemos que a grande maioria dos irmãos está contra todo este
desentendimento?
Se nós esquecemos, segue abaixo um “trechinho” do que juramos fazer, apenas para avivar a
nossa fraca memória:
"Necessário é que, em nossas deliberações, subjuguemos paixões e intransigências à fiel
obediéncia dos sublimes princípios da Fraternidade, a fim de que nossa Loja possa ser o reflexo da
Ordem e da Beleza que resplandecem em Teu Trono."
"Que o mundo não julgue que viemos aqui trabalhar inutilmente, gastando em vão as
nossas forças."
Quem sou eu para julgar quem está certo ou errado. Não conheço a totalidade da história. Só
sei que ambas as partes devem ter erros e acertos. Cada um julga que tem razão, ambos se acham
certos. Então, entrem num entendimento pois o trabalho urge. A Maçonaria tem muita coisa por fazer
e não podemos nos dar ao direito de dispersar nossas energias e sim devemos aglutiná-las.
Acho que temos que parar de nos enlamearmos mutuamente e tentar resolver tudo isto logo,
antes que o estrago aumente, mais ainda do que onde já chegou.

(*) Editor do “INFORME MAÇÔNICO”

**Não comendador, não delegado, não candidato, obreiro livre-pensador, que tenta (apenas
tenta) ser livre e e de bons costumes.

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