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O PESQUISADOR

MAÇÔNICO
Ano II n.º 21 Nov.-Dez./2002

EDITORIAL ÍNDICE

Q Pág. 2
u ando do fechamento desta edição, o ano de 2003 já se  O que a imprensa

E
iniciara. Mas a mensagem que desejamos passar poderia ser passada noticiou
em qualquer ocasião:
-Após o recesso maçônico, ao retornarmos às nossas Lojas, Pág. 3
encontraremos os mesmos “velhos problemas”, como ausência de IIr.:,  Curiosidades
as dificuldades financeiras para a execução de obras nas Lojas, assim Pág. 4
como para obras filantrópicas e sociais etc; e ainda o velho/novo
 Para pensar
questionamento sobre “ o que podemos fazer hoje em dia pela
 Frases que marcaram
sociedade e pelo próximo ... com todas as dificuldades que o cotidiano
hodierno nos impõe... “ Pág. 5
- A Maçonaria tem várias “faces” e objetivos, tais como:  Gr. Dic.Enciclopédico de
transformar a Pedra Bruta que somos em indivíduos melhores, mais Maç. e Simbologia
burilados, para que o nosso comportamento seja exemplar...; ela tem (Nicola Aslan)
cunho filantrópico, de auto-ajuda...; seu passado é garboso e grandioso  Biblioteca
(é importante conhecê-lo) etc. Pág. 6
A sua principal característica, no entanto, é ser uma sociedade
 Saúde é coisa séria
Iniciática. E muitos ainda continuarão saindo dos quadros das Lojas e
 Pílulas Maçônicas
outros tantos permanecendo como “profanos de aventais”, por não
compreenderem isto, que é o principal mister da Maçonaria, pois Pág. 7 à 9
aquele que “busca”, que acredita que o homem, a sua inteligência e o  Trabalhos Maçônicos
seu espírito transcendem à vida material; aquele que busca encontrar a
Pág. 10 e 11
Divindade... este vai ser sempre um eterno “iniciando’, pois que
a“busca” não tem fim. E o polimento da pedra já cúbica também é  Francês x Português
infinito na busca da Perfeição. Pág. 12
E este objetivo é a mola propulsora e motivadora para o estudo e o
 História pura
conhecimento dos “mistérios”, que em última análise é subjetivo,
embora, como uma grande e unida família, devamos buscar juntos, Pág. 13
interagindo e fazendo uma simbiose dos nossos conhecimentos  Viagem ao nosso interior
adquiridos.
Pág. 14
Carlos Alberto dos Santos/ M. .M. .
. .  Biografia do mês

Pág. 15
 O nosso planeta

O Pesquisador Maçônico Pág. 16


• Depoimento
Fundação: Janeiro/2001
Informativo Cultural da SOCIEDADE DE ESTUDOS ANTHERO
BARRADAS, e A... R...L...S... Renascimento n.º 08
Rua Nicola Aslan, 133
Braga – Cabo Frio (RJ) e-mail: carlosalberto@cabofrio.psi.br
1
O QUE A IMPRENSA NOTICIOU
ÍNDIA ACHA VESTÍGIOS DO QUE SERIA A PRIMEIRA CIDADE DO MUNDO

Cientistas indianos descobriram construções do ano de 7.500 antes de Cristo, sugerindo que as cidades
mais antigas do mundo existiram 4.000 anos antes do que se acredita atualmente, afirmou uma autoridade do
governo no início deste ano.
Os cientistas encontraram pedaços de madeira, restos de cerâmica, fósseis de ossos e o que parecia ser
material de construção na costa de Surat (oeste da Índia), afirmou Murli Manohar Joshi,ministro da Ciência e
Tecnologia do país.
“Alguns desses artefatos recolhidos pelo Niot (Instituto Nacional de Tecnologia Oceânica) do local, como
um pedaço de madeira datam de 7.500 a. C., o que indica uma cultura muito antiga no hoje golfo de Cambay,
que acabou submersa”, declarou Joshi.
Atualmente, acredita-se que as primeiras cidades apareceram por volta de 3.500 a. C. no vale de Sumer,
onde se encontra atualmente o Iraque.
“Podemos dizer com segurança, com base nos objetos e nas imagens acústicas das estruturas geométricas,
que havia atividade humana na região há mais de 9.500 anos atrás”, afirmou S.N. Rajguru, um arqueólogo
independente.
Fonte: REUTERS

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AÇÃO ACADÊMICA

A Academia Maçônica de Letras de Pernambuco realizou, no dia 30 de novembro, dois grandes


eventos: um curso sobre o Rito Escocês Antigo e Aceito; e uma homenagem a Xico Trolha.
O curso teve, como professor, o Irmão Fuad Haddad, um dos Grandes Secretários do Grande Oriente
do Brasil, especialista em assuntos do REAA, que se deslocou de Alfenas/MG até Recife, com este objetivo.
Estiveram presentes cerca de 100 maçons. Foram vistos os seguintes itens:Origem Histórica do Rito;
Estrutura do Rito; Normas e procedimentos Ritualísticos; e Ornamentação do Templo. O curso teve avaliação
“ótima” e o professor Fuad Haddad agradou a todos, recebendo as melhores referências.
A homenagem a Xico Trolha, também iniciativa da Academia, constou da leitura de uma mensagem
do maçonólogo José Castellani, da exposição da biografia do Irmão Xico Trolha, de uma apreciação em torno de
sua produção literária (29 livros publicados) e de sua contribuição para com o desenvolvimento cultural da
Maçonaria brasileira. Foi considerado como o maior jornalista de maçonaria de todos os tempos, no Brasil (32
anos ininterruptos de edição da revista “A TROLHA”).
A exposição foi feita pelo Irmão Antônio do Carmo Ferreira; presentes os participantes do Curso (Rio
Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco) e os Grão-Mestres Antônio Geraldo Guimarães (GOB/PE), Aderaldo
Pereira (GOB/PB), Rômulo Montebelo (Grande Loja Unida) e Guilherme Queiroz Ribeiro (GOÍPE).
Boletim INFORMABIM-83 (30/11/2002)

Alfredo P. Cunha
Cirurgião Dentista – CRO 4679
Dr. Wagner Buono
Glaicy M. Cunha Ginecologista e Obstetra
CRM 52.27620-8
Periodontia e Endodotia –

 Acompanhamento Pré-Natal
Atendimento:  Tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis
2ª, 3ª, 5ª e 6ª  8h às 11h – 14h às 17h  Prevenção do Câncer de Colo
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2 (tarde)
CURIOSIDADES

Mesmo sendo História, com H maiúsculo, é simplesmente hilariante!!!


Artigo retirado da Internet
Naquele tempo a maioria casava-se no mês de junho (início do verão, para eles), porque, como
tomavam o primeiro banho do ano em maio, em junho o cheiro ainda estava mais ou menos.
Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar
buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar. Daí termos em maio o "mês das noivas" e a origem do
buquê explicadas.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família
tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros
homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês
eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era
possível perder um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby
out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue fora o bebê junto com a água do banho", que
hoje usamos para os mais apressadinhos...
Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar
para os animais se aquecerem: cães, gatos e outros animais de pequeno porte como ratos e besouros.
Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão
"está chovendo canivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (chovendo
gatos e cachorros). Para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou
no dossel.
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimentos
oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada - lembremo-nos que os
hábitos higiênicos da época não eram lá grande coisa... Isso acontecia freqüentemente com os tomates,
que, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes,
deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo
óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto
recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por
alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto
acordava ou não.Daí surgiu a vigília do caixão
A Inglaterra é um país pequeno, e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos.
Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossário, e o túmulo era utilizado
para outro infeliz. Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado
de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a
idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um
buraco no caixão e ficava amarrada num sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do
túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento do braço faria o sino tocar. Assim,
ele seria"saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", como usamos hoje....

Laboratório Indústria e Comércio Ltda.

JAVS – Assessoria Contábil Análise de água, produtos


químicos de processos e para
tratamento de águas industriais
Escritório Contábil
(Biocidas, dispersantes, anti-
incrustantes, inibidores de
corrosão, alcalinizantes,
José Augusto Vieira dos Santos floculantes, etc.)
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Ildo Aranha de Souza
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(22) 2647.2931 Fax: (22) 2647.4285
e-mail: labolagos@uol.com.br
3
e-mail: javs@levendula.com.br
4
PARA PENSAR
UMA LENDA
(Autor desconhecido)

Colaboração : Ir.: Francisco José Povoas/M.: M.: (*)

Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em determinado ponto da viajem,
discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: “Hoje, o meu melhor amigo me bateu no rosto”.
Seguiram e chegaram a um oásis, onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado
começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um estilete e escreveu numa pedra:
“Hoje, meu melhor amigo me salvou a vida”.
Intrigado, o amigo perguntou:
- Por que depois que lhe bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?
Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do
esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; Porém, quando nos faz algo grandioso,
deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar.

(*) Ir.: pertencente à Loja AMIZADE FRATERNAL II nº 12, do Oriente de Cabo Frio

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“Vigie seus pensamentos,


porque eles se tornarão palavras;
Vigie suas palavras,
Porque elas se tornarão seus atos;
Vigie seus atos,
Porque eles se tornarão seus hábitos;
Vigie seus hábitos,
Porque eles se tornarão seu caráter;
Vigie seu caráter...
Porque ele será o seu destino!
(autor desconhecido)

FRASES QUE MARCARAM


“A felicidade e a infelicidade não comparecem espontaneamente; só quando são chamadas ”
Melville
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“A grande alegria também produz lágrimas”.
Provérbio Latino
*********************************************************************
“É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada”.
William Shakespeare
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“Esquece as injúrias, nunca as amabilidades”.
Confúncio
*************************************************************************
“O melhor meio para ser-se enganado é considerar-se mais esperto do que os outros”.
La Rochefoucald
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“O primeiro passo para o bem é não fazer o mal”.
5
J. J. Rousseau

6
GRANDE DICIONÁRIO ENC. BIBLIOTECA
DE MAÇONARIA E
SIMBOLOGIA
NICOLA ASLAN
MANIAS E CRENDICES
Em nome da Maçonaria
José Castellani

TOQUE– Sinal manual Maçônico de


reconhecimento, que, além de ser mais
discreto e mais seguro, pode determinar o Sumário:
Grau possuído por um Maçom.
É sempre acompanhado de palavras de
passe, sagradas e de reconhecimento. Cada
Grau tem seu próprio Toque e alguns até
As “Pretendidas” Origens da Maçonaria;
possuem vários.
O Toque geral e universal é o do Aprendiz, Jesus: Maçom?;
pelo qual é iniciada qualquer prova de Aprendizes, Companheiros e Mestres, no
reconhecimento. Templo de Jerusalém?;
Segundo Pick e Knight, a palavra inglesa
“token”, que tem o mesmo sentido da Loja, ou Templo?;
portuguesa “toque”, deriva de um velho A Veneração ao Rei Salomão;
vocábulo alemão, significando “indicar”, e A Loja e o Templo de Jerusalém; Liberdade,
veio a designar um “meio de
Igualdade, Fraternidade: Lema Maçônico?;
reconhecimento”. No entanto, Mackey a faz
derivar do anglo-saxônico tacn, significando A Letra G ;
um signo, presságio, protótipo, ou O avental Maçônico;
representação, o que indica algo. O verbo Os “Rituais” de Ashmole;
toecan significa ensinar, mostrar, instruir,
porque por um toque mostramos ou Os Cruzados e a Maçonaria;
instruímos a outros o que somos. A Farsa Histórica do Dia do Maçom Brasileiro;
As antigas Fraternidades de Trabalhadores Tiradentes Maçom;
de Pedra alemãs tinham para o seu mútuo
A Maçonaria “Fez” a Abolição da Escravatura e
reconhecimento Sinais, Palavras e Toques.
Este consistia em tomar-se mutuamente a a República, no Brasil; Papa Pio IX, Maçom;
mão direita, mão da ação e do trabalho, e Presidentes Norte-Americanos Maçons;
com o polegar, dedo que enlaça e dá coesão
Presidentes Brasileiros Maçons
aos outros dedos, aplicavam determinado
número de pancadas sobre outro dedo, que
se referiam ao próprio ensino ministrado ao
Aprendiz. O Companheiro acrescentava
outras pancadas, indicando que o
conhecimento adquirido como Aprendiz Editora Maçônica “A TROLHA” Ltda.

devia ser completado e desenvolvido com


trabalho e segredo.

7
SAÚDE É COISA SÉRIA
Pitadas de saúde
Por Regina Pereira

Além de conferir aroma e gosto aos mais variados pratos, o orégano está chamando a atenção de
especialistas por conter um mistura exemplar de substâncias antioxidantes. "São mais de 15 compostos
fenólicos com atividades protetoras", festeja a nutricionista Ana Vládia Moreira, da Universidade de
São Paulo. Entre eles destacam-se os ácidos salicílico, protocatequínico, cumárico e caféico. Ana Vládia
anda investigando diversas especiarias e descobriu que o orégano está entre as mais benéficas. Para
cientistas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que avaliaram 39 ervas, ele ocupa o
primeiro lugar no ranking de vegetais capazes de combater a ação de temidas moléculas conhecidas
como radicais livres. Dessa forma, não permite que ocorra a danificação de células, brecando o
envelhecimento precoce e impedindo que gorduras se oxidem e se acumulem nas artérias. Depois de
analisar a especiaria, os cientistas americanos afirmaram que até aclamados alimentos como a maçã e a
cenoura perdem para o orégano nesse quesito. Uma das explicações para tanta potência é que, assim
como os humanos, a planta precisa se proteger da ação danosa do sol. Para isso produz tais
substâncias, que servem de barreira contra a ameaça dos raios ultravioleta. O melhor é que para
usufruir de todos esses benefícios vale tanto a erva fresquinha como a industrializada, pois mesmo
quando é processada ela conserva muitos de seus atributos. E ninguém precisa lotar o prato de
orégano. "Bastam pitadinhas diárias, na salada ou na massa", ensina Ana Vládia. Até porque o exagero
no consumo pode atrapalhar a absorção de proteínas — uma dica: se o tempero estiver
comprometendo o sabor dos outros alimentos é sinal de que você carregou na mão.

Fonte: Revista SAÚDE

Colaboração do Ir.: Wagner Buono/M.: M.: (*)


(*) Membro da ARLS RENASCIMENTO Nº 08

PÍLULAS MAÇÔNICAS
O CHAPÉU

Somente o Venerável desfruta do privilégio de usar chapéu nas Lojas de primeiro e segundo Graus,
como símbolo da autoridade e da superioridade. Tal costume tem origem nas cortes antigas, onde o rei era o
único que mantinha a cabeça coberta. Segundo Oswald Wirth, o chapéu substitui a coroa, significando que
quem o usa não é detentor de um poder despótico, mas de um poder que lhe advem da vontade de seus
súditos.
Assim, o chapéu, usado pelo Venerável nas Lojas de 1º e 2º Graus, simboliza o comando concedido
pelos demais componentes da Oficina e reflete, pois, a vontade de todos os Irmãos que, assim aceitando este
comando, colaboram para que a ordem e a disciplina dos Trabalhos sejam garantidos.

Colaboração do Ir.: ANTHERO BARRADAS/ M.:M.(*)


(*) Membro da ARLS RENASCIMENTO N º 08

8
TRABALHOS MAÇÔNICOS
AOS NEÓFITOS
Irm. José Augusto Melo/M.: M.: (*)

Quando sabemos que o Maçom deve pugnar pela pesquisa em busca da VERDADE, quando o
próprio Regulamento Geral da Ordem, no item II do seu Art. 107 (*N.R.: das Grandes Lojas) mostra
claramente sua preocupação com a instrução maçônica sobre história, legislação, simbologia e filosofia da
Ordem, é lastimoso se admitir que ainda se evidenciam procedimentos sob a égide do “FAÇO PORQUE
VEJO FAZER”.
Os afazeres profanos na luta pela subsistência, a escassez de literatura maçônica, ou, quando
disponível, distante da precisão e objetividade almejadas; a dificuldade de se ministrar em Loja todos os
novos conhecimentos sobre a sublime Ordem, mercê do número cada vez mais constante de profanos que
recebem a VERDADEIRA LUZ e, sejamos realistas, o MAIS CONTUNDENTE, por vezes o desinteresse de
muitos que aqui adentram, pelos nossos Aug.: Mistérios.
Há poucos dias, quando determinados neófitos assinavam pela primeira vez o Livro de Presença,
pude observar um dos M.: M.: da Loja sugerir: “BOTE OS TRÊS PONTINHOS”; e assim se fez. Nada mais
lhes foi acrescentado a título de orientação – O QUE SIGNIFICAM? O PORQUÊ DOS TRÊS PONTINHOS
NAS ABREVIATURAS DA TERMINOLOGIA MAÇÔNICA E QUE APOMOS EM NOSSA ASSINATURA,
APÓS RECEBERMOS A LUZ?
Significam eles, mm.: IIr.:, O VÉRTICE DE UM TRIÂNGULO, OS TRÊS PONTOS BÁSICOS DE
UMA PIRÂMIDE. O PONTO SUPERIOR, simboliza a VONTADE; O PONTO INFERIOR, lado direito, A
INTELIGÊNCIA; o lado esquerdo, O AMOR ou A SABEDORIA, elementos fundamentais que norteiam e
emolduram a vida maçônica. Em nossa Sublime Ordem, esse ternário é uma constante.
Tanto é que:
Três (3) são os membros da Trindade Cristã: Pai, Filho e Espírito Santo;
Três (3) são os componentes do tempo: passado, presente e futuro;
Três (3) são os membros da família: pai, mãe e filho;
Três (3) são os graus simbólicos: Apr.:, Comp.: e Mestre, estabelecidos desde 1813, pela Grande Loja
da Inglaterra;
Três (3) são as colunas, onde tomam assento o Ven.: M.: , o 1º Vig.: e o 2º Vig.:, que sustentam o
Templo, representação do Universo: Jônica – que é a SABEDORIA, representa SALOMÃO, que idealizou
o Templo edificado em honra e glória do Grande Arquiteto do Universo; a DÓRICA – representando a
FORÇA, recorda a resolutiva participação de HIRAM, rei de Tiro, na edificação do Templo; A CORÍNTIA
- a BELEZA, rememorando o vigor e a devoção de HIRAM-ABIF, dotando aquela obra de refulgência
descomunal;
Três (3) são as grandes verdades da vida: NASCIMENTO, EXISTÊNCIA E MORTE.
Como sabem os IIr.:, além de ser uma Instituição humanitária de caráter fraternal, é a Maçonaria
também possuidora de grande profundidade filosófica. Daí podermos concluir que, tudo que nos rodeia
em nosso Aug.: Templo, tem o seu significado filosófico, por ser uma representação simbólica de tradições.
Os paramentos, como o LIVRO SAGRADO, o COMPASSO, o ESQUADRO; jóias fixas, como as
PEDRA BRUTA e POLIDA; as COLUNAS “B” e “J”, no pórtico do Templo; as jóias móveis, como o
ESQUADRO , o NÍVEL e o PRUMO, que ornam os colares das três LUZES da casa; a CORDA DE 81 NÓS
que rodeia o Templo por toda a extensão da parede. A Simbologia Maçônica, evidentemente, encerra
verdades profundas, excelsos segredos, mistérios que nos vão sendo desvendados, sistemática e
progressivamente, nesta Aug.: escola de aperfeiçoamento que é a MAÇONARIA.
Certo é, meus IIr.:, que não se pode admitir uma escola sem estudos. É preciso que aperfeiçoemos os
nossos conhecimentos, saibamos o significado de cada símbolo, de cada objeto existente na Loja. E é a
necessidade de melhor compreender a beleza encantadora da Maçonaria, que nos intima a ler bastante e a
pesquisar em busca da VERDADE, insigne contribuição para sermos autênticos construtores sociais,
verdadeiramente LIVRE E DE BONS COSTUMES.

(*) Pertencente aos quadros da ARLS UNIÃO DE CABO FRIO

9
MAÇONARIA/ESPIRITUALISMO
Ir.: ANTHERO BARRADAS/ M.: I.: (*)

A Maçonaria, apesar de não ser religião, tem caráter eminentemente espiritualista. A crença em Deus
(GADU) é o ponto de partida para a espiritualidade pregada pela ORDEM MAÇÔNICA.
O maçom, para praticar o seu espiritualismo, pode escolher entre as muitas religiões que existem, ou
pode até optar por não professar nenhuma. A crença em um SER SUPREMO, que a Maçonaria exige, não
implica em ter uma religião, mas em admitir a existência de um SER CRIADOR.
As religiões se constituem, em essência, numa só, porque, não obstante suas várias denominações,
dogmas e preceitos, todas induzem o homem a amar a LUZ DIVINA.
Apenas o UNIFICANTE SILÊNCIO deve ser o CONDUTOR e o GUIA do homem que, buscando a si
próprio, caminha em busca de sua FONTE CRIADORA.

(*) Ir.: pertencente ao quadro da ARLS RENASCIMENTO Nº 08,


do Oriente de Cabo Frio
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A LEI INICIÁTICA DO SILÊNCIO


Por: Ir Ítalo Barroso Aslan, MM (*)

Quando o Ven.: M.: adverte, fraternalmente, ao recém-Iniciado que ele não poderá falar em Loja,
que ele deverá passar um período, desde sua Iniciação até sua Exaltação a Mestre, sem falar, que ele
deverá ouvir, somente ouvir e observar, ele, o Ven.:, está simplesmente dando prosseguimento a um dos
mais antigos hábitos das mais remotas sociedades iniciáticas que a história registra e este hábito é o
silêncio.
Voltando para si mesmo, calado, em posição de reflexão e recepção, o Aprendiz está longe de se
mostrar em atitude passiva ou abúlica. Pelo contrário, todos os outros sentidos devem estar atentos para
tudo o que se passa ao seu redor em Loja. Ver, ouvir, sentir, receber, refletir e calar. Procurar juntar todas
essas informações que lhe chegam ao cérebro, informações estranhas e diferentes de tudo o que conhecia
até então e tirar daí as conclusões que lhe lancem a posições mais elevadas de observação devem ser a
preocupação e o interesse maior do Iniciado.
A Lei Iniciática do Silêncio a que se submete o Iniciado tem o seu início quando o Recipiendário
penetra na Câmara das Reflexões. Obrigado a permanecer sozinho, ladeado por símbolos, palavras e
frases, é estimulado a pensar e a penetrar fundo em seu interior. No silêncio da meditação vai de encontro
ao seu Ego e perscruta sua alma. Depara-se então com a sigla V.I.T.R.I.O.L. (Visita Interiora Terrae,
Retificando, Invenies Occultum Lapidem) – “Visita o interior da Terra e, retificando, encontrarás a Pedra
Oculta”. Nesta situação de semi-prostração, o Recipiendário é o hermetista, é o ocultista, é o alquimista na
sua busca incessante da Pedra Filosofal que, uma vez descoberta, o teria transformado no homem perfeito.
É o que o Maçom busca quando luta para transformar sua Pedra Bruta em Pedra Cúbica que poderá ser
utilizada e se encaixará perfeitamente na construção do seu novo mundo interior.
“Lege, lege, relege, ora, labora et invenies” (Lê, lê, relê, ora, trabalha e encontrará). Era esse o
conselho dado ao eleito para conhecer e para penetrar nos mistérios da Alquimia. E eram poucos os
escolhidos. E continua sendo este o conselho dado ao Iniciado de hoje. O Maçom é o alquimista que deixa
digerir em Banho-Maria todas as suas paixões, todos os seus vícios, todos os seus desejos incontroláveis
para vê-los transformarem-se em virtude, domínio de si mesmo, tolerância e prudência, no silêncio de sua
introspecção, o Recipiendário distingue as palavras “Vigilância e Pesrseverânça”, atitudes constantes em
seu estágio de observação. Mas, adverte o escritor Nicola Aslan , “calar não consiste somente em nada dizer,
mas também em deixar de fazer qualquer reflexão dentro de si, quando escuta alguém falar”. Entendemos esta
atitude como uma forma salutar de disciplina, pois assim não incorreremos no erro de negar
antecipadamente, às vezes até sem ao menos dar a oportunidade de chegar até nós as idéias. Em um
trecho do “Manual Del Aprendiz”( Magister, Editora Kier, Buenos Aires), lê-se:
“A disciplina do silêncio é um dos ensinamentos fundamentais da Maçonaria. Quem fala muito
pensa pouco, ligeira e superficialmente, e a Maçonaria quer que seus adeptos se façam melhores
pensadores que faladores”.
(*) Ir.: da ARLS RENASCIMENTO Nº 08

N.R.: Este trabalho foi publicado na Revista “A Trolha” nº 14 (Setembro de 1982).


10
CONFRATERNIZAÇÕES
Ir∴ Ivo Reinaldo Christ

Faz parte dos usos e costumes de muitas Lojas Maçônicas realizarem uma ou mais
confraternizações em cada ano. Normalmente a época mais propícia é a de final de ano. Reúnem-se
todos os Irmãos da Loja com seus familiares não só para um almoço ou jantar festivo aonde domina a
alegria do encontro de “irmãos e amigos” como também se pratica uma reflexão séria e agradável
sobre um tema atual, espiritualizante e que reforça as convicções profundas que animam e dão raízes
à instituição maçônica.
Confraternização deriva de confraternidade, isto é, mútua amizade de irmãos; união fraterna;
amizade como de irmãos; conviver fraternalmente; concordar em sentimentos ou idéias.
Confraternização é amizade; é sentimento de quem é amigo; é afeição recíproca entre as pessoas; é
estima; é boas relações; é dedicação; é amor; é benevolência.
O conceito de confraternização maçônica vai muito além de uma reunião festiva
acompanhada de um ágape em qualquer ocasião do ano. Esta reunião festiva é uma simples
demonstração daquilo que deve existir dentro de uma Loja Maçônica no dia a dia, nas sessões
semanais, nos cuidados com as atividades desenvolvidas pela Loja no correr do ano, no
relacionamento de cada Irmão com o outro, no governo da Loja, na admissão de novos membros, no
relacionamento com os familiares, no trabalho da Hospitalaria...
Não resta a menor dúvida que as reuniões festivas de confraternização são oportunas, são
necessárias e fazem parte da vida dos Maçons desde os tempos mais remotos. O Grau 18 ensina para
quem já chegou a este degrau da Escada de Jacó, que os Rosa Cruzes, que nos antecederam e depois
se uniram aos maçons, tinham a prática de uma reunião anual, aonde confraternizavam cada um
relatando suas atividades anuais, estimulando os demais a continuar o trabalho de pesquisa nas
ciências e no desenvolvimento humano. O encontro era encerrado com um ágape, gesto que é
repetido na Maçonaria até hoje, por todos que conquistaram o Grau Rosa Cruz.
As confraternizações sempre foram imprescindíveis em todos os agrupamentos humanos,
desde o mais simples até o mais complexo. Como exemplo citamos a família cujos membros
confraternizam intensamente por ocasiões de nascimentos, casamentos, aniversários, bodas de 25
anos, de 50 anos de qualquer fato de relevância na família. As confraternizações encontramos nos
agrupamentos maiores como associações de classe, de trabalho, encontramos nos agrupamentos
religiosos aonde se festeja intensamente os fatos mais relevantes da Religião como o Nascimento de
Cristo, Sua Paixão e Morte que são celebradas com muita pompa e solenidade pelas religiões cristãs.
Voltando as confraternizações maçônicas, é bem verdade que muitos Maçons de valor,
passaram o ano inteiro nos encontros com seus Irmãos só no “bom-dia”, “boa-tarde” ou “boa-noite”. É
verdade e todos sabemos disso, muitos não conseguiram uma comunicação coloquial, esqueceram de
sorrir, de encantar o outro. Nos apertos de mão deixaram de transmitir o confortante calor da
sensibilidade, a afabilidade de Irmão para Irmão. Tudo isso acontece porque rodeados de
adversidades para sobreviver, somos levados a esquecer a nossa essência maior: “somos todos irmãos
e amigos”.
As confraternizações são importantes para a Loja Maçônica porque são ocasião propícia de
construir o nosso ser, de superar questiúnculas. São momentos gratificantes e de generosidade para
cada um. São fundamentais, onde uma energia nova envolve a todos, onde a emoção brota carinhosa
para redimir as nossas eventuais falhas, desatar amarras ocultas, transcender dificuldades que
impedem o progresso e irradiar a maravilhosa vida do homem maçom que supera as dificuldades, se
dedica com fé e amor aos postulados da Sublime Ordem. As confraternizações indicam sentimentos
da mais terna amizade e uma desejável predisposição para a Fraternidade.
*********************************************************
11
TEXTO EM FRANCÊS TEXTO EM PORTUGUÊS
DANS LE SIÈCLE, HORS DU SIÈCLE... NO SÉCULO, FORA DO SÉCULO...

HÉNRI MÉDIONI /M. : M. : Henri Médione/ M.: M.;

Se o envolvimento de uma Maçonaria, aliás do


Si l'implication d'une Maçonnerie, sinon d'un Maçon maçom no século (o século, a natureza e a profundidade
dans le siècle (le siècle, la nature et la profondeur de do envolvimento restante à definir), não há muito tempo
l'implication restant à définir), n'a longtemps posé que tido como alguns problemas na nossa família maçônica,
peu de problèmes dans notre famille maçonnique, sinon senão recentemente e de modo fracionado, nem mesmo
récemment et de façon parcellaire, il n'en est pas de está dentro dos outros ramos da Instituição. E assim,
même dans les autres rameaux de l'Institution. Et ainsi toda tentativa de colocar o problema obriga a considerar
toute tentative de poser le problème oblige à considérer a questão não mais somente no nosso nível, porém
la question non plus à notre niveau seulement mais sur sobre a ordem mundial, sendo admissível que a
le plan mondial, étant admis que le principal reproche principal censura que nos é feita é justamente este
qui nous est fait est justement cette implication, jugée envolvimento , julgado pouco compatível com um
peu compatible avec un engagement basé sur la compromisso baseado na Tradição, pois esta Instituição
tradition. Car cette institution est justement basée sur está justamente baseada nos conceitos denominados
des concepts, nommés Tradition, initiation etc. Tradição, Iniciação etc.
Il est bien évident que si cette réflexion touche au É bem evidente que se esta reflexão diz
concept de régularité, elle n'en traitera pas en respeito ao conceito de regularidade, ela não a tratará
profondeur; le concept représente à lui seul des milliers em profundidade; o conceito exprime-o somente as
de pages, emplies de conflits d'incompréhensions et milhares de páginas cheias de conflitos, de
d'amertumes. incompreensões e de mágoas.
J'emploie indistinctement (et abusivement peut-être) les Eu emprego indistintamente (e talvez
termes de Maçons et de Maçonnerie, parce qu'ils sont abusivamente) os termos “Maçom” e Maçonaria”,
liés dans mon esprit. On aime à parler de "maçon libre, porque eles estão unidos dentro do meu espírito.
dans une Loge libre". Je crois qu'il y a réellement Adoramos falar de “Maçom livre numa Loja livre”.
émergence d'un groupe au-delà de la Loge, et Creio que há realmente urgência de um grupo “acima”
identification à celui-ci, même si certains souhaitent da Loja, e identificado com esta, mesmo se alguns
s'en défausser, inventant ainsi une structure utérine, desejarem se desdobrar, inventando desta maneira uma
chaude et accueillante, mais fallacieusement séparée du estrutura uterina, quente e acolhedora, mas dolosamente
corps de la mère. separada do corpo da mãe.
Il faut s'étonner du caractère divergent qu'a pu Há que se admirar do caráter divergente o qual
rapidement prendre notre institution et de l'originalité et poderia rapidamente tomar nossa Instituição e a
de la diversité de chacun des rameaux qui se sont créés originalidade e a diversidade de alguns dos ramos que
à partir d'un organisme relativement peu complexe, tout são criados a partir de um organismo relativamente
au moins au début, né dans les îles britanniques, à un pouco complexo, tudo, pelo menos no começo, nascido
moment mal daté, à partir du corpus mythique d'une nas Ilhas Britânicas, numa data incerta, a partir do corpo
guilde de constructeurs. Cette diversité, à la fois místico de uma Guilda de Construtores. Esta
sensible dans sa pratique (disons son sentiment ou son diversidade, ao mesmo tempo sensível na sua prática
rituel...), mais également dans sa sociologie, sa (digamos seu sentimento ou seu ritual), mas igualmente
philosophie, son appréhension religieuse, celle du na sua sociologia, sua filosofia, sua percepção religiosa,
réformisme anglican de l'époque, est rapidement aquela do reformismo anglicano da época, e
apparue dès lors que l'institution quittait son terreau rapidamente surgida desde que a Instituição deixou seu
originel pour conquérir avec la fécondité que l'on plano original para vencer com a fecundidade que a
connaît le reste de la planète et s'est vue, chemin faisant, conhece o restante do planeta e é vista, caminho
rapidement embarrassée d'interprétations, de dogmes, praticável, rapidamente estorvada de interpretações, de
d'hérésies, de rejets etc. dogmas, de heresias, de rejeições etc.
Non que les choses aient été simples, même alors et Não que as coisas tenham sido simples, mesmo
dans la contrée d'origine. Et, en vérité, l'article premier nesse caso e na região de origem. E, na verdade, o
(touchant Dieu et la Religion) et l'article deux (des artigo 1º (Quanto a Deus e a Religião) e o artigo 2º (Dos
Magistrats civils) de la Constitution dite "d'Anderson" Magistrados Civis) da constituição dita “De Anderson”
(ce n'est pas la seule...), n'ont cessé d'être sollicités (essa não é a única ...), não deixaram de ser solicitados
depuis le tout début de l'Institution; et la querelle des desde o começo da Instituição; e a disputa dos antigos e
Antiens et des Modernes n'a dû son heureuse (!) dos modernos não tem mantido sua fidelidade (!), induz
conclusion qu'à l'implication impérieuse du souverain ao envolvimento impreterível do soberano da nação.
de la Nation. Mais il est également vrai que le système Mas é igualmente verdadeiro que o sistema que, desde
qui, très tôt, se constitue en Grande Bretagne autour de cedo, se constituiu na Grã-Bretanha em torno da Igreja,
l'Église, du Trône et de la Maçonnerie reste un système do Trono e da Maçonaria permaneça um sistema
original qui n'a connu que peu d'équivalents. original o qual só conheceu poucos equivalentes.
12
La Maçonnerie, phénomène culturel... A Maçonaria, Fenômeno Cultural...

Qu'une très étroite relation existe entre la Franc- Que uma relação estreita existe entre a Franco-
Maçonnerie et la société dans laquelle elle est implantée Maçonaria e a sociedade na qual ela está implantada é
est une évidence, à mes yeux tout au moins. Le Maçon uma evidência, no meu ponto de vista pelo menos. O
étant issu de la société ne peut qu'en reproduire les Maçom tendo vindo da sociedade só pode reproduzir os
schémas, les convictions, les préjugés. La culture en un esquemas, as convicções, os preconceitos. A cultura, em
mot. Il n'existe pas, à proprement parler, de modèle uma palavra, não existe, propriamente falando, de
universel maçonnique. À culture donnée, Maçonnerie maneira maçônica universal. A cultura permitida,
donnée, c'est clair. Plus avant, cette Maçonnerie Maçonaria permitida, claro. Mais adiante, esta
reproduira constamment la dynamique de sa société, Maçonaria reproduzirá constantemente a dinâmica desta
avec plus ou moins de fidélité, par un phénomène sociedade, com maior ou menor fidelidade, em um
résolument évolutionniste. fenômeno resolutamente evolucionista.
Cada país deste planeta, cada cultura neste
Chaque pays de cette planète, chaque culture dans ce país, absorveu o princípio maçônico lançado nos anos
pays, recevant le principe maçonnique s'est lancé dans de 1700 e tantas “poeiras”, numa adaptação do
les années 1700 et quelques poussières, dans une fenômeno sociológico maçônico que lhe será original.
adaptation du phénomène sociologique maçonnique qui Quer dizer, cada país tem colorido de sua própria
lui sera originale. C'est-à-dire que chaque pays a coloré cultura, de seu talento podemos dizer, à exemplo de
de sa propre culture, de son génie pourrait-on dire, à Chateaubriand, este sentimento, esta prática
l'instar de Chateaubriand, ce sentiment, cette pratique eminentemente plástica e polimorfa, que alguns
éminemment plastique et polymorphe, que certains desejam ne varietur (N.R.: invariável), chamada
souhaitent ne variatur, appelée Maçonnerie spéculative. Maçonaria Especulativa. No que se tornou o século das
Ce qu'en fera le siècle des Lumières en France est un Luzes na França é um fenômeno original, como o que
phénomène original, comme ce qu'en fera l'esprit se tornou o espírito alemão, o espírito escandinavo ou
allemand, l'esprit scandinave ou celui des États-Unis aquele dos Estados Unidos mais tarde.
plus tard. As culturas britânica e francesa eram a este
ponto diferentes que puderam dar nascimento ao século
Les cultures britannique et française étaient-elles à ce XVIII à momentos também diferentes? É uma
point différentes qu'elles aient pu donner naissance au verdadeira pergunta que jamais suscitou interesse.
18ème siècle à des mouvements aussi différents? C'est Esta idéia maçônica assim criada virá
une vraie question qui n'a jamais suscité d'intérêt. completar um sentimento nacional (nacionalista?) e
patriótico de cada um dos maçons em questão. Levará,
Cette idée maçonnique ainsi créée va venir compléter assim, ao Grande Oriente de França a recusar o status
un sentiment national (nationaliste?) et patriotique de de Loja-Mãe à Grande Loja Unida da Inglaterra. E, se
chacun des maçons concernés. Elle conduira ainsi le pode-se acentuar, justificadamente, as diferenças entre a
Grand Orient de France à refuser le statut de mère Loge Maçonaria francesa e a que é da competência da
à la Grande Loge Unie d'Angleterre. Et si on peut tradição anglo-saxona, são completamente comparáveis
souligner, à bon droit, les différences entre la às que existem, aliás, entre as Maçonarias africanas e do
Maçonnerie française et celle relevant de la tradition Grande Oriente de França, ou ainda, a do Brasil e a de
anglo-saxonne, elles sont tout à fait comparables à Portugal, cada uma destas emanações que não
celles existant par ailleurs entre les maçonneries constituem mais que uma tradução, viva e dinâmica, na
africaines et celle du G.O.D.F., ou encore celle du cultura considerada, da qual o início não fora mais que
Brésil de celle du Portugal, chacune de ces émanations um fenômeno do mundo anglo-saxônico do século XVII
ne constituant qu'une traduction, vivante et dynamique, ou XVIII.
dans la culture considérée, de ce qui au départ, n'était Esta idéia maçônica assim criada virá
qu'une phénomène du monde anglo-saxon du 17ème ou completar um sentimento nacional (nacionalista?) e
18ème siècle. patriótico de cada um dos maçons em questão. Levará,
assim, ao Grande Oriente de França a recusar o status
de Loja-Mãe à Grande Loja Unida da Inglaterra. E, se
pode-se acentuar, justificadamente, as diferenças entre a
Maçonaria francesa e a que é da competência da
tradição anglo-saxona, são completamente comparáveis
às que existem, aliás, entre as Maçonarias africanas e do
Grande Oriente de França, ou ainda, a do Brasil e a de
Portugal, cada uma destas emanações que não
constituem mais que uma tradução, viva e dinâmica, na
cultura considerada, da qual o início não fora mais que
um fenômeno do mundo anglo-saxônico do século XVII
ou XVIII.
À continuer à la édition nº 22 Continuará na edição nº 22

13
HISTÓRIA PURA
NASSER: A MORTE DE UM LÍDER

Em 1970, em meio à grande crise do mundo árabe, a guerra civil na Jordânia entre o governo e
os fedayins, desapareceu o maior líder dos povos árabes. O presidente Gamal Abdel Nasser, então
com 52 anos, vítima de um colapso cardíaco, no dia 28 de setembro, após encerrar as conversações
que convocara para debater o conflito jordaniano. Sua morte foi anunciada pela Rádio do Cairo, em
comunicado oficial do Vice-Presidente Anwar Sadat.
A notícia causou enorme impacto e em poucas horas o Cairo ficou congestionado. Nasser, que
depôs o general Naguib em 1954, assumindo o poder e decretando nova Constituição, transformou-se
em um ídolo nacional com as suas reformas, sobretudo a construção da represa de Assuã e a
nacionalização do Canal de Suez, ponto nevrálgico da crise entre Egito e Israel.
Até mesmo da derrota dos Seis Dias com Israel, em 1967, Nasser saiu politicamente vitorioso,
ao apresentar ao país a dramática opção entre a sua renúncia e a permanência com novos poderes.
Consolidou o seu prestígio com a aclamação popular. Nos últimos anos de sua vida, contudo, a
liderança egípcia sofreu um contínuo desgaste com as cisões do mundo árabe, por interesses
nacionais ou divergências ideológicas. Nasser não conseguiu também sustentar sua antiga política de
eqüidistância entre as potências ocidentais e a URSS: o apoio dado pelas primeiras a Israel conduziu-o
a uma aliança com os soviéticos. Assim mesmo exerceu uma ação moderadora no Oriente Médio, se
comparada à radicalização da Síria, da Argélia, do Iraque e sobretudo dos guerrilheiros palestinos,
que, discordando frontalmente do Egito, rejeitaram o Plano Rogers de paz apresentado pelos EUA.
O ano de 1970 foi particularmente tenso para Nasser: a possibilidade de acordo com Israel foi
parcialmente prejudicada pela crise da Jordânia. Nasser condenou a violenta repressão do governo
jordaniano, denunciando as tropas do Rei Hussein por genocídio contra os palestinos, segundo as
informações que deram o presidente sudanês El Numeiry e o líder palestino Yasser Arafat. Mas
condenou também o extremismo palestino pelo seqüestro dos aviões para o deserto de Zarka, na
Jordânia.
Nasser, portanto, colocou-se como fiel da balança política no mundo árabe. Sua morte gerou
conseqüências gravíssimas na região do Levante. Mas não gerou a anunciada luta pelo poder no
Egito.
Após o seu tumultuado cortejo fúnebre, acompanhado por dois milhões de pessoas e
caracterizado por violentas reações emotivas, foi criado um governo colegiado, com o apoio da
URSS, culminando mais tarde com a posse definitiva de Anwar Sadat no governo egípcio.

(*) Fonte: Almanaque Seleções

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14
Viagem ao nosso interior
IGUALDADE
D. Vilela

O artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada pela Assembléia Geral
das Nações Unidas em 1948, tem a seguinte redação: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade
e direitos. São dotados de razão e consciência devendo agir em relação uns aos outros com espírito de
fraternidade.” E o lema da Revolução Francesa de 1789 foi “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”.
As referências à igualdade decorrem de uma aspiração arraigada no ser humano pois todos
percebemos – e não gostamos disso – quando sofremos qualquer tipo de discriminação.
Por outro lado, convivemos, há milênios, com acentuadas desigualdades, seja em termos econômicos
e sociais – riqueza e miséria - seja no plano individual onde se observam profundas diferenças quanto a
inteligência, habilidade e iniciativa, considerando injustas as primeiras e inexplicáveis estas últimas.
Habitualmente ligada ao poder, a religião chegou a sancionar alguns desses desníveis, como o direito
divino dos reis ao governo de seus respectivos povos, atribuindo também os aspectos positivos de nossa
personalidade – por exemplo fé, humildade ou aptidão acentuada para algum ramo da ciência – a uma
concessão especial do Criador.
Quanto aos traços negativos do caráter, não podendo provir de Deus, essencialmente bom,
constituiriam uma característica da condição humana ou decorreriam da ação de Satã, e seu séqüito de
subordinados, seres intrinsicamente maus e dotados de imenso poder para enganar e seduzir as pessoas,
levando-as ao mal e à condenação eterna.
Soa estranho, sem dúvida, qualificar de má a natureza humana, pois nossa origem é divina, bem
como imaginar a existência de uma fonte autônoma para o mal que não pudesse ser neutralizada pelo Poder
Supremo.
Com as noções de livre-arbítrio, reencarnação e progresso, a Doutrina Espírita veio oferecer
conceituação nova, lógica e abrangente, para esta questão esclarecendo que todos são criados simples e sem
conhecimentos e percorrem uma trajetória na qual, empregando a liberdade e a vontade, caminham para a
vivência integral das leis divinas com aprimoramento incessante da inteligência e dos sentimentos. Por isso,
bondade espontânea ou pendor para a música ou para matemática representam conquistas anteriormente
realizadas e que não mais se perdem por se acharem incorporadas ao nosso patrimônio espiritual. Títulos
honoríficos e propriedades materiais são transitórios sendo abandonados, juntamente com o corpo, ao ensejo
da morte.
A igualdade é assim uma lei divina que se manifesta na identidade de origem, destinação e
tratamento que Deus dá a todos os seus filhos respeitando, ao mesmo tempo, sua liberdade, que singulariza
o percurso que cada um realiza da infância à plena maturidade espiritual.

Publicado no boletim semanal “SEI”, nº 1806 (09/11/2002)

AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA DE PESQUISAS MAÇÔNICAS DO


ESTADO DO RIO DE JANEIRO “NICOLA ASLAN”

(Fundada em 25/08/1995)
LOJA ITINERANTE
Reuniões trimestrais (meses de : Março, Junho, Setembro e Dezembro)

15
BIOGRAFIA DO MÊS

ABRANTES (Miguel Calmon du Pin e Almeida, Visconde e Marquês de )

Nasceu em Purificação de Santo Amaro, Província da Bahia, em 26/10/1794, filho do Tenente-


Coronel José Gabriel de Almeida Calmon e de D. Maria Germana de Souza Magalhães.
Fez seus primeiros estudos e os preparatórios em Nazaré, Bahia, no ano de 1802. Em 1816,
partiu para Portugal, a fim de matricular-se na Universidade (Faculdade de Direito da Universidade
de Coimbra), vindo a formar-se Bacharel em Direito em 31/07/1821.
Retornou à Bahia em abril de 1822.
Em 04/08/1823, Miguel Calmon tomou posse de sua cadeira de Deputado Geral na Assembléia
Constituinte, como representante da Bahia, sendo eleito deputado para a Assembléia Geral, em
28/07/1824.
D. Pedro I confia a Miguel Calmon, no Gabinete ministerial a pasta da Fazenda, em 18/11/1827.
Em 04/06/1832, Calmon propõem à Câmara o aumento da Marinha de Guerra do Brasil para
acabar com o contrabando de escravos incentivado pelos capitalistas do Norte do país.
Em 29/07/1840, Miguel Calmon toma passe da cadeira de Senador do Império, que na época
era vitalícia.
Casou-se com D. Maria Carolina (24/10/1840), filha do rico atacadista Manoel Lopes Pereira
Bahia.Em 18/07/1841, foi agraciado pelo Imperador com o título de Visconde de Abrantes, do nome
da vila que, em 1822, o elegera seu representante.
Em 30/10/1846, foi nomeado Conselheiro de Estado, cargo que, durante o Império, era também
vitalício.
Foi eleito Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, em 06/06/1850, tomando posse em 09/09
do mesmo ano. Segundo suas declarações, era maçom há mais de vinte anos. Miguel Calmon foi
sempre reeleito para o cargo de Grão-Mestre até 1863.
Em 03/12/1854, foi agraciado com o título de Marquês de Abrantes.
Em 05/07/1857, o Marquês de Abrantes, Grão-Mestre da Maçonaria Brasileira, é eleito
Provedor da Santa Casa de Misericórdia. Miguel Calmon dedicou cuidados diários a esta instituição.
Em 02/12/1861, inaugurou a Exposição Nacional da Indústria na qual compareceram 459
expositores de todo o Império. Escreveu um autor que “50.739 visitantes, durante 45 dias, desfilaram
pelas galerias do grande edifício do Largo de São Francisco, surpreendidos da opulência do
país...”Marquês de Abrantes, um dos maiores estadistas e oradores parlamentares, que teve o Brasil,
faleceu no Rio de Janeiro, em 05/10/1865.

2645.2700 2645.1953

Av. Teixeira e Souza, 383 - Centro - Cabo Frio - RJ


16
O NOSSO PLANETA
Novo aparelho mostra que os insetos respiram

Os insetos têm uma boa capacidade respiratória

Um novo aparelho de raios X, um bilhão de vezes mais poderoso do que os convencionais,


ajudou com que cientistas descobrissem que os insetos respiram de forma semelhante aos seres
humanos.
A novidade, descrita na edição da revista científica Science desta sexta-feira, permitiu que
zoologistas do Field Museum em Chicago, nos Estados Unidos, verificassem um sistema respiratório
nos insetos.
Isso nunca havia sido possível devido à pequena estrutura dos corpos desses seres. Acreditava-
se apenas que o ar entrava e saía do organismo dos insetos por pequenos orifícios em seu corpo.
Apesar de não possuírem uma estrutura óssea nem pulmões, os insetos possuem pequenos tubos,
chamados traquéias, responsáveis pelo fluxo de oxigênio em seu organismo.

Troca de ar
Os insetos também apresentaram uma boa capacidade de trocar ar com o meio ambiente e uma
boa flexibilidade da estrutura torácica, que expande e contrai durante o processo de respiração.
A tecnologia do aparelho de raios X - desenvolvida nos Estados Unidos - chama-se sincrotron.
O processo acelera quase à velocidade da luz as partículas de raios emitidas pela máquina.
"Isso fez com que pudéssemos estudar insetos de forma nunca antes possível", elogiou Mark
Westneat, um dos cientistas envolvidos no projeto.
O sistema respiratório foi observado em besouros, cigarras, formigas, borboletas, baratas e
libélulas.
Segundo os cientistas, a descoberta pode ajudar na criação de inseticidas mais poderosos,
capazes de matar insetos mais rapidamente, asfixiando-os.
Os pesquisadores também esperam poder, no futuro, adaptar a tecnologia para que ela seja
usada na avaliação do corpo humano.

CLÍNICO E CARDIOLOGISTA

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17
DEPOIMENTO
UM SER CHAMADO POLICIAL...!
MARCO ANTÔNIO SCALIANTE FOGOLIN (*)

Ser Policial é apaixonante, mas é uma profissão de risco e que incomoda muita gente,
principalmente os delinqüentes e os traidores da Pátria. É saber a hora de sair, sem saber a hora de
voltar, se voltar ! É presenciar tragédias, sem se poder comover; é socorrer enfermos, sem poder
sofrer; é estar diante de emoções, sem poder chorar; é estar acordado enquanto todos dormem; é amar
sem ser amado; é compreender sem ser compreendido; é ser punido no reino da impunidade. Ser
Policial é conviver com a inversão de valores sociais, onde o delinqüente é protegido pelos Direitos
Humanos, Direitos esses que não se apresentam às vítimas, aos cidadãos , aos Policiais mortos nem a
suas famílias, mas é eficiente em se apresentar contra a atuação do Estado de Direito, que pune seus
criminosos. É ter estrutura para suportar a demagogia e a hipocrisia. Ser policial é ter idealismo, é
acreditar numa sociedade que dele se lembrará, não somente para resolver interesses particulares ou
para criticá-lo, mas que o enxergará como um amigo, uma pessoa com qualidades e defeitos iguais a
outras, que não merece ser discriminado e generalizado como alguns infelizes e que, juntos (Polícia e
Sociedade) possam construir um Brasil melhor, cavando masmorras ao vício e erguendo templos à
virtude...
(I)
Ser Policial é viver para a sociedade, combatendo o marginal, reprimindo a criminalidade.
(II)
Ser Policial é defender a família, protegendo-a contra o mal, livrando-a de qualquer armadilha.
(III)
Ser Policial é um exercício gratificante, que, em convívio social, não dá oportunidade ao delinqüente.
(IV)
Ser Policial é um sacerdócio, acreditando num ente espiritual, e da virtude ser sócio.
(V)
Ser Policial é cavar masmorras ao vício, usando a força intelectual, buscando a paz, desde o início.
(VI)
Ser Policial pode não ser compreendido, mas deve ser leal à sua Pátria e ao seu País.

(*) Delegado de Polícia e Professor Universitário (UNIOESTE)

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18
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